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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Um Top 10 do Maluco Beleza

Por Andre Barcinski
26/03/12 07:11


O post de sexta sobre Raul Seixas rendeu muitos comentários. Um leitor, que diz não conhecer nada de Raul, sugeriu um top 10 dele.

Aqui vão minhas dez músicas prediletas de Raul, em ordem cronológica. Faça sua lista e compare.

Ouro de Tolo (Krig-ha Bandolo, 1973)

Existem músicas tão sublimes que demandam atenção total. Não dá para ouvir três segundos de “God Only Knows” ou “My Funny Valentine”, por exemplo, sem parar tudo que se está fazendo. “Ouro de Tolo” é uma dessas.  Sobre uma balada melancólica e grandiosa à Phil Spector, Raul faz uma confissão vitriólica de seu próprio deslocamento, achincalhando as aspirações da classe média propagandeadas pelo milagre brasileiro dos anos 70. Uma obra-prima absoluta, que ninguém na Censura pareceu perceber. E com um dos versos mais incríveis da música brasileira: “Eu que não me sento no trono de um apartamento / com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”.

Metamorfose Ambulante (Krig-ha Bandolo!, 1973)

OK, você certamente já ouviu muitos cantores péssimos destruindo a coitada em barzinhos por aí. Mas pare e ouça “Metamorfose Ambulante” como se fosse a primeira vez. Repare no clima psicodélico, naquela guitarrinha preguiçosa que precede o coral e na letra sarcástica sobre as verdades absolutas. E então faça justiça a uma das maiores músicas de Raul.

As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor (Gita, 1974)

Um repente/baião com uma das letras mais raivosas e inspiradas de Raul: “Eu já passei por todas as religiões, filosofias, políticas e lutas / aos 11 anos de idade eu já desconfiava da verdade absoluta”.

S.O.S. (Gita, 1974)

“Hoje é domingo, missa e praia, céu de anil / Tem sangue no jornal, bandeiras na avenida zil…”. Ninguém começava uma letra como Raul. Essa aqui é uma crônica, tão fluida que parece prosa. Começa com a descrição de um lindo domingo no Rio de Janeiro, para depois virar um apelo melancólico de alguém que não se encaixa naquele sol e naquela felicidade toda. E quando Raul pede ao moço do disco voador para levá-lo, e canta “e das janelas desses quartos de pensão / Eu, como vetor, tranqüilo tento uma transmutação”, é difícil suportar tanta tristeza. Pra mim, a música mais bonita de Raul.

A Maçã (Novo Aeon, 1975)

Acho inacreditável que essa música raramente seja lembrada quando se fala nas melhores músicas de Raul. É uma balada dilacerante, com um teclado viajandão e uma das interpretações mais corajosas de Raul. Sua voz quase se despedaça, de tão frágil. Bonito demais.

Tu És o MDC da Minha Vida (Novo Aeon, 1975)

A melhor música que Odair José nunca gravou. Um bolerão brega com uma letra bizarra e engraçada, misturando Pink Floyd, Flavio Cavalcanti, Pepsi Cola, Shakespeare e as Casas da Banha.

Meu Amigo Pedro (Há Dez Mil Anos Atrás, 1976)

Sempre adorei essa música, mas ela ganhou outra dimensão depois que vi o documentário e descobri que Raul a tinha escrito em homenagem ao irmão, Plinio. A letra fala de duas pessoas muito diferentes – um doidão, outro careta – e da dificuldade de relacionamento dos dois. Mas no fim, conclui Raul, “tudo acaba onde começou”. Não me lembro de uma música tão bonita sobre dois irmãos.

Eu Também Vou Reclamar (Há Dez mil Anos Atrás, 1976)

Raul ironiza as percepções do público sobre sua obra e imagem, nesse country em que cita até sua conhecida obsessão por Bob Dylan. Essa faixa mostra uma das grandes virtudes de Raul como letrista – e que ele divide com Jorge Ben e Jackson do Pandeiro: uma capacidade quase sobrenatural de espremer palavras onde elas parecem não caber, sem prejuízo da fluidez ou da métrica. E o verso “Dois problemas se misturam / a verdade do universo e a prestação que vai vencer” é um momento de puro sarcasmo à Monty Python.

As Profecias (Mata Virgem, 1978)

Começa com um pianinho romântico à Richard Clayderman, para depois cair num xaxado malemolente sobre filósofos, sábios e visões do Apocalipse. Uma das melhores letras de Paulo Coelho.

Aluga-se (Abre-te Sésamo, 1980)

Faria uma dupla imbatível com “Inútil”, do Ultraje: duas letras irônicas e iradas sobre nosso complexo de inferioridade e síndrome de vira-latas. Veja o clipe, acima, gravado ao vivo, em que Raul erra quase toda a letra.

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Comentários

  1. fernando m pacheco comentou em 26/03/12 at 11:27

    Sou fã do Raul e para mim isso não diminui a obra dele, mas precisamos fazer um top 10 das músicas dele chupinhadas do rock americano. Afinal esse assunto mal entrou no filme. Eu começo com “Eu nasci há dez mil anos atrás” (“I was born about ten thousand years ago”)

    • Andre Barcinski comentou em 26/03/12 at 11:34

      Sim, e depois um top 10 de músicas que o Tom Jobim chupinhou, depois o Dylan, Led Zeppelin, e por aí vai…

      • Luciano Alencar comentou em 26/03/12 at 15:53

        O que o tom chupinhava? pergunto por que uma vez o Tinhorão o acusou de plagiar Águas de Março num programa, disse qual música tinha sido plagiada e um maestro, não lembro qual, disse que a melodia não tinha nada de plágio.

        • Andre Barcinski comentou em 26/03/12 at 15:56

          Olha, se me lembro bem, não foi só Águas de Março que o Tinhorão disse ser cópia, não. Precisa procurar a entrevista, mas acho que ele citou diversas músicas.

          • Luciano Alencar comentou em 26/03/12 at 16:03

            Pois é, também li essa entrevista, mas alguns maestros, se não me engano Júlio Medalha entre eles, negaram que as melodias do Tom fossem tecnicamente plágio. Segundo os maestros a música do Tom tinha muita coisa de alguns ritmos americanos, jazz principalmente, mas não poderia ser chamada de plágio.

  2. Gustavo A. Ribeiro comentou em 26/03/12 at 11:24

    Sempre achei ‘A Maçã’ a música mais triste que ouvi na vida. Um cara admitindo que não é tudo na vida da mulher que ele ama, que existe mais gente no mundo… precisa ser muito evoluído pra aceitar isso como Raul fez.

  3. Marcio comentou em 26/03/12 at 11:22

    Juro que eu queria ver a cara do Belchior quando ele escutou pela primeira vez no rádio “Mas agora eu resolvi dar uma queixadinha porque eu também sou um rapaz latino-americano que sabe se laaamentarrr”. Gosto muito do Belchior, mas essa foi uma das maiores sacaneadas da história da música pop.

    • Rodrigo comentou em 26/03/12 at 11:46

      Belchior morria de inveja do Raul!

  4. joca lopez comentou em 26/03/12 at 11:17

    Há um texto sobre Raul na net: “Um filósofo outsider”, belo texto descrevendo a relação entre a personalidade complexa do artista e sua obra. A cunha de outsider, nunca cai tão bem em uma pessoa quanto em Raul. Bendito sejam todos este malditos, que apesar de pagarem um preço alto por suas escolhas, fizeram com que nossas vidas medíocres pudessem se tornar suportáveis. Salve Rimbaud, Baudelaire, Artaud, Mallarmé, Maiakoviski, Leminski, Kerouac, Bukowski, Macalé, Melodia, Torquato, Mojica, Sampaio, Mestre Paulo Leão,Crowley,e tantos outros…TOCA RAUL !!!!

  5. João Arthur comentou em 26/03/12 at 11:17

    Desculpe, mas aparentemente sou mais novo que vocês… sempre lembrarei Raul pelo Carimbador Maluco… Para mim, Raul vai ser sempre o melhor cantor de música infantil que já ouvi…

    • Andre Barcinski comentou em 26/03/12 at 11:20

      A música é fantástica mesmo, prova que dá pra fazer música boa pra programa de TV aberta.

      • Mario comentou em 26/03/12 at 19:24

        Uma coisa legal de Carimbador Maluco é que o Raul, de forma genial, conseguiu botar numa música infantil uma referência ao anarquismo do Proudhon

  6. Paulo Sales comentou em 26/03/12 at 11:14

    A lista é ótima. Difícil tirar ou acrescentar alguma coisa. Mas eu incluiria A hora do trem passar, uma canção curta e singela com uma linda interpretação de Raul.

    • Andre Barcinski comentou em 26/03/12 at 11:20

      Muito bem lembrado.

  7. Ferds comentou em 26/03/12 at 11:07

    Pra mim só faltou a continuação de Ouro de Tolo, a música Quando Você Crescer.

    Acho ela linda, tem uma amigo meu que sempre derrama uma lagrima

  8. João Oliveira comentou em 26/03/12 at 11:02

    muito bom… só faltou “movido a álcool”. espero que este documentário possa resgatar o raul para as novas gerações da mesma forma que “niguém sabe o duro que dei” resgatou o simonal

  9. João Gilberto Monteiro comentou em 26/03/12 at 10:56

    André, seu top 10 está ótimo, então vou incliur o meu, pela ordem: Ouro de Tolo, SOS, Sapato 36, Novo Aeon, Medo da Chuva, MDC da Minha Vida, Judas, A Maçã, Eu também vou reclamar e aquela que ele canta com o Marcelo Nova, que eu não me lebro o nome, mas no refrão diz “se vc correu, correu tanto/e não chegou a lugar nenhum/baby, oh baby/ bem-vindo ao século 21..”

    • João Gilberto Monteiro comentou em 26/03/12 at 10:57

      *lembro

    • Andre Barcinski comentou em 26/03/12 at 11:07

      Sapato 36 e Medo da Chuva quase entraram na minha lista.

      • Leo PP comentou em 26/03/12 at 11:42

        Pois é. Tenho 30 anos e sempre achei Sapato 36, desde a primeira vez que a ouvi, umas das músicas que melhor retrata um conflito entre gerações (pai e filho)…para mim umas das mais belas canções…

        • Leo PP comentou em 26/03/12 at 11:47

          Pois é. Tenho 30 anos e sempre achei Sapato 36, desde a primeira vez que a ouvi, uma das músicas que melhor retrata um conflito entre gerações (pai e filho)…para mim uma das mais belas canções…

      • Rodrigo comentou em 26/03/12 at 11:45

        TENTE OUTRA VEZ!

  10. Jair Fonseca comentou em 26/03/12 at 10:55

    Acrescentaria “Sessão das dez”, “Trem das sete”, “Medo da chuva” e “Cowboy fora da lei”: “Eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz…”

  11. Cesinha comentou em 26/03/12 at 10:55

    André, já que citou…poderia escrever algo sobre o Ultraje?

    • Roberto comentou em 26/03/12 at 11:02

      Inútil é do Edgarg Scandurra (ex-guitarrista do IRA! O Ultraje gravou!

      • Marcio comentou em 26/03/12 at 12:18

        Inútil é do Roger mesmo, o Edgard fez parte da banda no começo, mas não foi ele quem a compôs.

        • roberts comentou em 26/03/12 at 13:55

          Marylou é que foi composta pelo Edgard Scandurra

  12. Sávio comentou em 26/03/12 at 10:50

    Todas essas músicas são ótimas, mas a melodia de SOS (o início) lembra bastante Mr Spaceman, dos Byrds. E a de Tu És O MDC da Minha Vida lembra muito Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme, do Reginaldo Rossi.

    • David Marques Oliveira comentou em 26/03/12 at 11:58

      A turma tá levando muito longe essa história de plágio do Raul. MDC e Mon Ammour: nada a ver.

      • Sávio comentou em 26/03/12 at 13:18

        Acho Raul um artista brilhante. E pode muito bem ter sido uma homenagem. Mas cantarole ambas sem as letras.

      • Luciano Alencar comentou em 26/03/12 at 15:49

        A melodia é muito parecida, quase igual.

  13. Marcelo Almeida comentou em 26/03/12 at 10:31

    Grande surpresa me deparar aqui com uma postagem do Raul, André.
    Sou fã de longa data.
    Raul transcendia. Obra eterna.
    Muito bacana os dois últimos posts. Vou correr atrás do documentário.
    Não vai mudar o curso do universo, mas segue a minha lista de favoritas do grande mestre: A hora do trem passar, Nuit, Gita, Metamorfose Ambulante, Ouro de Tolo, Judas, Eu também vou reclamar, S.O.S., How Could I Know e Aluga-se.
    Abs

  14. pajé comentou em 26/03/12 at 10:23

    Lembro perfeitamente desse “chaveiro escrito love”, putz era um cubo de acrílico transparente do tamanho de uma pedra de gelo, escrito “Love” em itálico, era muito muito brega hehehe

  15. Joaquim comentou em 26/03/12 at 10:16

    tu és o mdc da minha vida é sensacional, a melhor música de amor já feita!

  16. Marco comentou em 26/03/12 at 10:14

    Tava achando q vc não ia colocar “Tu é o MDC da minha vida” , felizmente ela tá aí na sua lista. Jamais alguém conseguiu colocar as trivialidades do dia a dia em uma música e mesmo assim tudo parecer tao genial!

  17. edgar pantoja comentou em 26/03/12 at 10:03

    André, gostaria de acrescentar minha favorita; “Quando vc crescer”. Sensacional

  18. Arthur comentou em 26/03/12 at 9:52

    “Meu Amigo Perdro” é “Billy”, do Bob Dylan?

    • Andre Barcinski comentou em 26/03/12 at 10:12

      Sinceramente, não.

      • pajé comentou em 26/03/12 at 10:20

        Com a letra não, mas com relação à música, na minha opinião é sim.

  19. Neder comentou em 26/03/12 at 9:26

    A lista está ótima. Acrescentaria as seguintes: “Al Capone”, “Gita”, “Medo da chuva”, “Como vovó já dizia” e “Cowboy fora da lei”.

  20. Marcel de Souza comentou em 26/03/12 at 9:26

    Eu acrescentaria Trem das &. Talvez não seja tão profunda como as demais, mas eu realmente gosto dessa música. 1 abraço,

  21. Renato comentou em 26/03/12 at 9:21

    Vale a pena uma vasculhada nas coisas menos conhecidas do Raul; outro dia escutei uma que não conhecia, “Coração noturno”, belíssima. Algumas favoritas “Sapato 36”, “Baby”, “Metrô linha 743”, “Só pra variar”, “Sunseed”, “Você” (“detesta o patrão no emprego/E não vê que o patrão sempre esteve em você/E dorme com a esposa por quem já não sente amor/Por que você faz isso?/Por que?”) e minha favorita, “O homem”.

  22. Neder comentou em 26/03/12 at 9:17

    Que bom que você lembro de “Tu és o MDC da minha vida”. É uma das minhas favoritas. Gosto muito quando ele diz “Na Faculdade de Agronomia – Numa aula de energia – Bem em frente ao professor – Eu tive um chilique desgraçado – Eu vi você surgindo ao meu lado – No caderno do colega Nestor”. Ou ainda: “Aquele seu chaveiro escrito ‘love ‘ – Ainda hoje me comove”.

  23. Segunda-feira comentou em 26/03/12 at 9:04

    Àquelas de sua lista, eu acrescentaria “Eu nasci há 10 mil anos”, “Metro linha 743”, “Cowboy Fora-da-lei, “Um messias indeciso”, “A pedra do gênesis”, “Capim guiné”, “Carpinteiro do universo”…

  24. Guilherme Braga comentou em 26/03/12 at 9:02

    Por que será que nenhum álbum do Raul costuma figurar nas listas dos críticos entre os melhores da música brasileira? Pelo menos Krig-ha Bandolo! e Gita merecem estar, na minha opinião, ali com o “Acabou Chorare” ou “A Tábua de Esmeralda”. Os dois álbuns podem não ter uma grande inovação sonora, mas ambos tem clássicos que foram tocados a exaustão.

  25. Felipe de Interlagos comentou em 26/03/12 at 8:48

    Sempre prensei que “A Maçã” também é uma tentativa de explicação para a poligamia. “Porquê quem gosta de maçã, irá gostar de todas, porque todas… são iguais”. Maçã = Eva, quem gosta de maçã = Adão … e a maçã? Pergunte a cobra! Pois minha cobra é cobra criada que não tem manha e tá aqui para comer a sua… maçã.

    • Felipe de Interlagos comentou em 26/03/12 at 8:49

      * pensei… ao invés de prensei.

      • pat comentou em 26/03/12 at 9:37

        também pode uma visão antecipada do surgimento e crescimento da apple inc.

        • Felipe de Interlagos comentou em 26/03/12 at 10:02

          Eu já diria que, se fosse a Eva, processaria o pessoal da Apple por plágio. Eva inventou o “Ipod”. “Adão Ipod em minha maçã”.

      • Luciano Alencar comentou em 26/03/12 at 15:51

        “Em vez” em vez de invés.

  26. Pedron comentou em 26/03/12 at 8:48

    Eu sou desses que conhece pouco do Raul. Nunca consegui entender por que as músicas dele tocavam pouco nas rádios. Eu que nasci em 82 e comecei a prestar mais atençãoem música em 95, fui obrigado a ouvir só Titãs, Paralamas do Sucesso e Legião Urbana nas rádios…

    • GJ comentou em 26/03/12 at 10:02

      Camarada, ser obrigado a ouvir Titãs, Paralamas e Legião? E aqui no NE que somos obrgados a ouvir pagode, forró e sertanejo “universotários”…

      • Luciano Alencar comentou em 26/03/12 at 11:29

        Ninguém é “obrigado” a ouvir coisa nenhuma, há várias radios que não tocam nada disso. É só mudar de estação.

        • Rodrigo comentou em 26/03/12 at 11:41

          Se o Rádio não toca, a música que você quer ouvir
          É muito simples, é muito simples
          É só girar o botão

          Raul Seixas

        • Marco comentou em 26/03/12 at 11:44

          Vcs ainda ouvem música em rádios???!!! LOL!!!

          • Luciano Alencar comentou em 26/03/12 at 15:57

            Qual o problema?

  27. Fernando Maia comentou em 26/03/12 at 8:19

    Barça…falando sobre a beleza das letras…não sei se vc leu o livro “O Baú do Raul” lá tem uma carta do Paulo Coelho pra ele… dá época em que nasceu seu filho…eles já tinham inclusive terminado a parceria…mas foi uma das coisas mais bonitas que eu já li…me lembrou um pouco essa música dele pro irmão…

    • Andre Barcinski comentou em 26/03/12 at 9:15

      Não li não, mas fiquei curioso agora, vou procurar.

  28. eden valerio comentou em 26/03/12 at 7:46

    Andre ,bem lembrado o jorge bem das antigas tambem era muito legal tambem vale uma lista

  29. Saulo comentou em 26/03/12 at 7:43

    Dá pra fazer também um top 20, 30, 40…

  30. Rods Bertuzzi comentou em 26/03/12 at 7:25

    Belíssimos comentários sobre criação musical de Raul. O incrível da lista é que muito do pai do rock nacional não é rock, é bolero, xaxado, country etc. A versatilidade de suas letras, referências e acordes são tão incontestáveis quanto a vida que viveu.

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