Tributo muito bom a um filme muito ruim
03/07/12 07:05
Sábado, 7 de julho, uma multidão vai se reunir no Cine Windsor, em São Paulo, para um tributo a um filme horroroso.
Na ocasião, será exibido um ótimo documentário sobre este filme horroroso.
O filme é “Coisas Eróticas”, dirigido por Rafaelle Rossi e lançado nos cinemas de São Paulo em 7 de julho de 1982. O documentário se chama “A Primeira Vez do Cinema Brasileiro”.
Até o próprio Rafaelle Rossi – que morreu em 2007 – sabia que seu filme não prestava: “Coisas Eróticas foi meu pior filme”, disse.
Por que então homenagear um filme tão ruim?
Fácil: porque a importância de “Coisas Eróticas” não é estética, é sociológica.
“Coisas Eróticas” foi o primeiro filme de sexo explícito brasileiro e um marco na história da Boca do Lixo e do cinema independente nacional.
O documentário, dirigido por Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano, conta não só a saga da produção do filme, mas a história do cinema da Boca e da transição da pornochanchada para o sexo explícito, no início dos anos 1980.
É um período muito interessante e pouco explorado do nosso cinema, em que o enfraquecimento da Censura e a esperteza dos produtores, que passaram a usar mandados de segurança para liberar os filmes, fizeram nascer uma verdadeira indústria do sexo explícito.
Paradoxalmente, o sexo explícito acabou matando a Boca do Lixo, como explica muito bem Carlão Reichenbach, em uma de suas últimas entrevistas.
O filme também resgata a figura de Rafaelle Rossi, um diretor medíocre e conhecido trambiqueiro da Boca, “homenageado” no documentário por vários atores e técnicos, que aparecem contando os canos que tomaram do homem. Divertidíssimo.
Não estarei em São Paulo sábado, ou não perderia a estréia do documentário.
Fui entrevistado para o filme e dei um depoimento sobre um dos astros de “Coisas Eróticas”, Oásis Minitti, um guerreiro da época em que não existia o Viagra para ajudar os atores.
Oásis vivia na redação no “Notícias Populares”, sempre disposto a ficar pelado e tirar fotos para divulgar um novo filme ou peça. Assim que ele pintava na redação – e “pintava” é a palavra certa – os fotógrafos já sabiam o que lhes esperava: ver Oásis batendo continência. Era hilariante.
Aqui vai a programação de sábado no Cine Windsor, com entrada franca:
19h: exibição do documentário “A Primeira Vez do Cinema Brasileiro”.
20h30: coquetel de intervalo.
21h: mesa de debate com a presença de Eduardo Rossi (filho do Raffaele), Fábio Fabrício Fabretti (escritor e biógrafo da Jussara Calmon), Walder Laurentis (ator de “Coisas Eróticas”) e Débora Muniz (atriz da Boca e que falará sobre o período de transição entre pornochanchada e o pornô).
22h: exibição de “Coisas Eróticas”.
E aqui, o trailer do documentário (só para maiores de 18 anos, por favor).
Não há programa melhor para este sabadão. Sério.
Tinha um filme pornô nacional que a “história” era a de um diretor de cinema casado com uma atriz pornô.
Em uma das cenas ela se anima demais com o ator e o diretor/marido começa a gritar com ela: “Não goza! Não goza!!”.
rararrarararrararara!!
o filme é este aqui:
http://www.revistazingu.net/2011/01/sem-vaselina
Não se se pode colocar aqui, mas, pra quem não puder ir ao evento, dá pra assistir esse filme ( e outros ) no link cemporcentonacional.blogspot.com.br.
Tem um de 86 que chama ‘Sexo erotico na ilha do Gavião” que é muito louco, os caras fazem umas colagem de musicas do pink floyd na trilha sonora, misturam um personagem tipo daniel boone, anão, travesti, gorda.
Bizarro é apelido, o massa é quando se tenta fazer o negócio parecer sério, aí é esculhambação total.
Eu já assisti umas 3 vezes um filme nacional “fantástico” que se chama “Noites de Orgia”, em que bandidos assaltam um motel e pegam os clientes com as “calças arriadas”. André, voçe saberia me dizer se este é um filme da Boca do Lixo ou é só uma “porno-chanchada” barata?
Desculpe o engano, quis dizer VOCÊ.
Chama Noite de Orgia, é de Agenor Alves. O fotógrafo foi Giorgio Attili, que fez os maiores filmes do Zé do Caixão. Pra responder à sua pergunta: é um filme da Boca sim, e também é uma pornochanchada barata!
Obrigado!! Eu conheço este filme, porque um amigo tem a fita VHS que herdou do pai, que era militar e amigo do delegado do DOPS que fez o papel de chefe de polícia no filme.
Recomendo a todos, porque é um dos filmes mais engraçados que já vi na vida!!
A quem interessar, o evento no facebook para confirmação de presença
https://www.facebook.com/events/248723141904966/
Barça, o sexo explícito foi só a pá de cal no túmulo do cinema da Boca. Aquilo de que trata “Boogie Nights” foi mais decisivo: o vídeo em vez da película fo…eu tudo.
E pra completar, sem o cinema a própria Boca do Lixo cumpriu seu destino trágico: virou a Cracolândia.
Esse post me fez lembrar da época que estudava no Cefet à noite e as vezes matávamos aula pra assistirmos a essas pornochanchadas nos cinemas ali da tijuca…num desses filmes teve uma cena em que um marido traído deu um flagra na esposa e exclamou: -Pô…me traindo na nossa cama !!! E logo com um preto ?? um amigo meu começou a gargalhar no cinema sem parar…ai demos uma olhada em volta e percebemos que a audiência era composta por 99% de afro-descendentes…o clima ficou meio pesadão…e aí demos uma disfarçada e saímos no meio da sessão…antes que rolasse um linchamento…ou coisa pio…rssr
Lembro uma frase imortal em “O Segredo da Múmia”, quando a dita cuja ataca um casal num motel. O cara diz: “Que p… de motel é esse, que até múmia tem?”
Ahahahah…Grande Evandro Mesquita!
Pior que não foi o Evandro. Sabe quem foi? O Colé, aquele comediante das antigas.
Ué…Lembro da cena ele abrindo a cortina, e ele de óculos com olhos arregalados vê aquela putaria toda: homens com mulheres, mulheres com mulheres, homens com homens, múmia no meio, um horror..rs. e grita:”puta que pariu!! mas que zona é essa??, certeza que era ele. Ou estou falando de outra cena?…Tem até Dedé dos trapalhões no filme.
Olha, acho que era o Colé, não? Ele está com uma mulher no motel daí a múmia entra… Posso estar enganado, vi há anos.
É o Colé mesmo.
André, só uma pergunta: Onde fica mesmo o Cine Windsor???
No Centro, Ipiranga perto da Rio Branco. Dá pra comer no Sujinho depois da sessão.
Não quero ser o chato aqui, mas bem que podia ser em outra sala hein. Esse papo de revitalização do Centro é muito legal no papel mas não ta funcionando nem um pouco. Dia desses me arrisquei a ir no cine Olido assistir ao filme que conta a história do Bowie, do Iggy e Lou Reed e foi uma experiência péssima. A começar pela cheiro de urina na saída do metrô República que ardia os olhos. Só seres estranhíssimos pela rua: Crackolanders, putas, nigerianos barra pesada e outros seres sinistros. E olha que nasci em SP fui Office boy e tô acostumado com podreras da cidade. Não recomendo ir ao centro a noite.
Tô ligado, concordo com vc que o Windsor já viu dias BEM melhores. Mas acho que tem um aspecto nostálgico nessa escolha: foi lá que o filme estreou, há 30 anos. E até que a esquina da Ipiranga com Rio Branco é bem iluminada e movimentada, até porque, do outro lado da rua, tem o Sujinho.
Adriano, o documentário será exibido exatamente no dia em que o Coisas Eróticas estreou no mesmo Cine Windsor, 30 anos atrás.
Claro que um Cinesesc, um Espaço Unibanco ou uma Cinemateca seriam o mito da vida para a estréia, mas nesse caso o velho e sofreado Windsor é indispensável!
Abraço.
Esse filme me lembra um que assisti na adolescência que parecia ter saído da Boca do Lixo: “A Prisão”, sobre uma penitênciaria feminina e muita sacanagem… rs
Terá sido esse? Banido no Reino Unido hahaa: http://revistazingu.blogspot.com.br/2009/02/cinemaextremo.html
Esse mesmo!!!! Clássico!!!!
Caramba… esse filme fez a alegria dos onanistas, digo.. colegas da minha sala de aula quando ele foi reprisado num cinema poeira lá no subúrbio do Méier em 1983/84.
Aliás, a boca do lixo produiziu verdadeiros clássicos da pornografia nacional.
No seu livro sobre o Mojica há um capítulo que aborda justamente essa fase do cinema nacional onde os diretores só conseguiam fazer dinheiro filmando pornôs.
Bons tempos!
Agora é tudo politicamente correto e sem graça.
André, o filme ficou restrito a São Paulo…? Ou o público dos outros Estados também pode ver …?
Olha, aí não sei dizer, só os diretores. Vai no site e escreve pros caras, que eles respondem.
Foi lançado nacionalemente, e com grande sucesso.
Eu vi em Porto Alegre.
sim, no Rio de Janeiro também foi lançado, um grande sucesso de público e de crítica… 🙂
André, não tem nada a ver com o post, mas já assistiu a um filme chamado “In The Electric Mist” que foi traduzido aqui como “As margens de um crime”? Ele é adaptado do livro homônimo de James Lee Burke. Particularmente, eu achei que o filme é corrido demais e que os livros de Burke poderiam ter uma atenção maior em adaptações ao cinema.
Não vi não, mas certamente “As Margens de um Crime” (com crase ou sem?) é um dos PIORES títulos que já vi.
André, também fiquei em dúvida se era com crase ou não, pois passou no Telecine Premium. Olhei na página do filme e aparece sem crase. Só fui perceber que era inspirado num livro do James Le Burke no meio dele.
Com crase ou sem, o título é muito ruim.
Interessante que seu penúltimo post tenha sido sobre um filem que conta mau parte da história do cinema americano, usando a pornografia, e agora um que documenta um filme que deslanchou a pornografia numa parte importante da história do cinema brasileiro.
Sim, é a “Semana Pornô” do blog. Mas é verdade que o Boogie Nights tem muito a ver com o documentário sobre o Coisas Eróticas, tem razão.
O triste é saber que o cinema, como espaço físico, deu lugar a salas super-ultra-mega modernas em shoppings. E hoje, só as classes mais abastadas vão às salas de exibição. O que não é exclusividade sampa, mas em toda capital é assim. A Universal vai tomado todos aos poucos. Aqui em Fortaleza por exemplo, foi preciso um barulho imenso pra salvar o cine S Luis. Em Belém, o Olympia, acho que a sala mais antiga do Brasil, tb escapou por pouco. Bons tempos, que eu matava o trampo vendo filme no Centrão
Oi André, vc teminformação de como funciona a distrubuição de ingressos?
obrigado.
Não, mas acho que vai ser tranquilo, é só chegar.
Fiz uma certa confusão, aquele filme que o Cláudio Cavalcanti “come” a melancia é “Contos Eróticos”? Procede? Outro clássico…
“Contos eróticos” é um filme de episódios, entre os quais “Vereda Tropical”, de Joaquim Pedro de Andrade, este integralmente censurado porque debocha da própria pornochanchada, ou do pornô. Genial.
A quem interessar, uma coleção de preciosidades da época:
http://vintage-erotica-forum.com/showthread.php?t=184201&highlight=coisas+er%F3ticas
Fala André, beleza?
Será que convidaram a Ministra da Cultura para palestrar? Trabalhei em locadora de vídeo por um tempo, início da década de 90, e uma das coisas mais divertidas eram os nomes dos filmes. Um dos meus preferidos era “Quando Abunda não Falta”. A interpretação do título fica a cargo do leitor.
Abraço.
Nunca me esqueci do título de um filme dos anos 80: Oh ! Rebuceteio…
De Claudio Cunha, passa direto no Canal Brasil.
Gosto muito de “Senta no Meu Que eu Entro na Sua”.
Tinha também “A B… profunda”, assim mesmo, com reticências.
Na mesma linha de títulos… Eu lembro de um pornô que uma vez um menino levou na república onde morávamos. Foi um barato… O cara: “Trouxe um filme bom pra gente ver aqui”. Primeira cena… duas “meninas gatas” num amasso… quando uma dá a primeira gemida já entrega o ouro… Eu: “Isto é filme de travesti!”. Também pudera, olha o título: “LEnchendo a Mão”. Elenco: Bruna Close, Camila Ferraz, Fabiana, Fabiola Mebarak… kkk…
* Enchendo a mão
Estava de férias em Itapema/SC, estava passando o “Exterminador do teu furo”, faz uns 10 anos mais ou menos, foi o melhor nome de todos.
André posso te dar uma susgestão? Muita gente não sabe o que é a boca do Lixo e o que isso representa no cinema nacional. Você poderia fazer um post sobre isso, inserindo os principais filmes e diretores e explicando o contexo desse tipo de filme feito na época na construção do nosso cinema.
Ótima idéia, vou pensar em algo sim.
No início da década de 80, eu trabalhava em uma administradora de cinemas de cidades do interior de SP, PR e MT. Então com 14 anos de idade, meu ofício era cuidar da distribuição dos ingressos e dos cartazes dos filmes. Durante muitos anos o cartaz desse clássico “decorou” uma das paredes do meu quarto. O filme é de fato péssimo, mas o cartaz é uma obra de arte.
E é um travesti, acredita?
Você acaba de arrasar uma imagem da minha infância…
Abraça o capeta!
Barça, você acaba de espantar um leitor do seu bóga… digo… blog.
Cara essa vai entrar para os anais do jornalismo,kkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!
André Barcinski em: “O destruidor de sonhos eróticos” hahahhahaha
Orlando, relaxa e…
eita travequim ajeitado sô!!!!
É Orlando, quando mesnos se espera, o passado volta para acertar as contas…
Hahahahahahahahahahahaha…..essa foi histórica!
Imagine onde o Orlando vai afogar as mágoas hoje em BH…..
Chorando de rir aqui! Coitado do cara Barça! Huahuahuahau
hahahaha muito boa essa!!!!!quer dizer que a moça do cartaz tem um brinde? hahahahaha
Sim, o DVD dela tem vários extras.
Olhando melhor a foto percebe-se que o ombro “dela” é mais largo que o normal e o quadril meio estreito para uma mulher…mas se você não tivesse falado que era um traveco tinha passado despercebido mesmo hahahaha engana bem hahahaha
Minha solidariedade nesse momento difícil, cara, lembre-se, você não sabia! Todas as vezes em que você trocou aquela deusa do 8°ano ou a vizinha do 302 pelo cartaz na hora da homenagem, você não sabia!
Sensacional!!!!
Essa entra para a historia….
Com certeza. Já virou clássico! Depois dessa, preciso parar de ler os comentários aqui no trabalho.
Pérolas do Uma Confraria de Tolos.
Vou assistir só para ver você na tela.
Depois da patroa ter achado umas fotinhos pornôs no celular – que defini como “arte”; vou chamá-la agora par ver uma sessãozinha de pornô clássico/vintage. O caminho já está aberto mesmo…
Barça… te juro que tou segurando para não fazer piada com o Oásis aí…
… Abraços!
Qual o maior astro da pornochanchada ? Carlo Mossy ou David Cardoso ? Assisto parte da filmografia dos dois disponível no Canal Brasil e acredito que Mossy investia mais no humor, desenvolvendo um arquétipo do carioca malandro e comedor. Já Cardoso preferia investir em uns dramas tanto bizarros quanto rasos. Como aquele em que ele come a irmã e a psiquiatra da esposa que encontra-se em uma cadeira de rodas e por qual ele já não sente mais atração física.
Tem uma matéria sobre o Cardoso na Playboy a anos atrás em que ele fala justamente sobre a decadência das pornochanchadas e a ascensão da pornografia da Boca do Lixo.
Mossy era bem mais engraçado, tinha mais essa coisa do humor carioca. Os filmes do David Cardoso são mais pesados, acho.
Lembrando que o David Cardoso chegou a protagonizar uma novela das seis na Globo(?!), “O homem proibido”, vivendo um triângulo amoroso(?!?!) com Lídia Brondi e Elizabeth Savalla.
Tenho a impressão que o David Cardoso se levava a sério demais como ator em seus filmes. Nada contra, mas com aquelas historinhas mequetrefes é difícil não conter o riso involuntário em alguns momentos. Mas ambos são carismáticos, tanto ele quanto o Mossy.
Tenho a mesma impressão.
A N ádia Lippe tbm protagonizava a telenovela com o Cardoso.
Correção:Nádia Lippi.
‘Assim que ele pintava na redação – e “pintava” é a palavra certa……..’
Aaaaaah, já me valeu o dia!
Eu JURO que ainda estou segurando a piada…
Esse evento e o texto me lembram um “trote” que sempre rolava na ECA-USP lá no começo da década de 90 (e talvez no final dos 80). O inicio das aulas era marcado por uma programação cultural, no calendário tinha o tal “Debate sobre cinema marginal”. Na sala, uma mesma com supostos diretores e atores, mais duas TVs passando cenas de sexo explicíto. Durante o debate, alguém da platéia levantava para xingar os atores e os bixos saiam na defensiva do “cinema marginal como arte”. O debate era encenação. Mas, a reação dos bixos não. Devo ter lido os livros errados, não consigo entender ainda como filme pernográfico pode ser considerado arte…
Ou talvez você tenha lido errado os livros certos. Porque está bem claro no texto: “a importância de “Coisas Eróticas” não é estética, é sociológica”.
A arte é subejetiva por definição; logo varia de pessoa para pessoa este definie e gostar. Eu acho um sexo bem feito uma arte! Sendo assim o registro de um sexo bem feito, em minha opinião, é arte. E como diria o poeta “eu sou burguês mas eu sou artista!”. Gosta quem gosta né?
Bom dia André! Estou obcecado pelos filmes do Bergman (mas não é culpa da mostra que está acontecendo no CCBB). Faz um post sobre ele, ou então um Top 10 informal aqui mesmo, na resposta. Valeu!
Até quando vai a mostra do CCBB?
Até dia 15 aqui em SP. Acho que depois a mostra vai pra Brasília.
Aliás, a mostra do Bergman tem curadoria do Giscard Luccas, justamente o filho do Francisco Luccas, dono do Cine Windsor. Os dois estarão presentes lá no evento do “Coisas Eróticas”. Família Luccas é um fenômeno, vai de Raffaele Rossi a Ingmar Bergman.
Poxa Barcinski, programa melhor que esse, só se eu encontrar na São João aquele vira lata que urinou no cartaz com a foto do prefeito, e lhe pagar um sanduíche de mortadela com vinagrete!! Grande dica. A melhor do ano até agora!!
Barça…explica melhor essa história…vc entrevistado no documentário? Por acaso tu não fazia “ponta” em alguns desses filmes não? rssss
André, sabe onde posso achar essa entrevista do Carlão que você menciona? Abs
Tá no filme, fala com os diretores do filme, acho que eles podem te ajudar.
Não é essa aqui a entrevista? – http://www.youtube.com/watch?v=mIZH96j1CfM
Por sinal, o canal do youtube onde tá essa entrevista chama-se “aprimeiravezdocinemabrasileiro documentário”. Não sei se é “oficial”, mas tem também a entrevista com o Barcinski lá.
É oficial sim.
O cara acima contou o final do filme ou é impressão minha? Aqui o youtube só abre no almoço…
Barcinski, voce sabe o que aconteceu com o Oasis? Era moleque e vez ou outra no comeco da madrugada tinha aqueles programas que rondavam o centrao de SP entrevistando o Oasis e demais artistas pornos. Posso estar enganado, mas acho que o Luciano Huck comecou a carreira dele na televisao ali, o candidato a prefeito Celso Russomano tambem.
Oásis morreu, o NP cobriu a morte dele. RIP.