Brasil é ouro em intolerância
15/08/12 07:05
Já virou hábito: toda vez que um time ou uma seleção do Brasil ganha um título, os atletas interrompem a comemoração para abrir um círculo e rezar. Sempre diante das câmeras, claro.
O mesmo aconteceu sábado passado, quando a seleção feminina de vôlei conquistou espetacularmente o bicampeonato olímpico em cima da seleção norte-americana, que era favorita.
O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião.
Será mesmo?
O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica?
Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?
Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?
Será que essas manifestações públicas e encenadas, em vez de propagar o caráter multirreligioso do país, não o estão atrapalhando?
Claro que ninguém questiona a boa intenção das atletas. Mas o gesto da reza coletiva está tão arraigado, que ninguém pensa em seu real simbolismo e significado.
A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo.
Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.
Em 2010, a Fifa acertou ao proibir manifestações religiosas na Copa da África do Sul. A decisão foi tomada depois de a seleção brasileira ter rezado fervorosamente em campo depois da vitória na Copa das Confederações, um ano antes, o que provocou protestos de países como a Dinamarca.
Em 2014 e 2016, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.
Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.
Claro que atitudes assim serão impopulares e gerarão protestos. Muita gente confunde a garantia da liberdade de opção religiosa com censura.
Quem disse que é fácil viver numa democracia?
Caro André,
Se alguma atleta se recusasse a rezar absolutamente nada aconteceria com ela, a oração do Pai Nosso é uma tradição entre os esportistas brasileiros, que rezam antes de entrarem em campo, nos vestíarios e depois do jogo terminar, também nos vestíarios. Fui psicologo de um grande clube e essa tradição é seguida, inclusive por atletas evangélicos, que rezam alguma outra oração ao mesmo tempo que o grupo reza o Pai Nosso, o que inclusive deve ter acontecido entre as meninas do volei. Neste quesito do esporte, essa é uma tradição que tem pouco a ver com a ato em sí de se rezar e mais uma forma de expressar que o grupo está unido, é praticamente uma forma de o grupo agradecer a sí próprio.
Abs
Claro que aconteceria. Seria execrada.
Execrada por quem? pelas companheiras de time certamente que não. Poderia ser execrada por fundamentalistas cristãos, mas não dentro do time.
Pra te dar um exemplo: Quando trabalhava nesse clube de futebol, o time sub-18 foi competir na Europa e fomos todos a igreja pedir proteção para a viagem, os que não eram catolicos foram juntos e se recusaram a entrar, nada aconteceu, eles não foram censurados. A reza é muito mais a parte de um ritual do que outra coisa, elas poderiam ter feito qualquer outro tipo de agradecimento, mas esse de rezar é o comportamento convencionado no esporte brasileiro. Eu tb não simpatizo com isso, mas é a tradição, é uma questão que não se questiona. Em quase todos os clubes brasileiros de futebol existe uma capela sabia?
Sinceramente: qual vc acha que seria a reação se uma jogadora se recusasse a participar?
Depende André, a reação de quem? Como eu disse: por parte do grupo acredito que não teríamos problema, falo com base em minha experiencia no trabalho com grupos esportivos heterogenios do ponto de vista religioso. Poderíamos ter problemas de recriminação dessa atitude por parte da mídia e de setores religiosos mais conservadores. Só não concordo que deva existir por parte da FIFA, CBF ou demais confederações uma atitude de proibir atletas de exercerem sua religiosidade (eu particularmente acho uma idiotice a atitude de fazer proselitismo religioso num estádio ou quadras).
Seria considerado antisocial. Mas o texto do Luciano já resolveu esta questão, Andre.
“Por fim, vou dizer como eu resolveria a questão para eliminar qualquer tentativa de algum neo ateu dizer que Barcinski está correto (na verdade, ele errou em tudo). Se alguém é ateu, poderia participar da roda de oração, com a diferença que enquanto os outros estivessem dizendo “Jesus é meu senhor”, este poderia dizer “Eu sou meu senhor”, e coisas do tipo. Quer dizer, o mero ato de alguém participar de uma rodinha NÃO É imposição religiosa. Eu já fui a casamentos na Igreja, e no meu íntimo NUNCA fui forçado a dizer qualquer coisa contra minha consciência.”
Quero ver agora você fazer um post pedindo desculpas por sua intolerância.
http://lucianoayan.com/2012/08/17/andre-barcinski-e-um-campeao-da-intolerancia/
Nunca li nada tão estúpido.
Ele já falou o que ele acha que aconteceria. E ele já trabalhou lá dentro. Acho que você nãão leu com atenção o comentário.
Renato, e se essa ida do time sub-18 à igreja fosse televisionada?
Seria execrada pelas mesmas pessoas intolerantes em relação a matéria acima. Nunca vi nada parecido. Imaginava que o Brasil fosse um país de liberdade religiosa. Na verdade é, tirando os xiitas… Classe média, mentalidade media, sempre reclamando de tudo e não fazendo nada, com exceções… O humor é um indicio de inteligencia… Elas deveriam estrangular galinhas pretas em vasos de argila e acender velas vermelhas pra agradecer os espíritos já que não tinham a menor condição de ganhar por elas mesmas…
Bem, como disse o Luciano Ayan : ” O fato do Brasil ser oficialmente laico não significa que cristãos tenham que ser PROIBIDOS de manifestar sua fé. Na verdade, é exatamente o oposto. Pelo fato do Brasil ser oficialmente laico, aí sim é que os cristãos tem o direito de manifestar sua fé, desde que não sejam ofensivos aos outros. Por exemplo, se alguém chegasse com uma placa dizendo “Deus odeia gays” ou “Cristãos devem morrer”, poderia até ser acusado de intolerância, ao contrário de alguém que somente está rezando.
Ora, se a questão é a liberdade de escolha, como pode Barcinski proibir alguém de executar sua opção em público? Um atleta ateu, inclusive, poderia ter a opção de pedir para sair antes da comemoração, indo para o vestiário, por exemplo. Neste cenário, o ateu tem a liberdade de escolha, e os religiosos também.
” Fonte : http://lucianoayan.com/2012/08/17/andre-barcinski-e-um-campeao-da-intolerancia/
Péssimo texto! Esses pseudo-cristãos são tão recalcados!!!
Outro que segue o método neo-ateu de argumentação. Repito:
Você também não responde com argumentos lógicos; apenas desqualifica a argumentação do oponente com um ad hominem abusivo, o qual nem tenta demonstrar; ofende, acusa e sai correndo.
Um debate consiste em alegações por afirmação e/ou refutação seguida de defesa dessas alegações.
Prove por que o texto de Ayan é péssimo, prove que ele é pseudo-cristão e mostre no que consiste o recalque.
Ou então continue a usar munição de bugio. Há quem goste.
Essa reza no vôlei é tão errada qto um crucifixo numa repartição pública. Aquilo q representa o Estado não assume religião, é laico. Vc pode manifestar sua religião à vontade, no país Brasil, mas não qdo está representando a República Federativa do Brasil. Simples assim.
“A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo.”
Entendam por favor, leitores: a questão NÃO É o TIPO de manifestação religiosa. É a manifestação religiosa EM PÚBLICO e a coação que alguns supostamente sofreram (carece de dados que corroborem).
“Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.”
Entendam por favor, leitores: os representantes de um estado laico devem personificar a laicidade (“neutralidade religiosa”) do país, e, portanto, enquanto estiverem em público, devem evitar manifestações religiosas.
Creio que sintetizei os pontos-chave do texto. Essa é a opinião do autor acerca do tema.
Se eu estiver errada por favor me corrija, André. 😉
Claro que sim. Mas é mais fácil pras pessoas acusarem o texto de prejudicar esta ou aquela religião, do que tentar entender que a ideia é defender o direito de manifestação de todas.
O substrato político de um Estado é o poder (governo e/ou soberania). Este pode e deve ser leico, mais próximo possível da neutralidade.
Mas o substrato humano do Estado é o povo e, quanto a ele, é materialmente impossível uma conduta neutra, porque pessoas têm convicções religiosas.
O substrato político do Estado não joga vôlei, quem joga são pessoas de carne e osso, indivíduos que compõem seu substrato humano.
O texto sobrepõe o poder ao povo, chamando isso de liberdade.
Trata-se de totalitarismo puro e simples, inconscicente creio eu, o que o torna ainda mais nocivo.
Pelo fato do estado ser laico, as pessoas em público podem manifestar o que quiserem. Vocês estão invertendo o conceito do estado laico, isso é truque linguístico. Vamos parar de desonestidade intelectual?
Marcos,
Desonestidade intelectual é proibir manifestações religiosas espontâneas dizendo tratar-se de liberdade religiosa de quem nem está presente e nem está sendo obrigado a coisa alguma.
Repito, o Estado não joga vôlei, quem joga são pessoas de carne e osso, que têm convicções políticas, filosóficas e religiosas, e devem ter a liberdade de expressá-las em público.
Acontece que os 11 jogadores são cristãos (na verdade os 23, no caso olímpico, 18) querem o quê? Quando tivermos 11 adventistas a nutricionista não vai incluir a carne. Todo direito deles.
Seleções africanas ajoelhando e dançando danças típicas a cada gol, louvando Allah a cada tento, são exóticas e biitas pros cronistas, né?
Isso mostra união. Elencos rachados, como a Holanda entre 1994-1998 e a Iugoslávia da década de 90, não manifestam nada, pois o clima é tenso. Mesmo que todos sejam de uma mesma religião.
Como vc sabe? Perguntou à equipe toda?
André,
Como todas participaram, é mais que razoável supor que nenhuma delas se opunha.
Vc tem informação de que alguma das meninas foi coagida?
Se não tem, perdeu uma grande oportunidade de ficar calado, a fazer mau jornalismo para reforçar suas convicções frente à religião.
A lógica do André é a seguinte. Se ele não tem evidência de coação, então houve coação. Que palhaçada.
André. Aí é que está. Como ele sabe?Perguntou à equipe toda?E como VOCÊ sabe?Perguntou ALGUMA COISA à equipe toda de vôlei feminino do Brasil?
É isso que empobrece seus argumentos. Suas esquivas (sem trocadilho com o boxeador) quando é confrontado com seus deslizes.
Você tem a redação da Folha e amigos jornalistas de outras instituições e seu artigo está no ar há 5 dias. Já teve tempo mais que suficiente para fazer uma pesquisa que provavelmente poderia ser feita no GOOGLE para fornecer esse tipo de resposta.
No entanto…
Daniela, vc não entendeu. Ninguém precisa perguntar a religião de outra pessoa, estamos num país livre. Pessoas NÃO PRECISAM ser colocadas em situações dessas, onde podem estar sujeitas a constrangimentos. Um país livre de verdade não coloca seus cidadãos em situações assim.
Diante disso tudo só me resta uma opção: deletar esse blog do meu Google render. Afinal ficou claro que o colunista ou é ignorante ou só quer polemizar para ter audiência. Deletado.
Como vc é tolerante!
Car@s,
Definitivamente, há um grupelho de antiteístas, no Brasil, achando que vai ser capaz de impedir que os brasileiros manifestem sua religiosidade, um de nossos traços culturais mais marcantes, publicamente.
E, para tal, estão querendo usar, da forma mais ardilosa, a nossa Constituição e o princípio da laicidade do Estado. A ideia desses mequetrefes é a de segregar os religiosos e impedir que os seus valores sejam disseminados socialmente.
Veja bem, o que motiva esses indivíduos, não é o fato de religiosos impedirem a garantia de direitos individuais, mas sim, a implantação de um novo modelo de sociedade. De uma nova “moral” social.
Eles não admitem, diferentemente do seu discurso, uma sociedade na qual prevaleça a diversidade. O “ideal” desta súcia é “construir” um Admirável Mundo Novo (se é que me entendem!). E a religião, com seus valores morais, vai de encontro a esta agenda.
Primeiramente, o que eu tenho para eles é a Constituição Federal do Brasil, cujo conteúdo eles fingem desconhecer, declara magistralmente, no seu artigo 5º, inciso VI:
– é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Pergunto: Se há uma liberdade de crença, então como entender uma liberdade de pensamento, consciência e/ou filosófica que não pode ser expressa publicamente?
É lógico que para que haja liberdade, de fato de direito, qualquer um deve ter o direito garantido de manifestar publicamente sua crença. (de outro modo, essa, pretensa, “liberdade” se configura em uma verdadeira FARSA).
Como podemos concluir as atletas não cometeram nenhum atentado contra o caráter laico do Estado brasileiro. (quem ainda não se convenceu tome conhecimento da decisão da OAB sobre o caso da psicóloga Marisa Lobo)
Em segundo lugar, podemos evocar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que no artigo XVIII, estabelece:
-Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Vou dar um ZOOM na seguinte passagem: “… em público ou em particular.”.
Mais uma vez, fica evidenciado que não houve qualquer afronta à laicidade apregoada pelas normas constitucionais do nosso país. Qualquer um tem o direito de professar sua fé religiosa publicamente.
Enfim, esperemos que esse “jornalista” esteja atrás dos seus “15 minutos de fama”. Do contrário, seu texto é que poderia ser visto como uma ameaça ao Estado Democrático de Direito.
Sem mais, abraços!!
E eu espero que o “Escola” do seu nome não signifique que vc seja professor.
Sr. André Barcinski,
Sim, Eu sou professor de Geografia.
E por uma grande coincidência do destino tenho o sobrenome ESCOLA.
Agora, não vejo como isso possa ser utilizado para refutar meus argumentos.
Por fim, espero que após a repercussão negativa do seu post, cujo conteúdo quero crer, foi escrito em um momento de profunda infelicidade da sua parte, tenha servido, pelo menos, para que o sr. possa rever seus conceitos.
Há inúmeros comentários muito esclarecedores sobre essa temática. Não perca a oportunidade de Lê-los e, humildemente, assimilá-los.
Abraços!!
O jornalista não possuiu um argumento válido e se contenta com uma frase dessa. Ja que que o sr. possui tanto conhecimento sobre o ”estado laico”, pq não debate o Wellington com argumentos sólidos? Ah, entendi, pq vc é mais um ateuzinho querendo aparecer…
“ateuzinho”.. rs taí a tolerância propagada pelos cristãos.
“Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte”.
Qual é a doença mental que te acomete, senhor colunista? Como podes ser tão contraditório em uma só frase?????
“Doença mental”? Por quê tens algum preconceito contra doentes mentais? Onde está sua tolerância?
“Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?”
Ora, pergunte a elas!
Dãããã
O site de Luciano Ayan refutou o texto de Barcinski
http://lucianoayan.com/2012/08/17/andre-barcinski-e-um-campeao-da-intolerancia/
Quanta idiotice! “Neo ateismo”? “Luta contra o neo ateismo” ??
Q lixo é isso?
Barcinski você disse o que eu sempre quis dizer! Usar compentições internacionais para impor/propagar sua fé além de deselegante com certeza é um ato de intolerancia.
Não vivemos numa teocracia!!!
olhe e chore andré barcinski:
http://lucianoayan.com/2012/08/17/andre-barcinski-e-um-campeao-da-intolerancia/
Chorar? Só se for com a ruindade e ignorância do texto.
Tao ruim que voce não refuta um parágrafo sequer. Andre sabe que usou truques linguísticos, e agora vai ter que ganhar no grito.
O Estado é LAICO e não ATEU!!!!
E quem está falando de ateísmo? Ou de Estado? Pare de repetir essa bobagem como se fosse um mantra!
Como sempre, me diverti com os absurdos escrito nos comentários e acho que ninguém leu esse aqui
http://globoesporte.globo.com/platb/marvio-dos-anjos/2012/08/16/pai-nosso-que-estas-no-volei/
Sem mais
Alguém andou faltando as aulas de história!
Quero apoiar o texto do articulista e vou avisando com antecedência: sou cristã, espírita kardecista e com uma excelente formação católica em colégio de freiras e algum conhecimento sobre budismo. Fico impressionada com a agressividade das críticas que o articulista recebeu e tenho algumas considerações:
a) para nossa reflexão como brasileiros “tolerantes”: se todos cantassem um ponto de umbanda ou candomblé, ou se ajoelhassem em direção a Meca, essa defesa da manifestação religiosa seria tão apaixonada? Que a consciência de cada um de nós responda, mas o mais provável é que muitos protestassem: “porque o Brasil não é só isso e eles não nos representam.”
b) para darmos uma olhada no que passa no mundo, conto uma história para mostrar qual é (uma das) preocupações para com estas manifestações de religiosidade única (porque cristã, sempre): uma vez estive em um congresso para o diálogo islâmico das mulheres para a paz. E sabem o que um grupo de pessoas me disse quando falei que no Brasil não importava de qual religião era a pessoa? “É, um dia voces vão ter que descer do muro” Há muita tensão envolvida nos temas religiosos em nível mundial.
Assim, amigos religiosos e não religiosos, apoio a representação laica do país em todas as circunstâncias porque quero que sejamos o que acreditamos ser: de verdade tolerantes.
Obrigado, Solange, todos deveriam ler o seu texto antes de destilarem sua intolerância e ignorância aqui nos comentários.
Leio sempre seu blog e este post em particular expressou de forma bastante clara um fato: o BR é, pela CF de 1988, um Estado laico. Parabéns por abordar o tema de forma tão coerente! Em geral me divirto com os comentários, mas desta vez não passei dos 10 primeiros. Fiquei chocada com o obscurantismo e fanatismo religioso de alguns…
O autor do texto é um palpiteiro. Todo o argumento dele foi baseado na hipótese do “e se”; “E se existisse alguém que não partilhasse das mesmas crenças?”. A partir daí, ele tomou como alternativa certa a pior imaginável. Nisso, a pessoa constrangida sob hipótese alguma iria preferir ficar fora da oração, mas se ficasse, a equipe não aceitaria a atitude dela. É verdade que nem um nem outro pode ser provado, a não ser que aconteça. Mas ai que reside o erro: a partir de um palpite ele confere ao Brasil ouro em intolerância. Quem nesse conjunto de coisas pode ser culpado por gerar a discriminação? Foi o autor, e somente ele quem criou toda a situação de discordância e ele mesmo que a suportou. Portanto está corretíssimo quem aqui vem para dar-lhe uns bons sermões, para que ganhe vergonha na cara.
O autor não está satisfeito em causar intriga, ele também gosta de pensar ao contrário. Não é mais a proibição da livre expressão de crenças motivo de intolerância, agora o intolerante é quem professe tal crença. Isso mesmo, se você for umbandista, hinduísta, druísta, mas expressar isso em público, vai estar discriminando quem não é. O mesmo acontece com torcedores do flamengo que insistem em discriminar os vascaínos e vice-versa. O certo mesmo é ir no estádio e permanecer calado, na esperança de que todos sejam devidamente tolerados.
Como sujeira em chiqueiro é pouco, o autor não para por ai. Ele diz que representar o laicismo do país – onde a maioria é esmagadoramente cristã – seria permanecer em abstinência religiosa. Se já é duvidosa a ideia de quê os atletas devam representar alguma coisa além do próprio país, acreditar que um “ateísmo às aparências” seria representação digna de um país laico é beirar o absurdo e, perdoando a boca suja, estimular a babaquice.
sim, solange, a tonica da liberdade religiosa significa exatamente isso: todos tem o direito de expressar sua religião, mesmo contra a opinião intolerante dos ateus.
mas cabe aqui e direcionado aos ateus sua frase: “o Brasil não é só isso e eles não nos representam”.
Vejo esssa se repetir essa de que se tivessem meninas fazendo manifestação de fé outra, seriam crucificadas.
Primeiro, isso é pura suposição.
Segundo, em tese (já que isso não aconteceu) todas poderiam fazer suas manifestações, em conjunto, em separado ou nenhuma manifestação.
O nome disso é liberdade de manifestação de pensamento e de crença.
Chamar de intolerante quem ajuelha e agradece a Deus por uma meta atingida? E em nome da liberdade?
Pai nosso que estais no céu,
Santificado seja o vosso nome,
venha a nos o vosso reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu,
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai as nossas ofensas ,
assim como nos perdoamos
a quem nos tem ofendido,
não nos deixei cair em tentação
mas livrai nos do mal amem.
Quem é o intolerante, quem reza como acima ou quem questiona?
Isso ai.
Caro Rubens,
A sua intervenção foi perfeita!
Ah, obrigado pela oportunidade, que tu me deste, de rezar o Pai Nosso, aqui, no dia de hoje.
Abraços!!
Outro coitado que não entendeu nada do texto e fez uma patética intervenção.
mais um post q prova q o nível de ignorância é diretamente proporcional ao fanatismo religioso.
Quaquaquaqua, pegou o teu com este artigo, hein Barcinski. Agora tem uma coisa, as teses dos laicistas são melhor defendidas. É fato!
Claro – por que são aquelas com as quais você concorda!
Desculpe-me, mas talvez seja oportuno que o Senhor aprenda o que, de fato, significa estado laico e o que significa estado ateu.
Bem, mas fora isso, o pensamento que permeia as linhas me parece absurdo já que ninguém foi forçado a participar da oração e ninguém obrigou a TV a filmar aquele momento ou até mesmo o senhor a aludi-lo.
O texto ficou com cara de “raivinha” de religião e “zanguinha” com papai do céu ou por imaturidade ou por inépcia do autor.
Respeito a descrença, que é um direito, mas confesso que não consigo respeitar a mediocridade. O texto está medíocre.
E como você pode afirmar isso? Você estava nos vestiários?
“A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.”
Hahahahahahahaha! Que intolerância? Meu Deus do céu, quem ali impôs algo? Quem ali impediu qualquer outra manifestação religiosa?
A única intolerância nisso tudo é do senhor, que confunde e ignora miseravelmente o conceito de “laicidade”…
O autor do texto mostra sua intolerância com o cristianismo de forma clara (e até raivosa) e mesmo assim acusa os cristãos de serem intolerantes. Quanta incoerência!
Que texto absurdo! O autor é incapaz de separar ideias como “Estado laico” — isto é, a separação de Estado e política da religião, e vice-versa — com uma simples manifestação religiosa de atletas possivelmente… RELIGIOSAS!
Ora bolas, quem não acredita no poder do “Pai Nosso” simplesmente não participa. Você, por acaso, soube de alguém do time ou da comissão técnica que foi obrigado a participar (contra a sua vontade) da oração? Soube de alguém não-cristão que foi forçado a estar ali, a contragosto, fazendo aquela oração? É óbvio que não! Logo, quem é você pra falar em nome de possíveis ofendidos e subjugados pela “opressão religiosa” naquela comemoração?
“Camisa laica”? Sim, meu caro, não há qualquer manifestação religiosa no uniforme, mas se a PESSOA é religiosa, você vai proibi-la de manifestar sua fé, de maneira absolutamente pessoal e individual?
Se a Constituição garante que “o Estado é laico”, ela também garante a liberdade de crença individual e, portanto, qualquer um é livre para exercer sua fé, respeitando apenas o igual direito à liberdade do próximo. Como falei, alguém aqui sabe de alguma pessoa que foi forçada a participar do ato? Pra mim, está claro que os “ofendidos” são… vocês, ateus, agnósticos, “crentes secularistas”, etc. Na certa, sentem que “foram obrigados” a assistir aquilo.
Vocês, ateus e agnósticos, que adoram falar em nome da “laicidade” e da “liberdade”, são os primeiros a atuar como os fanáticos que dizem odiar, em nome do secularismo. Estudem mais um pouco e verão que há séculos já se debate sobre o caráter quase de culto e religião que o próprio secularismo ganhou ao longo do tempo. Logo, são vocês os “fanáticos” e “intolerantes” que tanto desprezam, ao não reconhecer que uma pessoa é LIVRE para manifestar sua fé e religião mesmo dentro de um contexto laico.
Vale aquela frase que, embora clichê, resume bem vossas ignorâncias: “Estado laico não é Estado ateu”.
Vocês só sabem repetir clichês! Parece jogo de sinuca em que as bolas sempre caem nas mesmas caçapas! Por que sempre ficam na defensiva?
Ah, o teu ateísmo não é um clichê pseudo-iluminista e contra-cultural! É uma grande novidade profundamente reveladora. Defensiva? Vocês apanharam que nem cachorro sarnento! Sorte pro Barsinski, que teve ibope.
Vocês apanharam dos fatos! Seu comentário raivoso e presunçoso só corrobora o que o comentarista afirmou: estão todos na defensiva (se é que são muitos, pois os comentários são suspeitamente parecidos…).
Depois do Barsinski dizer nos comentários que “o país é laico”, você vem falar em “defensiva”? VocÊ ENTENDE o bóson de Higgs? Schroedinger? A não ser que possua conhecimento científico, você não entende. Você ACREDITA! Isso é clericalismo. Defensiva? Argumento? Ora, vá convencer crianças…
E o que isso tem a ver com o assunto?
É lamentável a falta de inteligencia em interpretar um texto tão simples. Acho que estamos na pequena idade média onde a maior parte da população é analfabeta. Já perceberam o rancor em alguns post? Daí para uma guerra e simples. Coloquem uma arma na mão dessas pessoas para ver o que acontece…
Ah! Minha filha, isso foi um banho de bom senso! Nobel pra você! E sempre o clichê da “idade média”. Pegue um livro de história (e não um filme de hollywood) e leia sobre a idade média. Você vai se surpreender.
Foi um banho de intolerância e idiotice!
Alias luiz, graças a ignorância do povo da idade media gatos pretos quase forma exterminados na Europa por causa da igreja. Daí veio a peste… Eu conheço a história da Idade Média melhor que você, gosto de Ingmar Bergman e leio Roberto Bolalños, Theophilie Gouthier… Tudo isso pra não mandar vc enfiar o dedo no C* e cheirar, por isso o clichê… Desculpa mas vou ver pornografia na net que é mais legal… Homem c homem, mulher c mulher, travesti e homem, surubas, soninho… Que Deus olhe por nós… Aliás minha atriz favorita é Faye Reagan, delicia de ruiva…
É isso aí! Vamos mandar esses fanáticos à merda!
Com em história vc é ruim demais, que a pornografia lhe sirva de consolo 🙂
Ao contrário fe, é que estou c/ preguicinha de escrever… sou boa em todo e qualquer assunto. Vc me faz lembrar os padres pedófilos, padres promíscuos, aqueles que o Santo Papa não deixa que sejam julgados. A medida da igreja? Muda-los de paróquia. Evangélicos ladrões fanáticos que mal conhecem a bíblia e usam a palavra de um deus da forma mais imoral que se possa prever… Pornografia é feita por pessoas adultas e com o consentimento das mesmas. Agora, que escolha tem uma criança na mão de um padre ou pastor que a ve de forma sexual? Ou encara o rebanho pra subir na vice? Em fe? De argumento, vc é ruim demais, que a P*nheta lhe sirva de consolo…
Mais um excelente texto do Barcinski!
Mas por favor… Alguém faça esses evangélicos se calarem! Eles pensam que são donos da verdade absoluta e -pior- do país! Brasil, rumo á teocracia!
O caro autor, provavelmente não conhece o significado de estado LAICO, ou LEIGO, não é a permissão da existencia de crenças, mas sim a SEPARAÇÃO ENTRE ESTADO E RELIGIÃO, um texto completamente sem sentido
Você é um servo do demônio! Que sua alma apodressa do inferno junto com esses ateus possuídos! SANGUE DE JESUS TEM PODER!!!!!!!!!!!!
hahahahahaahhaa to falando que o povo é non sense ….intolerância: senhor Ricardo, vamos puxar seu pé de noite, cuidado.
Hahahhah, falou o irmão do Celestino (pelo menos parece ter tanto cérebro quanto ele…), personagem do Canal do Clarion de Laffalot.
E que você apodreÇa em uma biblioteca até aprender a escrever…
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Religioso sério tem que pagar mico pelos fanáticos. Pô Ricardo, menos…
“religioso sério” é meio paradoxal, mas ok… seremos tolerantes.
Ah!!! Faltou dizer: “Ta amarrado em nome de Jesus”
André, a essas alturas você deve estar recebendo abençoadas ameaças de morte dos fervorosos cristãos bonzinhos – lembre-se sempre de que o cristianismo patenteou a bondade! E se uma atleta agradecesse aos duendes? Escândalo, “que horror, atleta estúpida, o duendão cristão é muito mais legal”. Analfabetismo funcional e religião, sempre de mãos dadas.
hahahahaaahahah
Quem é André Barcinsky? Nunca tinha ouvi falar… Mas já que o conheci por este primeiro texto, percebo que o blogueiro tem problemas com a liberdade religiosa, consagrada na Constituição. Se orar em público é problema para ele, torço que ele nunca ele seja um legislador, pois aí sim será capaz de tentar proibir essa prática.
Com um texto obtuso tentou ligar o conceito de Estado Laico com a oração das jogadoras, uma tentativa de salto triplo carpado de argumentos. Porém a aterrissagem foi como a do Diego Hipólito… mal sucedida.
Ninguém foi obrigado ou coagido a orar (não vi, se foi vc que demonstre isso). Quanto ao real significado da oração, isso é de foro íntimo de cada um.
Aliás, também neste assunto, algumas atletas do países islâmicos concorreram com véus… que o blogueiro acha disso?? Deveria o COI forçar elas a não usar tais vestimentas em nome do laicismo?? Seja mais tolerante blogueiro…
O que você está fazendo aqui então? Deveríamos perguntar quem é Marco?
Infelizmente artigos como este confundem ESTADO LAICO com ESTADO ATEU, dois conceitos muito diferentes. O estado ateu pune, cerceia e até proíbe quaisquer manifestação religiosa. O estado laico reconhece a diversidade religiosa, valoriza a existência dela e incentiva as diversas manifestações por entender que elas enriquecem a vida da sociedade. Espero que o autor comece a refletir sobre a diferença entre estado laico e estado ateu.
Quem está confundindo é você! Ficar repetindo essa ladainha não disfarça sua intolerância!
Você é o zé-melindre, não!
manifestação religiosa pode ter, não pode ter é imposição religiosa ….vai lá um umbandista colocar um simbolo seu numa repartição publica pra ver a represália da população e dos próprios funcionários …colocar cristão pregado sofrendo pra lembrar q ele morreu pro todos pode, né ? ou todos ou não nenhum …..vamos por uma parede com trocentas imagens e símbolos das religiões diversas e vamos ver se irão viver em harmonia. Claro que nunca, quem tem maioria oprime e esmaga os outros e a católica sempre fez isso e a evangélica com todo seu arsenal zumbi vem fazendo isso descaradamente e violentamente.
Meus parabéns pelo comentário sensato . As pessoas ( e principalmente os jornalistas) poderiam folhear o Artigo 5º da Constituição, se querem escrever sobre isso. Ou então ficarem calados. Estado laico virou sinônimo de Estado ateu para esses. Se existe liberdade religiosa, é justamente para proibir o cerceamento da manifestação desse direito.Nâo é confusão, é ignorância mesmo – e falta de humildade pra admitir- mas como diz o jô soares: “tem gente que gosta de opinar sobre tudo, da caca à bomba atômica, mesmo sem conhecer nada a fundo” – e a gente tem de se acostumar a filtrar o que lê na imprensa e a vida segue!!!
Quanta asneira lida nos comentários ….. criminalizam o heterossexual ? deveria ir pro Irão escrever pra ver o que é bom ? aproveitam da laicidade do governo pra falar o que quer ? hahahahahaha isso ai, intolerância da massa cheia de mimimimi quando fala de sua religião …. maioria dos cristãos são assim, e o evangélico é bem pior, é um soldado do senhor como se estivesse em guerra contra as formas do mal e que o diabo quem mandou escrever esse texto para confundir a cabeça das pessoas hahahaahahaahahah papai noel não existe mas papai do céu sim ? cuidem da sua religião como cuidam da sua família, usem em casa, sinta ela mas não esfreguem na cara alheia …… fé é pessoal e intransferível, cada um crê e sente o que bem entender agora a merda dos lideres , MERDA dos formadores de ovelhas cegas não deveriam existir, templos e igrejas a mesma coisa …serve só pra visitar como algo histórico, medieval que nesse período sim era razoável acreditar. E governo não é laico coisa nenhuma esse bando de religiosos com suas bancadas morféticas que nunca fizeram uma proposta descente a não ser em benefício próprio, além de “coagir” partidos para firmar apoio em troca de votos dos fieis. Quer dizer. o pastor escolhe quem o fiel irá votar. O mesmo acordo feito com líderes católicos … laico é a noruega isso sim.
Ateu, pelo amor de Deus, a Noruega é uma Monarquia confessional (!), cuja religião oficial é a Igreja Cristã da Noruega.
Aliás, embora eu não defenda estados confessionais, a Noruega é a prova cabal de que o estado confessional é compatível com liberdade religiosa e de culto.
por que vc não posta em que vc acredita, por que se alguém se sente incomodado por alguém agradecer a Deus,é porque não acredita nele!!!e isso é intolerante e um sinal de possessão espiritual de outros espíritos que tem ciúmes de Deus.E mais acredito que se elas agradecessem a quem vc acredita (sabe lá quem), vc não criticaria.
Curioso que esses comentaristas cometem os mesmos erros de português…está ficando na cara que você é um fanático que se utilizada de vários nicks para parecer que são muitos…
uauuu!!! quanta manifestação de ódio e intolerância no Brasil do século XXI. O meu temor é o país se tornar uma Bósnia, Sérvia, Irlanda, e etc. O que esperar de um país sem memória com sua própria cultura quiçá buscar em outras culturas exemplo pra não ser seguido. Caso perdido.
” Assim caminha a humanidade,
com passos de formiga e sem vontade…”