Ministra da Cultura acha que Cinema Marginal é cinema feito por marginais
15/06/12 12:48Peço licença para voltar ao assunto da morte do querido Carlão Reichenbach. Só que, dessa vez, para reclamar.
Li, há pouco, a declaração da Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, sobre Reichenbach:
“Um cineasta inquieto, vanguardista que, por trilhar caminhos menos usuais entre os cineastas tradicionais, foi taxado como autor de filme marginal e da Boca do Lixo. No entanto, apaixonado pelo cinema em si, foi autor de obras-primas como ‘Anjos do Arrabalde’ e ‘Alma Corsária’, entre outras.”
É uma das declarações mais preconceituosas, desconexas e ignorantes que já li.
Saber que a Ministra da Cultura declarou isso dá depressão. Mostra um total desconhecimento da história do cinema brasileiro e do cinema paulista em particular.
Vamos lá: em primeiro lugar, Carlão não foi considerado “marginal” e “da Boca do Lixo” por “trilhar caminhos menos usuais entre os cineastas tradicionais”.
Isso dá a entender que ele era um “cineasta tradicional” (daí o “entre” usado pela Ministra, incluindo Carlão no grupo) que optou por “trilhar caminhos menos usuais”.
“Menos usuais” para quem, cara-pálida? Para a geração de Carlão, formada nos cineclubes e fora do circuito estatal de financiamento, a liberdade criativa da Boca do Lixo era a única opção. Ou foi, por um bom tempo.
O “foi taxado” implica quase num xingamento, como se “cineasta marginal” e “da Boca do Lixo” fossem estágios menores na carreira de um homem de cinema. Além do erro grosseiro de usar “taxado” no lugar de “tachado”, claro.
Só lembrando que “tachado” significa “a que se apontou defeito ou tacha”.
Aí vem a pior parte: “No entanto, apaixonado pelo cinema em si, foi autor de obras-primas…”
“No entanto”? O que isso quer dizer? Será que Ana de Hollanda quis dizer que “apesar de ser da Boca, ele era um ótimo cineasta?
E “apaixonado pelo cinema em si”? Quer dizer que o cinema da Boca não era cinema? Ou era um tipo de cinema que não se incluía no “cinema em si”?
A frase inteira, começando em “no entanto”, dá a entender que Carlão fez obras-primas “apesar” de ser associado ao cinema marginal e da Boca do Lixo.
Ministra, um toque: Cinema Marginal não é cinema feito por marginais. Não é cinema menor e não é demérito para ninguém estar incluído nesse grupo “marginal”.
A Boca do Lixo foi um dos capítulos mais bonitos de nosso cinema, um oásis de liberdade e independência, uma célula de resistência que teimava em sobreviver num cinema quase sempre dependente do Estado.
E o Estado brasileiro, desde sempre, fez questão de varrer o cinema da Boca do Lixo para baixo do tapete oficial.
Agora, que morreu um dos maiores nomes do cinema rebelde, autoral e independente brasileiro, só peço à ministra que não continue a varredura.
Essa ministra faz parte de um governo do qual alguns de seus colegas foram demitidos por corrupção e roubalheira. Talvez para ela e sua turma a palavra “marginal” seja até um elogio.
Alvissareira sua observação quanto ao tachado com CH. Deu-me novo fôlego, pois estava quase desistindo de convencer as pessoas disso. Parecia que era fruto de minha imaginação, embora os dicionários estivessem sempre ao meu lado.
http://www.youtube.com/watch?v=mBzChJLWwLo&feature=related
o despreparo flagrante dessa criatura….
Definitivamente um dos seus melhores textos: Voce acaba de fazer a mais bela homenagem ao Carlao. Contrastando a paixao e o trabalho do Carlao a cultura oficial dessa laia corrupta que, sob uma ou outra bandeira partidaria, chafurda em dinheiro publico impondo ao cinema brasileiro uma agenda ideologica ao inves de artistica. Se o outro lado existir, o Carlao esta la agora dando risada desse oficialismo tosco.
Obrigado pelo texto Andre. Quando eu fiquei sabendo dessa declaração dela, fiquei com aquela vergonha alheia, entende? Seu texto foi a resposta na medida.
É uma infelicidade ter uma imbecil justamente no MINC…
Esse Barcinski é o João Gordo da Folha. Mora com a elite ariana em Paraty e finge que ama a rua Aurora… kkk Não existe mais cinema oficial nem marginal, existe grande cinema, o que fica na história e muda a estética do cinema (Kurosawa, Fellini, Orson Welles, Bergman, Pasolini, Jodorówski, David Lynch, Glauber Rocha, Sganzerla etc.), e cinema ruim, tecnicamente tosco e precário, e às vezes pretensioso, como o do Carlão… O bom crítico deveria saber ver criticamente também aquilo de que gosta, é isso que falta no Barcinski…
“Elite ariana”? Além de escrever besteira é racista também?
Não, vocês da elite é que são racistas; e quanto mais pseudoalternativo, pior… Quantos negros mesmo moram em Paraty?E na Folha, quantos colunistas são negros? Besteira é você se achar um crítico, cara! Vai estudar coisas sérias!
Verdade, a população caiçara daqui é formada por descendentes de suecos. Deixa de ser ignorante.
Elite Ariana? A rua dele nem asfalto tem kkkkkkkkkk.
Provável que o Barça seja um dos poucos críticos que gosta quando poucas pessoas lêem seu blog.
favor esclarecer um pouco mais detalhadamente as diferenças entre os filmes do Carlão e do Sganzerla. ou, ao menos explicar por que tachar (apontar), o cinema do Carlão como “ruim, tecnicamente tosco e precário, e às vezes pretensioso”. (está contradizendo a ministra?) ou, basta responder quais foram os filmes dos dois cineastas realmente vistos pelo autor do comentário.
Caro Barça, a declaração da ministra foi lamentável, a Ministra da Cultura provar de forma cabal que não conhece nada do cinema do seu país é muito triste,já passou da hora de deixar o ministério.Agora o que eu queria mesmo é te agradecer pelos textos do seu blog de ontem e o da Folha de hoje. A homenagem ao gde Carlão e a lembrança ao seu amigo Inácio Araújo foram sublimes, como vc disse ambos no ensinaram e ensinam a amar o cinema, mas pode ter certeza, que vc tb nos ensina muito, forte abraço!!
Sempre achei que o Carlão e o Inacio formavam uma dupla de personalidades bem diferentes mas gostos semelhantes. Valeu.
Paulada nos dedos, e bem dada!
André, a melhor definição que li da nossa digníssima ministra da Cultura, foi do seu colega Álvaro Pereira Jr. na falecida Folhateen: “Uma ministra analógica num mundo digital.”
Sobre o autor da “nota” provavelmente um estagiário, este sim, está ótimo pra trabalhar na Veja….
Um importante cineasta, porém pouco conhecido, morre. A Ministra da Cultura não o conhece. Mesmo assim para não haver nenhuma reclamação por não ter escrito nada, pede para um assessor fazer um texto sobre o falecido.
O assessor pesquisa no Google e a maioria das informações conseguidas é que ele foi um dos símbolos do cinema nacional do estilo “Boca do Lixo”, o que pelo forte nome e sua falta de conhecimento, parece ser algo muito ruim a ele.
Mesmo assim é feita uma nota sobre o cineasta que possuia mais de 30 anos de profissão. Texto de 1 simples parágrafo. Mas ok, é só uma nota.
Envia para a ministra que provavelmente não o conheceu e nada sabe sobre o citado no texto e fala para o que escreveu a homenagem: “- Legal. Pode publicar.”
Quem não conhece a obra do cineasta (que nem eu), pode achar que foi uma nota com um texto, digamos, bacana, por ter se lembrado do Carlos.
Mas quem conhece o que foi esse estilo de cinema e o trabalho do morto, se revolta e se olharmos bem, os revoltados tem toda a razão de ficarem assim.
O pior é que deve ter sido EXATAMENTE isso que ocorreu.
Quanto ódio nestes corações que ela não conhecia o carlao ta na cara mas e muita. Raiva pra pouco problema. Mas pra ser sincero dois córregos e muito ruim , vou ver as sacanagens que sempre e bom. Abraço eden
Assessor teria escrito muito melhor e com mais respeito e consideração ao Carlão.
Me parece que foi uma declaração protocolar da ministra, nada além disso. Barcinski, qual sua opinião sobre o que pensava Ivan Lessa do cinema brasileiro?
Eu não concordava, acho que o cinema brasileiro tem alguns grandes filmes e grandes diretores.
Quando falei do Lessa neste aspecto, quase fui cassado como ratazana!
tenho medo que a ministra ache que Marginal Tiete e Marginal Pinheiros sejam gangues rivais hehe
lamentáveis os comentários e o bando de puxa sacos que essa ministra patética tem…
Ministra estúpida.
Nos EUA um Carlão Reichenbach viraria nome de rua, de praça. Teria um prêmio com o nome dele. Aqui vem a irmã do Chato Buarque e esculhamba o cara num texto que parece ter sido feito pelo estagiário mais ralé do ministério.
Este “no entanto” foi MUITO “apesar de” e só por isso a declaração já seria infeliz.
Além do fato de não saber se expressar, claro. Pior, só se fosse ministra das Comunicações.
Assim como o colunista senti estranheza diante da nota oficial, realmente parece que o Ministério da Cultura ignora o que tenha sido o movimento do Cinema Marginal. Ainda mais boa parte dos que comentam por aqui. Mas de qualquer forma achei o erro de português ínfimo diante do equívoco de compreensão do cinema marginal…
Claro que é. Erro de português se conserta, preconceito é mais difícil.
Um amigo meu trabalha no MinC e soube que a ministra pediu pra assesores irem pra cima do colunista usando pseudonimo. Reparem nesses estranhos, repetitivos e curiosos comentarios de defesa. Sempre que essa ana de holland faz besteira e é criticada, dizem que é vitima por ser mulher, quando simplesmente é inepta. Ponto final
Barcinski, me permita este off, mas veja que a questão da publicação de biografias aqui no Brasil está cada vez mais complicada: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/esporte/2012/06/15/302444-justica-proibe-venda-de-biografia-de-anderson-silva
Que absurdo. Sério, tá demais isso. Viramos um país fascista.
Na boa, longe de mim defendê-la, mas o Barcinski forçou agora. Entre a declaração dela e “acha que o cinema marginal é feito por marginais” tem um abismo…
Fala sério André Barcinski, você só pode ter ficado preso numa sala escura de cinema, sem água, sem comida e sem filme.
Você tá desconexo, sem sentido e sem expressão escrita.
Não conheço a Ministra nem os seus propósitos, mas você foi deselgante e não entendeu o que ela disse.
Entendi sim. A declaração dela não foi deselegante, foi ignorante.
Concordo.
Não vi MALDADE, ´só` total desconhecimento do assunto.
A mulher esculacha o unico cinema brasileiro que sistematicamente se pagava e que nao era resultado de conchavos com gente do governo. Qualquer um que leia o blog do Carlao vera sua paixao por producoes marginais. E ainda aparece gente para defender a boca aberta sustentada regiamente por todos aqui apelando para interpretacoes gramaticais. Ela foi muito clara na bobagem que disse.
André, alguma palavra sobre a mostra do Ingmar Bergman que rola do CCBB de SP?
Sim: “Não estava sabendo. Assistam se puderem. Morangos Silvestres, Monika e o Desejo, só filmaço…”
Isso de certa forma não mostra o despreparo de nossos ministros com a pasta que gerenciam?
Não digo que precisam ser ou ter sido um profissional da área, afinal, o ministro da saúde não precisa ser necessariamente um médico ou algo que o valha, mas precisa pelo menos ser especialista sobre o assunto, conhecer todos os meandros e movimentos.
Ou você acha que nesse caso a declaração dela foi simplesmente ignorante e preconceituosa mesmo?
[]’s
Acho que ninguém tem obrigação de conhecer a obra do Reichenbach. Mas ela é Ministra da Cultura. A declaração dela é a palavra oficial do país. E não é possível que as palavras que o país escolheu para se despedir do Reichenbach tenham sido aquelas. Uma vergonha.
Falta de respeito, no mínimo.
Também acho que a nota é ruim, aliás, como tudo que a ministra tem feito no MinC, um verdadeiro retrocesso quanto à gestão de Gilberto Gil e Juca Ferreira. Eles não cometeriam essa nota, que tenta lidar de modo tacanho com o desconforto que o rótulo “marginal” gerou entre os próprios cineastas “marginais”, mas só consegue revelar o preconceito quanto ao que não é o “cinemão de (suposta) qualidade”, na verdade um cineminha de fórmulas, sem qualquer invenção e criatividade.
Algo que o valha…
Lembrei do saudoso Glauber agora… Era uma das expressões favoritas dele! (risos) Mas cá entre nós: ela foi incompetente por um ângulo ou por outro!
Se foi ela quem escreveu, mostrou todo o seu despreparo pra ocupar a pasta que está badernando (sou estudante de cinema, tive a oportunidade de ouvir algumas de suas “inenarráveis” palestras, e sei pelo menos um pouco de como ela está defecando na pasta); e se foi algum assessor, mostra a incompetência dela ao escolher sua linha de frente!
Não, ela não foi deselegante, ao contrário… Até foi… Mas o que ela É (presente mesmo) na verdade, é uma INGNORANTE (assim mesmo, bem ranca-toco… rsrs).
eu acredito que o texto da ministra seja sim preconceituoso, nem que seja devido ao ranço de preconceito derivado da repetição preguiçosa do senso comum. tipo “mulheres não dirigem bem”, “judeus são usuras”, “negros são melhores para atividades físicas do que intelectuais”. de todo modo, isso é preconceito, porque perpetua uma série de invencionices estúpidas que há séculos maculam a humanidade.
Barça, esse seu texto tem de entrar no Editorial da Folha de amanhã.
Valeu!
Não percebo no texto da Ministra nada do que foi interpretado pelo André. Li e reli várias vezes o texto da Ministra, e nada.
André, essa crítica foi forçada, hei! A Ministra quis ser gentil, apenas isso.
Huove erro de gamrática e esse erro é impredaóvel tartando-se de uma Ministra, que tem a obirgarçáo de escerver de acrodo com a garmatica oficail.
Vocês conseguem entender, né? Pois é, o cérebro é uma máquina quase perfeita.
Olha, espero que ninguém seja “gentil” comigo dessa maneira.
Leia o Blog do Carlao, atente para o que o homem amava,e entenda porque a homenagem protocolar acabou por se tornar uma ofensa.
Sou outro Edson, e quiz dizer que no site oficial o taxado já foi corrigido para tachado
http://www.youtube.com/watch?v=71Kz0jSdDTs
nao sei se chego a se um marginal, mas tenho vocação. hehe
Gostei!
valeu!!!
Sem querer defender a ministra (por quem, aliás, não nutro simpatia alguma), veja uma das acepções do Houaiss para “taxar”, com X:
“Atribuir (uma qualidade ou um defeito) a (alguém, algo ou a si mesmo); fazer (certo julgamento) a respeito de, qualificar(-se), ter(-se) na conta de
Ex.: ”
Existe também “tachar”, mas aí é “pôr censura ou crítica em; desaprovar”.
Ou seja, ele pode ser “taxado” de cineasta marginal, sem que isso signifique algo ruim.
1o) TAXADO vem de taxa (=tributo):
“A venda destes produtos foi TAXADA pelo governo.”
2o) TACHADO significa “acusado, considerado, qualificado, rotulado”:
“Ele foi TACHADO de ladrão.”
http://g1.globo.com/platb/portugues/2011/11/30/duvida-dos-leitores-2/
As palavras podem ter mais de uma acepção, né, André? Chamar de “erro grosseiro” o uso de uma das acepções registradas no Houaiss é forçar a barra!
Então como vc explica o “no entanto” e a frase que vem depois? É óbvio que o “tachado” tem conotação pejorativa.
“Tachado” é sempre pejorativo. “Taxado” é neutro, pode ter sentido positivo ou negativo (“taxou de excelente”, “taxaram-no de incapaz”, exemplos do Houaiss). Ela poderia ter escrito: “Qualificado como autor…”, e mandado o “no entanto” em seguida. Não estou entrando no mérito da infeliz (nisso concordo contigo) nota da ministra. Só estou dizendo que taxar com X não é um erro de português.
Não entendo nada disso, mas já ouvi falar mais de uma vez que o Houaiss é o dicionário que mais inclui neologismos. O povo da Letras que já vi se manifestar a respeito, tem horror a ele.
Barça, o rodrigo tem razão no significado da palavra, pelo menos segundo Houaiss: “taxam-se de más ou boas qualidades as pessoas e as coisas – diferentemente do que ocorre com o verbo homônimo tachar, que significa ‘pôr tacha, defeito’: só se tacha alguém ou algo de más qualidades”. No entanto, no contexto em que o termo foi colocado, dá-se a entender de que se trata de uma “má qualidade”. Mas acho que dá sim margem a interpretações no mínimo duvidosas…
retiro o que disse sobre duvidoso. O site corrigiu o termo e agora está escrito “taCHado”. Nesse caso não há mais dúvida. A ministra realmente TACHOU o Carlão…
Tão duvidosas que o site do MinC já mudou e botou “tachado”.
Rodrigo tá certo na questão do taxado e tachado. taxado é neutro, pode ser bom ou ruim. tachado não, é só coisa ruim.
Quanto ao Carlos, gostei muito, na época em que vi (faz tempo), de “Anjos do arrabalde”. Seria interessante rever agora pra ver como ele ficou com o tempo…
tax vem de TAX, inglês para tributo, já tacha, vem do francês TACHE, mancha.
Vocês acham mesmo que a Ministra escreveu isso? No mínimo foi o estagiário fazendo uma rápida pesquisa no Google e ela só assinou, nem devem saber quem é o Carlão. Afinal a culpa é sempre do estagiário.
Tava lendo os comentários. Meu até ella tem petralhista paga nessa jogada. Bom, obviamente o cara tem bronca della, e não creio que seja por que é da Veja, afinal não é a única revista do Brasil que mente. Ele tem é bronca dela, como eu também. Primeiro por que foi cartucho do irmão, segundo por que se tá ajudando o PT é incompetente e não tem o que mude isso, Dar para os apaniguados do Irmão moleza, para declamar poesia, é abuso de poder. Afinal quem precisa de ajuda são os com potencial mas sem fama, nunca o contrário. Além de estar queimada, torrada e desamparada no ministério. Agora o texto em si, sim foi mal redigido e o cara levou a extremos o pelo em ovo.
De fato, a ministra não sabe o que está dizendo. E não importa quem escreveu, se ela ou alguém de sua equipe, um equívoco essa nota. Ela é a ministra da cultura, deveria saber o mínimo da história do cinema nacional ao escrever que o cara foi ta(ch)ado como autor de cinema marginal.
Duro, né!
Crítica bem prudente, equilibrada e sábia. André Barcinski está de parabéns. Apenas um detalhe: não entendi o último parágrafo. Poderia ter fechado com chave de ouro.
Vc tem razão, Edson, pode dar a impressão de que estou pedindo à Ministra que morra. Mudei lá, obrigado pela dica.
O último parágrafo complementa o penultimo.
Já corrigiram o taxado no site…