Você sofre de Síndrome de IPhone?
24/05/12 07:05
Já teve a sensação de que o Iphone estava vibrando em seu bolso, só para perceber que o bolso estava vazio?
Já passou da euforia à depressão por causa de um papo no Facebook?
Então você não está só.
O primeiro sintoma tem nome e se chama “Síndrome da Vibração-Fantasma”.
O segundo já é popular entre adolescentes. Pesquisadores norte-americanos o batizaram de “Facebook Depression” (“Depressão do Facebook”).
O mal que os brinquedinhos portáteis e as redes sociais estão fazendo à nossa saúde é o tema de “IDisorder”, um livro recém-lançado nos Estados Unidos (leia aqui uma matéria do “The New York Times” sobre o assunto). Já comecei a ler e é fascinante.
Escrito pelo psicologista Larry D. Rosen, o livro tem o subtítulo auto-explicativo de “Understanding Our Obsession with Technology and Overcoming Its Hold on Us” (“Entendendo Nossa Obsessão Com a Tecnologia e Superando seu Domínio Sobre Nós”).
É exatamente isso o que pretende Rosen: mostrar os perigos da exposição excessiva à tecnologia.
Estou bem no início do livro, mas as críticas que li são unânimes em dizer que Rosen não é um desses xiitas que condena a tecnologia.
Ele afirma que é impossível, hoje, abdicar dela. O segredo, segundo ele, é como evitar que ela nos domine.
O autor mostra como o hábito de checar mensagens a toda hora pode levar a transtornos obsessivos-compulsivos e estimular o déficit de atenção.
Tudo que a gente sempre soube, mas que nunca tinha lido de forma tão clara e embasada por tantos dados e pesquisas.
Espero terminar logo o livro. Se o Twitter deixar, claro.
Oi Barça, só passei pra dizer que compartilho da sua dor. Saudações vascaínas!
Como eu trabalho na área de informática e já passo o dia inteiro em frete a um computador, quando chego em casa não tenho muito saco para ir utilizá-lo novamente, por isso ás vezes levam semanas para eu fazer qualquer atualização no Twitter ou Facebook. Prefiro utilizar esse tempo com outras coisas que me agradam. O fator do meu celular já ter uns quatro anos e não possuir as facilidades de acesso a internet dos atuais também ajuda.
Andre, o que aconteceu com o Garagem? Não tem mais? Desde fevereiro que nada acontece!!! abraços
O Facebook, assim como oura redes soiais, cria uma vida paralela. Porvávelmente para supir a carência de seues usuários.
Todo mundo é descolado, tem dinheiro, se importa com política, bem estar animal e outras coisas. Muitas vezes alguém faz uma viagem maneira para o exterior, vai a um restaurantes ou algum show lelgal, etc. Ao invés de curtir o bom momento, se preocupam mais e em espalhar o acontecimento no facebook. Era da futilidade.
Uma prova clássica disso: Antigamente se ia a shows para curtir a música, hoje em dias se preocupam mais em tirar fotos e filmar.
Hoje em dia não adianta “ter” ou “ir”. Você precisa mostrar aos outros que têm aquilo e dizer que foi a tal lugar.
Uma coisa é fazer algo para recordação, outra é visando o exibicionismo, que nem você comentou.
Igual quando acontece algum acidente e aparece uma pessoa com sua câmera filmando todo o fato.
Não está nem aí para o que acontece. Só quer saber de chegar em casa logo e postar o filme no Youtube.
Daniel, só complementando seu comentário, esses dias o UOL noticiou um acidente automobilístico envolvendo uma modelo que representou o Flamengo em um concurso de beleza ano passado, Gata do Brasileirão ou coisa do tipo. A modelo chegou ao cúmulo de postar no Twitter fotos do próprio acidente, sendo atendida pelos paramédicos, toda arrebentada, com suspeita de fratura na coluna cervical. Como é que a pessoa, naquela hora e naquele estado, ainda consegue se preocupar em tirar fotos e postá-las na internet? Só falta dizer que foi para atender aos fãs…
Pois é Maurício. As pessoas querem exibir tudo hoje em dia. Até uma tragédia própria. Mesmo que seja para conseguir alguns minutos na página principal de um site.
Nossa, estava bêbado. Quantos erros de português…ahahah…mas o recado tá dado.
(OT) Walter Salles supera maldição de “Na Estrada”
Por Amir Labaki | De Cannes
Walter Salles venceu ontem em Cannes a maldição que parecia pairar, por mais de meio século, sobre qualquer projeto de adaptação para cinema do clássico romance beat “On the Road”, de Jack Keroauc. A partir sobretudo de mais um sólido roteiro de Jose Rivera, que já o ajudara a levar para as telas os “Diários de Motocicleta” (2004) de Che Guevara, Salles conseguiu mimetizar na tela o tom confessional e o ritmo oscilante da narrativa semiautobiográfica de Kerouac.
Como deveria ser sempre a regra nas adaptações, “Na Estrada” é uma interpretação e não uma mera ilustração do livro.
Leia mais em:
http://www.valor.com.br/cultura/2673664/walter-salles-supera-maldicao-de-na-estrada#ixzz1vnaoGelD
Bem, tenho 2 filhas pre-adolescentes. Elas tem smartphones, laptop, contas no Facebook… Chegou um momento que eu e minha esposa tiramos tudo, so’ liberamos nas ferias e feriados prolongados.
Se me permite, sugiro que reavalie a sua postura. Demanda reprimida costuma ser muito pior …
Meu amigo era reprimido na infância. Hoje atende por Roberta.
Olha Decio Paul, acho que uma das obrigacoes dos pais e’ impor limites. Dificil conseguir este “equilibrio” entre liberar e reprimir. As vezes e’ muito mais facil liberar. Aqui chegamos a conclusao que chegou a hora de reprimir, pelo menos durante o periodo escolar.
E ca’ para nos,a internet e’ uma janela maravilhosa para muitas coisas, mas Facebook e’ uma merda.
Sim Alex, concordo plenamente. Costumo dizer que entendo mas não compreendo a atração que o facebook exerce sobre as pessoas. É um espaço social e acaba substituindo playground, a esquina, porta da escola, o fliperama, o boteco e etc. Como nunca gostei deste tipo de espaço social (prefiro poucos e grandes amigos a muitos colegas) acabo entendendo a mecânica apenas. Pro adolescente deve ser excruciante ser privado do facebook devido a pressão dos pares e a suscetibildade deles ao sentimento de exclusão do grupo. Lembro de ter me sentido muito mal por não ter o tênis da moda e coisas assim, só tempos depois percebi que a minha vontade era muito mais relevante que a vontade do grupo.
Meu amigo na infância tinha pais liberais. Hoje em dia ele trabalha na liberdade e atende por Roberta.
Realmente, é assustador tudo isso…eu que uso de forma moderada, já me estranho…acho um exagero da minha parte. Na verdade não é critica, mas uma constatação…uma pequena loucura, que só observava nos outros…o mais engraçado, é que, o meu mundo em rede social parece ser tão grande, tão absoluto e tão verdadeiro…me sinto anestesiado. Mas a reflexão do vazio que isso me causa, só vem quando estou em algum botequim trocando idéias com gente de verdade…aí o meu mundo, vem com som, cor e cheiro.
Trabalho com informática e não tenho Facebook e Twitter. Pra não dizer que não tenho contato em rede social, possuo uma conta no Orkut que não acesso há uns 2 anos.
Comprei um celular “moderno” depois de 8 anos usar um arcaico, mas não tenho conta de e-mail nem internet configurado nele.
Posso parecer radical, mas evito esses serviços porque já trabalho quase 10 horas diariamente com isso e ao chegar em casa, continuo acessando Internet.
Tenho receio de caso eu abrir uma conta nesses sites, não consiga nem mais durmir ou tomar água, até porque ouço histórias bem “estranhas” de dependência.
O complicado é que tudo te “puxa” ainda mais para o Face e Twitadas.
Desde informações sobre bandas ou lançamentos até downloads de fotos e álbuns.
Pelo menos do Facebook, está ficando inevitável ficar de fora. Meeeeeeedo.
Smartphone é uma praga. “Nóia digital” como disse a Folha em uma edição passada. Acaba com qualquer chance de relacionamento entre as pessoas, que substituem a vontade própria pela vontade do Zuckerberg…
Legal, bom post. Dei uma procurada na internet sobre o livro (e o assunto em geral) e descobri que vão lançar uma edição especial só para o Brasil, com um capítulo a mais. Este capítulo abordará com mais profundidade a “Síndrome da Vibração-Fantasma”, utilizando como exemplo uma torcida colorida que ontem enfrentou situação semelhante.
Culpar a tecnologia pelos males descritos no post equivale a culpar a creche ou o cinema pela gripe. Celulares, tablets e etc apenas facilitam e expandem a escala de algo que é inerente ao ser humano : a parametrizam de si pelo grupo se sua consequente subordinação a valores massificados. Uso e usei todos os gadgets que surgiram desde 1996 e nem por isso participo de facebook ou qualquer outra midia social. Uso smartphone como um computador de bolso e a internet como uma janela para um repositório infinito de informações. Este blog, por exemplo, me apresentou a livros e filmes que, mesmo sendo cinéfilo e bibliófilo, não conhecia. Isso sem falar nos restaurantes … O instrumento não deve ser entendido como o elemento pernicioso e sim o uso que se faz dele.
Marshall McLuhan diria que: “O meio é a mensagem […] e a ‘mensagem’ de qualquer meio ou tecnologia é a mudança de escala, cadência ou padrão que esse meio ou tecnologia introduz nas coisas humanas […] independente da finalidade para a qual é utilizado.”
Meu Marshall amplifica as guitarras…
Barça! Falando em tecnologia, você viu que postaram no YouTube uma versão 8-bit de OK Computer e de Kid A?
Achei muito… maluco
OK -> http://www.youtube.com/watch?v=YxLnu4PhQNQ&feature=related
Kid A ->http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lFUIeDjo2dA
O que será que Thom Yorke pensará quando vir isso?
Ficou melhor até.
André, acho que a resposta para tudo isso foi dada ha mais de 100 anos atras por um cientista russo chamado Ivan Pavlov, que ficou famoso por suas experiencias sobre estimulos e condicionamentos realizadas em cães. Pavlov observou que situações de stress (positivas ou negativas, preste bem atenção) possuiam o mesmo peso na liberação de mecanismos de compensação, induzindo a um comportamento condicionado. Suas experiencias serviram para o desenvolvimento de teorias sobre sadismo, masoquismo e sublimação. Essa traquitana tecnológica toda nada mais é que o petisco com o qual Pavlov fazia seus cães salivarem, e esse papo de “novas gerações” é um embuste para não encarar um fato simples: nos ultimos 40 anos toda a cultura humana produzida desde a Renascença, incluindo ai a quimica, fisica e matematica do Iluminismo, deixou de constituir tecido de aprendizado. A escritora inglesa Virginia Woolf possui um texto em que ela observa como o apartheid social britanico tinha como principal ingrediente o apartheid cultural, que criava um vazio psiquico preenchido por um mecanismo de submissão. Eu sou professor, e o que observo em aula é um filme de terror, cuja palavra que melhor descreve é: AUSENCIA. É ironico que “toda” essa tecnologia foi possivel por conta de 400 anos de intenso trabalho cerebral, e esta sendo tb a causa de sua morte. Só para terminar esse longo e aborrecido comentário, Pavlov observou que os cães desenvolviam reações condicionadas a determinados estimulos, mas isso não envolvia qualquer tipo de aprendizado… Alguma semelhança?
Não concordo.
Concordo! E seu comentário me lembrou o “Admirável Mundo Novo”, do Aldous Huxley. Ele inclusive tece teorias nesse livro a partir das experiências do Pavlov.
Celso, belo comentário! Excelente complemento ao post do André.
Total semelhança. A tão propagada “troca de informações” das redes sociais raramente envolve “aprendizado”.
Mesmo atrasado, tenho que parabenizar o ótimo comentário.
No meu caso, a tecnologia excessiva nem é o problema, a minha grande preocupação é quando o offline também virar produto/mercadoria.
“Já teve a sensação de que o Iphone estava vibrando em seu bolso, só para perceber que o bolso estava vazio?”
Isso já aconteceu comigo tantas vezes que até perdi a conta. Não sei nada sobre “Depressão pós-Facebook”, mas acho que hoje estou sentindo uma “Depressão pós-Boca” ou “Raiva pós-Thiago Neves e Rafael Moura”.
Extremamente preconceituoso o uso da palavra xiita no texto.
Sempre tem um idiota que fala merda né?
O problema não é nem falar merda, mas acreditar nela. Apresente a ele a metonímia, metáfora, analogia …
Eh verdade, vcs realmente são muito inteligentes e educados,não concordam com um comentário e a primeira reação é xingar quem escreveu. Depois falam de metáfora!!! Mas não está justamente aí o preconceito?!?!?! ” … Rosen não é um desses xiitas que condena a tecnologia”… Leiam o que foi escrito, “um desses”, extremamente preconceituoso. Xiita tb usa computador, facebook, etc, etc.
Idióta vem de idéias. Merda aduba a vida. Xiita mora em Cananéia. Metáfora não é compreendida.
Tá, mas se o Nelson for muçulmano xiita, ele não vai curtir… Então ele reclama, se junta com outros que simpatizam com a causa, montam uma associação e fazem pressão para que a palavra se torne taboo. Por que não se ouve mais o uso da palavra “preto” ou “judeu” como figuras de linguagem? porque vai ter uma porção de gente chateada. A última vítima foi a palavra “cigano”. A solução é vitimar grupos que não se defentem como os asininos, as meretrizes, os lázaros…
Hoje em dia o termo já comporta, por extensão interpretativa, o sentido de “radical”. Da mesma maneira que o termo “cristão” pode significar “alguém, alguma pessoa, pessoa qualquer”, como em “Aqui não tem um cristão que possa me ajudar?”. Portanto, não vejo preconceito algum (o que, aliás, não é nem um pouco do feitio do Barcinski).
Nelson, xiita é só maacaca do Taarzan.
Não concordo com o Nelson. Concordo menos ainda com os seus detratores.
Eu criei algumas regras sobre tecnologia para evitar excessos:
– não usar celular ou notebook durante o almoço;
– não usar celular ou notebook dentro de transporte públicos para não incomodar os outros;
– não checar mensagens de e-mails, Facebook e afins quando estiver lendo livros ou revistas (de papel);
– não usar celular ou notebook quando estiver assistindo TV ou algum filme em DVD/Blue Ray;
Funciona, mas só quando as baterias tão descarregadas.
Ps: saí da Comunidade da Bizz no Facebook por isso. Tava perdendo muito tempo lá e prejudicando outros projetos.
Eu só tenho Twitter, não tenho Facebook. E tenho tentado diminuir o número de tuitadas – mas ontem, com o jogo, não consegui. Mas vale o esforço.
Sabe em que tipo de escola estudam os filhos do pessoal do Google, Apple, Hewlett-Packard e outros? Adivinha? http://www.sab.org.br/pedag-wal/artigos/NYT-Waldorf-Peninsula.htm
Estou estocando cada vez mais livro em casa para nunca ficar dependente desses troços. Ler livros ajuda bastante.
Xi André….azedou o pé do frango ontem…espero que sobre alguém para tirar o Corinthians da Libertadores e livrai-nos do mal
Quando eu fico sem internet em casa parece que acabou a energia elétrica…
Nesse aspecto, me considero um privilegiado: trabalho com desenvolvimento para web e tive meu primeiro computador da Apple em 1988, mas, mesmo assim, até hoje não tenho iPad, iPhone, Kindle e nem estou no Facebook. Dependo da tecnologia para exercer minha profissão, mas separo isso muito bem da vida pessoal. Uso celular por necessidade e o trato apenas como o que ele é: um telefone. Mas tudo isso porque tenho 40 anos, sou da geração analógica. Entendo que a geração atual sofra dessas síndromes, pois cresceu inserida nesse contexto. Vamos ver como nossos filhos vão lidar com a tecnologia quando crescerem…
Trabalhar com informática há tanto tempo e não ficar refém dela é algo a ser estudado rsrsrs.
Até porque o setor de desenvolvimento Web, acredito eu, é “bombardeado” sempre para acessar cada página social nova que surge ou possuir um celular novo que sai no mercado.
Barça, buenos dias!
O link da matéria do The New York Times não aparece só aqui em meu browser ou deu problema mesmo?
Em relação a “Síndrome da Vibração Fantasma” achei que fossem espasmos/tiques nervosos que eu tinha na perna esquerda (só guardo o celular no bolso esquerdo, pois só consigo atendê-lo com a mão também esquerda, mesmo sendo destro). Grato! Fiquei aliviado agora com este diagnóstico mais preciso de minha “doença”.
Em relação aos nosso hábitos adicto-tecnológicos, creio que seja – e na verdade deve ser mesmo – como as drogas. Sempre digo que o Lobão comentou em uma entrevista: “As drogas são boas, não vou negar. Mas temos que dominá-las, não deixar que façam nossa cabeça”. Assino embaixo!
PS: Show a foto de capa!
Un abrazo cabron!
Vê se agora o link tá ok…
Tá Ok! Grato! Ótima matéria…
Ontem a noite, senti algo vibrando no meu peito. Achei que era meu celular, mas era o IBoca.
Não foi o Diego Souza?
O Jatene também sentiu algo assim… cuidado!
Outro dia tive que dar um esporro em minha mulher, que na hora do jantar estava trocando mensagem pelo celular com a mãe. A tecnologia faz com que a gente deixe de estar onde estamos, para nos transportar a um distante que sempre parece mais atraente e importante. Isto está causando um mal terrível às relações humanas. As pessoas deixam de se frequentar, de ir em aniversários, para ficar mandando figura de bolinho e se cumprimentando pelas tais redes. Deprimente.
Barça, há algumas semanas ocorreu um desses eventos ligados a indústria de cinema americana e pasmém, teve executivos das redes de cinema sugerindo que os cinemas liberem o uso de celular durante a exibição dos filmes. O argumento era de que os jovens de hoje ficam “angustiados” se não puderem twittar ou verificar o facebook durante as duas horas de duração do filme. Tudo porque “eles passaram a se acostumar a controlar a sua própria existência”. Então por isso o público teria que tolerar aquelas luzinhas dos celulares atrapalhando os outros durante a exibição.
Mais uma razão pra não ir mais a cinema e ver filmes no conforto do lar. Uma vergonha.
Oh. Loco! Unbelievable!
Que coisa ridícula, da para fazer um paralelo com o post de ontem, ou seja, o cinema está cada vez mais distante da arte e mais próximo de um produto como outro qualquer, que pode ser utilizado de qualquer forma, até mesmo com interrupções via celular.
Se vc vai ao cinema ver lixo, dividirá a sala com espectadores lixo tb. Vou ao menos uma vez por semana ao cinema e não lido com este tipo de problema. Reserva Cultural, Sala Liv.Cultura, Espaço Itau da Augusta e outros cinemas que passam filmes de qualidade recebem público que sabe se comportar e que já saiu da adolescencia há tempos.
Acho que vc é otimista. Já tive experiências péssimas em cinemas “de arte”.
Otimista não cabe pq não relatei uma expectativa e sim minha experiência. Casos pontuais ocorrem, óbvio. Me referi a banalização desse comportamento que se vê nos cinemas de shopping.
Me conte como foram suas experiências péssimas em cinemas “de arte”.
Gente falando ao celular, tuitando…
O último problema que tive foi em 2010. O sujeito e a namorada conversaram o filme inteiro, entre eles e ao celular. Várias pessoas próximas reclamaram, incluindo eu. Esperei o casal na saída e os abordei educadamente. Expliquei tudo como se tivessem seis anos de idade e exigi que me restituissem o que paguei pelos ingressos. Sentiram a ameaça velada e graciosamente pagaram. O controle social tem que ser feito pela sociedade. Se cada maleducado tiver uma pusta dor de cabeça cada vez que se comportar mal aumenta a chance do fdp não se dar a esse trabalho.
Eles te pagaram? Parabéns, nunca vi acontecer uma coisa dessas.
Décio, você ameaçou bater nos dois? (só para entender a ameaça velada…)
Décio Paul qual modalidade de arte marcial você luta e quanto você é ameaçador aos olhos da sociedade? O que você conseguiu é uma proeza que jamais vi.
Não sou lutador não. Já me disseram que intimido bastante qdo estou irritado, contudo. Por defender a idéia de que esses comportamentos que incomodam proliferarem pq ninguém se manifesta eu sempre me manifesto. A maneira de me manifestar depende do “cliente”. No caso que relatei, só percebi que eram pessoas na faixa dos 40 anos qdo sairam da sala. Pelo jeito que se vestiam achei melhor abordar educadamente e deixar claro que se fosse preciso eu causaria muito embaraço. Minha “ameaça velada”, nesse episódio, foi a de causar problema, dar trabalho, arrumar confusão. Tem gente que responderia a ameaça de agressão, outros respondem a vergonha, etc. Pagaram para não ter de lidar.
Acho que você fez bem em cobrar. Tenho certeza de que se fosse você o inconveniente não reclamaria ao levar uma boa cobrada.
A falta de bom senso está dominando o mundo.
André, é aquela história: não pode contra o inimigo, junte-se a ele (no caso a questão cinema x celular, smartphone, etc.)
oi barcinski, bom dia!
tenho acompanhado a saga do paul miller, que escreve no the verge sobre ficar um ano desconectado. nesse post, ele fala sobre os ghost limbs, aquela sensação de membro amputado, que falta do telefone lhe causou.
http://www.theverge.com/2012/5/11/3005412/offline-paul-miller-ghost-limbs
Ah, preciso ler, pois o trabalho está atrapalhando meu desempenho no facebook…
Não é sobre o tópico, apesar de achá-lo bem interessante. Vc viu essa notícia de hoje?
http://omelete.uol.com.br/cinema/confederacy-dunces-zach-galifianakis-vai-protagonizar-adaptacao-de-livro-amaldicoado/
A confraria dos tolos finalmente será um filme?
Putz…Gosto do Zach Galifianakis, será que ele vai ser o próximo a morrer?
Tinha uma pedra no meio do caminho…hahhaahaha.
Não adianta mais censurar a mandinga não deu certo.
Kd o link do NYT que não aparece no texto.