Brasil e Itália: 30 anos da derrota mais dolorosa
10/07/12 07:05
Dia 5 de julho foi o aniversário de 30 anos da derrota do Brasil para a Itália, na Copa de 1982.
Não vou ficar aqui elogiando aquele time. Um monte de gente já escreveu sobre isso. O time era mesmo uma máquina, com Zico, Sócrates, Falcão, Cerezo, Junior, Eder, Leandro e uma constelação de craques.
Veja o vídeo. Dá vontade de chorar quando John Motson, da BBC, ao comentar o gol de Sócrates, solta uma das frases mais lindas já ditas por um comentarista de futebol: “Sócrates! Um gol que resume a filosofia do futebol brasileiro!”
O mais triste ao lembrar aquela seleção de Telê Santana é perceber como a atual perdeu totalmente a sintonia com o povo brasileiro.
Claro que o êxodo dos craques para times do exterior, que se intensificou nos anos 90, colaborou muito para distanciar os jogadores do público.
Mas é impressionante como este time de Mano Menezes não tem carisma, não tem simpatia, não tem nada. Parece um time de aluguel que finge ser a seleção brasileira.
O que, no fundo, não deixa de ser verdade. Não foi Ricardo Teixeira que disse que a seleção é da CBF e que a CBF é uma entidade privada?
O que mudou de 1982 para cá?
Será que os caciques do nosso futebol são piores que os de 30 anos atrás?
Sinceramente, acho que não. O futebol brasileiro sempre foi mal administrado.
Os jogadores pioraram?
Tenho certeza que que sim. Comparar a safra de 1982 com a de hoje dá vontade de chorar.
Mas já tivemos times ruins que, ao menos, tinham a simpatia do povão. Esta seleção do Mano, nem isso.
Recordar o time de 1982 serve para outra coisa também: provar que a beleza é mais memorável que a vitória.
Garanto que muito mais gente sabe escalar o time de 82, que perdeu, do que o de 94, que ganhou.
Isso diz muito.
A falta de identificação do Brasil com sua seleção se deve ao afatamento progressivo desta, já que maioria dos amistosos são disputados fora do País.
Quanto à qualidade da seleção, o problema maior não está na geração atual, mas na anterior, omissa, já que jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Adriano, que ainda poderiam estar jogando pelo Brasil, “resolveram” acabar com suas carreiras precocemente.
Mas, claro, infelizmente o melhor futebol do mundo, hoje, é praticado na Europa, na Espanha.
Quanto à seleção de 82, há
continuando…Quanto à seleção de 82, há
que se dizer que a Itália jogou melhor que o Brasil no Sarriá. A vitória foi justíssima. Sem contar que o Brasil tinha a enorme vantagem do empate e não teve competênca para aproveitá-la.
André, me desculpa, mas esse lance de time do povo parece papo de esquerda. Nem quando falam isso do Corinthians, mesmo sendo torcedor deste, entro nesta história. A verdade é que os jogadores de ontem eram menos profissa, eram mais punks, despojados. Os de hoje são muito deslumbrados. Estão em outro nível sensorial. E infelizmente, isso não vai mudar nem tão cedo. Podem esquecer.
Pera aí, eu disse que a seleção perdeu o contato e o respeito do povo, mas nunca disse que a seleção precisa ser “do povo”, no sentido nacionalista. Abomino qualquer tipo de nacionalismo ou pachecada. Concordo que os jogadores eram muito mais carismáticos. Talvez fosse isso que inspirava tanta admiração.
Raciocinemos: quem é o meio-campista mais badalado do Brasil hoje? Paulo Henrique Ganso
O meio campo do Brasil de 82 era composto por Sócrates, Zico, Falcão e Cerezo. Ganso não joga metade da bola que jogava qualquer um desses. Cerezo no SPFC, aos 41 anos, jogava mais do que ele.
Entretanto, há outros pontos a serem observados: A seleção de 82 era, no aspectos extra-campo, um exemplo a não ser seguido. Havia desunião, falta de comprometimento, uma guerra de panelas entre cariocas e paulistas – segundo Serginho Chulapa, o zagueiro Edinho foi quem iniciou a panelagem -, e jogadores que ganhavam dinheiro para comemorar gols perto de determinadas placas de publicidade.
Quer saber? Prefiro aquela seleção de pedreiros de 94, onde até o Romário botou seu ego gigantesco para hibernar
Olha, pode até ser. Mas o Chulapa reclamar de “panelagem” só pode ser piada.
André concordo com seu ponto de vista também. Acho que a seleção de 94 era o patinho feio, cheia de jogadores do fracassado time de 90, porém eles traçaram um objetivo comum de união e que ganhariam aquela copa de qualquer jeito. Um time precisa disto também, não basta ter só talento e belas jogadas, é preciso foco e aqueles jogadores que “carregam piano”, acho que faltou isto à seleção de 82.
Concordo em gênero, número e grau. Costumo dizer que a seleção de 94, ao ser campeão com aquele futebol horroroso, estraçalhou a magia do futebol brasileiro.
E lanço aqui uma pergunta:
Será que na verdade o futebol de seleções não está chegando ao fim e dando lugar somente ao futebol dos clubes?
Outra pergunta: Será que antes a seleção era representada pelos melhores jogadores, independente de esquema tático, e hoje, nem sempre os melhores são convocados, mas sim os que melhor se encaixam no esquema do técnico.
Ora, bolas, será que hj o Mano teria coragem de escalar Gerson, Rivelino, Pelé, Tostão e Jairzinho num mesmo time? Ou mesmo Cerezzo, Falcão, Sócrates e Zico no meio campo???
2002?? 2002 foi a Copa do Apito não foi?? Penalti fora da área, gol da Bélgica anulado não se sabe pq…etc etc
Copa do Apito??? Ninguém te contou que na estreia da Copa da Espanha o juiz deixou de dar dois penaltis para a Rússia??? O Luizinho, zagueiro, não esquece…
Sempre que me lembro de bom futebol, eu me lembro dessa seleção e de alguns raríssimos outros times que vi jogar.
Confesso que perdi a vontade de assistir futebol e até de fazer piadas sobre o assunto porque a maioria dos torcedores sequer é capaz de entendê-las.
Não suporto esse oba-oba em cima dos clubes europeus. Também não entendo os brasileiros “torcendo” para times gringos. É tudo muito esquisito.
Acho que o marketing teve um efeito nefasto sobre o nosso futebol, até porque o que fazem não é marketing, mas algo patético apelidado disso.
Tenho 36 anos, mas possuo uma visão muito mais “romântica” do esporte. Se modernidade for isso, bem, prefiro o passado.
Ps: André, semana passada escrevi um texto sobre o assunto. Segue o link para quem se interessar: http://barulhodigital.blogspot.com.br/2012/07/melhor-perder-jogando-bonito-que-vencer.html
Legal, vou ler com certeza, valeu pelo link.
Na minha opinião esta seleção perdeu exatamente por ser um time muito ofensivo, às vezes é necessário saber se fechar, pois se não me engano o Brasil precisava só de um empate neste jogo. Os erros defensivos do Brasil neste jogo foram imperdoáveis…mais este time era genial, se dúvidas. Mudando de assunto, a cinemateca de são paulo irá ter uma mostra de cinema nacional este mês, com alguns dos filmes que comentaram em um blog anterior em que falávamos dos filmes nacionais que continham sacanagem, entre os filmes que estão nesta mostra estão o famigerado O rebuceteio, O despertar da besta, Império do desejo entre outros segue o link com a programação: http://www.cinemateca.gov.br/programacao.php?id=236
Valeu pela dica, vou preparar um post com certeza.
bicho, você tá ficando velho. um dia falando que o cinema morreu, outro dia o futebol, depois a música… mas eu entendo, sempre é assim, o da nossa época sempre é melhor.
Isso é desculpinha de quem prefere não discutir. Pare de usar subterfúgios preguiçosos que preferem desqualificar o debatedor a debater. Se você acha que a seleção de hoje é melhor que a de 82, ou que o cinema de hoje é melhor que o de 40 anos atrás, então venha com argumentos, que a gente discute. Não apele pro papo rasteiro de idade ou nostalgia, por favor.
No caso do futebol bem jogado, ele não morreu, só migrou para a Europa, mais especificamente para a Espanha e a Alemanha.
Se o futebol da Espanha (toque-toque-toque-toque-toque-bocejo-toque-toque-toque-bocejo-toque-sono-20 minutos de toque-sono-toque-e ganhamos mais uma partida de 1 a 0) é bonito, eu vou começar a assistir volei.
Sei que uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra, mas colocar Brasil de 82 na mesma frase que Espanha (campeã do mundo com menor número de gols na história das copas) é heresia.
Sim, é uma heresia.
Um foi campeão mundial e bi-continental, o outro não.
Tudo bem, mas você também adora desqualificar. Basta ver quantas respostas suas começam com “Para de falar besteira”.
E o que vem depois do “para de falar besteira”? Uma EXPLICAÇÃO por que considero isso besteira. Faz toda a diferença.
Imagino se um zagueiro da atual seleção cometesse um erro da zaga brasileira no 2º gol, um atravessando a bola através da defesa, e outros dois olhando-a correr bem mansinha, e depois correndo feito doidos atrás do italiano.
Naquele tempo, a imagem dos jogadores era associada ao Inter, Flamengo, Corinthians, SP, etc. Hoje, o cara parece que faz um favor à seleção ao sair do chelsea ou do real madrid… hoje o muleque ligeiro sai do Brasil pra receber “fortalecimento muscular” na Europa… Hoje a tv dita como o jogador deve comemorar gol… só poderia dar nisso, os caras se acham umas celebridades que tem que ser reverenciadas toda vez que pisam em solo brasileiro. Deixei de torcer por essa seleção há muito tempo…
Fala André. Não acho que os jogadores en si mudaram, mas udaram as atitudes. Basta lembrar o que o Zico fazia depois dos treinos. mais de uma hora treinando cobrança de falta. Hoje é direto pra balada. E o que é pior, balada regada a Michel Teló. Tenha dó.
Abraço.
Minha primeira Copa que eu lembro foi a de 1982, tinha 6 anos. Era uma festa, patriotismo rolava a solta, minha mãe colou várias bandeirinhas do Brasil na janela da sala de frente para a rua, no dia da final depois do jogo, era um silêncio no bairro, clima de velório. 1986 o clima ainda era o mesmo até no dia que o Brasil enfrentou a França (olha freguesia começando). Lembro que a brasileirada toda crucificaram o Zico por perder o penalti no tempo normal do jogo. Aí chegou a Copa de 1990…Sem comentários, Lazzaroni…1994, ganhamos a copa mas não convenceu, na verdade ganhamos a copa porque o Roberto Baggio perdeu o penalti…Finalmente chegou a copa de 1998, depois daquela final ridícula, perdi o prazer de acompanhar o futebol, nas Copas restantes passei a torcer contra o brasil. Espero que que a Argentina ganhe a próxima copa.
Perfeito. Tinha 6 anos em 82 e concordo com tudo…
Cara, vc disse tudo!
So’ q eu vou torcer pra Espanha 🙂
Hoje futebol é força física e correria, daí não é de surpreender que jogadores tenham paradas cardíacas em campo.
Continuo achando a seleção de 1982 superstimada. Bateu em duas seleções (uma a Alemanha em amistoso) e jogou no lixo uma vantagem considerável de poder empatar com a Itália. Os gols italianos saíram em erros bisonhos do time brasileiro. Mas concordo com o texto quando diz que a seleção perdeu total sintonia com o povo. A pergunta que eu faço foi quando que isso virou? Aliás, um detalhe. Copa do mundo ultimamente é bem legal o clima fora da copa, pq os jogos são horrorosos. Até essa euro de 2012 teve jogos melhores que as duas últimas copas. A última copa que vi com jogos realmente digno foi a de 98.
Bidola eu não acho superestimada, só acho que tem gente que prefere perder mais tempo glorificando as derrotas (50 e 82) do que lembrar as vitórias (62 e 2002).
Independente de quem seja melhor…
Triste mesmo essa história de 82, mais um time que entrou pra história mesmo perdendo. Por outro lado, eu tenho uma memória afetiva muito boa de 94, foi o primeira seleção brasileira campeã do mundo que eu vi, foi meu primeiro ano de faculdade, lembro bem de todos os jogos. O time podia ser horroroso, mas me deu alegrias.
Por que desde 2003 o Alex de Souza (atualmente no Fenerbahçe) não é o camisa 10 de nossa seleção, já que é o melhor brasileiro em atividade desde então? Por que não abre mão de sua privacidade e não faz propaganda de cerveja?
Também sou fã do Alex. Mais talentoso do que Rivaldo (grande jogador), Kaká (jogador técnico e forte, nada mais) ou Ronaldinho Gaúcho (nem sei o que dizer sobre esse cara). Um dos maiores meias-esquerdas que eu vi jogar. Mas tem gente que não gosta. Alega que ele é dorminhoco, prefere um jogador que participe mais do jogo. Acho que a maioria dos técnicos pensa assim. Da nova generação, Özil e Ganso têm um estilo parecido e já sofrem o mesmo tipo de crítica. Essa questão já foi objeto de discussão aqui nesse blog quando do post sobre o Riquelme. No caso do Alex ainda, acho que o insucesso dele na seleção tem mais dois motivos: uma entrevista que ele deu pra Playboy logo após a Copa de 2002 em que entregou toda a sujeira dos bastidores do futebol e o fato de estar “escondido” há anos no futebol turco.
Tem uma coisa que eu percebo sempre que revejo estes lances. Confesso que é uma certa babaquice, pois sei que não era a intenção falar mais disso. No entanto, é um fato cuja constatação merece um eterno e estranho silencio de todos, portanto, vai lá: o Junior falha nos três gols. Olhem e reparem que na cena dos três crimes ele está lá.
Sempre achei isso, e nunca li em parte alguma qualquer comentário contra ele, deve ser queridinho da mídia esportiva, acho!!
Foi uma derrota digna, acho que isso é o que mais chama a atenção. Nada daquela apatia ou salto alto que vimos aos montes em partidas das seleções das décadas de 90-2000. Justiça seja feita, a Itália também tinha um time e tanto, Paolo Rossi tava com o “capeta no corpo” aquele dia.
Uma coisa que não comentam muito é que o futebol dos outros países – fora os bi e tri campeões, seleções ja consolidadas – só cresceu no sentido de aumento de qualidade. Isto exatamente devido a exportação de nossos craques para os times de fora… o que naturalmente reduz a qualidade do futebol aqui apresentado e reverbera na seleção nacional. Vejam por exemplo a Espanha, se não me engano são os maiores exportadores.
E salve Telê! Viva Muri”tri”!!!
André, acredito que nas últimas duas décadas houve a banalização da Seleção Brasileira. Hoje tenho 43 anos, mas na minha infância e adolescência os jogos da seleção eram um acontecimento, o país parava pra assistir. Agora o Brasil joga todo mês no exterior. A Seleção Brasileira foi ‘terceirizada’. Empresários que fazem o seu calendário. Outra coisa, tentando ser mais competitivo, mudou estilo brasileiro de jogar. Por essas e outras, aliada ao papel da cartolagem, que torço contra a Seleção Brasileira.
O passe do Zico após tirar o zagueiro com uma puxada de calcanhar e o toque do Doutor no único lugar onde a bola poderia ter passado, entre a perna esquerda do goleiro e a trave. Mestres.
Com o tempo, quem olha com mais cuidado e razão para as emoções do passado também há de considerar os méritos da seleção da Itália, que era forte e fez também uma bela partida. O primeiro gol italiano é uma bela troca de passes que culmina no tento de Rossi. Ou seja, não foi uma tragédia, e sim o jogo de Copa mais fantástico de todos os tempos…As pessoas consideram mais os resultados que os processos. A beleza está nos processos. Em 1986, Zico perdeu o penalti contra a França, mas quem vê os “processos” sabe que os mesmo Zico deu um passe de gênio para o Branco ser derrubado na área. Seleção de 82 “processualmente” muito mais importante que 1994 ou 2002. ;o)
Pois é, esquecem de dizer que o Brasil jogava pelo empate e não teve competência nem para isso.
O Brasil tinha um grande time, mas a Itália também. Jogou mais que o Brasil e ganhou de forma justíssima.
vc é flu , e eu sp… vendo esse video da so pra dizer uma coisa. puta saudade do tele. pra um pais que teve um tecnico desses ter leao, mano menezes e muricy é de chorar…
E a defesa do Zoff na cabeçada do Oscar no último minuto? Se eu fizesse um filme sobre aquela Copa, a bola entraria e que se dane tudo o mais.
Concordo no seu texto com quase tudo… mas não concordo muito com a opinião q as pessoas tem do time de 94. Acho q só pq os jogos da copa foram truncados, e o Parreira era o técnico da seleção (empate é um bom resultado), não da pra desmerecer a escalação de 94. Claro q não se compara a 82. Mas perto das de hj, da de 1000 a zero. Era sim uma seleção de craques. Depois de 94 a seleção começou a entrar num declinio terrivel, e só começaram a aparecer cabeças de bagre comandados pela CBF e seus “empresarios da bola”. Com algumas exceções… abraço
E viva Tele…
Pô, Pablo, numa boa, o time tinha um craque – Romário – e jogava um futebol horroroso. Foi a final mais broxante de todas as Copas.
Na boa…as duas últimas finais foram ridículas. França x Itália, tirando a cabeçada do Zidane foi um jogo horroroso. E Holanda x Espanha…um lixo!!!
Convenha que foram as piores condições em que uma final foi disputada: meio dia no verão de Los Angeles. Qualquer jogo nessas codições tendia a ser fraco.
Concordo, mas o Brasil jogou em outas cidades e tb foram jogos péssimos. Eu cobri a seleção da Itália em 94 e os jogos foram sofríveis. E o Brasil jogou em 70 no México, onde não deveria estar nada frio.
Ah Barça aquele Brasil e Holanda que ganhamos de 3 a 2 foi um grande jogo, não?
Foi emocionante, mas não foi um grande jogo.
Não entendi essa Barça, é possível um grande jogo não ser emocionante (e vice-versa)? Pra mim é difícil um 3×2 não ser um grande jogo rs.
Claro. Dá pra comparar Brasil e Holanda em 94 com Brasil e Itália em 82? Eu acho que não. O nível dos jogadores, das jogadas, a beleza dos gols… E foi o único jogo daquele time de 94 que não foi um tédio absoluto.
Pera lá André.
Bebeto era craque!!!!
Sou mais o Bebeto do que o Chupala (maior artilheiro da história do SP) e o Éder.
Não concordo: 1990 foi a pior copa de todos, incluindo o jogo de abertura (camarões 1×0 argentina) e a final (alemanha 1×0 argentina).
Bebeto, craque? Discordo. 94 só tinha um craque, Romário.
olha andre, acho a discussao( e assim mesmo que se escreve?) valida e o debate saudavel. Bebeto era um grande jogador sim. muitos só se lembram do final da carreira dele quando ja nao era lá grandes coisas, porem sua carreira fora excelente. as concepcoes de futebol de hoje sao diferentes de 30 atras . um time que em 8 jogos só toma 3 gols nao é mal time.
A seleção de 94 jogou para ganhar e não para encantar. Havia uma enorme pressão por causa dos 24 anos de fila. Além disso, houve uma pressão extra por causa da morte do Senna, que deixou o país todo triste. Se eu estivesse no lugar do Parreira, não teria feito muito diferente.
Mas o Parreira não sabe mesmo fazer diferente daquilo.
Eu não sou dessa época, minha primeira Copa do Mundo foi a de 90, mas a primeira que acompanhei foi a de 94. Eu era muito fã do Dunga (e continuo sendo) e era uma coisa que me passava patriotismo e emoção. Com o tempo fui perdendo esse sentimento cada vez mais e hoje em dia pouco me importa se tem jogo da seleção ou não.
Dunga é o sujeito que consegue levantar a Copa do Mundo e a única coisa que sai de sua boca é um xingamento aos jornalistas. Um sujeito incapaz de compreender a importância histórica daquele momento. Fico com vergonha até hoje quando vejo a cena.
Caceta! Isso resumiu o momento! Concordo totalmente!
E eu tenho vergonha do Cafu fazendo declaração para a esposa na hora de levantar a taça em 2002.
Eu tb, bem lembrado. Mas soltar um palavrão é pior.
preparem-se, se o brasil ganhar em 2014, na hora de levantar a taça terá a dancinha sertaneja do momento, gestos de coraçãozinho e dedinhos apontados pro céu… mas não vai ganhar e eu torço pro uruguai!
Acho que foi o Fernando Calazans que disse:
“Zico, Sócrates e Falcão não foram campeões do mundo? Pior para a Copa do Mundo.”
P.S. Anderson Polga foi campeão do mundo em 2002.
Barcinski: impossível discordar de suas palavras a respeito do time do Mano Menezes. Como também é impossível rever as imagens da partida contra a “Azurra” sem tirar da lembrança as lágrimas que eu derramei junto com meu pai e meu primo à época. E o gol do Falcão, hein? Com seu emocionante grito ecoando até hoje em nossos ouvidos… Se, por essa seleção nenhum marmanjo teve vergonha de se debulhar em lágrimas, imagine um moleque de 9 anos de idade, que quase chorou de alegria no dia em encontrou um papel de chiclete Ping-Pong jogado na calçada e, ao abrí-lo encontrou junto a figurinha do galinho de Quintino, uma das mais cobiçadas daquele álbum inigualável!
Emocionante aquela comemoração do Falcão, com certeza. Hoje o autor do gol correria pra placa do patrocinador ou faria o “1”, gesto que a marca de cerveja mandou, como o time de 94, lembra?
Errado, André, ele faria a dança do João Sorrisão.
Noooossa! Essa história de dança É MUITO RIDÍCULA!
Alguém consegue imaginar o Falcão fazendo dancinha, qualquer que fosse? E não.
Concordo com tudo que escreveu. Esse foi realmente o melhor time que eu vi jogar, não existe comparação. Eu só não aguento o menosprezo que as pessoas – principalmente jornalistas esportivos – tem pelo time de 2002, que cá entre nós, era um baita timaço: Ronaldo, Rivaldo, Roberto Carlos, Cafu, Lúcio, Marcos, Ronaldinho Gaúcho…
Com certeza, 2002 foi um time bem melhor que o de 94, por exemplo.
Sim! 7 vitórias, sem precisar de cobranças de penaltis…
Mas teve um detalhe, em 2002 o Brasil ganhou roubando um gol da Bélgica nas oitavs de final. Em 94 ganhou sem ajuda.
po andre eram duas boas equipes. como disse no comentario acima, eram comcpcoes de futebol diferentes. sei que e dificil na nossa cultura gostar de um futebol mais defensivista, onde nao se faz tantos gols assim, mas ruim o time nao era nunca, longe de ser. esse mesmo mal sofremos em outros esportes tambem como o basquetebol , onde valorizamos muito quem pontua e pouco quem defende.
2002 é pau a pau com 2010 e 1990 como as piores copas que eu já vi. Fora que o Brasil ganhou no garfo e de seleções ridículas. Sou mais a de 1994.
Seleções ridículas? Melhor inglaterra pós 1966??? (o que não é grande coisa, ok!) Alemanha???
Alemanha vc tá de sacanagem. A pior Alemanha que eu vi em copas foi essa de 2002. Feia demais. A copa de 2002 foi horrorosa e o Brasil só levou no garfo e na sorte de ter pego pelo caminho só seleções patéticas.
Na semana passada foi apresentado um especial no Esporte Espetacular sobre essa fantástica seleção de 82, assisti ao lado do meu pai e foi emocionante sobre vários aspectos, primeiro foi relembrar daquele time e foi quando realmente comecei acompanhar futebol pois tinha oito anos na época e relembrei um pouco da minha infância e a segunda a homenagem prestada ao Dr.Sócrates e ao Tele Santana. Nem sempre o melhor ganha, mas realmente aquele time está eternizado, como uma das melhores seleções de todos os tempos.
Abrs.
como fazer pra gente gosta de novo da seleção se ela carrega o escudo da CBF – e se ela joga quase sempre em nova jersey ou em londres?