Um Top 10 dos maiores discos ao vivo
21/05/12 07:05Confesso: não sou grande fã de disco ao vivo.
Acho que um disco ao vivo, para ser realmente bom, não pode só mostrar o artista reproduzindo num palco o que fez no estúdio. É preciso algo mais.
Discos ao vivo são bons quando contam uma história, quando mostram o artista em uma situação interessante e revelam sua capacidade de prender a atenção do público.
Fatores como carisma, interação com a platéia, capacidade de improvisação e bom humor, todos pesam na hora de fazer um grande disco ao vivo.
Fiz uma lista dos meus dez discos ao vivo prediletos do rock/blues/soul. É a lista dessa semana. Semana que vem pode mudar, claro.
Aí vão, em ordem de preferência, meus prediletos. Faça sua lista e compare…
10 – Elvis Presley – Elvis: Aloha from Hawaii (1973)
Só há uma coisa melhor que este disco, que traz o megaconcerto de Elvis em Honolulu: o DVD. Assistir ao Rei em toda sua megalomania, vestido com aquele terno futurista de lantejoulas e colares de flores no pescoço, traz alegria ao coração do ser mais sorumbático.
9 – Wilco – Kicking Television – Live in Chicago (2005)
O Wilco sempre foi uma grande banda ao vivo, mas em 2005 ganhou os reforços do extraordinário guitarrista Nels Cline e do guitarrista/tecladista Pat Sansone e gravou esse discaço ao vivo, diante do público de sua cidade, Chicago. O repertório é uma coletânea dos cinco discos de estúdio do Wilco até então, todos fantásticos.
8 – The Who – Live at Leeds (1970)
Se você quiser ter uma idéia da brutalidade do Who ao vivo, não precisa procurar mais: vá de “Live at Leeds”. O disco mostra a banda no auge e levanta uma questão crucial: Keith Moon ou John Bonham?
7 – Neil Young and Crazy Horse – Live Rust (1979)
Uma bestialidade de um álbum, gravado em vários shows nos EUA em 1978. Quatro caipiras enfezados tocando a mil decibéis. Se puder ouça em vinil, já que a gravadora foi obrigada a cortar o solo de “Cortez the Killer” para caber no CD.
6 – Ramones – It’s Alive (1979)
OK, os Ramones nunca gostaram de bater papo com a platéia e não mudavam nada de suas músicas quando tocavam ao vivo (só aceleravam um pouco). Esqueça o que eu disse acima sobre isso. Mas esse disco, gravado no Réveillon de 1978 em Londres, é um retrato perfeito de uma banda prestes a conquistar o mundo. O repertório é impecável, centrado nos três primeiros discos, e a sequência massacrante de pauladas – 28 músicas em 53 minutos – não dá tempo nem de respirar.
5 – The Cramps – Smell of Female (1983)
Gravado com a melhor formação do Cramps – Lux Interior (vocal), Poison Ivy e Kid Congo Powers (guitarras) e Nick Knox (bateria) – no minúsculo Peppermint Lounge, em Nova York, captura a banda em toda a sua glória “trash-psychobilly”. Já existiu uma música tão linda e demente quanto “You Got Good Taste”?
4 – MC5 – Kick Out the Jams (1969)
Esse arrepia. Da abertura, com o “conselheiro espiritual” do MC5, “Brother” J.C. Crawford, exaltando a massa e a banda emendando “Ramblin’ Rose”, passando por Rob Tyner gritando “Kick out the jams, motherfuckers!” e chegando ao lado 2, com suas jams longas, distorcidas e psicodélicas, o disco é um documento perfeito do caos do fim dos anos 60, cortesia de uma das bandas mais assustadoras que já existiu.
3 – Johnny Cash at Folsom Prison (1968)
Em 1955, Cash gravou “Folsom Prison Blues”. Treze anos depois ele finalmente visitou Folsom, para dois shows que viraram esse disco arrepiante. Ouça numa dobradinha com “B.B. King Live At Cook County Jail” (1971), outra obra-prima gravada diante de fãs que não tinham nada melhor para fazer naquele dia.
2 – Metallic K.O. – Iggy and the Stooges (1974)
Como documento de uma banda confrontando seu público, é imbatível. Dá para ouvir o barulho de garrafas e objetos diversos atingindo a banda e explodindo no palco. Iggy passa o show todo xingando um grupo de motoqueiros barra pesada. Não é de estranhar que os Stooges só voltariam a se reunir 29 anos depois desse show.
1 – Jerry Lee Lewis – Live at the Star Club – Hamburg (1964)
Cercado por alemães bêbados gritando “Zerry! Zerry!” e ajudado por uma banda de primeira, Jerry Lee gravou o disco mais casca grossa que já ouvi. Rockabilly do inferno tocado a 200 km por hora. Ouça a versão de “Money” e compare com a que os Beatles gravaram um ano antes. Dá pena dos quatro de Liverpool. Seria Jerry Lee o inventor do heavy metal?
Concordo com praticamente todos! DO MC5 especialmente. Mas do Ramones acho o Loco Live melhor.
Gosto muito do Live do AC/DC tb, acho que captura bem a energia da banda.
Do Led eu adoro um ao vivo “estranho”… o BBC sessions. Acho impressionante a fúria da banda nessas gravaçoes. E voltamos à questão crucial: Keith Moon ou John Bonham?
Carar… que lista. Vi alguns vídeos dessa época do MC5 e achei alucinante, rock marginal no limite. Nem sei o que falar, é tanta coisa boa, não tem nada ai que eu não ouviria. Talvez só acrescentaria The 68 Comeback Special do Elvis e At Budokan do Cheap Trick. The Who ao vivo era selvagem demais.
Bela lista, destaco o Elvis, claro, Ramones, e realmente, esse do Jerry lee Lewis na Alemanha é tenso mesmo, uma porradeira rockabilly. O “Killer” realmente sabia baixar o braço naquele piano maldito! hahaha
Não gosto de disco ao vivo, mas acho que valeria incluir o do Nirvana.
Cara, não gosto de discos ao vivo, salvo raríssimas exceções, a maioria delas estão no seu post. Só fã de heavy metal, mas a maioria dos discos desse estilo são chatísssimos, plastificados. Gosto de discos ao vivo onde se escuta a platéia – porque diabos retiram isso dos discos? -, sem overdub. It´s Alive e Live At Folson são maravilhosos, com os comentários ácidos do Mr. Cash. Também incluiria Live At San Quentin só pela execução de San Quentin. O ouvinte sente a tensão dentro do presídio. Magnífico. Que tempos chatos vivemos hein…
Pois é, seguramente tocar numa prisão foi uma das atitudes mais rock’n’roll de todos os tempos (a outra foi mostrar o dedo do meio pro fotógrafo em St Quentin). vi num documentário um cara interpretando o som meio metálico do disco devido à grossura das paredes da prisão! Enfim, realmente o público nesses discos é uma atração à parte!
“Live at Leeds” realmente é fora de série, é absurda a pegada da banda, fica difícil até de imaginar que há somente 3 instrumentos no palco, fora a execução de Tommy q é épica….Keith Moon arregaça, dos citados é o meu favorito….
Entendi perfeitamente o conceito da lista mas não dá pra deixar de reconhecer o porque do album “Thin Lizzy – Live & Dangerous” ser considerado o melhor album ao vivo já gravado. Dá pra quase que sentir na pele a energia do show!
Off topic:
Notícia do dia (UOL) – Godard se prepara para fazer filme em 3D.
Achei que vc gostaria se saber…haha
Are You Ready, Hollywood e Jailbreak ao vivo são (eram?) fenomenais!
Puta cara injustiçado o Phil Lynott não?
Cara, sou sãopaulino (estava de bem com minha noiva) e perdemos de virada e feio. Mas viu o que o Herrera fez (ou no caso não fez, não escolher a música devido aos 3 gols marcados) com a Globo? Cara, é botafoguense, é argentino e… o pior de tudo… é “carioca” mas… FOI DUCARAI MANDAR A GLOBO FICAR QUIETA! Hoy soy Herrera cabron!!! #calaabocaglobo
foi legal mesmo.
Seu time é ridículo, assim como seus comentários.
O cara vem aqui, para postar, e só comenta comentarista. Tem nada melhor pra fazer não amigo? Vá escutar uma música! Temos 10 sugestões hoje. Pelo amor…
Por favor, chega de briguinha off-tópico.
Apenas outro que não conseguiu passar incólume pelas pilhérias a la Folgazão.
Acho que foi a “má influência” do Loco Abeu…
E pelo menos a gringada ( Herrera, Loco Abreu, Barcos)não se curva ao marketig bom-mocista idiotizante do Plim-Plim!!!!
Cara, achei sensacional o Herrera! Agora só discordo com o “bom-mocista” como citastes. Eu já acho que a vênus platinada promove uma “infantilização” dos jogadores de futebol. A mensagem que o Herrera me passou foi: “Estou aqui para ser profissional, jogar. Se fizer 1, 2, ou ajudar a prevenir gols, maravilha! O resto não me interessa”.
Xará, sei que fazer listas é um exercício dos mais cruéis, e sempre terá pessoas, como eu neste comentário, dizendo que você esqueceu um item ou outro.
No caso, vou apontar 4 discos que me vieram rápido à memória, todos bem óbvios:
1- Kiss, Alive;
2- Deep Purple, Made in Japan;
3 – James Brown, Live at apollo;
4- The Rolling Stones, Get yer ya-ya’s out.
Acho que sua intenção foi bem essa, deixar algumas obviedades de lado, apesar de algumas estarem presentes, como o At Folsom Prision, que para mim não é apenas um dos melhores “alive” da história, mas um dos melhores discos de todos os tempos. Antológico!
Um abraço!
Cara, os discos “ao vivo” do Kiss foram sabidamente modificados em estúdio.
Isso é verdade, mas mesmo assim pelo contexto eu acho que vale mencioná-los.
Jerry Lee Lewis só tem relevância por suas histórias e comportamento. Musicalmente ele perde para todos seus contemporâneos.
Neder, numa boa, isso é besteira. Todos os artistas de rock e country reconhecem JLL como um grande nome dos dois gêneros.
Nenhuma opinião deve ser taxada de besteira, mesmo que seja uma brincadeira com a hipótese de JLL ter criado o heavy metal… Mas veja todos os depoimentos de artistas de que puder que você vai constatar que a esmagadora maioria diz que suas maiores influências foram Chuck Berry (ouso dizer que está em 100% dos depoimentos), Elvis, Little Richard, Ray Charles e os negões do blues. Por outro lado, veja artigos e citações sobre Jerry Lee Lewis; a ampla maioria vai falar do seu comportamento, da figuraça que ele é, de que um dia ele fez isso, outro dia fez aquilo. A música fica totalmente em segundo plano (ao contrário de Berry, Elvis, Charles e os demais, que estão marcados pela música que gravaram). É lógico que existem depoimentos que citam J. Lee Lewis, assim como tem sobre Eddie Crochran, Gene Vicent e outros.
Neder, dizer que JLL não é talentoso é besteira. Pergunte pra Bob Dylan, Waylon Jennings, Willie Nelson, etc. Se eu for me ofender com qualquer um que diga que eu “escrevi besteira”, é melhor não escrever mais.
André, isso acontece com você direto: escreve uma coisa e dizem que escreveu outra. Eu não disse que Jerry Lee Lewis não é talentoso. Acho que é, sim. Gosto mais dele que de Elvis, por exemplo. O que eu digo é que sua influência musical é menor se comparada com de seus pares, principalmente porque estes eram compositores inovadores (com exceção de Elvis). E disse também que sua biografia “muito louca” ofusca seu lado músico. Quando se fala do artista, se fala do casamento com a prima, das brigas, das maluquices etc. Uma unica vez li um texto legal sobre JLL onde o jornalista (raro) fez uma análise muito legal sobre como seu modo de “tocar” piano contribuiu para sua música ser explosiva. E num outro post seu aqui, quando você ressaltou também seu lado country. Só. As outras dezenas de matéria mal falavam das principais canções.
Claro que não, Neder. JLL foi um artista inovador musicalmente, que mudou o estilo de tocar rock e, depois, o country. Claro que tem uma biogafia conturbada, mas existem milhares de artistas tão loucos quanto eles que ficaram perdidos na história, justamente por não serem musicalmente revelantes.
É, agora você me convenceu. Realmente, existem outros artistas com biografias conturbadas que ficaram como “pé de página” na história do rock pela irrelevância de sua música. E JLL não se tornou um deles justamente por causa de sua música. E depende da abordagem: há um jornalismo pobre fica preso aos fatos pitorescos da vida do artista; outros vão além e falam “até da música”, chamando a atenção do leitor para o modo como aqueles sons impactaram o rock (o canto, o piano mesclando boogie woogie com country, rythm ‘n’ blues, tudo tocado numa frequência de colapso elétrico). Valeu o papo, seo André.
Na boa cara, mas essa sua sobre o JLL é besteira sim. Você pode até não gostar do cara, mas negar a relevância dele a musica (não só ao rock) é demais.
Na boa cara…
Em 2004, Jerry Lee Lewis ficou na 24a. posição no ranking da Rolling Stone Magazine, que listou os 100 maiores artistas de todos os tempos.
Também eu sempre preferi disco de estúdio; alguns artistas/discos que balançaram essa opinião: o álbum triplo do YES, Yessongs, com vários concertos num setlist inacreditável para quem era fã da banda; alguns discos do NY, como Time Fades Away; e sem dúvida, Live at Leeds é um discaço, com Magic Bus e outros clássicos da banda do perv/ped ‘uncle ernie’ towshend.
Off topic, mas tenho certeza de que concorda comigo: Viva HERRERA!, o cara que não pede música! Tinha que aparecer um argentino pra sacudir esta p*!
Abaixo a breguice….não sou alvinegro, mas o Herrera mandou muito bem !
Excelente lista, André! Minha sugestão é o “No Sleep ´til Hammersmith”, do Motorhead. O volume do aparelho nunca é o suficiente na hora de ouvir essa paulada. Lembrei também do belo “Before the Flood”. The Band inspiradíssima e Dylan em grande fase, especialmente no set acústico.
Pode xingar, mas eu coloco o Kiss Alive! na lista. Nessa sua introdução que um disco ao vivo tem que ter um contexto e tal, esse disco salvou o Kiss e os fizeram “a hottest band in land” nos ano 70 (para o bem ou para mal, ehehe). 1 abraço,
faltou o Live Bullet de Bob Seger. nunca me esqueço da primeira vez que o ouvi: fantástico e contagiante.
não gosto do Mettalic K.O. muito barulho, pouca música.
quanto ao Keith Moon, assista Live at Kilburn. que também poderia estar nesta lista. não existe e nem existiu nenhuma banda que possa ser comparada, tocando ao vivo, com o Who na época de Keith Moon.
minha humilde e curta contribuição:
-Faith No More Live at Brixton
-Jimi Hendrix and the band of Gipsyes live at NY (no Reveillon 69/70)
-The Rolling Stones Love you live
Jerry Lee Lewis só não inventou o HEavy Metal pq tocava piano, mas concerteza inventou a atitude heavy metal. Mesmo pq, até hoje, ele coloca muito rockstar de 20 anos no chinelo.
Desculpem os problemas de digitação. É a empolgação.
Também não sou muito fã de discos ao vivo…principalmente quando as músicas são tocadas igualzinho às do estúdio apenas acrescidas de público…mas realmente algumas bandas são alucinantes em cima de um palco…Cramps e Stooges são inacreditáveis…de repente faltou algum do Dead Kennedys apesar de que não sei se os discos ao vivo da banda são tão legais quanto ver os shows…po a interação do Biafra com o público é sensacional…o cara berra…se joga…provoca…e o melhor de tudo…eu nunca vi uma música do DK ao vivo tocada de maneira burocrática…os caras improvisam…introduzem novos acordes…mudam a velocidade…é demais…
1)Leonard Cohen, “Cohen Live”; 2)The Doors, “Absolutely Live”; 3)James Brown, “Live at the Apollo”; 4)Jeff Buckley, “Live at Sin-é”; 5)Van Morrison, “It’s too late to stop now”; 6)Bob Dylan & The Band, “Before the flood”; 7)CSNY, “4 Way Street”; 8)U2 – “Under a blood red sky”; 9)”The Live Adventures of Mike Bloomfield & Al Kooper”; 10)”Live at the Harlem Square Club, 1963″, Sam Cooke.
Excelente lista!
Moonie, é claro ….
O “Live” da “Alice In Chains”. O disco é uma coletânea de performances ao vivo e o destaque vai para – talvez valha até pelo disco todo – a canção Again. Particularmente um bérro (“ahhh ahhh ahhh ahhh” bem no meio da música) que o Layne Staley emitiu. Parecia que ele estava sendo deflorado ali mesmo no palco. Fui atrás das imagens, fora um show em Amsterdã. É incrivel ver que um grito tão potente saiu de um cidadão franzino, que mal aguentava-se de pé… apoiado por um microfone. Uma ótima semana a todos.
Colocaria também (não o disco todo) em minha lista, ms a performance de “Edge Of The World” da “Faith No More”. O “pum” no início da canção é clássico!
BB King Live in Cook County Jail.
Lou Reed live in Italy poderia estar nesta lista também. Good choices…
Ok André, bela lista, em nossas paragens Viva do Camisa de Venus gravado em Santos é fantástico, é um tapa na cara do rock de shopping center que assolava o tal do rock nacional e não mudou nada atá hoje, Marcelo lançou em dvd gravado em Goiania, com a mesma pressão só que com mais classe ainda, vale conferir.
Sei que sua praia não é o heavy metal ou o hard rock, por isto, coloco alguns desta seara excepcionais: “If you want blood you’ve got it” AC/DC; “Made in Japan”, Deep Purple; “Live After Death”, Iron Maiden; “Live and Dangerous”, Thin Lizzy. Deve ter melhores, mas foi o que eu lembrei agora.
Excelente escolhas, Andre. A lista é absolutamente irretocável, mas creio que “Kick out the Jams” e “Live Rust”, por exemplo, são grandes discos da história do rock em geral, não excelentes registros de shows históricos.
barza… a propósito, estava lendo ontem a entrevista com hunter s thompson que está no livro “as entrevistas da paris review vol 2” e ele conta algo delicioso. o doutor conta ter escrito todo o fear and loathing ouvindo repetidamente get yer ya-ya’s out, aquele ao vivo dos stones. “gastei quatro fitas cassetes nisso.” haha
Tudo bem que é uma lista de rock, mas nenhumzinho do James Brown?
bacana a lista andré, mas espero que na semana que vem vc mude de idéia e inclua pelo menos o jimi tocando em monterey, o antológico concerto do led em earls court (ou o do madison square garden) e um do AC/DC, o na plaza de toros por ex.. e tem muitos do stones, pearl jam, nirvana… tem que fazer um top 100, hehehe. abracao.
3 bandas que eu sempre ignorei e me arrependo BASTANTE: The Who, MC5 e Stooges. Apesar de ser fã de progressivo, não tem como não achar o proto-punk selvagem.