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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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É a geração Ipad, Charlie Brown!

Por Andre Barcinski
12/03/12 08:43

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Minha filha fez aniversário e ganhou um presente antiquado: um DVD duplo com alguns desenhos de Charlie Brown dos anos 70.

Estávamos curiosos para ver como seria a reação dela. Porque os desenhos são muito diferentes do que as crianças de hoje estão habituadas a ver.

Em primeiro lugar, os filmes de Charlie Brown são lentos, quase parados. Os cenários são estáticos. Os personagens andam devagar e falam pausadamente.

Os filmes também surpreendem pelo silêncio. A trilha sonora é, quase sempre, um jazzinho tranqüilo. Bem diferente da maioria dos desenhos por aí, que parecem videogames, de tão estimulantes.

Mas a principal diferença está nos enredos das histórias.

A programação infantil hoje, pelo menos a que temos visto por aí, é extremamente maniqueísta: o “bem” e o “mal” são claramente definidos e antagônicos.

O “bem” é, invariavelmente, representado por personagens bonitos, brancos, fortes, de dentes impecáveis. Já o “mal” é composto por personagens bizarros, de aparência estranha e uma propensão a cores escuras.

Nos desenhos de Snoopy e Charlie Brown, o mundo não é tão branco e preto. É um mundo bem mais complexo e interessante.

As história sempre tratam de algum evento: ou é a Páscoa, ou o Dia de Ação de Graças, ou o sumiço do ninho do pássaro Woodstock.

E esses eventos levam os personagens – Charlie Brown, Snoopy, Linus (ou Lino, em português), Lucy, Schroeder, Pig Pen (Chiqueirinho), Sally, Patty Pimentinha, e outros – a se unir para tentar resolver uma situação.

As histórias lidam, invariavelmente, com gente fazendo algo construtivo, se juntando para atingir um objetivo. Não há brigas ou disputas por nada.

Discussões, quando acontecem, são sempre encerradas de uma maneira bem humorada, muitas vezes com beijos (Snoopy sempre beija todas as meninas quando elas estão irritadas).

Outra coisa: nas histórias de Charlie Brown, o “desconhecido” nunca é tratado de forma amedrontadora. Quantas vezes vi, em desenhos novos, os personagens, quando estão diante de uma situação que não conhecem, ficarem com medo de continuar, como se precisassem de algum tipo de segurança ou garantia para prosseguir?

Nos desenhos de Snoopy, o desconhecido é um desafio bacana, não uma gincana perigosa.

Para nossa alegria, ela adorou os desenhos. Virou fã de Snoopy e, ainda mais, de Woodstock.

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Comentários

  1. Marcelus G. Z. comentou em 16/03/12 at 23:40

    “Os filmes também surpreendem pelo silêncio. A trilha sonora é, quase sempre, um jazzinho tranqüilo. Bem diferente da maioria dos desenhos por aí, que parecem videogames, de tão estimulantes.”

    “As histórias lidam, invariavelmente, com gente fazendo algo construtivo, se juntando para atingir um objetivo. Não há brigas ou disputas por nada.”

    Mas você se esqueceu dos desenhos do Pato Donald, Pernalonga e do Pica-Pau! Ambos foram feitos entre os anos 30/40 até os 60 e eram tão ou até mais frenéticos do que os de hoje em dia… e infinitamente mais politicamente incorretos também.

  2. Fernando comentou em 16/03/12 at 1:14

    TAmbém,com desenhos do tipo Max Steel,e pasmem,Ben 10,quer o que?Charlie Brown nem se compara com esse lixo ai,tant que nem se produz mais isso,só tem seriado adolescente.Uma pena,mas tem bons desenhos por ai,como a Mansão Foster.É foda ela.

  3. Diego Zando Leite comentou em 15/03/12 at 20:11

    O desenho do Charlie Brown,é um clássico.

    • morte aos indies comentou em 16/03/12 at 20:49

      Eu sempre gostei,da dublagem brasileira.Eu sei que não tem a ver com o assunto discutido,mas a dublagem do Snoopy,também é ótima.A dublagem brasileira,incrementa,ainda mais os personagens

  4. Jason comentou em 14/03/12 at 15:29

    Desculpe pelo erro gramatical. “Resenha”

  5. Marcelo Coldfer comentou em 14/03/12 at 15:03

    Esses desenhos de outrora são maravilhosos, inocentes e trazia na bagagem muita cultura. Lembro do epísodio Natalino onde os personagens em plenos anos 70 já criticavam o comércio de fim de ano!

  6. Wagner Abreu comentou em 13/03/12 at 18:42

    Parabéns!

  7. Paulo Noviello comentou em 13/03/12 at 12:53

    os desenhos do Snoopy eram meus preferidos quando moleque, mas tb via umas porcarias de época tipo He Men e Thundercats, e os clássicos de outrora como os Looney Tunes, Tom & Jerry e os clássicos da Disney. O que permanece até hoje é o que é realmente bom. E hj tá difícil mas ainda tem alugns desenhos interessantes. Curti bastante aquele “Mansão Foster para Amigos Imaginários” criativo, bem humorado, inteligente..

    • Marcelo Coldfer comentou em 14/03/12 at 15:04

      Mesmo essas porcarias que tu citaste são melhores do que o lixo produzido hoje. Não se salva nada!

  8. Sergio comentou em 13/03/12 at 9:57

    Isso me faz pensar no desserviço “prestado” pelos seriados atuais da Disney, com roteiros ridiculos e constante exaltação à “esperteza” e ignorancia, com personagens claramente avessos à leitura e ao conhecimento. Uma ode à estupidez…

  9. Renzo comentou em 13/03/12 at 9:28

    Sobre a trilha sonora… “jazzinho” é o escambau! rsrsrsrsrs
    Na maioria dos episódios, a trilha é do grande VINCE GUARALDI!
    Parabéns pela escolha. Grande diversão para sua filha (e para você também, tenho certeza!).
    Abraço, Barça.

    • Jason comentou em 14/03/12 at 15:24

      Não gostei muito da rezenha. Esqueceu de dar final a historia da filha pra comentar sobre os desenhos… e nem vou comentar a parte do Jazzinho…

  10. Casoares comentou em 13/03/12 at 8:16

    Barça, outro dia, na hora do almoço em um restaurante a quilo, assisti a cinco minutos de Bob Esponja. Vou te dizer: esses desenhos deixam as crianças cada dia mais estúpidas, agressivas, consumistas e preconceituosas.

    • marcia comentou em 27/04/12 at 11:06

      Bob Esponja é um dos desenhos da nova geração de maior sucesso entre as crianças e adultos simplesmente por não usar linguagem agressiva, não trazer piadas de duplo sentido e apenas incentivar as crianças a serem o que elas são: crianças. Bob e sua turminha são crianças, um desenho ingênuo e sem apelações. Nem tudo que é novo precisa ser taxado de ruim. Não tire conclusões precipitadas ao assistir apenas ‘5 minutos de um programa, na hora do almoço em um restaurante por quilo”!

  11. Guilherme Braga comentou em 13/03/12 at 0:12

    São tantos episódios icônicos… Tinha aquele que o Charlie Brown ia finalmente ganhar uma partida de beisebol, mas uma chuva interrompe a partida (“Nós estávamos ganhaaando!!!”), ou quando o Charlie Brown, com a ajuda do Lino, procura a “Garotinha Ruiva” que ele avistou no telão de uma partida de beisebol, mas é o Lino quem acaba conhecendo ela. Todos muito bons!

  12. Wagner Miyaura comentou em 12/03/12 at 22:39

    Pois é André, não sei a idade de sua filha, mas a minha tem 4 anos e adora Charlie e Lola, que tem a mesma suavidade do Snoopy… Bom você me lembrar do Snoopy, vou encomendar agora!!

  13. gabaman comentou em 12/03/12 at 22:04

    A princesa e o cavaleiro, astro boy, jonny quest etc fizeram a minha infância

  14. gabaman comentou em 12/03/12 at 22:02

    Lembro que a extinta tv manchete passava uma série chamada super desenhos com clássicos da literatura como Viagem ao centro da terra http://www.youtube.com/watch?v=D9_RrWWFpx0
    Moby dick, a Ilha do Tesouro… que ainda da pra encontrar no youtube.

  15. Renato comentou em 12/03/12 at 20:52

    Barça, deu pra ter uma idéia do que vc pensa sobre os shows do Morrissey no Brasil pelos comentários no twitter, mas vai rolar algum post sobre o assunto? Abs

    • Andre Barcinski comentou em 12/03/12 at 23:50

      Vi 5 minutos pela web, foi decente?

      • Renato comentou em 13/03/12 at 14:23

        Achei ok. Setlist deixou a desejar…

  16. Vinícius comentou em 12/03/12 at 20:21

    O desenho que mais gosto é TOM & JERRY

  17. Vissottojr comentou em 12/03/12 at 19:52

    Que Puxa! Sempre fui muito fã dos Muppets. O cozinheiro sueco era meu ídolo.

  18. Felipe Fugazi comentou em 12/03/12 at 19:48

    Snoopy apresentou uma breve noção de existencialismo a minha geração lá no meio dos anos 80.

  19. João Gilberto Monteiro comentou em 12/03/12 at 19:09

    André, eu ainda não tenho filhos, mas a questão pra mim é bem simples, tudo que é bom de verdade, permanece pra sempre, o que é o caso dos Peanuts e até do Chaves, por exemplo, e só lembrando, os Peixonautas, que foram citados aí, é de propriedade de uma empresa que tem entre seus sócios, Luciano Huck….

  20. aurino felix comentou em 12/03/12 at 18:31

    Ano passado minha irmã me deu uma caixa com vários episódios. Muito bom mesmo,.

  21. Julio comentou em 12/03/12 at 18:09

    Andre, você já disse uma vez qui que gostava do trabalho do Hayao Miyazaki. Eu acho que a Viagem de Chihiro se enquadra nisto tudo. Uma menina enjoada que tem enfrentar sozinha um mundo para lá de desconhecido. O Miyazaki também passa longe do maniqueísmo, não há um vilão, geralmente, em seus filmes.

  22. Linkowski comentou em 12/03/12 at 17:50

    Olá pessoal! Boa tarde! Meu filho nasce em Junho próximo, talvez se puxar pela mãe irá antecipar o nascimento e virá á luz no fim de Maio, rssss. Lá em casa, eu e a minha esposa conversamos muito sobre de que forma iremos disponibilizar o acesso dele á tv e á mídia em geral. Quero estimulá-lo desde cedo á ler. Eu e a minha esposa não temos nenhuma prática como educadores ou conhecimento pedagógico, mas decidimos que alfabetizaremos o nosso filho em casa, antes dele seguir para o maternal. Estou comprando livros e gibis que considero legais e que irão dar asas á imaginação dele. Pode parecer que estejamos agindo com precipitação, pois, o moleque ainda nem nasceu e já estamos pensando nisso. Contudo, o tempo voa muito rápido depois que uma criança nasce. O desenho do Charlie Brown é um dos meus preferidos, assim como os desenhos do Hannah e Barbera, os quais eu cresci assistindo e quero comprar os dvds destes desenhos para ele assistir. Vivemos no interior de Minas, aqui ainda é possível criar uma criança solta, ainda vejo ( hoje em dia em menor quantidade, infelizmente) crianças brincando na rua com brincadeiras saudáveis. No entanto, o meu enteado foi criado em apartamento, é viciado em internet e video-game, mal sabe outro tipo de brincadeira, quando está desconectado sem internet ou video-game é angustiante ficar perto dele porque ele simplesmente não sabe se relacionar com as pessoas, ele fica inquieto, é como se alguma coisa o incomodasse. Certamente, o meu filho não poderá ter a infância que eu tive, pelo bem ou pelo mal, o mundo mudou muito, mas eu quero propiciar á ele uma infância divertida e alegre.

  23. Mário comentou em 12/03/12 at 17:13

    tem a bio do schultz que é coisa linda. da pra sacar que o charlie é ninguem mais ninguem menos que ele mesmo o tempo todo.

  24. Carlos comentou em 12/03/12 at 16:33

    Oi Barcinski, minha filha de 5 anos também gosta de um DVD que ganhou do Charlie Brown, que é sobre o Dia dos Namorados. O que me chama a atenção é uma cena em que todos na sala riem de uma bobagem que o Charlie Brown fala… e ele fica muito envergonhado. Daí minha filha comenta: “não pode rir dos amigos”! A meu ver, os desenhos antigos são politicamente incorretos! O que pode ser ótimo, mas também apresentam coisas que não são legais, como ridicularizar os colegas… Acho os desenhos antigos mais realistas, porém os de hoje são mais educativos. Ah, e que bom que finalmente o blog novo funcionou! abraços!

  25. Vladimir Cunha comentou em 12/03/12 at 16:31

    Barcinski,

    Ano passado um amigo me apresentou uma teoria interessante sobre porque filmes como Conta Comigo e livros como Tom Sawyer nao poderiam ter sido feitos hoje.

    Segundo ele, todos esses livros e filmes lidam com criancas indo de um lugar para o outro, justamente nessa aventura ao desconhecido que tu fala no teu texto.

    Justamente algo que, com algumas excecoes, nao acontece mais. Ja que os moleques tem uma vida muito limitada em termos geografico, geralmente preso ao apartamento, ao videogame e a internet.

    Conheco varios casos de filhos de amigos e de irmaos menores de amigos que se criaram ou estao se criando dessa forma.

    Engracado ver, por exemplo, filhos de amigos que precisam pagar para jogar bola na escolinha porque nao tem amigos no predio, um campinho ou uma rua para chamar de seus.

    Gosto muito dos desenhos do Peanuts e desse carater gregario que eles, e tambem a Mafalda e a Turma da Monica, evocam.

    Bem mais interessante do que essas abordagens ultra high tech dos desenhos atuais.

    Mas, precisamos ser realistas, elas pertencem a um outro tempo e outro espaco e talvez nao caibam mais na cabeca dos moleques de hoje.

    V

    • Andre Barcinski comentou em 12/03/12 at 16:47

      Bom, mas a Odisséia, Dom Quixote e tantos outros livros básicos da civilização também tratam de “viagens”, e continuam sendo estudados. Acho que pode ser o contrário: justamente numa época como a atual, em que as pessoas estão enclausuradas, histórias como essas são ainda mais necessárias.

      • Vladimir Cunha comentou em 12/03/12 at 17:06

        Concordo.

        Mas meu amigo falava especificamente das criancas nao terem mais tanta liberdade em se lancar nessas jornadas.

        Nem que ela seja ir de galera a um cinema do centro ver Rocky IV, hehehe.

        V

  26. bruno comentou em 12/03/12 at 15:55

    Tenho 21 anos, e me lembro que Snoopy e Pantera cor de rosa, eram, e ainda são meus desenhos favoritos. Os bons cartoons ficam pra eternidade !

  27. CARLOS ROBERTO GONCALVES comentou em 12/03/12 at 15:13

    Que bom! Parabéns por mostrar outro viés de diversão à sua filha, assim ela não ficará bitolada, achando que a única forma de se divertir é assistindo o que a grande mídia impõe como modelo de diversão para as crianças…

  28. Glauco comentou em 12/03/12 at 15:09

    Charlie Brown cresceu e virou o George Costanza…

    • Allan Dos Santos comentou em 12/03/12 at 15:39

      É verdade, nunca tinha pensando nisso.

    • Eduardo comentou em 12/03/12 at 16:23

      Certamente…

    • Marcel Augusto Molinari comentou em 12/03/12 at 17:17

      kkkk Boa!

  29. Gui Romera comentou em 12/03/12 at 15:07

    Foi bom tocar no assunto. Esses dias vivi experiência parecida com um DVD da “Mafalda”, que mostrei para o meu filho de 8 anos. Para minha surpresa ele adorou e me pediu para comprar a segunda edição.Lógico que dei a ele também um livro com as tirinhas, que são ótimas. Realmente vc tem razão, mesmo sem falas a Mafalda consegue ser mais compleza que muitos desenhos de hoje.

  30. Guilherme Rey comentou em 12/03/12 at 14:50

    Que legal este post André! Tenho uma filha de 2 anos e também tenho o objetivo de mostrar coisas bacanas para ela na TV.

    Assistia Charlie Brown quando era mais novo e não lembrava destes desenhos para mostrar a ela num futuro próximo.

    Já encomendei esta caixa, pois concordo com você, hoje a programação é muito maniqueísta e acelerada. Não sobra tempo nem opção para reflexão.

    Aliás, como você gosta de listas, que tal uma lista de músicas/filmes que sua filha gosta, ou que você acha bacana para crianças?

    Abraços

    • Rubens comentou em 13/03/12 at 12:34

      Por que todo mundo fica falando que “HOJE” a programacao é muito maniqueísta?… Vocês tem certeza que estão se lembrando de TODOS os desenhos animados e series infantis que assistiram e amaram?!?!… O que nunca faltou foram mocinhos sempre bonzinhos e sempre corretos/honestos, e viloes sempre eternamente maus. Muda apenas o desenho.

      Charlie Brown sempre foi uma excecao, mesmo nas decadas de 60 e 70, não uma excecao.

      • Carlos comentou em 13/03/12 at 15:48

        Concordo com o Rubens: Peanuts foge à regra. Antigamente, o bem era albino e o mal era da cor do carvão… ou era comunista e comia crianças no café da manhã.

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