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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Dez sugestões para melhorar nosso futebol

Por Andre Barcinski
24/07/12 07:05

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aproveitando a idéia da FIFA de colocar chip na bola para confirmar se ela entrou ou não, gostaria de sugerir dez mudanças que, na minha opinião, melhorariam bastante o nosso futebol.

São sugestões simples e que poderiam ser colocadas em prática imediatamente:

 

1 – Proibição de comemorações de gol para as câmeras

Todo jogador que fizesse coraçãozinho para a câmera e mandasse beijo para a esposa seria punido com um cartão amarelo. Qualquer dancinha seria punida com o vermelho.

 

2 – Restrição ao vocabulário dos jogadores nas entrevistas

Jogadores estariam proibidos de falar as seguintes palavras ou expressões: “expectativa”, “o grupo tá fechado”, “família”, “professor” e “se doando ao máximo”.

 

3 – Restrição ao vocabulário de comentaristas

Comentaristas seriam proibidos de falar as seguintes palavras ou expressões: “expectativa”, “conjunto”, “domínio territorial”, “qualidade no passe” e “qualificado”. Além disso, Marcio Guedes seria proibido de falar “Botafogo”, Renato Mauricio Prado de falar “Flamengo”, e Caio Ribeiro de dizer qualquer frase começando por “Eu já fui jogador, então…”

 

4 – Proibição do uso da expressão “Vocês sabem o quanto eu sofri esse ano”

A frase só seria permitida quando seguida da revelação do valor do salário do jogador. Exemplo: “Vocês sabem o quanto eu sofri esse ano. E eu ganho 130 mil por mês.”

 

5 – Proibição de elogios a times sabidamente horrorosos por adversários “diplomatas”

Ficariam proibidos depoimentos como “Eles estão em último lugar, com um empate e treze derrotas, mas nos deram muito trabalho. Tenho certeza que ainda vão dar muito trabalho.”

 

6 – Fim dos comentaristas de arbitragem

“O tira-teima mostra que Azeitona estava doze centímetros à frente do zagueiro Tonelada, portanto, impedido!”

 

7 – Fim do uso de “analisadores táticos”

Popularmente conhecido por aquele videogame que usam para explicar o posicionamento da zaga do Duque de Caxias ou do ataque do Íbis.

 

8 – Fim das entrevistas no campo

As emissoras acabariam com os repórteres de campo – que fazem sempre as mesmas perguntas e recebem as mesmas respostas – e usariam imagens de arquivo. Para o time que estiver perdendo, pode-se usar o arquivo “Vamos conversar com o professor no intervalo para tentar empatar o jogo” e, para quem estiver ganhando, “Não tem nada decidido, vamos falar com o professor para tentar manter o resultado”.

 

9 – Fim dos jogos às dez da noite

Chega de futebol em horário de boate. A TV que exiba o jogo com atraso, depois da novela ou do raio que o parta.

 

10 – Proibição da frase “Público baixo no Engenhão”

Virou pleonasmo. Cinco anos de público baixo no Engenhão já provaram que o problema não é o público, mas o Engenhão. Então parem de reclamar e só me acordem no dia em que aquilo encher.

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Comentários

  1. alex comentou em 03/08/12 at 19:51

    Fim dos jogos às 10 da noite tem que ser a primeira. Por causa do horário e da qualidade dos times praticamente só assisto jogo do meu time, outros jogos de times ruins não dá!!
    Mais algumas sugestões:
    Não simule faltas, e quando sofrer não role pelo campo como uma anta no cio;
    Técnicos parem de reclamar com o juiz o tempo todo e tirem um dos 14 volantes e coloque o time no ataque;
    E por último fica a dica: é permitido tocar a bola no meio de campo

  2. magrosbc comentou em 30/07/12 at 2:08

    Só encheu nos shows do Paul!

  3. Bruno comentou em 29/07/12 at 21:22

    Ahhh, e vamos proibir também o patrocinador do torneio ser patrocinador master de um clube participante. KIAssédio!

  4. Bruno comentou em 29/07/12 at 21:19

    Vamos proibir o Wilton Palmeiras Sampaio de apitar jogos do Coritiba. Por favor!

  5. Celso comentou em 29/07/12 at 16:31

    Barça, nem tudo está perdido. Milton Leite tem se mostrado um grande narrador, daqueles que dispensam comentaristas. No Brasil x Egito, no segundo gol do Egito ele mandou: “É, o Egito aí saindo do sarcófago…”. Hoje no Brasil x Bielorússia ele soltou: “Taí o Kornilenko. Kornilenko…” e deu aquela risadinha (na hora imaginei o Sílvio Luiz pronunciando esse nome e comentando). E a melhor, Neymar e Hulk conversando sobre quem batia a falta: “Neymar cobra mais colocado, Hulk cobra mais na ignorância. Dá quase pra fazer uma leitura labial, o Hulk falando: ‘Deixa essa que mim tá preparado, mim tá preparado'”. Quase engasgo com a cerveja.

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