Libertadores e Copa do Brasil: é dia de mandinga
16/05/12 07:05
Hoje começam as quartas-de-final da Libertadores. Quatro times brasileiros estão no páreo: Corinthians, Vasco, Santos e Fluminense.
Hoje também começam as quartas da Copa do Brasil.
Sempre fui defensor do campeonato de pontos corridos. Acho a fórmula atual do Brasileirão perfeita.
Mas é emocionante demais jogar uma Copa como a Libertadores, com jogos de ida e volta, formato de mata-mata e gols fora de casa como critério de desempate.
Acho que a tendência natural do torcedor é ficar mais nervoso assistindo a jogos de seu time na Libertadores ou na Copa do Brasil do que no Brasileirão.
Eu, pelo menos, fico.
Sempre me considerei uma pessoa racional. Não sou religioso e não tenho nenhum tipo de superstição: passo numa boa embaixo de escadas, não ligo para gatos pretos, etc.
Mas quando o assunto é futebol, isso muda.
Meu time, o Flu, joga amanhã contra o Boca Juniors. E as preparações já começaram aqui em casa.
A partir de hoje, nada de usar roupa com a cor do rival. E isso vale para toda a família.
Escova de dente com a cor do Boca? Pro lixo.
Cachorro come numa tigela azul? Então hoje o totó vai comer da mão de alguém.
Falar com torcedor do mesmo time antes do jogo? Dá azar.
Se o resultado estiver bom no fim do primeiro tempo, nada de mudar de posição no sofá, que é receita de desastre. Ir ao banheiro? Nem pensar.
Outra coisa: aqui em casa é proibido assistir a jogo em HD. Maldito dia em que instalamos essa maldita alta definição e nosso time tomou um gol no último minuto…
Minha mulher, corintiana, acha que estou ficando maluco. Mas ela devia agradecer. Sei de casos bem piores.
Conheci um botafoguense que obrigava a mulher – flamenguista – a sair de casa quando ele estivesse vendo jogo do Fogão. “Ela dá um azar danado”, dizia.
Tenho amigos que cismam com determinados comentaristas a ponto de preferir ver a partida sem som.
Há alguns anos, eu morava em um prédio e tinha um vizinho santista. Era um desses coroas distintos, que só andam de terno e falam “por obséquio”.
Em dia de jogo do Santos, o bicho se transformava: urrava palavrões na janela, xingava outro vizinho corintiano, era um escândalo. Jekyll & Hyde total.
Segunda de manhã, lá estava ele de terno, saindo do elevador, cumprimentando o porteiro na maior educação.
Futebol é isso.
Barça. Embora admirador irredutível dos pontos corridos, não deixo de gostar dos mata-matas. Portanto, entendo que as coisas agora estão nos devidos lugares, finalmente.
Mas escrevi pra perguntar-lhe outra coisa, sobre Libertadores. Sou São Paulino mas, sinceramente, gostaria muito que três brasileiros passassem para as semi-finais, só para ferrar a Conmebol quanto ao o que eu acho uma tremenda patacoada que é a tabela dirigida. Porque, assim, haveria a possibilidade de uma final brasileira. Gostaria de uma palavra sua sobre esse negócio.
Grande abraço e hoje não queria ser torcedor do Flu nem a pau, hehehe.
Olha o futebol aí de novo. Como já virou praxe nos últimos anos, sempre chamando a atenção de todos pela paixão, pela mística, por rivalidades, pelo clima de descontração entre amigos, pela superstição… bola que é bom, nada.
vamo que vamo, meu Curintchia!!
Andre a “secação” contra o Boca meio que já começou naquele texto sobre o Riquelme não?
Quando eu morava numa república, durante a faculdade, tinha um amigo corinthiano que ficava descontrolado quando o timão perdia. Ele sempre assistia o jogo sozinho pra “dar sorte”. Lembro que durante um jogo da Copa do Brasil, enquanto o timão perdia por 2 a 0, ele não teve dúvidas: arrebentou a botinadas a porta de madeira do armário dele… Só que depois o timão fez 3 a 2 e ele saiu todo feliz do quarto. Vai entender.
Barça, prometo q é meu último comentário neste post, mas achei q vc fosse ficar interessado. Um crowdfunding do livro de 110 anos do Flu. A meta já foi atingida, e o total arrecadado já é recorde em iniciativa destes tipo no país.
http://comecaki.com.br/fluminense
Não sou muito superticioso, mas existem forças ocultas quando o assunto é futebol. Em 2005 a final da Copa do Brasil foi Fluminense e Paulista de Jundiaí, no bacalhódromo, também conhecido como São Januário. Um grande amigo meu levou um meio-irmão, também tricolor, pra ver o jogo. terminou 0a0 e perdemos o título. Cismei que o moleque era pé-frio. Nunca mais o ví…. Até 2008, no dia da final da Libertadores, subindo a rampa do Maraca. Tentei desviar o olhar mas foi impossível. Tive que comprimentar o infeliz. Deu no que deu. Até hoje falo pra esse amigo que nunca mais quero ver esse cara nem pintado. Muito menos em dia de jogo. Pé frio desgraçado.
Como bom corintiano, tenho minhas pirações. Mas uma é infalível: virar do avesso todas as minhas camisetas que tenham as cores do rival.
O problema hoje é que o Vasco também é preto e branco…
Por isso que não funcionou, deu 0x0! Acho que você tinha que virar, desvirar e tornar a virar para dar certo.
KKKKKKKK. Adorei. Só acho que o jogo de volta não deveria ser no Engenhão. Deveria ser num estádio mais, digamos assim, aconchegante, para a torcida do Flu ficar mais perto, tal como ocorre lá no estádio do adversário de amanhã. Viu, já não pronunciei o nome do time que jogará contra o Fluminense. Saudações tricolores.
2006…quando começou a libertadores eu estava na itália e nem sabia dos resultados…na volta ao br me neguei a ver os jogos do internacional pela tv no resto do torneio…deu certo. Repeti a dose no mundial e deu certo de novo…a final contra o barcelona ouvi num radinho, sozinho num quarto de hotel em porto alegre…a tv só foi ligada quando acabou em definitivo…
Eu nem ligo mais. Meu time sempre foi uma piada na Libertadores. Só vou me entusiasmar se o Corinthians chegar à final. O que é bem difícil, já que tem pelo menos três times melhores que o meu na disputa.
Olha André, não foi exatamente uma mandinga mas quando o coisa-ruim paulista caiu pra segunda divisão do brasileiro, o pessoal do trampo tava querendo colocar uma faixa na porta do setor agradecendo a Santo Expedito pela graça alcançada.
Só acho que o Wellinton Nem deveria dizer não a seleção e lutar pelo Fluminense pela Libertadores.
Amistoso da seleção é só para juntar dinheiro para a CBF e Globo e ferrar times nacionais.
Adorei quando o Mario Fernandes do Gremio mandou a seleção pro inferno e preferiu ficar em seu time. Tem que ter muito culhão para fazer isso.
barcinski,vc como torcedor do fluminense,qual jogador q vc admira ate hoje q marcou epoca plo seu flu?e queria saber se vc viu rivellino jogar no flu,e se viu,fale sobre ele.
abraços
Era muito novo, vi muito pouco. Comecei a ir ao Maraca com meu pai em 76, tinha 8 anos. Lembro de um 6 a 0 no América, Rivelino marcou 3, mas não lembro detalhes do jogo. Fui ver um jogo na Portuguesa que o Fluminense perdeu da Portuguesa e o Rivelino quase fez um gol olímpico. Os jogadores do Flu que mais admirei foram Edinho e Ricardo Gomes, e os mais carismáticos foram Assis e Washington, sem dúvida, o Casal 20. Eu adorava o Zezé, ponta-esquerda do time campeão de 1980.
em 92 e 93, em razão da mais pura solidão, assisti aos jogos do mundial sozinho. SPFC campeão! em 2005, minha noiva na época cisma de que veria o jogo comigo. passaríamos numa padaria,compraríamos pães, sucos, praticamente um evento. acho que nunca fui tão contrariado. com mulher, não adianta discutir. por sorte, campeões novamente. mas, se perdesse, eu já sabia em quem colocar a culpa…kkkkk
nunca vi tanto tricolor junto, deviam imprimir isso e levar pra diretoria do Flu por num museu…
Barcinski, qual foi a supertição que tu usou nas históricas viradas de mesa do Nense?
É “superStição”. “Super Tição” é outra coisa.
Tá, eu sei escrever: superstição. Agora responde a pergunta Barça!
De uma vez por todas: é um saco isso de acharem que torcedores de times que fizeram viradas de mesa concordam com as falcatruas. Quando rolou a tal virada, o Fluminense já tinha jogado uma temporada na segunda e outra na terceira divisão. Eu fiquei revoltado com a subida da 2a pra 1a, claro. Se já tínhamos passado duas temporadas fora da 1a divisão, que problema haveria em jogar a 2a e subir por nossos próprios méritos? Respondido?
Esse tbm é sempre meu argumento. Não custava nada disputar a 2a de novo. E, pronto, ninguém mais discute isso comigo.
O que mais irrita é o ar de superioridade moral, como se o futebol brasileiro fosse imaculado e ninguém mais tivesse se favorecido por viradas de mesa ou absurdos assim. Não há um time brasileiro que não tenha, em algum momento, se favorecido por alguma manobra irregular, roubo do juiz, etc.
O Fluminense seria rebaixado em 96, mas teve virada de mesa e não caiu. Mas aí ele foi mal de novo em 97 e caiu para a segunda divisão. Em 98 caiu de novo, agora para a terceira divisão. Em 99 subiu para a segunda divisão, mas rebocaram ele direto para a primeira no Torneio João Havelange (nome sugestivo). Mas, verdade seja dita, o tal Torneio João Havelange só aconteceu porque o Gama entrou na Justiça comum contra a malandragem que deu pontos para o Botafogo (caso Sandro Hiroshi, SPFC 5×1 Bota) para evitar que ele caísse em 99.
Ninguém disputa esses fatos. Meu ponto é: se já havíamos ficado dois anos fora da primeira, que problema haveria em ficar mais um e disputar a 2a? O Santos tb seria rebaixado no Brasileiro e convidado no ano seguinte, o Flamengo teve o caso das papeletas amarelas, o Vasco do Eurico nem se fala. Isso, infelizmente, acontecia com certa frequência no futebol brasileiro.
Epa, epa…
Foi 6 x 1 esse jogo… Nem vem roubar nossos gols…
Na próxima terça dia 22/05 fará 4 anos que tiramos o São Paulo da liberta… nos 2×1 eu ajoelhei no meu quarto e pedi a Deus: “Só me deixe ganhar este jogo e deste time”.. e ganhamos… (e também perdemos o título depois) a narração do Penedo da TupiRJ1280AM foi linda (vide youtube), ele já sabia que ia sair o gol.. todos os meus colegas são paulinos saíram correndo de frente da minha quando levaram o gol…. não me agüentaram. Deus é Carioca ele gritava no fim do jogo… quase infartei
Eu também quase tive um treco.
Pior ainda que ser eliminado da Libertadores no último minuto com um gol do Washington foi o Washington vir jogar depois no São Paulo, que centroavante horroso.
Preciso registrar isso:
Neste jogo, meu cunhado são paulino roxo-doente convidou a mim e minha esposa (sua irmã) a ver o jogo lá, com churras de varanda de prédio.
Cara, que arrependimento. O cara gritava, urrava, pulava e fazia o diabo no apartamento. Eu, que não dou muita bola pra futebol mas detesto esse tipo de comportamento, estava arrependidíssimo.
Quando saiu esse gol, putz, que vontade de rir, mas não podia! Era muito sério a situação. Quando acabou o jogo ele se trancou no quarto uns 15 minutos. Depois saiu (com cara de quem chorou) e disse: “Estou indo dormir, tchau”. Ou seja, ainda fui expulso!
O pior é que o cara leva tão a sério a torcida pro seu time que não posso nem tirar uma casquinha, senão compromete o relacionamento familiar, rs….
@Fábio, excelente a foto do tópico. Não precisava escrever nada.
Muito boa a história!
Eu decidi que não assisto mais jogo do Flusão fora de casa. Estava no Pacaembú quando o Santos nos eliminou em 95, sai pra assitir num barzinho perto de casa Flu x São Caetano em 2001, teimei e fui ainda mais dois jogos, um deles foi aquele que o Flamengo virou quando estávamos ganhando de 2 x 0 no carioca do ano passado e o pior foi ver a Final da Libertadores no Chile ao lado de um flamenguista amigo meu (eu pensei em não viajar, mas fui obrigado pois já tinha comprado tudo, até hj acho que fui responsável pela perda do título). De qualquer jeito arrisquei e fui ver a Final quando nos sagramos campeões em 2010, que risco meu Deus!
Que atire a primeira pedra quem nunca passou as finais de campeonato sem lavar a camisa do time…Acho que essa é a mais básica das supertições!
Esse negócio de assistir jogo em barzinho da Vila Madalena ou em chopperia num sei da onde com uma galera tomando cerveja sempre dá zica…
O ritual é se trancar em casa e assistir sozinho, se necessário expulsando os demais moradores…
Não faço isso de jeito nenhum.
Não é cisma com comentaristas, não! São muitos os péssimos nessa ‘profissão’ e que comentam com o coração. Aliás, ô profissãozinha baba essa de comentarista de futebol… E de arbitragem então? A Globo parece que recruta os piores para isso e foi quem inventou essa coisa inútil (e irritante!) chamada comentarista de arbitragem!
Barça,
Já te chamaram de Vitor Birner por engano?
Tenho uma teoria.
Sabe aquele meio de semana com vários jogos importantes, como este agora?
Pois é, se meu time vai jogar na quinta às 22hs (vai!), tudo depende de como as coisas vão se dar na quarta e nos jogos das 19h da quinta.
Ou dá tudo certo ou dá tudo errado. É como uma maré de sorte (ou azar): os times que eu seco vão caindo um a um e para coroar meu time ganha bem, ou então dá tudo errado desde o início e a derrota na quinta é inexorável.
Não falha nunca.
Barça, em 1984, naquela final carioca com o Coisa Ruim, eu (ou meu pai, não me lembro direito) fui ao banheiro e, na hora exata do gol do Assis de cabeça, estava acionando a descarga do vaso.
Adivinhe daí pra frente…
Foram anos num revezamento meu e de meu pai na ida à descarga em jogos decisivos do Fluminense!
Se isso não é completamente louco, sei mais de nada.
Pq vcs não levavam uma privada portátil? Assim dava pra ver o jogo e puxar a descarga ao mesmo tempo.
Dar descarga na hora de gol contra o Flamengo. Faz sentido.
Infelizmente, ou felizmente, abandonamos essa mania faz uns anos já.
Mas a sua idéia pode voltar a ser considerada, basta coincidir uma descarga com um gol decisivo do Flu!
Abçs e saudações tricolores.
A única coisa bizarra q faço é desligar a TV qdo o Flu sofre aquelas pressões no fim do jogo. No estádio, eu aguento, não vou embora, mas vendo o jogo de longe a sensação de impotência é terrível, melhor desligar. Ah… tbm não aguentei ver aquele pênalti q o Fred bateu contra os Argentinos Juniors, ano passado, por ex, só vi pelo replay. hehe Um dia eu infarto.
Ver a partida sem som, em muitos casos, não é superstição, é lógica. Ouvir o Milton Leite falar a programação mensal inteira do SPORTV, ou dar as estatísticas de toda a história do jogo, desde a Idade Média, enquanto o meu time está quase marcando um gol, é de lascar o cano. Ele, como alguns outros, fala de tudo, menos do jogo.
Barcinski, qual foi a sua comemoração mais épica? A minha foi no gol de barriga do Renato Gaucho em 95, quando deslizei no carpete, de joelhos, me ralando todo…
Esse jogo eu ouvi PELO TELEFONE. Morava em Nova York, liguei para um amigo (o Paulão, do Garagem), que ficou segurando o telefone em frente à TV. No gol de barriga saí gritando na janela, em português, ninguém deve ter entendido nada.
André, e quando algum desalmado, sem noção, lunático, sádico, perverso, diabo em pessoa, resolve telefonar na tua casa bem na hora de um contra ataque ou de um ataque adversário?
Eu não sei você, mas eu torço para que todos os seres malignos tomem conta do corpo deste infeliz.
Não atendo nem o John Lennon ligando do Além.
Cruel…uma vez deixei um amigo esperando no portão de casa uns cinco minutos! O infeliz tocou o interfone nos minutos finais de um Vasco x Palmeiras, pressão do Palmeiras para empatar o jogo…
Meu time é o Guarani. Dizem que corintiano sofre. Mentira. Mas não tem nada mais lindo do que torcer pro Guarani.
Quando é derby contra a Ponte Preta tem uma mandinga. Eu acordo cedo e fico ouvindo o rádio até a hora do jogo. Mas desde às 10h da manhã não desgrudo, até pro banho eu levo o rádio. Ouço de tudo. Nesse tempo eu fico analisando a altura dos zagueiros deles e tentando imaginar gols de escanteio ou bola alçada na área. É sério. Ai, 2 hrs antes do jogo, eu pego um fone de ouvido e saio pra dar uma caminhada. Na hora do jogo eu fico em pé. Não tem como sentar. Xingo o árbitro que não dá falta no meio de campo e fico rouco com 5 minutos de jogo. Meu pai não deixa ninguém entrar na sala depois que o jogo começou. Nem meus sobrinhos de 6 e 3 anos que querem ver desenhos na hora do jogo. Imagina o que meu pai diz a eles?
Também costumava assustar a minha filha com umas comemorações e xingamentos, mas agora ela está mais sussa.
Ver DESENHO??? Na hora do jogo? Esses sobrinhos são uns loucos!
Cara, não tem nada mais lindo do que uma comemoração de gol com todos os xingamentos, lágrimas e sorrisos possiveis. E não interessa se tem uma criança ao seu lado ou se é o Allester Crowle e a Madre Teresa de Calcutá sentados no sofá. Eu grito e choro mesmo. Claro, dependendo da situação do jogo.
Isso é o que importa.
Essa galera que “curte” torcer pro Arsenal, Barcelona, Valência, Wolfsburg, jamais vai saber o que é isso.
Futebol é fogo! Eu tenho mais de uma dúzia de manias desse tipo, incluindo não cortar a unha em dia de jogo (tem que ser pelo menos 24 horas antes do início da partida), usar o mesmo tênis da última vitória e colocar o volume da TV no “número da sorte” (o nível do volume da TV de casa é numérico). Também encano com cor das coisas a ponto de colocar uma peça de roupa com as cores do rival numa sacola para meu time “ensacar” o adversário. Pior é que quando nada disso funciona e meu time perde fico procurando o que fiz de errado, normalmente uma coisa ridícula sem relação nenhuma… “sabia que não devia ter aberto a porta do carro com a mão esquerda!”. Vai entender…