Jet ski bom é jet ski no lixo
22/02/12 07:30
No sábado de Carnaval, a menina Grazielly Almeida Lames, de três anos, brincava numa praia de Bertioga, quando um jet ski desgovernado e sem ninguém ao controle a atropelou. A menina morreu a caminho do hospital.
O jet ski estava sendo guiado – ou melhor, não-guiado – por dois adolescentes, de 12 e 14 anos.
Saber que uma criança perdeu a vida e duas outras ficarão marcadas para sempre, por causa de um brinquedo idiota como esses, me deixou consternado. Porque não há nada no mundo que eu odeie mais que jet ski.
Acho o jet ski um objeto nocivo, símbolo de muitas coisas que abomino: desrespeito, irresponsabilidade, falta de civilidade, violência, deselegância, exibicionismo e estupidez.
Eu tenho, sim, preconceito contra jet ski. Assumo. Alô, associação de amantes do jet ski, pode me xingar à vontade.
Claro que os defensores do jet ski vão argumentar que a culpa não é do objeto, mas dos donos. É a mesma lógica de quem defende as armas ou a criação de pitbulls.
Meu problema com o jet ski é que ele é um produto que vai contra as características do próprio meio para o qual ele foi projetado. Ele é veloz, barulhento, poluidor, feio, inconveniente, intrusivo e cafona. Tudo que o mar não é.
O jet ski é uma contradição: um objeto individualista, mas projetado para um meio coletivo, a praia. Ele não se presta ao convívio. Pelo contrário: espanta todos que estão ao seu redor, sejam banhistas ou peixes.
O único que parece se divertir com essa joça é quem está sentado em cima dela. Para todos os outros, é um transtorno.
Existe uma lei que proíbe o uso de jet skis a menos de 200 metros das praias. Não é suficiente. A limitação deveria ser de dois quilômetros, no mínimo.
Quer apostar corrida com os amiguinhos? Então faça no meio do mar, onde você não seja um risco para ninguém, a não ser você mesmo.
Acontece que o dono de um jet ski nunca vai deixar de pilotá-lo próximo às praias. Porque o barato é justamente aparecer, se exibir, passar zunindo em frente aos banhistas, impressionando as cocotas e causando inveja aos manés.
Já perdi a conta de quantas vezes me irritei com irresponsáveis voando de jet ski ao lado de pequenos veleiros ou canoas. Outro dia, vi um deles se exibindo a menos de 20 metros de uma regata de Optimist, cheia de crianças.
Vou mais longe: NUNCA vi um jet ski que não estivesse causando risco para alguém.
Andar de jet ski é indesculpável. É como ouvir som alto no carro com o capô aberto, usar pochete ou meia branca com sapatênis. Com o agravante de colocar os outros em risco.
André,
Gostei e não gostei do seu texto. Sim, jet-ski virou sinônimo de irresponsabilidade.
Porém, só causa tantos transtornos por falta de fiscalização, punição, sinalização e local próprio para sua utilização, como você bem colocou no caso de automóveis.
Infelizmente, para mim é só mais um exemplo que bem cabe a máximas que fazem falta ao nosso país: “Criatividade só pode existir se vier depois da disciplina” e “justiça só tem para pobre”.
Os pais desses meninos devem ser abastados por poderem pagar (no mínimo) um aluguel desse aparelho. O que vai acontecer com eles? Eles são definitivamente co-responsáveis.
Acho que por toda a culpa no jet-ski não resolve. Temos que criar vergonha na cara, abandonarmos de vez nossa malemolência e jeitinho brasileiro e pensar 3 vezes antes de qualquer atitude, perguntando a nós mesmos se é o melhor para a coletividade… Abraço,
Concordo Rodrigo, mas os únicos que podem responder essa sua justa indagação é nosso judiciário. Apenas ele pode dizer com sua atuação e seu veredícto, qual deve ser o comportamento futuro de nossa sociedade. Se nada for feito (como de costume), a menságem será: continuem, pois a grana resolve qualquer irresponsabilidade de ser punida, e se algo for feito (difícil), a menságem será: chega de impunidade regada a dinheiro ne sse país. Qual em sua opinião será a menságem? Acho que já sei. Estou carecade saber. Acorda judiciário, é passado o tempo…
Já está na hora de as pessoas serem penalizadas, no Brasil, pelo crime que cometeram e não em função de idade mínima de maioridade penal. Na Inglaterra, essa menino de 14 anos seria julgado como qualquer outro, por ter matado uma pessoa. Simples assim.
Olá ANDRÉ ! Sua indignação é procedente e
apoio.Mas o furo é mais embaixo.
A carência de educação e despreparo dos usuários do “brinquedinho” é que causam estes “desastres”. Com automóveis e bebida também ocorrem;com lanchas e bebidas idem.Só leis punitivas mais severas, poderá
limitar a geração dos acham que “podem tudo” que surgiu e está ampliando.A impunidade é a mão de todas estas “barbaridades”.Estamos impotentes.
Meu parecer.
Jet-ski é útil no salvamento de pessoas e para se transportar rápido no mar tal como as motos o são em terra. Este negócio de pegar fazer exibicionismo com uma máquina destas é coisa do mesmo tipo de gente que faz racha ou gracinhas com moto e está ficando cada vez mais comum, mas acho que proibir o uso não vai resolver nada e se fossem por esta lógica, proibiriam-se os carros e motos também. O caso é que no tal acidente um menor de idade é que estava no jet e a família dele sumiu da cidade depois. Nunca vão fazer alguma justiça neste caso.
Não acho que seja preconceito e sempre me incomodou a presença desses trambolhos até mesmo em praias vivas, soltando fumaça e óleo em água limpa e com peixes. Não é meio de transporte, não serve pra nada a não ser para dar azo ao exibicionismo de alguns e para causar acidentes. Não é o primeiro verão em que eles acontecem. Já foram proibidas, por algum tempo, as embarcações cujo propósito era derrubar os passageiros na água (não me lembro o nome que isso tinha, tinha alguma coisa com “banana”) justamente em virtude das lesões que causavam. O jet-ski deve seguir o mesmo caminho. Se é impossível haver fiscalização em todas as praias, deve-se ao menos disponibilizar telefones para que os banhistas possam denunciar as irregularidades. E vedar, definitivamente, ao menos o aluguel desses aparelhos.
Eu também odeio!
Odeio idiotas dotados do boa gramática que colocam pra fora suas frustrações paranoicas pautadas no imediatismo barato e sofrimento alheio.
Verdadeiros palhaços de teclado.
Por favor?! Alô FOLHA! Que lixo de conteúdo é esse!!!
Já ouviu falar do tal do automóvel… esse não polui, esse não mata…
Ta loco colega, menos… menos… Você deve ser melhor que isso… senão seria impossível que tivesse esse espaço num local tão conceituado (era, pelo menos) quanto a Folha de São Paulo.
Aliás, aproveitando o gancho, odeio banhista porco. Não combina com o mar, suja a praia, bebe pra caramba e sai fazer cagada na rua dando bafão, escutando som alto, inflaciona os preços do comércio local… é uma merda! Pouco me importa se ele ta de Jet Sky, de carro, de moto ou de balão.
Fica em casa André, se tranque no banheiro. O trono é só seu, não precisa dividir. Como o mar, por exemplo.
Pior coluna que eu já li na minha vida.
observação irrelevante: NÃO TENHO Jet Sky.
Aldo, concordo totalmente com você cara, esse Andre é maluco, onde já se viu isso….eu não gosto então é errado, para com isso, vc viu o CV dele que tem no site, meu Deus é de dar medo e de se perguntar, o pq de uma pessoa dessas ter um espaço desses com o nome da Folha
Não tenho procuração para falar em nome de ninguém, mas não vejo frustração paranóica em querer proibir algo que efetivamente polui, efetivamente é nocivo, e, ao contrário do automóvel, da moto e até mesmo do balão, NÃO SERVE PARA NADA. Banhista porco também é ruim. Som alto também é o fim do mundo, e devia mesmo sofrer fiscalização e apreensão do equipamento. E pouco importa se você tem ou não jet-ski. São atitudes anti-sociais, quem deve se restringir a ficar em casa é quem está prejudicando a coletividade, não quem protesta em nome da maioria.
Gênio: a coluna defende justamente que o mar é de todos, e não só de quem está montado numa joça dessas e pondo os outros em risco.
concordo em quase tudo. Usar pochete ou meia branca com sapatênis depende do gosto de cada um e, no máximo arranca umas risadas dos outros. Mas o jet ski e tb o som absurdamente alto no carro de portas abertas são instrumentos de divulgação da própria estupidez. É típico do sujeito que é babaca e gosta de ser um babaca.
A MARINHA DO BRASIL NÃO POSSUI ESTRUTURA E CONDIÇÕES GERAIS DE FISCALIZAR ATÉ EMBARCAÇÕES DE GRANDE PORTE , ADEMAIS JET SKY . MORO EM CANANÉIA , E AQUI É ” UM LIBEROU GERAL ” , TANTO DAS EMBARCAÇÕES , COMO DOS TERRENOS DE MARINHA .
Concordo, sinto por esta mãe e espero que encontre o conforto. Também acho que sua função como auxiliar em resgates muito válida. Já a pratica de esporte, seja qual for, precisa ser responsável. Assim como me intriga os que invadem o espaço público da praia com carros e motos na areia, os que jogam frescobol em área de circulação de banhistas e, sobretudo das crianças, da areia ao mar. Tudo tem seu lugar e o egoísmo das pessoas não permite a livre convivência de maneira saudável, com respeito ao direito dos outros e a sua integridade. Aliás, nem com regras estabelecidas a coisa flui. Uma pena ter de acontecerem acidentes como este para se discutir o indiscutível.
Você é realmente um idiota que sabe escrever não é mesmo, que comentario mais preconceituoso e pobre, como eu não gosto então é uma merda….você não gosta….então pega a sua cadeira de praia o seu protetor fator 75 a sua boia e vai pra casa, não gosta de pitbul tbm, bom vai morar em Dubai, ah tbm não gosta de pochete não anda nas ruas, faz o seguinte se mata e poupa a humanidade de ler uma materia tão ridicula quanto esta, não tenho jet ski, não uso pochete, não tenho um pitbul e tbm não ouço som alto com o porta malas aberto, mais ai não é proibido fazer nada disso, e a sua opnião e nada da na mesma merda, afinal uma pessoa tão idiota quanto você não é possivel que alguem concorde com você, quanto a menina realmente uma pena, mais uma das milhões de tragedias do nosso Brasil
E você é um idiota que não sabe escrever nem respeitar as ideias dos outros. Perdeu toda a razão nas primeiras cinco palavras.
Sem briga, por favor.
Isso não é uma matéria. É uma coluna. Opinativa, diga-se de passagem? Sabe a diferença? Claro que não né?!
A única coisa que dá pra concordar com seu comentário é o fato de você ter citado que o blogueiro sabe escrever ( o que não parece ser o seu caso ).
Sou capaz de duvidar de que você não gosta de ouvir som alto com o porta malas aberto ( aliás, quem faz isso costuma ouvir barulho, lixo e não som ). Então, faça o seguinte: Pegue a sua pochete, coloque o seu pit bull no banco de trás do seu chevette envenenado e vai pra Praia Grande ver seus amiguinhos se exibirem em cima de um jet ski. Ah, não esqueça de calçar suas meias brancas!!
ahhhhh como eu adoro as deduções que as pessoas tem, se o escritor falou que “Acho o jet ski um objeto nocivo, símbolo de muitas coisas que abomino: desrespeito, irresponsabilidade, falta de civilidade, violência, deselegância, exibicionismo e estupidez.”
Por que eu não posso achar ele um idiota? opnião é de cada um não é mesmo, não temos que respeitar a diversidade….
Concordo com quase tudo. Muita gente usa jet ski em lagos sem perigo maior a ninguém. Simplesmente deveria ser proibido em praias. Simples assim.
O que achei mais legal foi suas dicas de elegancia. O que vc. sugere para a primavera?
Muito triste por essa garotinha e pela família dela. Ouvi dizer no jornal que era a primeira vez dela na praia. Deve ser a pior das dores p/ esta família perder uma filha dessa forma.
Espero que essa família tenha muita força p/ seguir em frente.
Esse é mais um dos motivos que me fazem preferir ir a praia fora da alta temporada. Barrar os Jet Skis a menos de 2km da areia acho muito improvável, mas não seria um bom começo restrigir o seu uso a apenas algumas praias? Pelo menos os riscos de acidente iriam diminuir bastante. Seria melhor do que agora, onde qualquer idiota pode escolher qualquer local pra colocar o brinquedo.
Pô, e uso de pochete, ninguém defende? Uma invenção fabulosa para os homens – tem coisa mais prática para levar os documentos do carro, a carteira de cigarros etc.? – e que os ditadores da moda demonizaram.
Parabens Sr. Alessandro, pelo comentário coerente, inteligente e isento de paixão deturpada.
Olha só Andre:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/02/22/acidente-com-jet-ski-mata-estudante-de-direito-em-barragem-no-piaui.htm
Não tinha visto. Horrível a história.
Pois é…..eu até ia falar que lugar de Jet-Ski é no meio das represas, mas nem assim as pessoas estão seguras.
Barça, concordo com tudo o que você disse, menos a parte do Pitbull. Tenho um e um Fila, e meu sobrinho de dois anos brinca com eles na maior tranquilidade. Nesse caso a criação faz a diferença. Ou seja, vai da educação e cultura de quem cria. Já o resto… Grande abraço
Se um pitbul cheio de vontandes e impulsivo por natureza pode ser ensinado a ser dócil e adaptado às regras de convívio, o que dizer de um jet ski que só obedece a comandos de um botão? Ilógico seu argumento.
Diga isso pra mãe da menina que morreu, que viu o jet ski “dócil” andar sozinho por mais de 300 metros, desgovernado.
Os culpados dessa tragédia foi o garoto que pilatava a máquina e de seus pais irresponsáveis que o deixaram fazer isso. Sou fã de seus textos e argumentação, mas acho que aqui você errou a mão por excesso de paixão ao tema. É até compreensível, mas não confuda criador com criatura.
Claro que confundo. Tenho a mesma opinião sobre quem anda com pitbulls ou armas na rua. Seu direito de andar de jet ski não pode se sobrepôr à segurança da coletividade na praia, da mesma forma que seu direito de ter um pitbull não significa que vc pode submeter o resto do mundo ao convívio com o bicho.
André, desculpe, mas os seus preconceitos, embora no caso façam um certo sentido, são só isso – preconceitos. Se você trata pitbull como um bicho “sabidamente instável”, por exemplo, só demonstra seu próprio desconhecimento, da mesma forma que dizer que jet ski (não tenho nem gosto, aliás) é ruim em si. Ruim é um ser chamado IDIOTA – que infelizmente compõe grande parte da humanidade – que se utiliza, como já mencionado aqui, de carro, moto, lancha, jet ski, pitbull, bebida, força física e quase qualquer outra invenção ou condição humana para fazer m…, prejudicando os outros, simplesmente porque não tem noção de que o direito dele “faz fronteira” com o direito dos demais. Demonizar um ou outro objeto é uma demonstração de visão limitada que eu não esperava de alguém culto como você.
Onde diabos eu chamei alguém de “idiota”? Eu disse que o jet ski é um “objeto idiota”, e é mesmo.
Se for assim, moto tem q ser proibida… e assim vai… radical demais a opinião
Animais tem uma coisa chamada INSTINTO. E, infelizmente, o do pittbull é o de atacar.
Mesma coisa: quer ter pitbull na sua casa? Ótimo, tenha sob seu próprio risco. Mas não saia às ruas com um bicho sabidamente instável.
Concordo com o Ricardo. O jet ski é muito seguro e proporciona diversão para quem utiliza com responsabilidade, assim como qualquer outro veículo motorizado. Realmente a capitania dos portos deveria aumentar a fiscalização e os homens serem mais responsáveis. Só falam de jet ski, mas sempre navego em ilhabela, respeitando todas as normas e já ví muitas lanchas fazendo graça e colocando pessoas em perigo. Falta fiscalização e conciência! Espero que tenha a oportunidade de ver como existem pessoas que utiliza um jet ski com responsabilidade. Abraço e bons ventos!
Ninguém diz que dono de lancha é um exemplo de responsabilidade. Basta andar em qualquer lugar e ver condutores despreparados e até bêbados. Mas é bem mais raro ver lanchas andando muito próximas à praia, até por causa da altura do motor, que não permite tanta aproximação. Mas não venha me dizer que jet ski é seguro.
Jet ski é seguro como qualquer outra embarcação. Tem que utilizar corretamente. Concordo plenamente que é errado navegar próximo as praias, ou próximo de pessoas em rios, represas, etc… O problema não é a maquina, é infelizmente o piloto.
É sim, Luca. Você já viu alguém morrer atropelado por um Optimist?
E o automóvel? Não obedece, no limite, à mesma lógica?
Não. Automóvel é meio de transporte, não é brinquedo, mesmo que algumas pessoas o utilizem como brinquedo. E automóvel anda em ruas, com placas, sinais, fiscalização. Bem mais fácil de fiscalizar que jet ski.
Antes de mais nada, concordo com sua opiniao sobre o jet-ski. Apenas quis dizer que o automóvel em certa medida é utilizado da mesma maneira que o jet-ski. De fato, a discussao sobre o automóvel particular como principal meio de transporte no Brasil e o que ele representa para os seus possuidores, envolve outros pressupostos.
André, adorei o cocota. Nem me lembro quando ouvi essa expressão pela última vez, mas foi bem antes de inventarem essa arma marítima. Como vc lembrou, os equivocados que se exibem a bordo dessa máquina são tão cafonas quanto os que usam pochete. Cafonice por cafonice, eles deveriam trocar esse brinquedinho assassino pela pochete até porque se tornariam bem menos deselegantes. Essa ideia de alterar a lei que regula o uso do jet sky , certamente, evitaria tragédias como essa. Acho que ambientalistas, surfistas, biólogos, pescadores e amantes do mar e da vida marinha, em geral, poderiam fazer uma campanha, talvez um projeto de lei de iniciativa popular, para manter essa coisa bem longe da praia.
Concordo com vocÊ André Barcinski, e ter uma postura assim atrai todos que querem andar, já andaram e nunca vão andar mas acham bacana o brinquedo. também acho um brinquedo idiota. Mas quando a gente diz que o brinquedo é idota o cara escuta que o idota é ele que brinca com o negócio. Tem gente que não sabe separar o que tem, ou o que pensa do que é, gente que não sabe debater e acha que tudo é bater e revidar.
Jet skis quando usados por salva-vidas já ajudaram muitas pessoas em risco de se afogarem. Talvez por não ser comum o uso desses aparelhoa por alva-vidas aqui no Brasil, você tenha dito que esse equipamento só causa riscos. não verdade não é bem assim. O aparelho pode ser útil desde que usado com responsabilidade.
Jet ski pra salva-vidas é uma coisa. Por favor, chega de argumentos estapafúrdios. Como é que alguém pode ser contra usar um jet ski para salvar gente afogada? É claro que, para isso, ele é muito útil.
Desculpe, amigo! Devo ter entendido errado seu texto, pois nele você criticou o aparelho como se ele não tivesse utilidade nenhuma a ponto de dizer que “NUNCA viu um jet ski que não estivesse causando risco para alguém”. A critica afinal é ao equipamento ou a quem o usa? Um jet ski salvando um afogado não está causando risco a ninguém.
E nunca vi mesmo, até porque nunca vi a Capitania dos Portos usando um jet ski pra salvar ninguém. Mas isso não quer dizer que ele não possa servir para salvar afogados, etc.
Putz…
Moro em BH, obviamente jetski não é algo muito comum pra mim…ainda assim nunca tive o “fascínio” nem curiosidade de andar num trombolho daqueles…mas,quando morre uma menina de 3 anos ,brincando na praia , não há como defender o jetski. Não dá para não concordar com o este texto e nem dá para tentar “diminuir a culpa” do jetski. É o fato: uma menina de 3 anos morreu brincando praia. Ponto.
Não tenho jet ski, nunca andei em um e não pretendo comprar, mas seu texto só está certo em um ponto: você tem preconceito contra os jets, de resto, me desculpe, mas deveria ter usado o blog para escrever sobre o verdadeiro problema.
Sobre a parte que diz “desrespeito, irresponsabilidade, falta de civilidade, violência, deselegância, exibicionismo e estupidez”, sim, normalmente ele é usado assim, do mesmo modo que muitos carros e motos também são. Aliás, DEZESSETE pessoas foram atropeladas nesse mesmo carnaval por um carro que invadiu um desfile, mas ninguém quer banir os carros, né?
Sobre a parte que diz “Ele é veloz, barulhento, poluidor, feio, inconveniente, intrusivo e cafona. Tudo que o mar não é”, isso tudo pode ser aplicado às lanchas (exceto feio e cafona, isso é questão de gosto), que atropelam dezenas de banhistas todo verão, é só perguntar nos hospitais litorâneos.
Sobre o jet ser individualista, é tão individualista quanto uma moto, argumento fraco.
Sobre nunca ter visto alguém pilotar um jet sem causar risco, então você precisa ir mais pro mar, eu vi vários nesse carnaval navegando longe das praias, sem causar risco a ninguém e sem exibicionismo, acontece que pra ver isso é preciso estar em um barco, longe da praia, quem fica na areia não vê mesmo o que acontece longe dela.
Concordo que se quer correr com o jet, que vá pra longe das praias e pessoas, e que quem fica perto das pessoas só quer se exibir, mas acho que um colunista da Folha não deveria ser tão superficial e preconceituoso. Que tal abordar o verdadeiro problema, que é a falta de fiscalização?
Tenho uma pequena lancha há anos, tudo arrumadinho como manda a Capitania dos Portos, mantenho a distância segura de banhistas, mergulhadores e outras embarcações não por medo da fiscalização, mas por bom senso e respeito, mas o que conta é que em todos esses anos nunca fui fiscalizado, seja navegando, seja chegando ou partindo de algum praia ou marina. Enquanto não houver fiscalização, não haverá segurança. Já tentou imaginar como ficariam as ruas se não houvessem multas de trânsito? Pois bem, é o que acontece no mar, claro que em menor escala pois há muito menos embarcações que carros, mas em vez de atacar o efeito de um problema, é preciso atacar a causa dele.
Moto é um meio de transporte, não é uma diversão. Algumas pessoas a usam como passatempo, mas é prioritariamente, um meio de transporte. Jet ski é um brinquedinho individualista, usado num meio coletivo. Eu também tenho um pequeno barco (veleiro) e NUNCA sofri fiscalização alguma.
Barcinski, jet ski é um meio de transporte aquático, assim como a moto é um meio de transporte terrestre.
Andre, você leu o texto dele e só teve capacidade para responder meio de transporte, a cada dia que passa a Folha se mostra, mais e mais fraca….Putzzzz
Cocotas ? Eu não ouvia esta expressão desde a novela Dancing Days.
André, ficou meio confuso mesmo responder comentários para o comentarista e não para você. Eu leio o blog do Tutty Vasques há mais de 6 anos e lá é bem fácil. Dá para saber se o comentarista (nós) estamos comentando o que outro leitor escreveu ou se está escrevendo para o blogueiro (você) … Abraços
Dentre os seres humanos sempre haverá exibicionistas que vão usar vários meios para exercer sua vaidade.
Alguns em jetskis, roupas, maquiagem, carros, velocidade, manobras arriscadas, blogs, uma mídia de comunicação. Não, jetskit não é o culpado. Culpado é a sociedade que não pede fiscalização das leis já existente para uso do veículo.
Não posso deixar de concordar com o Júnior, Barça. Eu, particularmente, não gosto de jet skis, mas não acho justo generalizar. Afinal se for assim, teremos que tirar de circulação as lanchas, os carros, as motos, as bicicletas, os skates, etc.
O que tá faltando, na verdade, é rigidez na fiscalização e cumprimento das leis – tanto por parte das nossas autoridades, quanto por parte do nosso povo.
Bravo, Barcinski! Bravo!
Exibicionismo cafona para idiotas
Perfeito! Compartilhei no facebook.
Barça nenhum dos filmes que você indicou no post antes do carnaval (assisti dois deles) superou desfile e desfecho da liga das escolas de samba de SP. Foi patético!
Foi mesmo. Deu vergonha.