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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Santa chatice, Batman!

Por Andre Barcinski
03/08/12 07:05


 

Em sua crítica na “Folha”, Ricardo Calil disse quase tudo que eu gostaria de dizer sobre o novo filme de Batman, “O Cavaleiro das Trevas Ressurge” (veja a crítica de Calil aqui).

Para resumir: achei o filme chatíssimo e pomposo. Eu já não era grande fã de Christopher Nolan e agora não o suporto mais.

Os filmes de Nolan sempre duram o dobro do que deveriam, porque ele faz questão de criar diálogos e situações tão ridículos e supostamente intrincados, que os personagens passam metade do tempo explicando o que quiseram dizer na frase anterior.

Em agosto de 2010, escrevi sobre o pernóstico “A Origem”, também de Nolan:

“A Origem” tem uma trama elíptica, misteriosa e propícia a múltiplas interpretações, além de um universo de simbologia própria que mistura exploração metafísica e mergulho no subconsciente. Ótimo. Só que a história não anda.

A trama é tão complexa e cheia de desvios que os personagens passam a maior parte do tempo explicando o que vai acontecer na cena seguinte. Parece um manual de auto-ajuda metafísica. Depois da trigésima oitava vez em que Leonardo Di Caprio interrompe a ação para dar uma aula sobre invasão de sonhos, nossa paciência já acabou.

“O Cavaleiro das Trevas Ressurge” – até o nome é pretensioso, não? – sofre do mesmo mal. Em vez de se conformar em fazer um filme de ação divertido, Nolan quer tratar Batman como um personagem de Shakespeare. Menos, santa.

Ninguém aqui está defendendo filmes rasos, mas há um limite para a auto-indulgência.

Perdi a conta de quantos diálogos Nolan apimenta com música misteriosa e movimentos ousados de câmera, só para esconder o absoluto vazio do texto.

Um ponto que Calil deixou de lado, talvez por pena, foi a ruindade de Christian Bale.

O Bruce Wayne de Bale se diz “um bilionário excêntrico”, mas é só um mala sorumbático, que passa o tempo todo com cara de tonto, olhando para o horizonte e fazendo ares de melancolia. Mais ou menos como o público, assistindo a esta joça.

Com meia hora eu já tinha perdido todo o interesse na história, e só o decote da Anne Hathaway me tirava do estupor.

Mas podia ser pior: podia ser em 3D.

Já prevejo reações furibundas de morcegófilos e xiitas de gibis (“gibiitas”?). Normal: esta turma é mais instável e intolerante que membro de torcida organizada, e adora enxergar metáforas profundas em qualquer roteiro de quinta, contanto que fale da Batcaverna (Nossa, Bane invade a Bolsa de Valores! É Nolan atacando o sistema financeiro!).

Se você lê inglês, sugiro que gaste seu tempo de forma mais útil, saboreando a irretocável demolição que o rabugento Rex Reed fez do filme. Divertido demais. Clique aqui e aproveite.

P.S.: Até o meio da tarde, estarei sem acesso à Internet e, portanto, impossibilitado de moderar os comentários. Se o seu comentário demorar a ser publicado, não fique nervoso, que logo ele aparece.

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Comentários

  1. bruno capu comentou em 03/08/12 at 15:07

    André, assisti “Miller’s crossing”. Que roteiro fantástico ! O personagem do Gabriel Byrne é de uma malandragem assustadora. Só o fato de ter disputado com “GoodFellas” explica o “fracasso” do filme, porque a história é muito boa. Valeu a dica !

    • Andre Barcinski comentou em 03/08/12 at 17:13

      É ótimo mesmo. E o John Turturro tá demais.

  2. bruno capu comentou em 03/08/12 at 15:01

    Dogma 95 nele !

  3. Matheus comentou em 03/08/12 at 14:57

    Quem já leu os quadrinhos do Batman, via de regra, discorda de sua avaliação, André. O filme tem alguns furos, mas funciona como final de uma trilogia que é simplesmente a melhor já feita sobre um personagem de HQ’s. Isso sem contar a dignidade que Nolan confere ao Robin (até que enfim, ele parece homem!) e ao comissário Gordon (mostrado como um policial de respeito, e não um inútil que depende do Batman).

  4. Juliano comentou em 03/08/12 at 14:55

    André, achei o filme legalzinho. Podia ser mais curto como você disse. Agora em minha opinião quem roubou a cena foi a mulher gato Anne Hathaway!Muito sensual, valeu o ingresso.

  5. Rafael comentou em 03/08/12 at 14:42

    Achei o filme chato , arrastado demais , vilão sem graça e o batmam só fazendo caras e bocas e enjoado , resumindo senti a mesma sensação do Barcinski meia hora de filme deu vontade de levantar e curtir a vida ,ver o sol. Esse filme aí para mim só teve midia pra não dizer que foi tudo ruim foi que pelo menos vi o filme online em sites piratas ,obrigado senhor por não ter gastado meu dindin, sobrou pra cervejinha no boteco do Bigode.Feliz natal gente.

  6. Cassiano comentou em 03/08/12 at 14:22

    oooh!!! o cavaleiro das pregas voltou.

  7. Bárbara comentou em 03/08/12 at 14:11

    Ainda não vi o filme, mas como amei os dois primeiros, acredito que tenho tudo pra gostar deste também. Na verdade, vim aqui só pra comentar que adoro quando dois dos meus jornalistas favoritos: no caso, você e a Ana Maria Bahiana discordam tanto de um filme. Isso mostra que no mundo da crítica não existe certo ou errado, existe apenas pontos de vistas. E confirma a tese de que gosto, realmente, cada um tem o seu.

  8. Ana Celia comentou em 03/08/12 at 14:10

    Gibiita, adorei o termo, vou adotá-lo ao me dirigir ao meu marido. Ele perde seu precioso tempo tentando me convencer que “Superman”, “Batman”, “Xmen”, “Watchmen”e cia são as obras mais geniais do século passado. Além de querer me obrigar a ver e adorar suas versões no cinema.

    • Luiz Mello comentou em 04/08/12 at 0:01

      Você deveria dar uma chance, pelo menos, a Watchmen.

  9. Casoares comentou em 03/08/12 at 14:09

    Bela crítica, Barça. Papo reto! Gibiitas foi demais, rs rs, du garaí!

  10. Anônimo comentou em 03/08/12 at 14:04

    Muito ruim mesmo.

  11. Anônimo comentou em 03/08/12 at 14:02

    O cinema jamais deveria fazer filmes baseados em HQ, isso não dá certo, todo filme desse tipo fica ridículo!
    Ainda mais com esses personagens dos anos 30, que nem deveriam mais existir. Personagens infantis como o batman, homem morcego, (sempre tem um homem isso, homem aquilo) já estão com a validade vencida. Os quadrinhos necessitam de personagens mais realistas e o cinema de mais criatividade para não ficar dependendo de adaptações grosseiras de personagens já decadentes. Há muito tempo desisti de ler esses contos de fadas com personagens absurdos. E agora ainda suporta-los no cinema? È o fim da picada.

    • Matheus comentou em 03/08/12 at 15:18

      Agora entendi porque você posta anonimamente. Que monte de bobagens.

    • Maurício Furtado comentou em 03/08/12 at 15:53

      Prezado “Anônimo”,

      Há filmes que você ama e nem mesmo faz ideia de que foram originados dos quadrinhos. HQs não são só super-herois.

      Abraços

  12. Marcel Augusto Molinari comentou em 03/08/12 at 13:55

    Fica difícil ter uma opinião sobre a performance do Cristian Bale, pois não lí nenhum gibi do Batman na minha vida. Mas pra mim, comparado com os Batman dos outros filmes….Michael Keaton, George Clooney, Val Kilmer… ele foi o melhor Batman.
    Lendo os comentários desse post, deu-se a entender que o Batman é gay, é isso mesmo?? Se for, que chamem o Elton John pro próximo filme!! Imagina ele chegando pra lutar contra bandidos num Batmóvel rosa…rsrs

  13. Pablo Rocha comentou em 03/08/12 at 13:43

    A sua crítica faz juz ao jornal o qual você trabalha: imparcial, tendenciosa, cheia de erros de referência, manipuladora… Parabéns, você está realmente no lugar certo!

    • Andre Barcinski comentou em 03/08/12 at 15:06

      “Imparcial”??? Muito bom!

    • RAF comentou em 03/08/12 at 15:29

      Parcial ele é, claro. Por isso vejo tanta gente indignada com o Barcinski, mas o crítico é assim, confunde a sua ideia de qualidade, com a ideia universal de qualidade, achando que fala pelo correto, todos somos assim. Há furos em qualquer ponto de vista.

      • Andre Barcinski comentou em 03/08/12 at 17:13

        “Idéia universal de qualidade”? O que é? Tipo um ISO 9000 do cinema?

        • paulo r. siqueira comentou em 03/08/12 at 19:18

          ISO 9000 é ótimo. Algo como fazer o milésimo filme de super herói no mesmo padrão de chatice dos demais. Admirável Mundo Novo neles, a humanidade cada vez mais padronizada.

        • Anderson Nascimento comentou em 03/08/12 at 19:22

          TAmbém não entendi essa! Então existe uma idéia universal de qualidade??? Seria uma idéia de qualidade da Igreja Universal ??..rs ISO 9000 do cinema é ótima…rsrsrsrsrsrsr

        • RAF comentou em 04/08/12 at 0:29

          Achar que os seus parâmetros do que considera de valor em qualquer coisa, correspondem aos únicos que existem, e que você é um messias que veio a terra para salvar a humanidade em nome do bom gosto.

          • Andre Barcinski comentou em 04/08/12 at 9:28

            E você lá é vidente pra saber o que eu acho?

          • RAF comentou em 04/08/12 at 23:52

            “Posso perdoar a força bruta, mas a razão bruta é uma coisa irracional. É bater abaixo da linha do intelecto.”
            Oscar Wilde

          • RAF comentou em 04/08/12 at 23:56

            Vidente vê o futuro, eu no caso seria um telepata, como o professor Xavier, se você visse e entendesse alguns dos filmes que tanto despreza talvez soubesse disso.

  14. JPB comentou em 03/08/12 at 13:25

    A sua identificação com o RABUGENTO Rex Reed é uma autorreferência do crítico. Meio que se explicou.

  15. Tuxedo comentou em 03/08/12 at 13:07

    Não assisti, não vou assistir e, de cara, concordo com a crítica. Deve ser de uma chatice medonha. Agora, André, tenta me ajudar nesta dúvida cruel: sempre fico intrigado quando alguém usa a palavra “auto-indulgência”. Seu amigo Álvaro Pereira a utilizava na Folha, semana sim, semana não, para meter o pau (no sentido figurado, claro) no Caetano. Com mais este seu texto de hoje, fica claro que a palavra é usada para desancar artistas altamente pretensiosos que fazem coisas incompreensíveis para criarem uma aura de gênio. Mas, consultando o dicionário, a definição não bate muito com isso e parece que o termo é usado de forma meio automática sem pensar muito no seu significado. Estou muito errado ?

    • Matheus comentou em 03/08/12 at 15:21

      Cara, você devia ser resenhista de cinema. Muitos fazem exatamente isso que você disse (não assistem ao filme, pois já vão para o cinema com uma ideia formada) e depois despejam críticas negativas por aí. Parabéns!

  16. Luiz comentou em 03/08/12 at 13:03

    Agora, leiam os ataques ao filme feitos pelo Marcelo Coelho (admiro) e pelo Jabor (detesto): a esquerdada tá puta com o batman “republicano” do Nolan. KKKKKKKKKKKKK!!!!!!!

  17. Luiz comentou em 03/08/12 at 12:52

    Cabecismo? Acho que está sendo atribuída ao Nolan uma pretensão que ele não tem. Ele trabalha com estruturas temporais, “enrolando-nos”, como faziam Bruckner e Mahler em suas sinfonias para, ao final, nos dar o prazer de um desfecho belo e surpreendente. Mas eu, que gostei de “A Origem”, fiquei decepcionado com o final deste batman. Mas a cena de abertura é matadora.

  18. Enaldo Soares comentou em 03/08/12 at 12:44

    Provavelmente alguém já disse isto melhor do que eu: eu ainda não vi um filme Batman que me empolgasse. Nem mesmo os dois primeiros de Tim Burton eu sou fã. É curioso: mas a tola série dos anos sessenta com Adam West me enchia mais os olhos.

  19. Carlos Henrique Pontes comentou em 03/08/12 at 12:43

    Não gostou pq é um esquerdinha bobão..

    Fuck you , occupy wall street !!!!!

    • Parcimonioso comentou em 03/08/12 at 16:54

      Amigo, quantos anos você tem? Rebeldes sem causa são um virus na internet.

  20. Ruan comentou em 03/08/12 at 12:36

    Não gosto do Batman, mas gosto dos filmes do Nolan. Achei o “Memento” (Amnésia) muito interessante… Nem esse se salva, Barcinski?

    • Andre Barcinski comentou em 03/08/12 at 18:35

      Achei interessante na época, mas não tive vontade de rever, o que é não é bom sinal.

  21. Marcelo-Goiânia comentou em 03/08/12 at 12:34

    O melhor da crítica do Rex Reed: “Turning a mosh pit of mystical comic book gimmicks into a money pit of metaphysical mumbo jumbo, Christopher Nolan gives new meaning to both DUI and DWI—“Directing Under the Influence” and “Directing While Intoxicated”—while raking in millions. I’ll have what he’s having.”

  22. Maneirista comentou em 03/08/12 at 12:33

    A justiça tarda mais num falha. Finalmente George Clooney e Joel Schumacher foram redimidos e fizeram um Batman pior do que o deles. Valeu Nolan !!!

  23. Marcelo-Goiânia comentou em 03/08/12 at 12:19

    “A Origem” é um baita de um filme chato e pretensioso…detestei…

  24. Felix comentou em 03/08/12 at 11:50

    André, você tá véio.
    Basicamente é isso.
    Abração,

  25. Bia comentou em 03/08/12 at 11:48

    O último Batman que vi no cinema foi aquele que tinha o Robin e mamilos na armadura. Nunca mais.
    Do Nolan, curti “O Grande Truque”.

  26. Alexandre comentou em 03/08/12 at 11:46

    André,

    Apesar de não concordar com sua crítica, ela me lembrou estes 2 videos de Batman que assisti faz um tempo. Vc vai gostar… rs

    http://www.youtube.com/watch?v=FywMOuMqNuI

    http://www.youtube.com/watch?v=PeT1t0lQn5Q&feature=fvwrel

  27. André Veiga comentou em 03/08/12 at 11:44

    Boa! E digo mais: Filmes de super heróis, são por definição feitos para o público infantil. Para crianças de todas as idades, especialmente as adultas, que tem se mostrado muito mais infantis do que as crianças de verdade.

  28. Valter comentou em 03/08/12 at 11:37

    Sou fã do Batman “Xiita” dos Quadrinhos e fã do Barça e seu blog e não tô puto hehehehe (Só um pouco) Mas tranquilo, democracia é isso, aí. Abraços

    PS: Tem algum filme de super-héroi que você gosta, Barça? E quadrinhos, já leu algum?

  29. JP comentou em 03/08/12 at 11:37

    Caro Sr. André Barcinski. Fique tranquilo, não sou nenhum xiita de quadrinhos, como o sr disse, porém preciso defender um dos melhores diretores da atualidade e sua trilogia para um dos maiores personagens da cultura pop.
    Se o sr não aprecia o trabalho de Nolan, certamente entende muito pouco de cinema atual. Um diretor que consegue desenvolver tramas e personagens complexos dentro de um universo que deveria ser raso e fantástico, merece respeito. Deixou no chinelo o provavelmente diretor que você deve admirar, Tim Burton, e o circo que fez nos primeiros filmes do Batman. Se gosta de filmes curtos, assista a curtas, se não gosta de super-heróis, não assista filmes de super-heróis. O senhor é muito chato.

    • Fabio comentou em 03/08/12 at 15:45

      Cara… você deve ser aquele tipo de pessoa que coloca foto do coringa no facebook e escreve “why so serious?” ehehehehe

    • Marcelo-Goiânia comentou em 03/08/12 at 16:26

      Na boa, o Nolan é muito superestimado…”A Origem” é um saco e esse último Batman deve ser também…Se for para ver filme baseado em HQ, fico com o primeiro Homem-de-Ferro…pelo menos tem bom humor.

    • A. Buscariolli comentou em 03/08/12 at 16:53

      Tramas e personagens complexos?
      Uma trama complicada e contada de forma rebuscada não necessariamente é complexa, muito pelo contrário, é só um pega troxa pra quem está acostumado a só assistir filmes rasos e sem criatividade de hollywood.
      No final todo mundo reclamou da crítica, mas ninguém disse o que há de “complexo” no Batman, que grandes reflexões ou grandes atuações esse filme proporciona.

  30. Anônimo comentou em 03/08/12 at 11:36

    “Com meia hora eu já tinha perdido todo o interesse na história, e só o decote da Anne Hathaway me tirava do estupor”.

    Pô Barça, tua mulher não fica enciumada com esse tipo de declaração?

    😀

    • roberts comentou em 03/08/12 at 15:52

      Deixa a mulher dele ler isto…O Barça vai ficar uma semana dormindo de calça jeans… Ou dormindo no sofá de castigo!!

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