Hoje, só não publica livros quem não quer
18/04/12 07:03
Há algumas semanas, postei aqui um texto sobre o livro “A Geração Superficial”, de Nicholas Carr, que fala da crescente dificuldade das gerações “conectadas” em se concentrar para ler um livro (e a decisão do Pulitzer, anunciada ontem, de não premiar ninguém na categoria “ficção” parece corroborar o estado sofrível da literatura).
Ao mesmo tempo, estou animado com as notícias sobre o aumento no número de livros publicados de forma independente.
A autopublicação é uma realidade. Seja em tablets ou em tiragens físicas pequenas ou sob encomenda, cada vez mais gente tem dispensado as editoras e publicado seus próprios livros.
Claro que livros independentes sempre existiram. Isso não é novidade. Mas a quantidade impressiona. Tenho em casa pelo menos 15 livros que recebi de leitores, todos publicados pelos próprios autores ou por editoras pequenas.
E são livros dos mais variados.
Tem desde a poesia de Maurício Macedo, com “Lume” (Editora 7 Letras), a um estudo de Igor Garcia de Castro sobre gravadoras independentes brasileiras, chamado “Lado B” (Editora Anna Blume).
Recebi também “Mercado de Pulgas”, coletânea de Renato Alessandro dos Santos com textos sobre cinema, shows (Radiohead, Paul Di’Anno) e entrevistas bacanas com gente como Lourenço Mutarelli e Ignacio de Loyola Brandão.
Por coincidência, meu amigo Álvaro Pereira Jr. fez uma coluna na “Ilustrada” sobre o livro “Memórias Não Póstumas de um Punk” (Editora Multifoco), de Larry Antha, que conta a história da banda carioca Sex Noise (leia coluna do Álvaro aqui). Vou encomendar correndo.
É um paradoxo: ao mesmo tempo em que a Internet, como diz Nicholas Carr, está encolhendo a capacidade de concentração dos leitores, ela está ajudando escritores a encontrar seu nicho.
Outro dia, um leitor me escreveu pedindo um conselho. Ele estava terminando um livro sobre a conquista do Campeonato Brasileiro por seu time do coração (não, não é o Fluminense) e queria dicas de editoras.
Minha sugestão foi publicar o livro sozinho. Com um tema específico desses, que praticamente só interessará aos torcedores do time, não deve ser difícil fazer uma propaganda direcionada ao público-alvo do livro. É só distribuir folhetos na entrada dos jogos do time e colocar anúncios em fóruns de torcedores.
Acho que publicar por uma editora tem suas vantagens e desvantagens. Claro que a estrutura de uma editora ajuda a vendagem de qualquer livro.
Por outro lado, há a questão do percentual do autor. Num lançamento por uma editora, o autor recebe, em média, 10% do preço de capa.
Quem publica sozinho tem que assumir o custo da publicação, mas fica com um percentual bem maior (o número final depende do acordo que fizer com as livrarias).
Eu mesmo estou trabalhando em dois livros. Um é um trabalho de não-ficção, um guia, cujo sucesso de vendas vai depender diretamente de uma boa estratégia de distribuição e propaganda.
O outro é um trabalho mais pessoal, com uma expectativa de vendagem bem menor e que, acredito, tem a chance de achar seu público por meio do boca a boca e de comentários na Internet.
O primeiro, vou lançar por uma editora. O segundo, planejo lançar sozinho.
Pode ser que eu me ferre? Claro que pode. Mas não custa tentar.
Uma coisa é certa: hoje, só não publica quem não quer.
André, também tenho uma pequena editora e muitos autores independentes nos procuram pensando que publicar seu livro é algo muito caro ou difícil e depois percebem que hoje em dia é bem tranquilo. Prestamos os serviços de diagramação, registros (ISBN, ficha catalográfica…) e impressão de pequenas e médias tiragens. Os direitos também ficam com o autor, que deve providenciar a venda do livro ou, se quiser, pode utilizar nossa loja virtual: http://www.canal6.com.br. Beijo e boa sorte!
por que ninguém ganhou o pulitzer esse ano e a reação dos que acompanham de perto (ao contrário do blogueiro):
http://www.economist.com/blogs/prospero/2012/04/pulitzer-prize-fiction
Vc conhece alguém aqui no Brasil que “acompanhou de perto” a escolha do Pulitzer? Quem?
então não diga que a literatura se encontra em um estado “sofrível”
Mas está. A facilidade em publicar não significa alta qualidade.
Realmente, André há um excesso de livros publicados, mas a qualidade é fraca. Dando um rolê por megalivrarias em shopping centers, a gente vê muitos livros de auto ajuda, guias dos mais variados tipos, biografias de subcelebridades, inclusive aqui ao lado na parte de anúncios da livraria da folha dá pra ver a qualidade dos livros: humberto gessinger…rsss
Caro André,
Trabalho em uma biblioteca pública aqui no centro de SP (é a grande!), e lendo alguns livros de novos (ou não tão novos) autores que chegam, noto que muitos estão financiando seus textos.
Pensei em criar um espaço dos autores independentes, mas teria que ter uma forma de receber novos livros, por isso, até pensei em um site onde divulgaria a coleção, e claro, as pessoas poderiam colocar lá suas impressões.
Bem, eu divagando.
Se alguém mais quiser divagar, podemos conversar.
Abs,
William – willoksp@gmail.com
Ótima idéia.
meu amigo tem uma pequena editora de livros artesanais,já publiquei um liro de poesias com ele,e já estou preparando outro pra lançar como faço pra te mandar um exemplar do meu livro?abraços
Me escreve (andrebarcinski.folha@uol.com.br) que passo o endereço. Obrigado.
André, você ou algum leitor aqui do blog tem livros usados pra me emprestar?
Qual seria a destinação? Serve livros infantis?
Não acho q seja tão fácil assim. Escrevo já há algum tempo, tenho dois livros/romances finalizados, e estou escrevendo um terceiro. Acredito que o meu trabalho ficou muito bom. Estou tentando pelas vias clássicas (editoras), porém, por enquanto, sem sucesso. Pela Internet, eu teria que fazer o boca a boca, a divulgação digital, mas realmente me falta tempo para isso. Além disso, eles ficaram grandes (realmente grandes), não seria viável uma veiculação via Internet, ou uma outra solução diferente de uma editora. Você acredita que há outros caminhos?
Ipad?
Qual a opinião do crítico André Barcinski, sobre a publicação independente de livros técnicos?
Bom, acho que toda iniciativa de lançar um livro é válida. Difícil é analisar sem saber de que livro estamos falando.
BARCINSKI: Desculpe atravessar, mas é quase uma obrigação postar isto aqui e agora.
O melhor e mais importante livro “técnico” é um livro chamado “Bad Science” de Ben Goldacre. Epidemiologista que tem uma coluna no Guardian. O livro ensina a boa ciência de modo divertido e entretido, usando para isso, como exemplo a má ciência (que aquela que é “má” porque não permite a revisão pelos pares nem por ninguém) que se espalhou pela Inglaterra. Lá a meninada “tem que tomar Ômega 3 no café da manhã para aumentar a inteligência, os pais estão a bordo de correr o risco de serem acusados de negligência parental”. O autor não tem nada contra o Ômega 3, nem contra antioxidantes, mas explica até onde a coisa chegou no limite do surreal. O autor ensina o leitor alguns conhecimentos que a média dos médicos não conhece (segundo o autor). Não é muito confortável de ler porque no final o leitor vai mudar uns 50% dos conceitos que tem sobre medicina e saúde e nos que pontos vêm sendo enganado nos últimos tempos. Um tema complexo tratado de uma maneira simples que qualquer leigo pode entender.
O livro em inglês pode ser lido por leitor mediano.
http://www.badscience.net/
mediano que saiba ler em inglês…
André, esse título que vc colocou no post hoje não deixa de ser uma ótima notícia, principalmente se o aumento de publicações for diretamente proporcional ao número de leitores!!!!
Oi, André!
Muito legal esse seu post. Tenho livros independentes lançados por essas duas editoras:
http://www.clubedeautores.com.br/authors/4324
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=22515625&sid=01131846914418707766744853
Infelizmente, como não tenho tempo (nem verba) para organizar um evento de lançamento, acabo dependendo do boca a boca mesmo.
[]s
André, já que você falou de livros te peço um conselho. Eu tenho um conhecimento razoável em inglês e decidi me arriscar a ler um livro em inglês, quais seriam pra você um bons títulos para esse inicio ? Pergunto isso pois alguns livros tem uma linguagem muito antiga ou muitas gírias.
Depende. De que gênero vc gosta mais?
Eu sou eclético, mas já que perguntou eu prefiro livros policiais e ficção cientifica. Também achei interessante a sua lista de livros reportagens
Começa então com Hell’s Angels, do Hunter Thompson, não é tão difícil o inglês e a leitura é demais.
Eu li o medo e delírio e gostei bastante, brigadão pela a dica
Para quem quer publicar livros de forma independente, minha empresa presta todos os serviços para produção de uma publicação: revisão de texto, diagramação, isbn, ficha catalográfica e impressão em pequenas tiragens ou sob demanda. Os direitos não ficam com a editora e a venda deve ser feita pelo autor.
Oi Roberta, tudo bom? Me faz um favor? Pode mandar um link pro meu e-mail? andrebarcinski.folha@uol.com.br? Obrigado.
Olá Roberta, tudo bem?
Favor me enviar contato para consulta sobre o assunto.
Grato.
Olá
Meu e-mail é roberta.accurso@digitalpp.com.br
MEU CARO ANDRÉ, PENSO QUE HOJE SÓ NÃO PUBLICA QUEM NÃO PODE.
É PRECISO TER GRANA. SOU DO RIO. MORO EM NATAL HÁ ANOS. AQUI GANHEI 3 VEZES O MAIOS PRÊMIO DE ROMANCE DO RN – O CÂMARA CASCUDO. AS AUTORIDADES QUE ME DERAM O PRÊMIO NÃO ME PUBLICARAM ATÉ HOJE. EU PUBLIQUEI 2 ROMANCES. MAS ME FERREI POIS NÃO TENHO DISTRIBUIDORA.
AINDA PENSO QUE NÃO VENCEMOS A GAVETA.
ABS
RUBENGNUNES
Cara, dá próxima vez escreva sua postagem sem usar caixa alta, fica melhor para ler.
OK! SE HOUVER PRÓXIMA VEZ ESPERO QUE VC ESCREVA EM CAIXA BEM ALTA , POIS PRA MIM FICA MELHOR PRA LER.
OU, VAMOS ESPERAR QUE INVENTEM UMA CAIXA MÉDIA
Sonho um dia publicar um livro. Sabe aqueles objetivos de vida que você tem a certeza que irá cumprir? Esse é o meu.
Por enquanto, tenho um blog, para exercitar. Quando a vida der uma estabilizada, parto para o projeto.
Abraço Barça.
Aproveita que tá barato fazer livro.
É mesmo, por coincidência hoje conversei com um historiador que publicou um livro de contos a seis reais o exemplar, com registro, qualidade gráfica, papel agradável, ilustrações, etc.
Acredito, os preços estão caindo bastante com a modernização das impressoras “caseiras”.
André…
Esse fenômeno de “nicho” se estende a praticamente todo o mercado, e está maravilhosamente explicado em “A Cauda Longa” de Chris Anderson, editor da Wired.
Parabéns pelo artigo!
Com certeza. Sugiro a qualquer um que queira entender o conceito de nicho a ler “A Cauda Longa”, é muito esclarecedor.
André, tenho um livro de contos, pronto, preparado, revisado. Mas são contos, ou seja, é um espectro de leitores muito mais abrangente que os do livro sobre o campeão brasileiro, que li em comentários anteriores aqui no seu post.
Pior, não conheço ninguém na área.
Acredito muito nos textos, já publiquei em sites de literatura e são muito elogiados. Qual caminho seguir? Como fugir da tentativa de vender pros amigos, família, etc….?
abraços!
Bom, Fernando, opções não faltam. A Amazon tem uma ferramenta de autopublicação, pelo que disseram aqui, a Apple tb…
André, você que elogiou a matéria do Estadão sobre Bob Dylan, o que acha do fato do reporter ter mentido para a fonte, dizendo que a foto era para o Facebook — quando não era e ele sabia disso?
Mentir assim para conseguir a pauta pode? A gente perdoa porque “ah, era o Bob Dylan” e porque “o Jotabê é um cara legal”?
Olha, quem sou eu pra dizer o que fulano ou sicrano deve fazer? Já tive o desprazer de estar no mesmo ambiente que Bob Dylan, é uma das pessoas mais estúpidas e arrogantes que vi, trata todo mundo que nem lixo. Se o Jotabê achou que era a forma de conseguir 30 segundos da atenção dele, ótimo, ninguém morreu.
Bom, não estou dizendo para você “dizer o que cada um deve fazer”. Estou pedindo sua opinião. Como você opina sobre varias coisas, cobre musica e cultura e tem um blog, queria saber sua posição. Afinal, você também é jornalista.
O fato de Dylan ser arrogante não é, na minha opinião, justificativa para um reporter mentir para ele.
Também não acho que “ninguém morreu” seja um bom ponto de partida para discutir ética no jornalismo. Da para fazer muita coisa errada na profissão sem que “ninguém morra”.
Eu não estava lá, Claudio, não vi o que rolou. Como posso opinar? A princípio, claro que é errado mentir para um entrevistado, mas não sei os detalhes.
Olha barcinski, o dylan já fez muito em perder o tempo dele com repórteres com pouco ou nada a dizer. Uma frase de qualquer música do cara vale mais que todas as tuas colunas, livros, artigos, etc. Abraço.
Claro que vale, mas isso não dá a ninguém o direito de tratar os outros que nem lixo. Nem ao Dylan. Vc nunca viu o Paul McCartney fazendo isso com ninguém. E tem mais: ninguém havia forçado Dylan a dar entrevista, foi ele que topou.E, pra finalizar, deixe de ser tão subserviente, que coisa feia. O cara é um artista genial? Claro que é. Mas não é deus, embora vc o trate como tal.
Nossa, que babaca. Quer dizer que o Bob Dylan pode te tratar que nem um m… que vc vai ajoelhar e dizer Obrigado, mestre! Eu mereço! Pode c… em cima de mim!
Pois é, The Times They Are A-changin…
Se você for um m é muito provável que ele te trate como um m, mas olhando bem no olho do cara e falando com ele de uma forma natural (sem deslumbramento ou puxa-saquismo) certamente ele vai te tratar como um homem e conversar sobre o assunto que você quiser.
De qualquer modo, foi um comentário depreciativo que curiosamente coincidiu com a presença do cara no Brasil. Um comentário meio gratuito que na verdade diz mais sobre você do que sobre o dylan. E só pra concluir: McCartney de modo geral sempre foi simpático com a imprensa (isso é perceptível em qualquer documentário) então a comparação é meio improcedente… E, cá entre nós, irrelevante.
Não foi nada depreciativo, foi realista. O cara é conhecido por ser um gênio das artes e uma figura insuportável. E a comparação com o McCartney é válida sim. Serve pra mostrar que um artista igualmente relevante e influente não precisa ser um babaca no trato com as pessoas.
Acho que vou começar a acompanhar seu blog. Você censurou minha resposta e usou evasivas pra sustentar tua má vontade pessoal com o Dylan. Coisa de gente mal resolvida. Ganhou um novo seguidor Barcinski. Se for homem, argumente como um.
Rui, seguinte: isso aqui não existe para eu ficar batendo boca com vc. Respondi a dois de seus comentários, tá bom. Vc escreveu duas vezes, eu respondi duas vezes. Falado? Se quer estender a discussão, mande e-mail, só não submeta os outros leitores à sua chatice.
André , olha essa maquina …
facilita bem as coisas ne?
http://www.youtube.com/watch?v=hDxvqDKWF1A
a xerox vai lançar aqui em setembro …
Coisa linda. Só falta saber a que preço vai chegar aqui…
E o lance do agente literário? Me parece ser muito comum esse tipo de profissional no exterior, agora, por aqui, parece nem existir…
Existem 4 ou 5 agentes literários com bom reconhecimento no meio no Brasil, mas realmente, no exterior o número é muito maior. Antigamente mais, mas ainda hoje, é possível encontrar inclusive editoras que “garimpam” autores que elas entendem apresentar potencial. Existem editores nessas casas de publicação especializados em ajudar os aspirantes a autores de 17, 18 anos, muitas vezes menor idade, a lapidar o seu talento. Quando sentem que este autor está mais ou menos amadurecido, cercam-no de boa estratégia de marketing, então o publicam. O investimento é alto, mas o risco é menor, quase sempre dá retorno à editora. Aqui pouco se arrisca. Sequer existe curso superior ou técnico que apoie a formação de escritores. No máximo se encontra workshops de 2 ou 3 dias de duração que pouco acrescentam. Então é natural que os agentes literários também sejam em menor número. Acredito sinceramente que o mercado editorial no Brasil amadurecerá quando a educação básica for capaz de formar leitores, mas é quase uma utopia. Resta aos escritores, por essas e outras que não cabe (o comentário já está longo demais), tentar edições independentes, ou partir para as alternativas que foram apresentadas nos comentários desse post. Abraço e desculpe o tamanho do comentário!
Não deixe de avisar a gente, André.
Cheguei até o seu blog pouco tempo após ler a sensacional biografia do Mojica, da qual você também foi autor.
Saudações!
Pode deixar, aviso sem falta.
Boa Barça! Já publiquei dois livros no esquema “Clube dos Autores”. Conhece? Vc monta teu livro lá no site dos caras e, a cada compra online, um é produzido. Não há desperdício: vc vende pela demanda. Simples e eficiente.
Não conheço não, mas vou checar, parece bem legal. Como funciona a divisão de lucros?
Vc estipula qto quer ganhar por casa exemplar vendido e soma ao valor mínimo, estipulado por eles de acordo com os custos da confecção. E q eles levam, claro.
E tem dado bom resultado pra vc? Parece bem interessante.
Tem dado bom resultado sim. É claro q tenho q divulgar por conta própria, mas os interessados conseguem comprar e receber os exemplares tranquilamente. É uma ideia óbvia, e talvez por isso, genial.
Obrigado pela dica, também estou nesta dúvida. Tenho uma coleção de poemas (não sei se são bons), mas, mesmo assim, gostaria de ve-los publicados, um dia, quem sabe. Abr.
posso dar um conselho?
antes de publicar, tentar mostrar pra gente do ramo. gente que entende né, não adianta mostrar pra mãe ou pro amigo, eles não entendem porcaria nenhuma e vão te dar um elogio educado e nada produtivo. sou artista iniciante e comecei a frequentar um grupo de acompanhamento de artistas para ter meus trabalhos analisados e tem dado muito certo e eu com certeza estou me desenvolvendo como artista, inclusive planejo minha primeira exposição ainda este ano.
espero que minha dica seja válida e desculpe se estou sendo intrometida!
Vc tem razão, mostrar pra amigo, família, etc., é furada.
fica uma dica pros negociantes, ja mandei isso ate pro aprendiz edição dos negociadores que teve ha algum tempo na record.
livros so pra autores estreantes , e pra venda unica e exclusivamente naquelas maquinas de livro do metro. papel xumbrega, capa molenga mas sempre bem desenhada e atraente , formatinho pequeno… e preço a uns dez contos no maximo
ah, e na compra do livro na maquina, codigo pra vc baixar a versão pra tablet. tudo legal e nos conformes
duvido que tanto editora, qto autor nao ganhariam alguma coisa ai. sem contar a exposição maciça que o autor teria ali, vejam o qto o pe marcelo vendeu daqueles livrinhos dele nessas maquinas e vejam se eu to falando bobagem