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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Tributo muito bom a um filme muito ruim

Por Andre Barcinski
03/07/12 07:05

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sábado, 7 de julho, uma multidão vai se reunir no Cine Windsor, em São Paulo, para um tributo a um filme horroroso.

Na ocasião, será exibido um ótimo documentário sobre este filme horroroso.

O filme é “Coisas Eróticas”, dirigido por Rafaelle Rossi e lançado nos cinemas de São Paulo em 7 de julho de 1982. O documentário se chama “A Primeira Vez do Cinema Brasileiro”.

Até o próprio Rafaelle Rossi – que morreu em 2007 – sabia que seu filme não prestava: “Coisas Eróticas foi meu pior filme”, disse.

Por que então homenagear um filme tão ruim?

Fácil: porque a importância de “Coisas Eróticas” não é estética, é sociológica.

“Coisas Eróticas” foi o primeiro filme de sexo explícito brasileiro e um marco na história da Boca do Lixo e do cinema independente nacional.

O documentário, dirigido por Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano, conta não só a saga da produção do filme, mas a história do cinema da Boca e da transição da pornochanchada para o sexo explícito, no início dos anos 1980.

É um período muito interessante e pouco explorado do nosso cinema, em que o enfraquecimento da Censura e a esperteza dos produtores, que passaram a usar mandados de segurança para liberar os filmes, fizeram nascer uma verdadeira indústria do sexo explícito.

Paradoxalmente, o sexo explícito acabou matando a Boca do Lixo, como explica muito bem Carlão Reichenbach, em uma de suas últimas entrevistas.

O filme também resgata a figura de Rafaelle Rossi, um diretor medíocre e conhecido trambiqueiro da Boca, “homenageado” no documentário por vários atores e técnicos, que aparecem contando os canos que tomaram do homem. Divertidíssimo.

Não estarei em São Paulo sábado, ou não perderia a estréia do documentário.

Fui entrevistado para o filme e dei um depoimento sobre um dos astros de “Coisas Eróticas”, Oásis Minitti, um guerreiro da época em que não existia o Viagra para ajudar os atores.

Oásis vivia na redação no “Notícias Populares”, sempre disposto a ficar pelado e tirar fotos para divulgar um novo filme ou peça. Assim que ele pintava na redação – e “pintava” é a palavra certa – os fotógrafos já sabiam o que lhes esperava: ver Oásis batendo continência. Era hilariante.

Aqui vai a programação de sábado no Cine Windsor, com entrada franca:

19h: exibição do documentário “A Primeira Vez do Cinema Brasileiro”.

20h30: coquetel de intervalo.

21h: mesa de debate com a presença de Eduardo Rossi (filho do Raffaele), Fábio Fabrício Fabretti (escritor e biógrafo da Jussara Calmon), Walder Laurentis (ator de “Coisas Eróticas”) e Débora Muniz (atriz da Boca e que falará sobre o período de transição entre pornochanchada e o pornô).

22h: exibição de “Coisas Eróticas”.

E aqui, o trailer do documentário (só para maiores de 18 anos, por favor).

Não há programa melhor para este sabadão. Sério.

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Comentários

  1. Sandro Macedo comentou em 03/07/12 at 15:05

    Tinha um filme pornô nacional que a “história” era a de um diretor de cinema casado com uma atriz pornô.
    Em uma das cenas ela se anima demais com o ator e o diretor/marido começa a gritar com ela: “Não goza! Não goza!!”.

    rararrarararrararara!!

    • Sandro Macedo comentou em 03/07/12 at 15:07

      o filme é este aqui:

      http://www.revistazingu.net/2011/01/sem-vaselina

  2. Andre Lima comentou em 03/07/12 at 15:03

    Não se se pode colocar aqui, mas, pra quem não puder ir ao evento, dá pra assistir esse filme ( e outros ) no link cemporcentonacional.blogspot.com.br.

  3. Theo comentou em 03/07/12 at 15:00

    Tem um de 86 que chama ‘Sexo erotico na ilha do Gavião” que é muito louco, os caras fazem umas colagem de musicas do pink floyd na trilha sonora, misturam um personagem tipo daniel boone, anão, travesti, gorda.
    Bizarro é apelido, o massa é quando se tenta fazer o negócio parecer sério, aí é esculhambação total.

  4. Rogério Montanare comentou em 03/07/12 at 14:27

    Eu já assisti umas 3 vezes um filme nacional “fantástico” que se chama “Noites de Orgia”, em que bandidos assaltam um motel e pegam os clientes com as “calças arriadas”. André, voçe saberia me dizer se este é um filme da Boca do Lixo ou é só uma “porno-chanchada” barata?

    • Rogério Montanare comentou em 03/07/12 at 14:29

      Desculpe o engano, quis dizer VOCÊ.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 14:40

      Chama Noite de Orgia, é de Agenor Alves. O fotógrafo foi Giorgio Attili, que fez os maiores filmes do Zé do Caixão. Pra responder à sua pergunta: é um filme da Boca sim, e também é uma pornochanchada barata!

      • Rogério Montanare comentou em 03/07/12 at 17:52

        Obrigado!! Eu conheço este filme, porque um amigo tem a fita VHS que herdou do pai, que era militar e amigo do delegado do DOPS que fez o papel de chefe de polícia no filme.
        Recomendo a todos, porque é um dos filmes mais engraçados que já vi na vida!!

  5. Murilo Costa comentou em 03/07/12 at 14:16

    A quem interessar, o evento no facebook para confirmação de presença

    https://www.facebook.com/events/248723141904966/

  6. Jair Fonseca comentou em 03/07/12 at 13:43

    Barça, o sexo explícito foi só a pá de cal no túmulo do cinema da Boca. Aquilo de que trata “Boogie Nights” foi mais decisivo: o vídeo em vez da película fo…eu tudo.
    E pra completar, sem o cinema a própria Boca do Lixo cumpriu seu destino trágico: virou a Cracolândia.

  7. Fernando Maia comentou em 03/07/12 at 13:11

    Esse post me fez lembrar da época que estudava no Cefet à noite e as vezes matávamos aula pra assistirmos a essas pornochanchadas nos cinemas ali da tijuca…num desses filmes teve uma cena em que um marido traído deu um flagra na esposa e exclamou: -Pô…me traindo na nossa cama !!! E logo com um preto ?? um amigo meu começou a gargalhar no cinema sem parar…ai demos uma olhada em volta e percebemos que a audiência era composta por 99% de afro-descendentes…o clima ficou meio pesadão…e aí demos uma disfarçada e saímos no meio da sessão…antes que rolasse um linchamento…ou coisa pio…rssr

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 13:16

      Lembro uma frase imortal em “O Segredo da Múmia”, quando a dita cuja ataca um casal num motel. O cara diz: “Que p… de motel é esse, que até múmia tem?”

      • Iuri comentou em 03/07/12 at 13:45

        Ahahahah…Grande Evandro Mesquita!

        • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 13:55

          Pior que não foi o Evandro. Sabe quem foi? O Colé, aquele comediante das antigas.

        • Iuri comentou em 03/07/12 at 14:21

          Ué…Lembro da cena ele abrindo a cortina, e ele de óculos com olhos arregalados vê aquela putaria toda: homens com mulheres, mulheres com mulheres, homens com homens, múmia no meio, um horror..rs. e grita:”puta que pariu!! mas que zona é essa??, certeza que era ele. Ou estou falando de outra cena?…Tem até Dedé dos trapalhões no filme.

          • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 14:36

            Olha, acho que era o Colé, não? Ele está com uma mulher no motel daí a múmia entra… Posso estar enganado, vi há anos.

          • Jair Fonseca comentou em 03/07/12 at 14:57

            É o Colé mesmo.

  8. João Gilberto Monteiro comentou em 03/07/12 at 12:17

    André, só uma pergunta: Onde fica mesmo o Cine Windsor???

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 12:23

      No Centro, Ipiranga perto da Rio Branco. Dá pra comer no Sujinho depois da sessão.

      • Adriano comentou em 03/07/12 at 13:32

        Não quero ser o chato aqui, mas bem que podia ser em outra sala hein. Esse papo de revitalização do Centro é muito legal no papel mas não ta funcionando nem um pouco. Dia desses me arrisquei a ir no cine Olido assistir ao filme que conta a história do Bowie, do Iggy e Lou Reed e foi uma experiência péssima. A começar pela cheiro de urina na saída do metrô República que ardia os olhos. Só seres estranhíssimos pela rua: Crackolanders, putas, nigerianos barra pesada e outros seres sinistros. E olha que nasci em SP fui Office boy e tô acostumado com podreras da cidade. Não recomendo ir ao centro a noite.

        • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 13:54

          Tô ligado, concordo com vc que o Windsor já viu dias BEM melhores. Mas acho que tem um aspecto nostálgico nessa escolha: foi lá que o filme estreou, há 30 anos. E até que a esquina da Ipiranga com Rio Branco é bem iluminada e movimentada, até porque, do outro lado da rua, tem o Sujinho.

        • Bruno Graziano comentou em 03/07/12 at 15:10

          Adriano, o documentário será exibido exatamente no dia em que o Coisas Eróticas estreou no mesmo Cine Windsor, 30 anos atrás.

          Claro que um Cinesesc, um Espaço Unibanco ou uma Cinemateca seriam o mito da vida para a estréia, mas nesse caso o velho e sofreado Windsor é indispensável!

          Abraço.

  9. pabloREM comentou em 03/07/12 at 12:13

    Esse filme me lembra um que assisti na adolescência que parecia ter saído da Boca do Lixo: “A Prisão”, sobre uma penitênciaria feminina e muita sacanagem… rs

    • Marvin comentou em 03/07/12 at 12:45

      Terá sido esse? Banido no Reino Unido hahaa: http://revistazingu.blogspot.com.br/2009/02/cinemaextremo.html

      • pabloREM comentou em 03/07/12 at 13:36

        Esse mesmo!!!! Clássico!!!!

  10. Roberto comentou em 03/07/12 at 12:10

    Caramba… esse filme fez a alegria dos onanistas, digo.. colegas da minha sala de aula quando ele foi reprisado num cinema poeira lá no subúrbio do Méier em 1983/84.

    Aliás, a boca do lixo produiziu verdadeiros clássicos da pornografia nacional.

    No seu livro sobre o Mojica há um capítulo que aborda justamente essa fase do cinema nacional onde os diretores só conseguiam fazer dinheiro filmando pornôs.

    Bons tempos!

    Agora é tudo politicamente correto e sem graça.

  11. neder comentou em 03/07/12 at 12:07

    André, o filme ficou restrito a São Paulo…? Ou o público dos outros Estados também pode ver …?

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 12:10

      Olha, aí não sei dizer, só os diretores. Vai no site e escreve pros caras, que eles respondem.

    • Marco Freitas comentou em 03/07/12 at 13:38

      Foi lançado nacionalemente, e com grande sucesso.
      Eu vi em Porto Alegre.

    • osvjor comentou em 03/07/12 at 18:38

      sim, no Rio de Janeiro também foi lançado, um grande sucesso de público e de crítica… 🙂

  12. Dhiancarlo Miranda comentou em 03/07/12 at 11:51

    André, não tem nada a ver com o post, mas já assistiu a um filme chamado “In The Electric Mist” que foi traduzido aqui como “As margens de um crime”? Ele é adaptado do livro homônimo de James Lee Burke. Particularmente, eu achei que o filme é corrido demais e que os livros de Burke poderiam ter uma atenção maior em adaptações ao cinema.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 12:11

      Não vi não, mas certamente “As Margens de um Crime” (com crase ou sem?) é um dos PIORES títulos que já vi.

      • Dhiancarlo Miranda comentou em 03/07/12 at 14:42

        André, também fiquei em dúvida se era com crase ou não, pois passou no Telecine Premium. Olhei na página do filme e aparece sem crase. Só fui perceber que era inspirado num livro do James Le Burke no meio dele.

        • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 15:00

          Com crase ou sem, o título é muito ruim.

  13. Bruno Ribeiro comentou em 03/07/12 at 11:42

    Interessante que seu penúltimo post tenha sido sobre um filem que conta mau parte da história do cinema americano, usando a pornografia, e agora um que documenta um filme que deslanchou a pornografia numa parte importante da história do cinema brasileiro.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 11:44

      Sim, é a “Semana Pornô” do blog. Mas é verdade que o Boogie Nights tem muito a ver com o documentário sobre o Coisas Eróticas, tem razão.

  14. edgar pantoja comentou em 03/07/12 at 11:10

    O triste é saber que o cinema, como espaço físico, deu lugar a salas super-ultra-mega modernas em shoppings. E hoje, só as classes mais abastadas vão às salas de exibição. O que não é exclusividade sampa, mas em toda capital é assim. A Universal vai tomado todos aos poucos. Aqui em Fortaleza por exemplo, foi preciso um barulho imenso pra salvar o cine S Luis. Em Belém, o Olympia, acho que a sala mais antiga do Brasil, tb escapou por pouco. Bons tempos, que eu matava o trampo vendo filme no Centrão

  15. Eduardo B. comentou em 03/07/12 at 11:02

    Oi André, vc teminformação de como funciona a distrubuição de ingressos?

    obrigado.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 11:26

      Não, mas acho que vai ser tranquilo, é só chegar.

  16. renato comentou em 03/07/12 at 10:52

    Fiz uma certa confusão, aquele filme que o Cláudio Cavalcanti “come” a melancia é “Contos Eróticos”? Procede? Outro clássico…

    • Jair Fonseca comentou em 03/07/12 at 15:08

      “Contos eróticos” é um filme de episódios, entre os quais “Vereda Tropical”, de Joaquim Pedro de Andrade, este integralmente censurado porque debocha da própria pornochanchada, ou do pornô. Genial.

  17. Bernardo comentou em 03/07/12 at 10:38

    A quem interessar, uma coleção de preciosidades da época:

    http://vintage-erotica-forum.com/showthread.php?t=184201&highlight=coisas+er%F3ticas

  18. Marcos comentou em 03/07/12 at 10:35

    Fala André, beleza?

    Será que convidaram a Ministra da Cultura para palestrar? Trabalhei em locadora de vídeo por um tempo, início da década de 90, e uma das coisas mais divertidas eram os nomes dos filmes. Um dos meus preferidos era “Quando Abunda não Falta”. A interpretação do título fica a cargo do leitor.
    Abraço.

    • Fernando Maia comentou em 03/07/12 at 11:24

      Nunca me esqueci do título de um filme dos anos 80: Oh ! Rebuceteio…

      • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 11:25

        De Claudio Cunha, passa direto no Canal Brasil.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 11:45

      Gosto muito de “Senta no Meu Que eu Entro na Sua”.

      • Lucas comentou em 03/07/12 at 12:01

        Tinha também “A B… profunda”, assim mesmo, com reticências.

        • F de I comentou em 03/07/12 at 13:40

          Na mesma linha de títulos… Eu lembro de um pornô que uma vez um menino levou na república onde morávamos. Foi um barato… O cara: “Trouxe um filme bom pra gente ver aqui”. Primeira cena… duas “meninas gatas” num amasso… quando uma dá a primeira gemida já entrega o ouro… Eu: “Isto é filme de travesti!”. Também pudera, olha o título: “LEnchendo a Mão”. Elenco: Bruna Close, Camila Ferraz, Fabiana, Fabiola Mebarak… kkk…

          • F de I comentou em 03/07/12 at 13:40

            * Enchendo a mão

        • Maurício comentou em 05/07/12 at 15:51

          Estava de férias em Itapema/SC, estava passando o “Exterminador do teu furo”, faz uns 10 anos mais ou menos, foi o melhor nome de todos.

  19. Thiago Pellegrini comentou em 03/07/12 at 10:20

    André posso te dar uma susgestão? Muita gente não sabe o que é a boca do Lixo e o que isso representa no cinema nacional. Você poderia fazer um post sobre isso, inserindo os principais filmes e diretores e explicando o contexo desse tipo de filme feito na época na construção do nosso cinema.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 10:50

      Ótima idéia, vou pensar em algo sim.

  20. Orlando [BH] comentou em 03/07/12 at 9:28

    No início da década de 80, eu trabalhava em uma administradora de cinemas de cidades do interior de SP, PR e MT. Então com 14 anos de idade, meu ofício era cuidar da distribuição dos ingressos e dos cartazes dos filmes. Durante muitos anos o cartaz desse clássico “decorou” uma das paredes do meu quarto. O filme é de fato péssimo, mas o cartaz é uma obra de arte.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 9:32

      E é um travesti, acredita?

      • Orlando [BH] comentou em 03/07/12 at 9:49

        Você acaba de arrasar uma imagem da minha infância…

        • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 10:15

          Abraça o capeta!

          • F de I comentou em 03/07/12 at 10:24

            Barça, você acaba de espantar um leitor do seu bóga… digo… blog.

          • Paulo comentou em 03/07/12 at 11:05

            Cara essa vai entrar para os anais do jornalismo,kkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!

          • roberts comentou em 03/07/12 at 11:46

            André Barcinski em: “O destruidor de sonhos eróticos” hahahhahaha

          • Jair Fonseca comentou em 03/07/12 at 13:43

            Orlando, relaxa e…

          • roberts comentou em 03/07/12 at 13:49

            eita travequim ajeitado sô!!!!

          • Alexandre comentou em 03/07/12 at 16:51

            É Orlando, quando mesnos se espera, o passado volta para acertar as contas…

          • Willian Ifanger comentou em 03/07/12 at 21:03

            Hahahahahahahahahahahaha…..essa foi histórica!

            Imagine onde o Orlando vai afogar as mágoas hoje em BH…..

    • F de I comentou em 03/07/12 at 9:43

      Chorando de rir aqui! Coitado do cara Barça! Huahuahuahau

      • roberts comentou em 03/07/12 at 10:16

        hahahaha muito boa essa!!!!!quer dizer que a moça do cartaz tem um brinde? hahahahaha

        • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 10:51

          Sim, o DVD dela tem vários extras.

          • roberts comentou em 03/07/12 at 11:27

            Olhando melhor a foto percebe-se que o ombro “dela” é mais largo que o normal e o quadril meio estreito para uma mulher…mas se você não tivesse falado que era um traveco tinha passado despercebido mesmo hahahaha engana bem hahahaha

    • Lucas comentou em 03/07/12 at 9:59

      Minha solidariedade nesse momento difícil, cara, lembre-se, você não sabia! Todas as vezes em que você trocou aquela deusa do 8°ano ou a vizinha do 302 pelo cartaz na hora da homenagem, você não sabia!

    • guilherme tosi comentou em 03/07/12 at 10:08

      Sensacional!!!!
      Essa entra para a historia….

      • Pedron comentou em 03/07/12 at 10:40

        Com certeza. Já virou clássico! Depois dessa, preciso parar de ler os comentários aqui no trabalho.

        • Toretto comentou em 03/07/12 at 15:21

          Pérolas do Uma Confraria de Tolos.

  21. Thomas (Jeferson) comentou em 03/07/12 at 8:56

    Vou assistir só para ver você na tela.

  22. F de I comentou em 03/07/12 at 8:54

    Depois da patroa ter achado umas fotinhos pornôs no celular – que defini como “arte”; vou chamá-la agora par ver uma sessãozinha de pornô clássico/vintage. O caminho já está aberto mesmo…

    Barça… te juro que tou segurando para não fazer piada com o Oásis aí…

    … Abraços!

  23. Bruno Strahm comentou em 03/07/12 at 8:45

    Qual o maior astro da pornochanchada ? Carlo Mossy ou David Cardoso ? Assisto parte da filmografia dos dois disponível no Canal Brasil e acredito que Mossy investia mais no humor, desenvolvendo um arquétipo do carioca malandro e comedor. Já Cardoso preferia investir em uns dramas tanto bizarros quanto rasos. Como aquele em que ele come a irmã e a psiquiatra da esposa que encontra-se em uma cadeira de rodas e por qual ele já não sente mais atração física.
    Tem uma matéria sobre o Cardoso na Playboy a anos atrás em que ele fala justamente sobre a decadência das pornochanchadas e a ascensão da pornografia da Boca do Lixo.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 9:06

      Mossy era bem mais engraçado, tinha mais essa coisa do humor carioca. Os filmes do David Cardoso são mais pesados, acho.

    • Celso comentou em 03/07/12 at 9:15

      Lembrando que o David Cardoso chegou a protagonizar uma novela das seis na Globo(?!), “O homem proibido”, vivendo um triângulo amoroso(?!?!) com Lídia Brondi e Elizabeth Savalla.

      • Bruno Strahm comentou em 03/07/12 at 9:30

        Tenho a impressão que o David Cardoso se levava a sério demais como ator em seus filmes. Nada contra, mas com aquelas historinhas mequetrefes é difícil não conter o riso involuntário em alguns momentos. Mas ambos são carismáticos, tanto ele quanto o Mossy.

        • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 9:36

          Tenho a mesma impressão.

      • Marco Freitas comentou em 03/07/12 at 13:41

        A N ádia Lippe tbm protagonizava a telenovela com o Cardoso.

        • Marco Freitas comentou em 03/07/12 at 13:42

          Correção:Nádia Lippi.

  24. Bia comentou em 03/07/12 at 8:31

    ‘Assim que ele pintava na redação – e “pintava” é a palavra certa……..’

    Aaaaaah, já me valeu o dia!

    • F de I comentou em 03/07/12 at 9:10

      Eu JURO que ainda estou segurando a piada…

  25. Meg Magalares comentou em 03/07/12 at 7:55

    Esse evento e o texto me lembram um “trote” que sempre rolava na ECA-USP lá no começo da década de 90 (e talvez no final dos 80). O inicio das aulas era marcado por uma programação cultural, no calendário tinha o tal “Debate sobre cinema marginal”. Na sala, uma mesma com supostos diretores e atores, mais duas TVs passando cenas de sexo explicíto. Durante o debate, alguém da platéia levantava para xingar os atores e os bixos saiam na defensiva do “cinema marginal como arte”. O debate era encenação. Mas, a reação dos bixos não. Devo ter lido os livros errados, não consigo entender ainda como filme pernográfico pode ser considerado arte…

    • Mauro comentou em 03/07/12 at 8:57

      Ou talvez você tenha lido errado os livros certos. Porque está bem claro no texto: “a importância de “Coisas Eróticas” não é estética, é sociológica”.

    • F de I comentou em 03/07/12 at 9:09

      A arte é subejetiva por definição; logo varia de pessoa para pessoa este definie e gostar. Eu acho um sexo bem feito uma arte! Sendo assim o registro de um sexo bem feito, em minha opinião, é arte. E como diria o poeta “eu sou burguês mas eu sou artista!”. Gosta quem gosta né?

  26. Fabio Andrusyszyn comentou em 03/07/12 at 7:53

    Bom dia André! Estou obcecado pelos filmes do Bergman (mas não é culpa da mostra que está acontecendo no CCBB). Faz um post sobre ele, ou então um Top 10 informal aqui mesmo, na resposta. Valeu!

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 8:25

      Até quando vai a mostra do CCBB?

      • Fabio Andrusyszyn comentou em 03/07/12 at 9:33

        Até dia 15 aqui em SP. Acho que depois a mostra vai pra Brasília.

        • Hugo Moura comentou em 04/07/12 at 4:08

          Aliás, a mostra do Bergman tem curadoria do Giscard Luccas, justamente o filho do Francisco Luccas, dono do Cine Windsor. Os dois estarão presentes lá no evento do “Coisas Eróticas”. Família Luccas é um fenômeno, vai de Raffaele Rossi a Ingmar Bergman.

  27. Carlos B. comentou em 03/07/12 at 7:37

    Poxa Barcinski, programa melhor que esse, só se eu encontrar na São João aquele vira lata que urinou no cartaz com a foto do prefeito, e lhe pagar um sanduíche de mortadela com vinagrete!! Grande dica. A melhor do ano até agora!!

  28. Fernando Maia comentou em 03/07/12 at 7:37

    Barça…explica melhor essa história…vc entrevistado no documentário? Por acaso tu não fazia “ponta” em alguns desses filmes não? rssss

  29. gus. comentou em 03/07/12 at 7:33

    André, sabe onde posso achar essa entrevista do Carlão que você menciona? Abs

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 8:22

      Tá no filme, fala com os diretores do filme, acho que eles podem te ajudar.

    • Fábio Cavalcante comentou em 03/07/12 at 8:54

      Não é essa aqui a entrevista? – http://www.youtube.com/watch?v=mIZH96j1CfM
      Por sinal, o canal do youtube onde tá essa entrevista chama-se “aprimeiravezdocinemabrasileiro documentário”. Não sei se é “oficial”, mas tem também a entrevista com o Barcinski lá.

      • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 9:05

        É oficial sim.

        • F de I comentou em 03/07/12 at 9:10

          O cara acima contou o final do filme ou é impressão minha? Aqui o youtube só abre no almoço…

  30. Alex comentou em 03/07/12 at 7:26

    Barcinski, voce sabe o que aconteceu com o Oasis? Era moleque e vez ou outra no comeco da madrugada tinha aqueles programas que rondavam o centrao de SP entrevistando o Oasis e demais artistas pornos. Posso estar enganado, mas acho que o Luciano Huck comecou a carreira dele na televisao ali, o candidato a prefeito Celso Russomano tambem.

    • Andre Barcinski comentou em 03/07/12 at 8:23

      Oásis morreu, o NP cobriu a morte dele. RIP.

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