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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Tributo à Legião: pede pra sair!

Por Andre Barcinski
01/06/12 07:05


Passei a semana toda numa filmagem e havia preparado de antemão todos os textos da semana.

Mas foram tantos os pedidos de um texto sobre o Tributo à Legião Urbana, que não resisti. O assunto merece.

Quando ouvi dizer que os remanescentes da Legião Urbana preparavam um show-tributo com a participação de Wagner Moura, achei uma bola dentro, pelo menos no aspecto de marketing: a presença do sujeito certamente atrairia uma mídia gigantesca.

O que eu não sabia é que o show INTEIRO seria com Wagner Moura cantando.

É nessas horas que o agente do cara precisava tirá-lo de canto: “Wagnão, numa boa, você é adorado pelo Brasil todo, um baita ator, tá por cima da carne seca e tal… mas tem certeza que vai se arriscar nisso? Bicho, isso aí vai passar ao vivo pro país todo, pensa bem!”

Botar um não-cantor para carregar nas costas um show desses é uma temeridade.

Se o próprio Wagner Moura tiver um pingo de simancol, ele será o primeiro a concordar com isso (e se ainda restar alguma dúvida, basta ver esse vídeo de “Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar”).

Se eu fosse dirigir esse show, faria o mais simples: convidaria uma penca de cantores – Dinho Ouro Preto, Toni Platão, Ana Carolina, os caras do Restart, NXZero, qualquer um – e os colocaria para cantar duas músicas cada.

No meio, poria o Wagner Moura, animado como só um fã de verdade pode ser e desafinando mais que o gerente de RH no karaokê da firma.

Ia dar MUITA mídia. Mas pelo menos seria divertido e inusitado.

Do jeito que fizeram, foi triste.

O show de terça foi ruim, mas o de quarta foi pior ainda. Havia uma tensão no ar.

Dado Villa-Lobos mandou expulsar um espectador: “Ele xingou minha mãe”.

Como assim? Quer dizer que um artista acostumado a tocar para milhares de pessoas dá chilique porque foi xingado?

Estava na cara que o clima não era dos melhores.

Não sei o que a MTV pretende fazer com as gravações. DVD? Disco?

Tem certeza, MTV?

Mais importante: tem certeza, Wagner Moura?

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Comentários

  1. F de I comentou em 01/06/12 at 16:46

    Barça, olha o Don Letts vindo pra cá: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1098660-diretor-que-inspirou-o-clash-don-letts-vem-ao-brasil-para-festival-in-edit.shtml

    • Andre Barcinski comentou em 01/06/12 at 16:47

      Eu sei, fui eu que o entrevistou pra Folha.

      • F de I comentou em 01/06/12 at 16:50

        A pressa… cara que bacana! E falando em Roxy… o nome do Roxy Music veio do Roxy Club? Cara… chapo em B.A.D.!!!

  2. Lorde Jim comentou em 01/06/12 at 16:37

    Cara, acho que a intenção deles acabava ali mesmo naquele show, creio que a Mtv não tenha a moral de lançar um DVD com a qualidade vocal do Wagner, só uma pessoa com extrema má vontade e falta de argumentos para falar uma coisa dessas. No mais, achei ele corajoso por ter encarado um show inteiro e mostrou que estava cantando com emoção, que era um fã e gostava da banda. Acho que se colocassem gente como Restar, NXZero, Jota Quest, entre outros, pra tocar, eles iriam querer se sobressair, querendo roubar a cena, que era para os FÃS da Legião. Por isso acho que essa sua ideia, apesar de extremamente marketeira e lucrativa, iria apenas afundar ainda mais com a memória do Renato Russo.

    Quanto à expulsão do fã, não acho que seria nada que vc tbm não faria. Já vi vc, diversas vezes respondendo comentários daqui com um “NÃO GOSTOU NÃO LEIA!”, “EU ESCREVO O QUE QUERO, E VC LE SE QUISER!”, atitude tão infantil quanto a dele. Portanto, menos…. BEM menos… OK?

    • Andre Barcinski comentou em 01/06/12 at 16:49

      O cara pagou 200 reais pra ver o show e é posto pra fora porque xingou o guitarrista? E vc vem pagar de alternativo, fã de Ramones? Imagina se o Joey ia mandar tirar um cara só porque foi xingado? Se enxerga…

      • Marcelo comentou em 01/06/12 at 17:07

        hahahahaha
        Nessas horas tem que ser igual ao Glenn Danzig: Não gostou, desce no meio do público e sai na porrada, rsrsrsrsrsrs

  3. fernanda comentou em 01/06/12 at 16:36

    pra mim, o pior de tudo (pior que a falta de espelho em casa do capitão nascimento) é terem “ressuscitado” a banda, cantando as músicas do falecido, como se fosse “homenagem”. até entendo: quem não tem talento faz “homenagem”, monta banda cover, e por ai vai. mas nesse caso juntou a falta de talentos dos dois picaretas da banda com a síndrome de movie star do moura, se achando acima do bem e do mal. uma tragédia.

  4. Marcelo comentou em 01/06/12 at 16:36

    Eu acredito que em nenhum momento o Wagner Moura ou alguém da Legião teve a intenção de imitar o Renato Russo. Se fosse essa a intenção, teriam chamado o Jerry Adriani ou o vocalista da banda Catedral. E o Wagner Moura desafinando legião ainda é menos constrangedor que o André Rieu tocando “Ai se eu te pego” e dizendo que aquilo vem do fundo do coração (risos). O problema é que difícil de aguentar essa lenga-lenga de tributo “cheio de emoção”, “um fã cantando para outros fãs” etc. Se fosse realmente uma comomeroção digna, não teriam “caprichado” no preço dos ingressos (200 reais por cabeça) e teriam a dignidade de convidar o Renato Rocha, que participou dos primeiros CDs da banda e represneta muito mais na história da banda do que o Cap. Nascimento. Rocha está aí, mendingando na candelária… duvido que ele vá receber alguma migalha do CD e DVD ao vivo que a MTV vai lançar…

    • Marcelo comentou em 01/06/12 at 16:39

      Ops… erros de digitação: “MENDIGANDO” e “comemoração” e “representa”…

  5. Mauricio comentou em 01/06/12 at 16:23

    kkkkk…enquanto leio, um vizinho alucinado está escutando “eu moro com a minha mãe…é preciso amar…” em versão pagode, malandro!!! Pro bairro inteiro ouvir! Sinistro!!! Com cavaquinho, pandeiro e tudo mais…kkkkk…Damaged goods..ohohohoooo…send them back..ohohohooooo…kkkkk

  6. João comentou em 01/06/12 at 15:49

    Pô podiam convidar o Jerry Adriani pra cantar, ia ficar melhor que o original!

    • André comentou em 01/06/12 at 16:28

      Ele já fez isso, gravou um disco com todas as canções da Legião Urbana vertidas para o italiano. Recomendo cautela na audição, o dano pode ser irreversível.

      • Moacir comentou em 01/06/12 at 18:13

        Não sabia sobre o CD em italiano do Jerry… não vou me arriscar… rsrsrsrsrs.

        • Moacir comentou em 01/06/12 at 18:26

          Se não me engano, o Adriani gravou também “Monte Castelo”, mas em português, em CD que no mais só continha coletânea de hits da jovem guarda. Gosto de algumas canções da Legião, principalmente das letras, o que não é o caso da ‘Monte Castelo”. Tanto a original, quanto a regravação do Jerry, são atentados à paciência e sanidade.

  7. Adriano comentou em 01/06/12 at 15:45

    Não gosto de Legião. Sempre preferi Ira e Barão Vermelho. Uma das coisas que me fez não gostar de Legião foi na época do ginásio, eu tinha uns 12 ou 13 anos e os caras tinham acabado de lançar “Faroeste Caboclo” e os alunos se reuniam nas escadas da escola pra ficar DECORANDO a letra… Bicho, aquilo era RIDÍCULO !!! Provas de história e geografia o pessoal ía mal pra cacete, mas cantar a merda da música, QUASE todo mundo sabia !!! rsrsrs.

    • Karina comentou em 01/06/12 at 21:14

      Rapaz, concordo contigo em gênero, número e grau (de ruindade) – não é que era isso mesmo?

  8. Carlos Campos comentou em 01/06/12 at 14:58

    Bom, acho que se o negócio dos produtores e agentes era “bombar” o evento, o certo teria sido convidar o Neymar, e não o Wagner Moura.

    Agora, o Legião Urbana original e… bem, em “plena forma” já era ruim demais, imaginem esse cover.

    De qualquer maneira, muito pior que o Wagner Moura é esse baterista. Incrível como ele é simplório, como ele, mesmo depois de tantos anos, é incapaz de fazer qualquer coisa na bateria que não seja esse “pa pum, pa pum, pa pum” em TODAS as músicas. Sem contar a completa falta de vontade. Porra, o cara TRABALHA com isso, VIVE disse e, em tantos anos, nunca pensou em estudar um pouquinho?! Não pra se tornar um virtuose, claro, mas para ao menos sair da primeira lição? E quanto à falta de gana do sujeito tocando, o que é?, ele não está satisfeito com o que faz? Por que não vai mendigar ao lado do Renato Rocha? Quem sabe, assim, ele finalmente não encontre a felicidade?

    • roberts comentou em 01/06/12 at 15:46

      Bom com certeza ele deve ser muito feliz, pois participou da banda de rock mais cultuada do Brasil, tocou em discos que fizeram história….agora a você só resta descontar sua amargura em um blog que nem é seu….

      • Carlos Campos comentou em 01/06/12 at 18:47

        Caro, roberts, de que amargura você está falando, filho? Acaso me conheces, para dizer que sou “amargo”? Não dou a mínima para a tal “banda mais cultuada do Brasil”. Do rock… do Brasil! Uh lá lá! (É como o sujeito devotar adoração a um jogador de futebol por ser, sei lá, o melhor lateral-esquerdo da Islândia). Mas o ponto é outro e, veja, o que falo seria em benefício da própria banda – esse baterista (cujo apelido, “pilha fraca”, que eu desconhecia, é pertinente e engraçadíssimo) deveria demonstrar algum respeito pela própria profissão, pela banda e, também, para com os fãs. Ele é um autêntico chupim, um aproveitador do trabalho dos outros dois integrantes da banda que, embora medíocres – na minha visão – faziam o suficiente para servir ao propósito musical do grupo. “Você, então, quer dar conselhos a uma banda que teve tanto sucesso?”, dirá alguém. Eu não! Meu pitaco diz respeito à música, não a formulas de sucesso. Marcelo Bonfá, preguiçoso e desinteressado, sempre contou com o trabalho dos outros dois, para poder acomodar-se eternamente no seu “pa pum, pa pum, pa pum” à bateria. Veio o primeiro disco, o sucesso, o segundo, mais sucesso, e assim por diante, toda uma carreira e, enquanto os outros dois trabalhavam, preguiçosamente Bonfá se limitava a sentar-se no seu banquinho e gravar ali mais uma série burocrática de “pa puns”, como quem carimba uma pilha de papéis. Isso em estúdio, mas, segundo os relatos, o mesmo se dava nos shows, com o adicional dos erros. O sucesso do Legião Urbana não se deve a ele. E se ele fosse, não digo mais envolvido emocionalmente, já que ele parece ser um sujeito tremendamente insosso, mas no mínimo mais profissional, a banda só teria a ganhar, MUSICALMENTE, com isso.

        • André comentou em 04/06/12 at 22:14

          Eu achava o Bonfá bom nos dois primeiros discos, e acho que não tem nada errado em fazer pa pum o resto da vida. Charlie Watts que é um fodão toca a mesma coisa desde os 15 anos.
          Por outro lado, vi uns pedaços desse show no youtube e o cara foi muito mal, errando muito, atrasando as músicas, lerdo, tanga frouxa. Nunca tinha visto ele ao vivo antes, mas se foi sempre assim, um horror. Fazer pá pum bem feito pro resto da vida seria de respeito, mas desse jeito… lamentável.

    • ANTI ROCK DE BRASÍLIA comentou em 01/06/12 at 16:24

      Carlos Campos, você falou tudo aquilo o que eu queria escrever!! Podi crê brother, esse cuzão do Bonfá, é um baterista medíocre, limitadíssimo, em suma, um asno. Depois de tantos anos de carreira, e esse pilha fraca, como Bonfá costumava ser chamado pela “tchurma”(termo inventado pelo bobalhão do Renato), não aprendeu a tocar??? Existem certos músicos que deveriam ter virado banqueiros, médicos, empresários, donos de empresas, assim poupariam nossos pobres ouvidos de tanto lixo.

      • Norisberto comentou em 01/06/12 at 16:47

        Tem que avisar o Bonfá que com “Forteviron” dá pra bater uma melhor!

  9. João Gilberto Monteiro comentou em 01/06/12 at 14:56

    André, e da Legião original, de que álbuns ou músicas vc gosta mais e quais aqueles que vc não curte????

    • Andre Barcinski comentou em 01/06/12 at 15:26

      Acho o primeiro disco o mais legal, imitava Cure e Smiths e não tinha vergonha disso. Depois a banda partiu para um lance meio messiânico que eu não curto, mas que deu certo para ela.

      • Franklin A S comentou em 01/06/12 at 18:34

        O Nasi, ex-Ira!, já deu a dica que o Legião Urbano conseguiu ir além do pós-punk, e com o talento do Renato se encontrou com uma tradição brasileira trovadorística.

      • Marcelo comentou em 01/06/12 at 21:49

        Concordo com vc…O próprio Renato disse uma vez que o timbre de voz do Jerry Adriani lembrava o dele…e só! Se fosse para convidar um intérprete à altura do Renato, só a Cássia Eller, mas R.I.P., Cássia.

        • Marcelo comentou em 01/06/12 at 21:54

          Meu comentário saiu no lugar errado, foi mal. Aproveitando: gosto muito do “Dois” também, além do primeiro disco.

        • Vagner comentou em 05/06/12 at 23:00

          E aquele vocalista daquela banda “Catedral”? A voz era parecida com a do Renato Russo, não?

  10. Anderson Nascimento comentou em 01/06/12 at 14:49

    Ainda não vi os vídeos no youtube. Só ouvi as críticas.
    A idéia não me pareceu totalmente ruim, mas questionável.
    Existiam N possibilidades de se comemorar o aniversário da banda sem comprometer a imagem da banda e do próprio Wagner Moura e sem exatamente ter que fazer um show.

  11. Danilo comentou em 01/06/12 at 14:39

    desta vez vou discordar.
    fui na quarta-feira e ACHEI DUCARALHO!!!!!
    sem mais! rsssssssss
    abraços!

    • Marcelo comentou em 01/06/12 at 21:56

      Ducaralho? Me desculpe, mas do caralho era ver a Legião ao vivo, com o Renato. Você nunca deve ter ido num show decente na vida para falar uma bobagem dessas…

  12. Gilberto comentou em 01/06/12 at 14:32

    Comentário do Regis Tadeu: “Bonfá passou o tempo todo ‘penteando’ a sua bateria, tocando com uma ausência de vigor tal que fez com que a Meg White, do finado White Stripes, soe como o Neil Peart perto dele.”

    • João comentou em 01/06/12 at 15:33

      Negrete já contou que apelido de Bonfá era “pilha fraca” porque ele começava a música num ritmo e depois ia caindo até quase parar. E Dado até hoje também não sabe tocar as músicas da banda.

  13. pabloREM comentou em 01/06/12 at 14:28

    Gosto de Legião Urbana. Tenho os cds de estúdio. Não tive oportunidade de vê-los ao vivo mas não pagaria os 100, 200 reais que estavam cobrando pelo show para ver o Wagner Moura ou qualquer um desses que você citou cantando. Na minha opinião não vale a pena.
    Já assisti um show do Dado muito mais barato, com músicas do Legião inclusas e foi bem divertido.

    • Marcelo comentou em 01/06/12 at 21:58

      Rapaz, assisti ao último show da Legião em Brasília, em 1988. Com certeza, não custou R$ 200,00 em valores da época, pois eu era um estudante “quebrado” e não conseguiria ir…

  14. carlos martinez comentou em 01/06/12 at 14:19

    Tá todo mundo falando que Wagner Moura desafinou o tempo todo durante esse show.
    Por que a reclamação?
    Não era pra ser um tributo a Renatro Russo?
    Ficou perfeito então!

  15. Marcel Augusto Molinari comentou em 01/06/12 at 14:11

    Eu achei que tudo envolvendo o show foi constrangedor… mas absolutamente previsível. O show seria ruim de qualquer jeito, o Legião Urbana sempre fez pouquíssimos shows na carreira, exatamente por serem horrorosos tocando ao vivo. O Alvaro Pereira fez uma citação na sua coluna na folha que achei brilhante: “PARA OUVIR música, mais especificamente rock, é preciso olhar para cima. Imaginar que o músico seja melhor que você. Venha de uma esfera superior, enxergue muito mais longe, tenha mais bagagem. E traga dentro de si uma verdade única, que sangra sem controle e precisa ser exposta.”
    O Wagner Moura deveria ter dito não pra essa situação toda, até porque ele é um Ator, vive de sua imagem… e com certeza sua imagem foi arranhada. Agora, na minha visão, Legiao Urbana sempre foi superestimado…. O Renato Russo era poeta, não cantor… Acho que na década de 80 tinham inúmeras bandas melhores(musicalmente e ao vivo) que eles… inclusive de Brasilia… Acho Plebe Rude infinitamente melhor que eles… Fora bandas do eixo Rio-SP…. Ira, Ultrage… E o Camisa de Venus!!!

    • roberts comentou em 01/06/12 at 15:55

      Realmente a imagem do Wagner Moura foi muito arranhada com este show…nunca mais será convidado para fazer qualquer filme de grande porte…coitado! O cara tocou com seus ídolos você acha que ele deveria se importar com os que os outros acharam ou deixaram de achar? Eu na posição dele ia estar pouco me lixando…no twiter e na internet todos são fodões e donos da verdade, mas dar a cara para bater é para poucos. O Ira! realmente na minha opinião era a melhor banda brasileira ao vivo assisti mais de 20 shows deles e todos foram ótimos!

      • Andre Barcinski comentou em 01/06/12 at 16:09

        Claro que ele deveria se importar. Ou o show foi de graça, por acaso?

    • Carlos comentou em 01/06/12 at 18:04

      Além de ator, Wagner Moura também canta em uma banda de rock de Salvador chamada ‘Sua Mãe’. Até aí nenhum problema. Nada impede alguém de fazer duas coisas que gosta ao mesmo tempo.

      Lá fora tem muitos exemplos: Kevin Costner toca em uma banda country, Brian May do Queen é astrônomo e Woody Allen toca clarinete em uma jazz band.

      O problema é que WM é muito melhor ator que cantor embora para cantar rock não precisa ser exatamente um Tony Bennet. Mas é preciso ter atitude, dar a cara para bater. Ou um currículo recheado de encrencas com a vida, fazendo com que a voz saia carregada de tensão. É isso que as pessoas querem ver no palco. Uma Cassia Eller por exemplo, em versão masculina.

      Nunca vamos saber se, no palco, WM está representando ou falando sério.

    • Marcelo comentou em 01/06/12 at 22:02

      Marcel, talvez houvesse bandas melhores em Brasília à época. Por exemplo, existia uma chamada “Finis Africae” que era muito boa mesmo, musicalmente melhor que a Legião. Mas a questão era o impacto das letras que o Renato escrevia na juventude de Brasília. Muita gente, inclusive eu, se identificava muito com elas.

    • andrews comentou em 02/06/12 at 0:35

      realmente, vi shows horrorosos do Legião, mas somente quando Renato não estava a fim ou estava muito bêbado para cantar.
      quando ele estava num dia bom, era incrível. Renato era um puta cantor e tinha uma presença de palco como poucos.

  16. Enaldo Soares comentou em 01/06/12 at 13:40

    Assisti o Legião Urbana em ’85, e apesar da enorme boa vontade do público para com os caras, era visível que não tinham gosto ou muita vocação para espetáculos. Independentemente disto, eu não entendo esta mania de artistas acharem que se são bons como atores também o são como músicos, ou vice-versa.

  17. João Pedro comentou em 01/06/12 at 13:28

    Poxa, serio mesmo? Cara, eu fui no show na terça-feira, emocionante pra kcete! É OBVIO que ele cantou mal, ele é um ator e não um cantor. Mas o que isso importa? Era um tributo ao Legião e não um cover. Mas e a presença de palco, a alegria, a festa, a plateia insadecida cantando junto, isso foi e é mto maior do que qualquer bobagem com relação a qualidade vocal dele. Entendo que quem viu pelo televisão não tenha nem ideia do que foi estar lá, a gente fez o que vem querendo fazer a muito tempo, cantar as musicas do Legião a plenos pulmões com o Dado e o Bonfa tocando e um fã, como nós, conduzindo a festa. Eu nunca iria a um tributo com Dinho ouro preto nos vocais. Fala serio. Viu o ultimo disco em ingles dele? Falem disso…. e aproveitando, a TV a cabo hj tem mais de 100 canais. Ficaram assistindo o show até o fim porque?

    • Michelane Torres comentou em 01/06/12 at 16:00

      Concordo com vc João Pedro… o show foi muito massa… não tive o prazer de ir ao show, mas assistir de casa, e deu pra sentir toda a emoção que rolava…
      Agora essa ideia de André Barcinski de um tributo a Legião com Dinho Ouro Preto, Restart e NXZero, foi TERRÍVEL… Mil vezes Wagner Moura…

      • Andre Barcinski comentou em 01/06/12 at 16:08

        Imagina ouvir o Moura cantando mil vezes?

        • Marcelo comentou em 01/06/12 at 22:05

          Mil vezes Wagner Moura??? Pagando R$ 200,00?? Caraca, você deve ser meio masoquista, não?

        • Bruno de Souza comentou em 02/06/12 at 19:41

          Boa: de Capitão Nascimento para Sr. Moura.

  18. Tripper comentou em 01/06/12 at 13:15

    Não sei o que é pior, o ator querendo ser cantor ou os “músicos” do Legião. Caraca, vi o Legião ao vivo há uns 20 anos atrás no Palmeiras e o baterista era sofrível. Teve uma música que o Renato teve que começar 3 vezes porque o infeliz não conseguia entrar. O cara continua péssimo! Na boa, ninguém precisa ser virtuoso para tocar numa banda, principalmente de rock, mas poxa, o cara só faz isso, ganha a vida com música. Que custa estudar um pouco, ou pelo menos se esforçar para manter o andamento. Seria como um jornalista que desde estagiário até 20 anos de carreira continuasse escrevendo errado. Não pode. Você não concorda André?

    • Carlos Moller comentou em 01/06/12 at 13:26

      O Bonfá é medíocre como baterista! Basta ver o acústico MTV.. ele se perde no ritmo… e o cara é baterista!!! O pessoal tem preguiça de estudar.. dá um trabaaaaaalho!

    • Luiz comentou em 01/06/12 at 15:14

      O Legião tem baterista? Pensei que era um atabaque com chocalho tocado por uma menina de sete anos!

  19. Luiz comentou em 01/06/12 at 13:11

    Depois que eu vi um tributo ao los hermanos com participação da banda mais bonita da cidade eu me convenci: o mundo acabou. Só uma geração perdida e intelectualmente inepta pra gostar dessas malas. E legião é mala, poesia de colegial.

    • Tripper comentou em 01/06/12 at 13:16

      Amigo, cuidado com o que você diz, pois pode parar na fogueira! Hehehe…

    • Peixotano comentou em 01/06/12 at 15:11

      Cuidado com as viúvas

  20. Alvarez comentou em 01/06/12 at 13:05

    André, sem comentários ( bons ) a respeito do famigerado tributo. Segue minha opinião:

    Depois do primeiro “show”, li algumas críticas dizendo que a falta de afinação do capitão ( e dos músicos, diga-se ) era compensada pela “emoção e entrega” do mesmo no palco. Pois bem, no segundo show ele repetiu a “ emoção” , inclusive com falas idênticas às do primeiro dia, do tipo: “ hj deve ser o dia mais feliz da minha vida….provavelmente vcs não verão mais esses dois tocarem essas músicas….essa é a minha preferida, e por aí vai…”

    Na boa, nem isso deu pra engolir.

    Sds.

    • Roger comentou em 01/06/12 at 14:06

      Pois é, emoção e entrega muito bem calculadas. Wagner Moura é um desastre como cantor, mas não deixa dúvidas que é um baita ator, rsrs.

  21. Carlos Moller comentou em 01/06/12 at 13:04

    Olha, gosto da LU pra caramba… mas, de fato, era o RR que fazia a diferença. O Dado é um guitarrista mediano, o Bonfá é medíocre na bateria, mas de alguma forma isso funcionava… O duro foi ver a versão de Damage Goods em 16rpm! e ainda por cima colocar o Andy Gill pra tocar Faroeste Caboclo! Enfim, o WM deu cara pra bater… e isso a gente tem que admirar. O resultado? Bem, tá no youtube…

    • Bruno comentou em 01/06/12 at 14:30

      tocaram Damaged Goods?? ainda bem que não vi, teria dado um tiro na cabeça.

    • Márcia comentou em 01/06/12 at 14:42

      Desafinado ou não, foi muito bom relembrar músicas que fizeram parte da minha geração! E outra, Wagner Moura é ator, foi corajoso, alguém esperava mesmo que ele surpreendesse???

      • Marcelo comentou em 01/06/12 at 22:08

        Quem disse que ser rídiculo é ser corajoso? Pagando bem, até eu pago um mico daqueles…

  22. Elaine P. comentou em 01/06/12 at 13:03

    Ouvidos sangraram. Mas convenhamos que o pessoal foi bem FDP também: custava afinar a música um meio-tom ou um tom acima, para combinar com a voz do Wagner Moura? Eles tocaram no tom exato que o Renato Russo, barítono, cantava. Aí, só Jerry Adriani…

  23. Renato comentou em 01/06/12 at 12:59

    Achei inusitado o convite ao Wagner Moura. Tivessem ensaiado bastante e poderia ter ficado bom. Muitos atores tem excelente preparação vocal e grande domínio dos recursos vocais, muito melhor que muito cantor (ainda mais na seara pop, onde impera a enganação), daria pra segurar na boa. O mais importante nesse caso, o alcance na emissão, ele mostrou que tem.

  24. Elias comentou em 01/06/12 at 12:54

    Assino embaixo,o show foi ruim demais!E o q a MTV vai fazer?Lancar um cd ou dvd com o audio do vocal overdubado ate o olho do rabo.Simplesmente uma vergonha!

  25. Alex comentou em 01/06/12 at 12:48

    Interessante o “rock” nacional, no mundo inteiro este ritmo foi inventado e reinventado por marginais, vide Ramones, Sex Pistols, The Clash, Nirvana… Era uma coisa de contra-cultura, de rebeldia. No Brasil, onde tudo segue uma logica peculiar, os “roqueiros” eram os filhos da classe media alta: um era filho do deputado, o outro do diplomata, o outro do diretor do banco… Eram os caras que na epoca tinham acesso ao que estava acontecendo la’ fora e tentaram reproduzir aqui de uma maneira meio tosca e com maciço apoio da midia. Deu nisso ai que pode ser visto no video acima.

    • Renato comentou em 01/06/12 at 13:30

      Discordo totalmente. Temos essa idéia de filhinhos de papai, mas se formos olhar um a um, não é bem assim. No geral eram estudantes classe média (sem o “alta”), alguns muito mais raladores que outros. Para quem vivia eternamente às custas da MPB, foi algo simplesmente inacreditável, uma libertação. A mim não interessava tanto se os Titãs citavam/copiavam versos da Gang of Four, me interessava muito mais que aqueles caras falassem das nossas vidas e cantassem por e para a nossa geração – sem precisar de aulinha de violão Bossa Nova nem das teorias do cabeçudo Tropicalismo.

      • Alex comentou em 01/06/12 at 16:40

        Como assim “se formos olhar um a um nao e’ assim?” O Frejat nao era filho de deputado federal? O Cazuza nao era filho de diretor de gravadora? O Dinho Ouro Preto nao e’ descendente do Visconte de Ouro Preto? O Dado Villa-Lobos nao e’ da familia do Heitor Villa-Lobos? Os Titas nao eram estudantes de um colegio caro no Morumbi em SP? A unica excesao neste cenario poderia ser o Ira! esses sim eram classe media.

        Se voce quiser chamar de classe media, tudo bem. Eu acho que uns caras que tiveram acesso a coisas que a maioria da populacao nem sonhava naquela epoca poderia ao menos se esforcar um pouco para tocar um instrumento decentemente. Nao ‘a toa que os caras do Sepultura que eram bons instrumentistas se mandaram deste cenario mediocre.

        • Alex comentou em 01/06/12 at 16:43

          exceçao, desculpe.

        • Renato comentou em 01/06/12 at 22:01

          Alex, segundo o livro do Arthur Dapieve “BRock, O rock brasileiro dos anos 80”, p.195, “…eram filhos de empresários (como Cazuza), políticos (Frejat, Sérgio Britto), militares (Lulu Santos, Herbet Vianna,Paulo Ricardo), funcionários públicos (Renato Russo), diplomatas (Bi Ribeiro), professores universitários (Arnaldo Antunes, André Mueller). Lembre-se de que na turma tinha gente como Clemente e Jander “Ameba” Bilaphra. Lembre-se também de que falar em anos 80 no Brasil não é só falar em Barão Vermelho e Legião Urbana, mas em Violeta de Outono, Fellini, Black Future, Smack, Mercenárias, Harry, Patife Band, Replicantes, De Falla, Vzyadoq Moe e muitos outros.

          • andrews comentou em 02/06/12 at 0:40

            faltou o Camisa!

          • Alex comentou em 02/06/12 at 4:01

            Oh Renato, mas este segundo grupo de bandas que voce citou jamais chegou a tocar num programa de televisao popular, nao tocavam nas grandes radios e etc. Os filhos dos funcionarios publicos batiam cartao la’.

            Existia um abismo entre Ratos do Porao (RP) e o RPM, que por sinal o vocalista era filho de militar tambem.

          • Max Demian comentou em 02/06/12 at 9:57

            Violeta de Outono, Fellini, Black Future, Smack, Mercenárias, Harry, Patife Band, Replicantes, De Falla, Vzyadoq Moe e muitos outros… Boas bandas e que não são muito reconhecida por uma galerinha roqueira que acha que entende de rock nacional só por conhecer as bandas batidas da mídia como Legião, Titãs, barão, Ira e companhia. Há um lado do rock oitentista bem mais criativo musicalmente que deveria ganhar um pouco mais de espaço. Outra legal também era a Azul 29, Akira e as garotas que erram, Nau, Smack entre outros.

    • João. comentou em 01/06/12 at 13:58

      Cuidado pra não se iludir, Alex.
      Joe Strummer, do The Clash, era filho de um funcionário da diplomacia britânica.
      E aí, o punk todo é uma farsa? O que ele representou pra muita gente deixou de valer?
      Recomendo esse texto do Álvaro Pereira Jr. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/23887-os-beicos-de-lana.shtml

      • João. comentou em 01/06/12 at 14:14

        Sem falar do Sex Pistols, produto de Malcom McLaren, dono de uma boutique. Marginais?
        Não estou desmerecendo a história e, muito menos a música de ninguém. Gosto e respeito muito.
        Só acho que não vale a pena rotular bandas e esquecer do principal, a música.
        Talvez a única coisa que discordo do que leio do Barcinski, por exemplo, é quando ele fecha os olhos e rotula toda nova música brasileira como “indie estatal”, sem avaliar a música. Tem muita gente talentosa há anos batalhando pra viver de música que merece ser ouvida. Na verdade, acredito ser tudo mais uma questão de gosto pessoal do que de qualquer coisa.

        • Andre Barcinski comentou em 01/06/12 at 15:28

          Nunca disse que toda a música brasileira é “indie estatal”, por favor me mostre onde eu disse isso. Só digo que eles existem e dominam grande parte da cena alternativa, o que é inquestionável.

    • Anderson Nascimento comentou em 01/06/12 at 14:40

      Falou tudo!

  26. Junior comentou em 01/06/12 at 12:45

    Mamãe, isso tá parecendo O “noticias populares” torceu sangrou, primeiro esse tributo a Legião (se ja era ruim com renato russo, agora meu deus!!!) depois, projeto une ex CSS e ex Bonde do Rolê, o mundo está acabando!!!!!!!

  27. Rodrigo comentou em 01/06/12 at 12:41

    Essa atitude babaca do Dado Vila-Lobos daria até um post com uma lista: houve vários shows memoráveis em que artistas tocaram sendo vaiados, ofendidos e até levando garrafadas do público. E o show continuou.

    • Lucas comentou em 01/06/12 at 15:24

      Olha uma idéia aí, Barcinski!

    • daniel comentou em 01/06/12 at 16:09

      Gostei da ideia também.

  28. Carlos comentou em 01/06/12 at 12:32

    Já eu gostei da ideia. Depois que Marina Lima gravou ‘Ainda é cedo’, adoraria ver a Ana Carolina interpretando uma totalmente fora da sua praia.

    Além desses, convidaria o Kiko Loureiro (guitarrista do Angra) para dar um toque de metal em alguma música. Renato Russo não aprovaria, claro. Mas música é território livre onde só não vale a artificialidade que se viu.

    Só tiraria o Restart. Eles nem tinham nascido quando o Legião acabou. Nada contra os caras mas são artistas de um público diferente, mais adolescente e feminino.

    • Ana comentou em 01/06/12 at 14:39

      “Mais adolescente e feminino”? Me inclua fora dessa…

  29. Gustavo Rossato comentou em 01/06/12 at 12:09

    Confesso que foi triste de ver. Puta vergonha alheia.

  30. João Gilberto Monteiro comentou em 01/06/12 at 11:50

    André, milagre que até agora não apareceram legionários revoltados, dando chilique por causa de sua crítica ao show, mas discordo de sua ideia quanto ao show, se for pra colocar a Ana carolina, NX0 e Restart, entre outras horripilâncias para “homenagear’ a Legião, melhor deixar o Wagner mesmo, mesmo desafinado o tempo inteiro e estragando as músicas do sr. Manfredini, principalmente as músicas mais lentas…

    • Andre Barcinski comentou em 01/06/12 at 11:54

      Eu não disse que seria bom, mas que seria melhor do que foi.

      • Pablo Oruê comentou em 01/06/12 at 12:25

        Nem sou fã de Legião e nunca fui, mas meu amigo André, acho que quem deveria ter pedido pra sair… deveria ter sido você, rsrsrs! A Folha te colocou numa fria, rsrs. Bola fora total.
        Bah, sem mais, rsrs.
        Redéculo, rsrs

        • Andre Barcinski comentou em 01/06/12 at 13:03

          Não entendi patavinas.

          • Moacir comentou em 01/06/12 at 18:20

            Adoro o seu blog. Os posts, mesmo que não se concorde com 100% deles (seria impossível!), são sempre excelentes. Mas este último sobre a “homenagem” ao Legião ficou show. Nem vou ler os comentários todos de uma vez. Diluirei a leitura em doses no fim de semana, pois a barriga já não aguenta de tanto rir… rsrsrsrsrs.

    • Roger comentou em 01/06/12 at 13:52

      André, pelo o que entendi, o Pablo pensou que você foi ao show à serviço da Folha. rsrs.

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