Brasil é ouro em intolerância
15/08/12 07:05
Já virou hábito: toda vez que um time ou uma seleção do Brasil ganha um título, os atletas interrompem a comemoração para abrir um círculo e rezar. Sempre diante das câmeras, claro.
O mesmo aconteceu sábado passado, quando a seleção feminina de vôlei conquistou espetacularmente o bicampeonato olímpico em cima da seleção norte-americana, que era favorita.
O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião.
Será mesmo?
O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica?
Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?
Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?
Será que essas manifestações públicas e encenadas, em vez de propagar o caráter multirreligioso do país, não o estão atrapalhando?
Claro que ninguém questiona a boa intenção das atletas. Mas o gesto da reza coletiva está tão arraigado, que ninguém pensa em seu real simbolismo e significado.
A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo.
Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.
Em 2010, a Fifa acertou ao proibir manifestações religiosas na Copa da África do Sul. A decisão foi tomada depois de a seleção brasileira ter rezado fervorosamente em campo depois da vitória na Copa das Confederações, um ano antes, o que provocou protestos de países como a Dinamarca.
Em 2014 e 2016, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.
Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.
Claro que atitudes assim serão impopulares e gerarão protestos. Muita gente confunde a garantia da liberdade de opção religiosa com censura.
Quem disse que é fácil viver numa democracia?
Em seu texto, há uma confusão entre estado laico e estado ateu. Vivemos num estado laico, não num estado ateu ou numa teocracia.
Assim, os atletas têm liberdade para comemorar de acordo com suas crenças (religiosas ou não). Se houvesse uma obrigatoriedade por parte do estado, para que orassem, seria uma teocracia. Agora, se houvesse proibição para a oração, seria um estado ateu.
O estado laico deve deixar essa questão em aberto. Não deve interferir oficialmente, visto que a oração é um direito do indivíduo. Pelo que eu sei, não há uma lei, por parte do Estado, que indique que as jogadoras devam orar. Nem todas que estavam na roda eram obrigadas a orar, assim como nem todas eram obrigadas a ficar na roda.
Outra questão:
com que propriedade o senhor afirma que a religião não deve se misturar a nada? Um indivíduo não pode escrever uma música cujo tema seja Deus? O que seria o Cristo redentor? Então não pode misturar arte e religião? Filosofia e religião? Uma instituição religiosa não pode prestar serviços de caridade?
O senhor deve rever sua posição, afinal, os jogos olímpicos, o teatro, a literatura, por exemplo, estão intimamente ligados à religião em sua origem. Afirmar que esporte (Olimpíadas) e religião não podem se misturar é, no mínimo, demonstrar profundo desconhecimento.
Das duas uma: ou o senhor se levou pela paixão/desconhecimento e analisou os fatos de uma forma parcial, levando em conta somente suas crenças, ou, o que seria ainda pior, mostrou-se intolerante por não respeitar a liberdade dos jogadores. Se foi a segunda, sua opinião não está dentro dos critérios de laicidade que imaginava defender.
De novo? Você deve ser a mesma pessoa postando inúmeras vezes, não é possível! Vocês se agarram a esse clichê e não largam mais! Até quando vão ficar com esse blá, blá, blá, de “estado ateu”? Não estamos na Albânia de Enver Hoxha, meu filho!
Com o investimento brasileiro nos esportes, não é de se admirar que as atletas acreditem que o maior responsável pela vitória delas tenha mesmo sido deus…
O Brasil NÃO é laico. Estado é diferente de país. O estado brasileiro é laico, mas o país é majoritariamente cristão. Quando ele diz que o Brasil é laico desde 1891, ele se confundiu. Ele queria dizer que o Estado brasileiro é laico desde então. Mas isso não impede manifestações de religiosidade por parte de membros da sua população, em circunstância nenhuma. Então, não tem problema nenhum na manifestação das meninas. Quem é ateu ou agnóstico fica um pouco incomodado, mas eles tem que aceitar a religiosidade das outras pessoas assim como os outros tem que aceitar a descrença deles. Simples
“Majoritariamente” não quer dizer que o país é “a” ou “b”. O país é laico sim, vc é que prefere dizer que não, porque convém a seus princípios.
A Constituição de 1891 dispõe sobre o caráter laico do ESTADO brasileiro no artigo 72. Isto é, no Brasil, desde 1891, não existe interferência do estado em questões religiosas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao91.htm
Tiago, numa boa: é claro que a Constituição fala em Estado. Você está usando de semântica para jogar a brasa pra sua sardinha. Isso é intelectualmente desonesto. Paro por aqui.
Também me sinto extremamente desconfortável tendo que presenciar essas cenas. E sinto um pouco de vergonha por ser essa a imagem que o Brasil passa pro mundo todo.
Igualmente. Que bom que a Fifa proibiu esse tipo de coisa em suas competições, era estranho ficar feliz e ao mesmo tempo constrangido pelas conquistas da Seleção Brasileira.
É uma pena que todos esses religiosos (ou simpatizantes) que comentam aqui, não percebam que estão perdendo uma ótima oportunidade para discutir um tema muito importante, a intolerância religiosa, o fundamentalismo cristão, tão presente aqui em nosso país (como mostra bem os comentários). Ao invés disso confirmam muito bem o texto, com ódio e irracionalidade, querendo impor sua religião sobre todas as minorias.
Só não entendi onde entra o Estado Laico na reza das meninas do vôlei. O Congresso aprovou alguma lei que pune elas se não rezarem um pai nosso depois de ganhar algo?
Perguntei a um teólogo sobre essa história de jogadores de um time agradecer a Deus, pela proteção divina, que os levou vitória. Resposta; “Deus também protege o outro time”
Acho que talvez deveríamos derrubar o Cristo Redentor, Sr. Jornalista. Ele certamente ofenderá muitas pessoas durante as Olimpíadas. Uma idéia, por que os senhores jornalistas da grande imprensa “moderna” não fazem uma campanha para acabar com a imagem do Cristo Redentor? Com certeza iremos ganhar bastante respeito com a Dinamarca, se é que eles tem um país ainda ou sequer uma moeda.
* ( e sim escrevo idéia com acento por mais que isso ofenda os jornalistas “modernos” porque ligo para a história do meu país)
*eles têm
Nada a ver isso aí. O Cristo Redentor hoje é um monumento histórico (além de religioso, é claro). Ninguém defendeu perseguição ou proibição de externar sua fé. A questão é que existem lugares e ocasiões mais adequadas para isso.
A Dinamarca tem religião oficial, ( diferente daqui) e quem criticou o Brasil não foi a Dinamarca e sim uns ateuzinhos.
Não foi não, foi a Dinamarca. Informe-se.
Intolerância? Conta quem? Perfeitamente normal e aceitável que uma pessoa religiosa, após uma grande conquista, como é o caso, queira agradecer a seu deus da maneira que mais lhe agrade. Elas resolveram rezar o pai nosso, e daí? Que tem a ver o “caráter multirreligioso do Brasil” com isso? Será que até para comemorar suas conquistas pessoais os atletas tem que observar estes ridículos ditames politicamente corretos?
A alegação de que possa haver jogadoras de outras religiões que possam ter sido “constrangidas” a participar da reza coletiva é uma mera insinuação do autor, sem base em qualquer evidência. Querer proibir, com base nessa insinuação, que as jogadoras comemorem sua vitória da maneira que mais lhes agrade, em nome da vigarice politicamente correta, isto sim é intolerância.
Sinceramente, o sujeito que tenha se “ofendido” com a comemoração das atletas precisa mesmo é de um bom analista, pois sofre de um sério problema de hipersensibilidade.
Horrível crítica. Não parace vir de um jornalista da folha.
“O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião.”
– Precisamente por isso a manifestação das atletas é perfeitamente condizente. Proibi-la é que seria ferir tal liberdade.
“O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica?”
– Até prova em contrário, imagino que as outras atletas respeitariam se alguma atleta, por ter outra religião (ou nenhuma), decidisse não participar do Pai Nosso. Me parece que são pessoas de bom senso, e nunca vi nenhum indício de que obrigassem alguém.
“Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?”
– Alguém manifestou contrariedade com o fato?
“Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?”
– Será? É possível. Mas, novamente, é uma suposição sua, que está se incomodando por incomodados hipotéticos.
Depois de ler seu artigo entendi porque o blog se chama “confraria dos tolos”. É mais do que óbvio.
Depois dos comentários como o seu, estou pensando em mudar o nome para “clube dos intolerantes”.
Só concordei com o título. O senhor André é um exemplo de ouro em intolerância quando se escandaliza com uma manifestação expontânea de fé de um povo maçissamente cristão como o nosso. Que todos alí são obrigados a rezar é uma conclusão que ele tirou de onde? Que matéria mais tendenciosa e mais intolerante. Ouro em intolerância aos jornalistas da folha.
André Chilano ou Chileno? Por que você demonstra não ter muita intimidade com o português. Desculpe, mas é que sou intolerante com erros gramaticais…
Representar um pais?
Atletas representam a si mesmos. Dês do momento que são patrocinado por si mesmos e estão ali por meritério próprio e não para representar um pais, no caso como o nosso, onde não existe nenhum incentivo para o esporte em todos os seus níveis.
“Dês do” momento em que vc escreve, não tem “meritério”.
Yuri
Não fale besteira.
No caso do volei a CBV investiu milhões e nenhuma dessas meninas gastaram um único níquel em sua preparação.
Pelo contrário irão levar uma boa bolada
Harry
Com os 30.000 cristãos que são assassinados todo ano em países ateus e muçulmanos..vc não se preocupa….só quer ficar de mimimi e baboseira num país onde a maioria cristã…e respeita as outras religiões…VAI ACHAR O Q FAZER
O senhor poderia me citar em qual país ateu acontece o assassinato de cristãos? Geralmente os países onde existem mais ateus são os com melhores condições de vida da população, melhor educação, saúde, etc.
Ateus viraram anjos agora (rs)
Como eu me divirto….
Cezar deve estar se referindo à Coreia do Norte, onde há campos de concentração para cristãos – e outras denominações religiosas – e China, onde missas são celebradas até no esgoto, pelos “católicos subversivos”, que não renunciaram à fidelidade ao Papa.
São países de viés comunista, sistema marcado pela antirreligiosidade.
Vc deve estar se referindo à Noruega um Estado confessional e Monárquico, que tem o maior IDH do planeta, cuja presença de ateus e de outras confissões religiosas que não a oficial (Igreja Cristã da Noruega) só comprova que um estado confessional não é necessariamente perseguidor de minorias.
País ateu? Qual? E defender o laicismo não é perseguir cristão – que aliás adora se fazer de coitadinho…
Defender o laicismo não é perseguir cristão. É manter NEUTRALIDADE, INDIFERENÇA diante de uma manifestação religiosa.
E quem mais se faz de coitadinho por aqui são os não-cristãos.
Atenciosamente,
Dani
O maior país ateu é a Coreia do Norte lá existe qualidade de vida? Pesquise no google e veja os países que são intolerantes com os cristão .
André, quando vi o círculo sendo formado, desliguei a TV – e sou cristão, e não ateu.
Quando jogava, até as portas do profissionalismo no futebol, sempre deixei clara minha discordância com algo militar, com rezas berradas a plenos pulmões (seu xará, o Kfouri, já abordou isso em seu blog), e as posteriores sarrafadas, cusparadas, encenações para ludibriar árbitro e adversários. Não me refiro ao contato físico do jogo, mas à essência do esportista: provar sua superioridade sem infringir regras, e não buscar seus limites a qualquer custo.
No vôlei, imagino que isso seja mais difícil, mas certamente não veríamos aquele círculo da foto em caso de medalha de prata.
Se houvesse justiça divina, talvez a medalha de ouro ficasse pendurada no pescoço das atletas do Zimbábue.
O Estado é laico, pois nenhuma religião é imposta a ninguém no Brasil: há liberdade para ser cristão tanto quanto há para ser ateu.
O que muitos ateus não conseguem ou não querem entender, é que o povo brasileiro é majoritariamente cristão, e esse povo tem o direito de manifestar a religião, inclusive publicamente, como assegura o Art. 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Poder-se-ia, obviamente, sugerir que os ateus insatisfeitos com a laicidade do Estado brasileiro se mudassem para algum Estado islâmico, mas acredito que eles preferirão, mesmo, continuar nesse Estado “pseudo-laico” em que estão.
Lendo o texto tive a impressão que o autor se confundiu e inverteu tudo. Intolerância seria proibir.
Estes ateus são a corja do mundo. Quanto mais recebem poder, mais agem de forma tirânica querendo impedir manifestações religiosas. Ele pode se manifestar em relação à sua religião atéia nojenta e um time não pode fazer uma oração?
Troque que país, pois nossa Constituição menciona a proteção de Deus.
Tinha que ser a folha, antro de comunistas, abortistas, gayzistas e ateus sem vergonha na cara.
Hahahaha! Rindo para não chorar.
Nossa, quanto ódio em seu coração! Será que isso é ser cristão? O mérito deste texto é justamente descortinar o preconceito e a intolerência desses pseudo-cristãos fanáticos.
O meu xará justamente manifesta o pensamento geral dos cristãos. Uma lástima. Os primeiros intolerantes são eles msm.
Somo catolicos apostolicos romanos nao oramos e sim rezamos…
Isso é que é intolerância. Xingar, fazer gestos obcenos e outras coisas podem. Eu fico constragido quando ouço os técnicos e jogadores disparando uma metralhadora de palavrões para o mundo todo ouvir.
Isso está me cheirando a cristofobia!
Fiquei assustado com a agressividade de alguns comentários, todos paradoxalmente defendendo a tolerância. Aliás, foram 802 comentários. Deve ter sido o recorde.
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Se eu fizesse parte dessas seleções, preferiria que as orações coletivas fossem feitas dentro do vestiário, de forma reservada, mais reflexiva, espiritual e menos midiática, fossem em grupo ou não.
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Em público perde-se muito da pureza e pode dar a impressão de se jogar para a plateia. No caso, literalmente. E quando isso acontece, a História mostra um histórico de agressividades humanas mal-disfarçadas.
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Jesus Cristo se retirava ao deserto, para rezar. Acho que isso diz muito do que deve ser uma Oração, mesmo coletiva. Ele criticava os que rezavam nas sinagogas, para serem vistos, e recomendava que Orações fossem feitas num quarto. O que isso nos ensina? Por favor, não me apedrejem.
O Salvador Amado não ensinou só a oração secreta, no quarto (essa versava sobre a pessoa e Deus).Mas, também realizou orações públicas e voltadas à coletividade (durante a multiplicação dos pães e peixes, durante a ressurreição de Lázaro, durante a ressurreição do filho da viúva de Naim, durante sua própria crucifixação). Este tipo de oração em grupo , difere da oração secreta por que trata de assuntos comuns aos diretamente envolvidos.
André Barcinski, estado laico não quer dizer estado ateu.Não queira vc com esse texto criar a falsa indução de que estado laico é estado ateu e intolerante está sendo vc ao acusar os outros de intolerantes.
Vc parece ter aprendido isto com Lenin:
-Acuse-os do que vc é.
Espero que vc publique meu post!!!
Que chatice! Por que vocês sempre apelam para esse clichê horroroso?
“Em lugar nenhum da áfrica” -Nirgwendo in Africa- 2001. É um filme que sobre uma família de judeus abastados que foge para África em 1938. Eles conseguem fazer uma fazenda e funcionar, a relação entre os negros e eles é super afetiva, viram irmãos mesmo. Na escola no entanto nas aula de religião (só para brancos , se não me falha), os que não são cristãos são obrigados a levantar e sair da sala para ter a aula lá fora.
No Brasil era assim em 1965, os protestantes (Evangélicos luteranos) que eram minoria, assistiam fora da sala de aula, enquanto que a maioria das católicos ficavam na sala de aula com a professora curricular, que além de dar as aulas normais era a mesma que dava a religião. Eu assistia a aula protestante (religião de minha mãe) e uma vez quando estava saindo da sala, a professora disse em voz alta que a minha irmã assistia a aula católica (religião do meu pai), a classe se manifestou. Ninguém troca de time por causa de uma coisinha assim, mas que é o fim da picada é.
Não vê quem não quer! esse pseudo Jornalista além de estar atrás dos seus 15 minutinhos de fama, se incomodou e se envergonhou com a oração feita pelas meninas pois representam o seu país.
Ele acha que o certo seria elas terem rebolado escandalosamente comemorando, ou dançado “eu quero Tchu eu quero Tcha”, seria digamos mais POP, mais atual, menos arcaico, menos ignorante, que é como você deve enxergar os religiosos.
Você tem todo o direito de se sentir envergonhado, o que não é admissível é vir aqui escrever uma blasfemia como essa!! Proibir qualquer manifestação religiosa na próxima Olimpíada!??
Isso é digno de pessoa medíocre e INTOLERANTE que é o que você é, intolerante, se queimou legal com esse artigo, se eu fosse você excluiria do ar antes que os religiosos se juntem pra críticar seu nome nas redes sociais que é o que já esta ocorrendo!
Apague seu erro, tire essa porcaria do ar, é um conselho de amiga!
“rezar não prejudica ninguem” – sinceramente seria incrivel se alguma daquelas jogadoras se masturbasse no meio da quadra como forma de comemoração – e certamente não prejudicaria ninguem . se pode rezar tambem deveriam poder tocar uma … acho uma troca justa .
Masturbação no meio da quadra não prejudicaria ninguém mas feriria a lei.
Fraquíssima e vazia essa matéria. É cada uma, viu!?!
Depois fala de liberdade e tolerância. rsrsrs
O sujeito que escreveu o texto em apreço é um completo estúpido, quase um analfabeto: 1) Se todos fizeram a oração em conjunto é porque partiu de uma unanimidade.2) O Brasil é um país cristão, seria ridículo perguntar se havia algum indu ou budista, mesmo se houvesse, a oração foi um ato livre, não uma imposição.3) A laicidade do país implica somente na não imposição de uma crença única, cabendo cada um escolher a sua crença e isto foi respeitado.
Você já parou para ler e perceber a estupidez de seu comentário? 1) Agora agir em bando é sinônimo de unanimidade? (como diria Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra”). 2) Por acaso o Brasil é 100% cristão? 3) Nem é questão de laicismo, mas de conveniência (e tolerância). Essa roda de oração foi inconveniente.
André, não sei o que é pior: os comentários de alguns fanáticos religiosos que vi aqui ou alguns debéis mentais de vinte e poucos anos que chegam pra gente e dizem: “Na época da ditadura era tudo melhor!”
Tinha um amigo meu que dizia que o maior medo dele era que os cristãos fanáticos chegasem ao poder! Estou com esse medo também!
“…cristãos fanáticos chegassem ao poder!” Que Deus nos livre disso, ahahaha
Pela quantidade de comentários, você colocou o dedo na ferida, Barcinski!…rs
Nessa briga eu tô contigo! Dúvido que todas as jogadoras e a comissão técnica sejam da mesma religião, e com certeza, quem não era se sentiu compelido a participar pra não ser “crucificada/o” depois.
Sou ateu, e respeito todas as pessoas que possuem fé, porém aqui no Brasil não existe respeito às diversas religiões. Sim. O Brasil é intolerante neste quesito.
Certo dia estava na casa de minha tia numa comemoração de seu o aniversário de casamento. Minha tia é evangélica, mas o marido dela e os filhos dela são católicos. Tinha um pastor lá que resolveu que todo mundo deveria “orar”. Ai o pessoal evangélico começou a orar e o marido da minha tia ficou todo constrangido.
Enfim, acho q deve-se respeitar as ocasiões e as diferenças entre as pessoas.
Quer dizer que sua tia não podia orar na própria casa, só por que tinha visitas?
André,
A reza coletiva também me causou um sentimento bem particular: vergonha alheia.
Mas daí para concluir que alguém ali estava se sentindo forçado a rezar, acho que foste longe demais. Pelo contrário, penso que é justamente porque todos queriam estar ali e acreditavam naquele ritual que a coisa se tornou um tanto quanto ridícula (claro que se elas tivessem perdido, isso também seria a vontade de Deus, né…Ele nunca está errado).
Mas, estando vc errado ou não, a polêmica foi boa…diverti-me a valer lendo alguns comentários (esse mundo está cheio de gente tolerante, não?).
De qualquer
O problema, Daniel, é que nunca saberemos. E não importa. Porque pessoas, a princípio, não precisam ser sujeitas a situações potencialmente constrangedoras. E religião não deve se misturar a nada.
Interessante sr jornalista. Muito interessante. Dancinha imbecis pode? Misturar música com futebol pode? Será que algum daqueles jogadores não são constrangidos a dançar para não destoar? E se ele for muçulmano ou tenha outra fé qualquer que não coadune com danças indecentes?
Elas fazem o que que querem e como querem e certamente é de comum acordo, ninguém faz nada só para não destoar. Procura alguma informação plausível para noticiar e deixe de gospelfobia.
O dia que as instituições forçarem-nos a não manifestarmos qualquer coisa que seja, fique atento senhor jornalista, pois o seu direito de crítica estará severamente ameaçado.
Música não é religião.
Vejamos: Aquela iemanjá como representação do Rio de Janeiro no fechamento, não merece uma crítica de sua parte? Não é intolerância? Imposição de fé?
Música não é religião, no entanto, tem algumas músicas aí que fere a moral de qualquer um inclusive de como o país é visto lá fora por causa da indecência de algumas músicas.
A abertura dos Jogos é um cerimônia cultural, em q cabem representações culturais e históricas. Um jogo de Olimpíada só tem um caráter: o esportivo.
Iemanjá, assim como qualquer outra religião, faz parte da cultura do Brasil. Mas não faz parte do esporte. Simples assim.
Agora o sr Barcinski quer determinar que a religião não deve se misturar a nada! Hahahaha.
Gostaria de saber o porque da proibição de se misturar a religião a algum assunto.
Porque a religião já fez e ainda faz mal ao mundo, quando se torna fundamentalista. Basta olhas a história onde a igreja comandou décadas de assassinatos por discordarem de suas crendices. O mesmo se aplica ao fundamentalismo islâmico de hoje em dia, e a vergonhosa atuação de pastores evangélicos na política.
Quer demonstrar a sua fé, ok, ache o lugar e hora certa pra isso.
Fiquei feliz por terem ganho, mas envergonhado com a alienação e incoerência de quem está representando nossa nação. O Comitê Olímpico Internacional tem que, a exemplo da FIFA, tomar providências contra essa palhaçada, que só suja o nome do país perante o mundo.
Apesar de ateu e de gostar do seu trabalho, Barcinski, não concordo totalmente com seu texto. Acho ele um pouco exagerado. É curioso defender a bandeira de um estado laico em uma Olimpíada, visto que as Olimpíadas foram criadas pelos gregos em homenagem a Zeus, um deus pagão. Se o papo for por aí, as meninas do vôlei não só estão erradas por fazerem uma corrente de oração. Elas não deveriam sequer estar lá. Assim como quaisquer países cristãos, muçulmanos, budistas etc. Deixemos as meninas orarem pra Jesus e vencerem numa competição dedicada a Zeus.
Pra mim, o mais importante de tudo: o Brasil é ouro olímpico no vôlei feminino.
Alexandre Campos: Corrija-me se erro.
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Deus pagão é que? O Deus dos outros?
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No Politeísmo não havia o proselitismo, que consiste em dizer que só existe um Deus único, e esse deus único é o meu (se sou um círculo Deus é um círculo).
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O Conceito de Deus único já existia tanto nos gregos como nos romanos, um tal de Logus que estava em todas as coisas e os outros deuses com “d” minúsculo eram simplesmente os deuses da paixão que se apoderam de nós e que temos que vencer, como também acontecem com os budistas.