Um filme inesquecível, para acabar com o seu domingo
27/07/12 07:05
Peço desculpas antecipadamente por acabar com sua noite de domingo, mas não posso deixar de dar essa dica…
Na madrugada de domingo para segunda, 0h30, o GNT exibe o documentário “Dear Zachary: Um Caso Chocante” (“Dear Zachary: a Letter to a Son About His Father”), de Kurt Kuenne.
É um dos filmes mais tristes que já vi. Da primeira vez que assistimos, tivemos de parar umas quatro ou cinco vezes no meio, de tanto que minha mulher chorava. É arrasador.
O título original – “Uma carta para um filho a respeito de seu pai” – resume bem a coisa.
O diretor Kuenne era amigo pessoal de Andrew Bagby, um jovem enfermeiro, que foi morto pela própria esposa.
Depois que a assassina revela estar grávida de Andrew, Kuenne decide fazer um filme, uma espécie de relicário sobre o amigo, para que a criança possa conhecer mais sobre o pai.
Kuenne entrevista parentes e amigos, que colaboram com relatos emocionados sobre Andrew.
Aos poucos, o cineasta vai descobrindo detalhes da vida do amigo e de seu destino trágico.
Não vou contar mais nada, porque a história descamba para um desfecho tão chocante que parece mentira. Veja e comprove.
CONTEM SPOILERS!!!!
ASSISTI PELO GNT,MAS NÃO ACREDITEI NO QUE VI… DECIDI BAIXAR NA INTERNET E VER DE NOVO… UM GRANDE ERRO… NÃO CONSIGO PARAR DE PENSAR NA DOR DOS PAIS TENDO QUE CONVIVER E SUSTENTAR UM SORRISO NO ROSTO PARA NAO DESAGRADAR A ASSASSINA DE SEU AMADO FILHO E MAE DE SEU NETO, QUE COMO SE MOSTRARA DESEQUILIBRADA,DEVERIA SER OBSERVADA POR PETO PELOS AVÓS DA CRIANÇA, A FIM DE SE ASSEGURAREM DA SEGURANÇA DO MESMO, MAS ME PERGUNTO, ESSE NAO SERIA O PAPEL DA JUSTIÇA QUE FALHOU E ENTREGOU UM SER INDEFESO NAS MAOS DE UMA SORDIDA E CRUEL ASSASSINA QUE DE TAO EGOSÍSTA A FIM DE QUERER FERIR OS AVOS DO ZACH ABANDONOU 3 FILHOS DE PAIS DIFERENTES AO VENTO. E ME PERGUNTO AINDA MAIS… ESSAS CRIANÇAS NAO DEVERIAM SER OBSERVADAS DE PERTO? FORAM CRIADAS POR UM MONSTRO SEM ESTABILIDADE NENHUMA E OS FILHOS NAO RARAMENTE REPETEM OS ATOS DE SEUS PAIS, MESMO QUE EM MENOR ESCALA… O MAIS VELHO QUE APARECE NO FILME, NAO ME CONVENCEU DE SUA DOR. BASTA UMA NAMORADA DESCONTENTE PARA QUE O MESMO OPTE POR UM PEQUENO ABUSO VERBAL E DAI A COISA ENTRA EM PROGRESSAO GEOMETRICA. O MESMO VALHE PARA AS OUTRAS DUAS CRIANÇAS, QUE FORAM PEGAS NESSE TURBILHAO E VIRAM, POR MEIO DA MIDIA DE TANTAS FORMAS POSSIVEIS O MONSTRO QUE ELAS CHAMAVAM DE MAMAE… NAO SEI DE ONDE OS AVOS TIRAM FORÇAS ATE HOJE, NAO SEI COMO A EX-NAMORADA DE BAGS SEGUE EM FRENTE, POIS A MESMA MOSTRA CLARAMENTE UM SENTIMENTO DE CULPA, A PESAR DE ISSO NAO PROCEDER COM A VERDADE, POIS O RELACIONAMENTO TERMINOU MAS ELES CONTINUARAM AMIGOS… E MEU DEUS! O DIRETOR. UM AMIGO QUE COMEÇOU UM PROJETO TAO BELO, CARINHOSO E AMAVEL DIANTE OS ACONTECIMENTOS SE VIU EM UMA IRONICA SITUAÇÃO, ONDE O DOC PODERIA FACILMENTE TER MUDADO DE DEAR ZACHARY PARA DEARS FRIENDS… ABSOLUTAMENTE BRILHANTE A ABORDAGEM DO DIRETOR, QUE CONSEGUIU QUE UMA ODE A VIDA DE BAGS VIRASSE UMA ODE A VIDA E PONTO. DEPOIS DE ASSISTIR PELA SEGUNDA VEZ, FINALEMTNE ENTENDI PORQUE BAGS NAO SE ATRASAVA. ELE CUMPRIU SEU DEVER NA TERRA DE FAZER COM QUE AS LEIS MUDASSEM E SE PREOCUPASSEM O QUE ELE MAIS SE PREOCUPAVA,A FAMILIA. E ENTENDI PORQUE ZACH NAO GOSTAVA DE DIZER ADEUS, PORQUE ELE SABIA QUE FALTAVA POUCO PRA DIZER: OI PAPAI!
AGORA ACHO QUE DEVERIAMOS LUTAR POR TER DEAR ZACHARY EM TV ABERTA, A FIM DE QUE A MENSAGEM CHEGASSE AO MAIOR NUMERO DE PESSOAS POSSIVEIS. CONCORDO COM O COMENTARIO FEITO POR OUTRA PESSOA: ESTE DOC DEVERIA SER OBRIGATORIO NAS FACULDADES DE DIREITO, PSIQUIATRIA,PSCOLOGIA E ASSISTENCIA SOCIAL.. PELO MENOS…
Eu até comentei com amigos depois o quanto esse filme me impactou…. Também não consegui dormir e realmente fiquei pensando nele por uns dois dias…. Que bom saber que eu não fui a única. Eu nunca senti isso vendo um filme. Acho que não tenho coragem de assistir novamente.
Ou seja, não fui a única a dormir pessimamente depois desse filme. Chorei convulsivamente até bem depois de ter terminado, e fiquei me perguntando se eu estava num dia ruim ou o filme que é pesado demais. Pois é o filme mesmo.
Assisti já faz um bom tempo. Quando vi a propaganda desse filme na GNT as lágrimas voltaram, me sinto mal só de lembrar. Mas é um filme que merece ser visto, pela indignação que as reviravoltas causam e também como cinema, já que o diretor usou a direção de forma brilhante…
Andre, já vi de tudo na vida. quando adolescente assisti “Scarface” ,”Laranja mecânica”, entre outros pela primeira vez de noite. Mas juro por Deus: Este documentário foi a única coisa que já tirou meu sono…
É arrasador mesmo. Só vi uma vez, nunca tive coragem de rever.
Alguém vai gravar ou tem as legendas boas em português, achei uma mas tava muito ruim.
Queria muito ver de novo mas as 4:30h da manhã no GNT não dá =/
O link abaixo posta download direto com a legenda. Está ótimo. Aconselho o download direto porque via torrent até que vai, mas demora bastante.
sonatapremiere.blogspot.com.br/2012/02/dear-zachary-letter-to-son-about-his.html
André, nunca tinha visto algo tão aterrador. Este é um filme que não conseguirei assistir pela segunda vez.
Barça,
O documentário é uma paulada. Depois do final não teve jeito… chorei prá caramba e também não dormi direito nessa noite.
A argumentação daquela juíza para deixar a assassina em liberdade é um dos maiores absurdos que já ouvi.
Eu vi este documentário. Eu não conseguia acreditar já no começo o que acontecia e, conforme a história foi se desenrolando, quando eu achava que não poderia ficar mais chocado… Tô incomodado só de me lembrar.
Puxa, André. Realmente acabou com meu domingo. Meu Deus, foi devastador ter de dormir depois desse doc. Muito difícil. Da outra ponta, como é tocante a postura dos pais de Andrew… abr.
Como muitos aqui, decidi assistir ao filme ontem mesmo e, consequentemente, ir dormir lá pras três da madrugada.
De fato, o filme é realmente emocionante e revoltante.
Porém, não achei tão surpreendente assim. Um spoiler que li aqui nos comentários certamente amorteceu o impacto de uma das maiores bombas do filme (e acredito que deveria haver maior rigor para a publicação desse tipo de comentário).
A expectativa criada foi tão grande que eu cheguei a pensar que “surpreendente” mesmo seria descobrir que a assassina era outra pessoa (talvez o próprio pai do Andrew: isso sim seria chocante e surpreendente).
Do jeito que foi tava meio que na cara a merda que ia dar. De qualquer forma, me emocionei bastante (sobretudo com aquele sincero redneck) e dormi mal pra caralho.
Bom, mas spoiler acaba com tudo, não é mesmo? Vc achava, sinceramente, que no fim do filme a mãe ia se matar junto com o filho? Isso não foi surpreendente?
CUIDADO: SPOILER! (hahahaha)
Claro que não acaba com tudo, porque um filme, sobretudo esse tipo de documentário, tem muito a oferecer em cada filigrana, não só nos fatos capitais. Como disse, talvez por causa do spoiler que li aqui, já sabendo que o moleque iria morrer, o impacto NESSE MOMENTO não foi tão grande, e, sinceramente, se a criança morreria, tava na cara que quem a matou foi a fulana tratada como psicopata desde o início.
Eu optei por não ler os comentários e me surpreendeu completamente o final. O probelma foi dormir depois, só consegui pegar no sono pelas cinco da manhã.
A parte o tema, a montagem é fantástica!
vai repetir, segundo o site da GNT amanha terça, as 4 e meia da manha, ja coloquei o despertador, não consegui esta noite…
realmente um filme tocante,,, assisi ha uns 6 meses atras e nunca esqueci… Assista agora!
Não achei o filme “triste”… É na verdade revoltante! Vc acaba acompanhando a história da vida do médico boa gente assassinado cruelmente e de repente se vê no meio da história, no momento em que ela está acontecendo! Não há ficção que supere a realidade. E a justiça canadense me fez lembrar de certa justiça de um país tropical…
Um absurdo atrás do outro.
O filme acaba sendo muito bonito. Baita homenagem do cineasta ao seu amigo e aos pais dele. Merece ser visto.
Nunca uma resenha me deixou com tanta vontade de assistir a um filme! Parabéns pelo texto
cara, to bem puto…minha TV “LED” super master, acabou de pifar em menos de 6 meses de uso (saudades do tubão). Não vou conseguir ver nesse Domingo. Agora a pergunta: tem em DVD para alugar?? outra coisa, assisti ontem 13 assassinos, muito bom. Aliás, excelente!! Valeu pela dica!!
André meu caro, por favor não se abstenha de fazer um comentário sobre o fato de agora para poder acessar a folha tem que pagar, por favor não se enconda fale sinceramente sobre o que voce acha? mandei um mail para a ombusdman e a resposta era que para fazer jornalismo de qualidade tem que cobrar, então porque os melhores jonais do mundo, e não vou ficar citando-os não cobram nada? faça um post tem muita gente indignada pois a cobrança vai contra a LIBERDADE que é internet em todo o mundo, aguardo um post sobre este assunto, e desde já agradeço Luiz.
Oi Luiz, já escrevi bastante sobre isso aqui. Discordo de vc. Acho que cobrar por conteúdo não é nenhum absurdo. Eu assino várias revistas e jornais e acho normal. E muitos jornais, entre os maiores do mundo, cobram pelo conteúdo na web, como o NY Times, por exemplo.
Para burlar a cobrança é só abrir em navegaçao privativa presente em todos os brownsers. Pagar pra ler reportagens traduzidas da nme e com erros graves de portugues é foda (oq nao é o caso do blog). Democaratiza ae Barcinski.
Democratiza
Rs
Engraçado um apelo desses. Por que a Folha ou qualquer outro veículo deveriam ser de graça? Vc trabalha em que, Luiz? Que tal, em nome da “liberdade”, não receber mais salário??
Pra começar, não acho que deveria ser de graça, acho que é uma opção do veículo cobrar ou não. Porém, isso nunca foi de graça para a Folha, ela tem anunciantes que pagam para aparecer aqui. Nessa página mesmo contei 22 espaços publicitários, o que não deve ser tão irrelevante assim no final. Por conta disso, esse seu comentário de não receber salário não tem sentido, já que a grande maioria dos mortais não goza desse tipo de vantagem publicitária.
Guto, numa boa, uma decisão dessas não foi tomada levianamente. O jornal já havia anunciado, há tempos, que faria isso. É óbvio que apenas a publicidade não paga as contas. E vários dos “espaços publicitários” a que vc se refere são da própria Folha.
É claro que é um direito inalienável da Folha cobrar ou não e do leitor, de pagar ou não. Isso é mais que justo. Não quis dizer que a Folha foi leviana em cobrar ou movida apenas por um desejo insaciável de lucro. Leviandade é pedir pro cara não receber salário, isso eu achei deselegante e só por isso comentei. Por fim, o fato de ser próprio o espaço publicitário não deixa de gerar receita para a empresa, não é? Abração e valeu pela resposta.
Em tempo e para fazer valer o espaço, assisti ao documentário, que é de fato um belo soco no estômago.
Guto, faz assim, abra uma empresa, ou ONG, ou coisa que o valha que publique noticias, artigos e ensaior de graça…e não enche o saco!!
Ninguém tá enchendo o saco, meu. Só estou tentando argumentar com cordialidade. Eu nem defendo o que o cara falou, só queria lembrar que existem muitas considerações além de gratuito ou não, como o próprio André mostrou. Não fui grosseiro em momento algum e acho lamentável esse tipo de comentário, que apenas mostra intolerância a um pensamento discordante.
Acabei de ver.
Muito chocante, e bonito!
André não tem como esconder os comentários com Spoiler? Tem umas pessoas que não sabem maneirar o que falam. Entregaram o desfecho aqui antes de eu assistir.
Este filme eh o mais chocante que vi nos ultimos anos. Quando acabou comecei a assistir de novo e minha mulher, que chorava incontrolavelmente, disse que ia dar uma volta. Nao queria nem ficar na mesma casa em que ele estava passando. Imperdivel!
André, fora do tópico: Sua resenha ou suas considerações sobre “Na Estrada”, de Walter Salles, chega essa semana que vai entrar? É que estou curioso e só estou perguntando pq você sinalizou que veria o filme.
Vi e não gostei. Não tem nada da narrativa febril do livro. Achei uma cinebiografia normal, o que é um pecado quando falamos de um livro como este.
“Diários de Motocicleta” eu já achei bem ruim.
Então só pra esquentar assistam ao filme Entre quatro paredes (In the bedroom) de Todd Field. Pais tem que conviver com o assassino do filho pelo bairro, sem poder fazer nada até que…não deve nem chegar aos pés do filme citado,mas já deixa vc mais instigado.