Brasil é ouro em intolerância
15/08/12 07:05
Já virou hábito: toda vez que um time ou uma seleção do Brasil ganha um título, os atletas interrompem a comemoração para abrir um círculo e rezar. Sempre diante das câmeras, claro.
O mesmo aconteceu sábado passado, quando a seleção feminina de vôlei conquistou espetacularmente o bicampeonato olímpico em cima da seleção norte-americana, que era favorita.
O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião.
Será mesmo?
O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica?
Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?
Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?
Será que essas manifestações públicas e encenadas, em vez de propagar o caráter multirreligioso do país, não o estão atrapalhando?
Claro que ninguém questiona a boa intenção das atletas. Mas o gesto da reza coletiva está tão arraigado, que ninguém pensa em seu real simbolismo e significado.
A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo.
Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.
Em 2010, a Fifa acertou ao proibir manifestações religiosas na Copa da África do Sul. A decisão foi tomada depois de a seleção brasileira ter rezado fervorosamente em campo depois da vitória na Copa das Confederações, um ano antes, o que provocou protestos de países como a Dinamarca.
Em 2014 e 2016, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.
Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.
Claro que atitudes assim serão impopulares e gerarão protestos. Muita gente confunde a garantia da liberdade de opção religiosa com censura.
Quem disse que é fácil viver numa democracia?
Que bobagem! Se for budista, agnóstico, ou seja lá o que for, não precisa ficar de fora de uma roda como a da foto, que só tem por objetivo unir o grupo. Basta ficar em silêncio. Quantas vezes já não passamos por isso?! E numa boa! A observação do blogueiro é válida, mas babaca! Ouro em intolerância? Que é isso?!
Texto péssimo! E nem tenho religião, e confesso que me dá um sono danado ler isso aqui! Deixa o povo rezar oq quiser! Cada um na sua! Quem disse que tinha jogadora lá sendo obrigada a rezar um pai nosso? Qdo eu estou feliz eu danço até o terreiro de Ubanda pra comemorar! Ahhh!!! Faça o favor!!!!
Por isso vc não se importa, Juliana, não tem religião. Bom pra vc ter esse desapego. Mas e se vc fosse judia e se sentisse compelida a participar de uma roda de Pai Nosso, sob o risco de queimar a carreira diante de bilhões de telespectadores mundo afora? É isso que o texto coloca em discussão.
Ela entendeu o ponto do texto, Bia. Ela e quase todos. Mas é mais fácil acusar o texto de ser “contra a religião” e, assim, desqualificar a discussão. Aliás, discutir é o que menos se quer.
No Brasil, parece que carregaremos por toda a eternidade certa herança que trazemos desde o período colonial: a dificuldade, quase crônica, que o brasileiro tem de separar o público do privado. As jogadoras da seleção, independentemente das crenças pessoais, representam, durante os jogos, queiram ou não, o país. E, considerando que o Brasil é um país laico, é mesmo de se lamentar que determinadas pessoas, em um ambiente público e representando, de certo modo, toda a população do país, teimem em fazer prevalecer suas crenças pessoais. Religião é, sem dúvida alguma, muito importante na vida de muitas pessoas. Porém, trata-se de um aspecto privado, íntimo, da vida do indivíduo. Por que essa necessidade gritante de querem impor a terceiros determinadas crenças que, a rigor, são estritamente pessoais?
Concordo 100%.
Pergunto a vocês: houve alguma PREGAÇÃO?
Houve algum LÍDER RELIGIOSO IMPONDO alguma coisa ali?
Havia papa, aiatolá, buda?!
Onde está a IMPOSIÇÃO?
Então eu ontem estava fazendo PROSELITISMO FUTEBOLÍSTICO ao vestir a camisa, ir ao estádio e torcer pelo meu Palmeiras. (perdão, perdão. O estado é laico, não está contra nem a favor de nenhum time de futebol. Não posso citar o nome do time pelo qual torço, isso é muito pessoal, eu estaria impondo minha preferência a torcedores de outros times…)
Prezado André,acho que o título do seu artigo está errado. O título deveria ser ‘Andre Barcinski é ouro em intolerância’. O fato de vc ser judeu deveria servir como estímulo para respeitar toda e qualquer manifestação cultural e religiosa. E na boa, o país é tão laico quanto o coelho da páscoa existe… Particularmente acho uma sandice a quantidade de feriados religiosos e que nenhum deveria existir. Isto, incluindo o Natal, páscoa, domingo ou qualquer outro dia ‘para orar’. Mas se a maioria da população entende e quer isto, vamos dizer que eles são ‘intolerantes’ ?
Renato, quem disse que sou judeu? Tem certeza? E o que isso tem a ver com o artigo? Você não entendeu nada. Não entendeu que a única maneira de garantir liberdade religiosa é num estado laico.
Andre, é dar soco em ponta de faca. Você faz parte da minoria e, pior, da minoria com opinião e que se expressa. Prepare-se, porque o país é religiosamente ignorante e ninguém te respeitará.
De resto, parabéns! Estou contigo.
Minoria de gênios como você, não?
Exatamente.
Só está contra o texto quem, sobrtudo agnósticos e ateus, nunca passou por uma situação de opressão religiosa.
André, quem disse que é Judeu foi você :http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2012/02/16/sousa-mendes-o-nosso-schindler/
A minha referência a este ponto é que o povo judeu foi tão perseguido que já apreendeu a ser tolerante. Somente uma minoria não é…
Apenas para constar: judeu/muçulmano/budista/ateus/cristãos… Te garanto que pelo menos 75% do mundo está errado…
Mas a beleza da democracia é que devemos sinceramente morrer pelo direito do cara do lado acreditar na pedra que quiser…
Você realmente não sabe ler. Eu disse no artigo que o Sousa Mendes ajudou judeus e não-judeus. Minha família é de origem católica polonesa. Mas isso não vem ao caso.
Sou pai de santo. Minha religião é o Candomblé. AS meninas do meu time também. Vsmos distribuir pipoca e bater atabaques. Saravá!
Eles rezam para agradecer a um Deus sacana, que deu o previlegio da vitoria para eles e sacaneiam o adversario.
Sao criancas ainda.
Deus é muito mais que isso.
Engraçado é que na página, 5 centímetros acima do nome desse autor, tem um link para HORÓSCOPO, da própria Folha. O cara não convence nem a empresa em que ele trabalha a ser “Laica”, e quer meter o bedelho na seleção brasileira de vôlei.
Horóscopo é religião??????
Pois é, pensei o mesmo. Mas em face do nível dos comentários, achei melhor me abster de qualquer discussão.
Vou abrir uma igreja pra fazer mapa-astral. Já pensou que beleza, não precisarei declarar 1 centavo de imposto, hahaha!
“Pensei”. Até quando suas idéias serão pautadas no que VOCÊ pensa?
Horóscopo É SIM RELIGIÃO, de acordo com a definião das Ciências Sociais, que estudam justamente isso.
Putz o “nível” do debate aqui degringolou de vez. Horóscopo é um estudo não reconhecido cientificamente, é feito por astrólogos (astro – logia). Vá estudar etimologia!
E outra… espero sinceramente que toda e cada pessoa tenha ideias pautadas pelo o que elas mesmo pensam! Ou serão meros zumbis e autômatos perambulando por aí.
Quer dizer que os estudantes das Ciências Sociais passam o tempo todo estudando horóscopo? kkkkk
Ian, estudantes de Ciências Sociais não “passam o tempo todo estudando horóscopo”. O horóscopo é um elemento social reconhecido pela Antropologia Cultural (braço das Ciências Sociais que estuda entre outras coisas os chamados MITOS – ou seja, aspectos religiosos das sociedades) como uma RELIGIÃO (aqui usando o jargão comum à maior parte da sociedade) e portanto é UM dos OBJETOS DE ESTUDO dessa ciência. Assim como, sei lá, o fígado é objeto de estudo da medicina. Deu pra entender? 😉
A pura etimologia da palavra não dá a explicação satisfatória para a Antropologia sobre qualquer religião.
A propósito de tudo isto, sou bacharel em Letras e tenho mestrado em Ciências Sociais, ambos pela USP. Não sou uma incauta, sei bem do que estou falando.
Pode não ser incauta, mas tinha se explicado mal pacas.
Também tenho bacharelado em Letras pela Unicamp e doutorado em Metafísica pela UFRGS. Conheço inúmeros Historiadores e Antropólogos, mas sinceramente nunca tinha escutado tal coisa: horóscopo – uma religião.
Portanto, peço: não use o jargão comum! As Ciências Sociais, ou melhor: a antropologia, faz uma separação clara entre o estudo de mitos e manifestações religioso-dogmáticas das sociedades. Não dá para juntar no mesmo caldeirão e estudar de igual maneira, por exemplo, a relação dos romanos antigos com os seus mitos, que tinha caráter fundamentalmente religioso, e o modo como os gregos da Paternon o faziam, visto que a religiosidade (o religare), neste caso, era apenas um dos vários aspectos desta relação.
Portanto não use o jargão comum, a religião como a entende a sociedade, somente para apoiar as suas ideias.
Horóscopo e Religião são duas coisas distintas.
Bem, Ian. Perdão pelo equívoco e explicação malsucedida. Minha intenção ao usar o jargão comum foi apenas evitar que aqueles que têm pouco conhecimento das Ciências Sociais (infelizmente a maioria da população) ficassem à margem do debate. 😉
Creio que se eu fizesse diferenciação entre os vários tipos de expressão das crenças, tornaria meu discurso prolixo e enfadonho, afastado do “leitor comum”.
Como você já tem uma compreensão maior acerca do tema, creio que entende a minha intenção ao “aglutinar” horóscopo dentro do grupo das “religiões”. 🙂
Faz tempo que eu não via uma texto tão ruim.
Sim, o Brasil é um páis laico, OU SEJA, ele não tem religião oficial e nem deve pautar suas decisões políticas nas diretrizes de uma igreja em particular.
MAS, o que a laicidade do estado tem a ver com as garotas do volei? Respondo: NADA!!!!! E aboslutamente coisa nenhuma.
Elas são livres para comemorar a vitória delas do jeito que quiserem e isso em nada se relaciona com as polícias estatais.
Agora, SE existe alguém ali que não queria participar da oração, porque é ateu ou de outra religião, as demais moças deviam se abster da manifestação condizente com a fé delas?
Digo, eu devo deixar de manifestar a minha fé, como particular que sou, em âmbito privado, porque o outro pode se sentir deslocado?
Ah… faça-me o favor…
a TV aberta para todo o planeta é “âmbito privado” ?!
Claro que é!
Ou vc acha que as redes de televisão aberta são estatais?
Estatal é a TV assembléia e a TV justiça.
E digo mais, ainda que o jogo estivesse sendo transmitido por uma TV do Estado, as jogadoras continuam sendo particulares e, portanto, sem relação alguma com a Laicidade do Estado.
Por favor, pare de falar besteira. Os atletas que ganham medalha de ouro cantam o hino de quê? Do país, ou de alguma empresa?
É fantastico como as pessoas gostam de dá pitaco sobre algo que eles não conhecem absolutamente nada. É como dizem: a ignorância é audaciosa”.
Vou trazer alguns conceitos para você entender melhor… “Um Estado secular ou estado laico é um conceito do secularismo onde o Estado é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião”
Assim sendo, a Administração Pública não pode pautar suas decisões em filosofias religiosas.
Apenas a título de esclarecimento, essas pessoas que aí estão participando das olimpíadas são “particulares” e não entes da administração pública.
O autor do texto cometeu um enorme equívoco ao confundir esses conceitos.
Não, Rafaela, vc é que se confunde. Atletas representam o país.
Cara, vc é um MUITO burro. Burro e audacioso. Nao tem nocao nenhuma do que ta falando. Fica falando besteira atras de besteira e ainda acha q tem razao. Va se informar.
Moço..
não importa se eles cantam o hino ou se eles vestem a camisa.
A questão é que estes atletas NÃO são agentes públicos, se forma alguma.
Eles não são funcionário públicos, empregados públicos, entes políticos, etc, etc, etc.
Eles não são parte da administração pública e, dessa forma, não tem compromisso alguma com a laicidade do Estado.
Tá pensando que Direito é achismo?
Pelo seu conceito absurdo, o laicismo só deve ser seguido por quem é funcionário público? Chega dessa conversa, é besteira demais junta.
Sim… pelo Estado. Os particulares, ao contrário do Estado, não são laicos.
Tá com duvidas? Va estudar, ou tire dúvidas com um advogado.
Rapaz, você é jornalista. PONHA-SE NO SEU LUGAR DE JORNALISTA e obtenha INFORMAÇÕES. Informe-se com profissionais do Direito, da Filosofia, das Ciências Sociais, antes de começar a colocar as SUAS verdades como se fossem DOGMAS do “Barcinskismo”, a SUA religião.
o COB não é uma entidade privada. ele escolhe os atletas. nós pagamos as despesas. estou curioso onde o Sr. estudou Direito.
Na Universidade Federal do Piauí.
E eu não disse que a COB era uma entidade privada (e não tenho a mínima ideia se ela é ou não) . Disse que atletas agem na condição de particulares e, por isso, não devem obedecer ao princípio do estado laico.
Essa é boa. Quer dizer que uma pessoa não pode ser religiosa e obedecer ao sistema laico? O sistema laico existe justamente para garantir a liberdade religiosa. Quanta ignorância.
“Em 2014 e 2016, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.”
O que você tem a dizer sobre as atletas islamitas que competiram em Londres com os diversos tipos de véus islâmicos SOB A PERMISSÃO DO COI?!
São as islamitas intolerantes religiosas?!
CBF e COL devem vetar os véus islâmicos em nome da tolerância religiosa?!
Mas pelo que eu saiba os estados do Oriente Medio nao sao laicos como o Brasil.
Essa matéria sim, foi ouro em intolerância. O Estado deve ser laico, e não ateu, é bem diferente. Nenhum jogador é obrigado a rezar, inclusive nunca vi jogadores como Kaká, que é protestante e não pratica a reza, reclamar disso na seleção. Desculpa senhor jornalista, mas você precisa arejar um pouco mais as suas ideias.
Uma coisa que eu só notei agora:
“Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.”
Andre…Cara…CARA!Estuda Sociologia antes de tentar fazer postulados sociológicos!
Concordo plenamente contigo André! Ninguém tem o direito de nos enfiar goela abaixo a sua religião. Manifestações religiosas devem ser realizadas em lugares adequados e momentos adequados.
O mais impressionante de toda essa discussão é perceber que quase 80% dos seus leitores, não entenderam nada do que foi escrito no post.
Wow quanta gente ainda liga pra discutir religião com 3x mais comentários q o normal… E o ponto do texto nem foi criticar uma ou outra religião, e sim expressá-la em rede nacional….
entendi, mas acho a discussão frágil…cuidemos de coisas que, DE FATO, afetem a vida da população…deixemos a teoria pra lá….
Antonio, religiao deveria ser assunto privado, e nenhuma delas deveria ser promovida com o auxilio de uma camisa da selecao, ainda mais esses times olimpicos que sao estatais. Fica pior ainda quando se usa um evento e uma final de tal alcance para a propaganda.
Raul, por obséquio, qual é a religião que está sedo promovida?!
O “pai-nosso” é rezado por grupos religiosos tão distintos quanto católicos, judeus messiânicos, protestantes e espíritas.
Gostaria de saber qual desses (ou das outras DEZENAS de religiões que rezam o pai-nosso) está sendo promovido.
Estavam defendendo o cristianismo, que é base sim de dezenas de religiões, mas e quanto a quem não é cristão? Simplesmente deixaram de ser representados como nação pelo volei feminino, só por ali, julgando pelo o que se viu, todos são cristãos?
O jornalista poderia ter abordado o tema por outro foco. De onde vem tanta certeza de que nem todos ali eram católicos? Além disso, é importante lembrar que, apesar do país ser laico, a liberdade de religião e de expressão está prevista também na constituição federal. Portanto, nada mais justo do que comemorar e agradecer esse título que tanto batalharam e mereceram… Concluo, com todo respeito, pontuando que a matéria foi ouro em intolerância…
O brasileiro eh profundamente intolerante, por sorte nunca tivemos um Hitler para explorar isso, brasileiro em grupo eh animal peconhento. Essas meninas antes de clamar por Jesus estavam dancando Funk e fazendo gestos de cala boca como se toda a audiencia merecesse levar esporro. Soh jisuis mesmo.
Não vejo problema algum na pessoa rezar, orar, agradecer ou qq outra coisa parecida. Em um momento de alegria ou tristeza censurar a pessoa de expressar sua fé/crença religiosa é patética. Proibir isso é pior do q demonstrar sua religião. O problema é qdo isso é exagerado demais, isso deve ser evitado.
Nunca imaginei que uma matéria pudesse causar tanta desavença. Isso prova apenas uma coisa, as religiões são o maior problema do mundo. Basta ver das guerras que houve ou há se não tem algum tipo de religião por trás. O próprio cristo disse que a maioria levava para perdição. E ele foi assassinado por fanáticos religiosos. Os esportistas representam uma NAÇÃO E NÃO RELIGIÃO. Se há um deus a quem deve se agradecer o nome dele é ZEUS e todos os deuses do Olimpo… O André para variar foi extremamente claro e objetivo, não entendo os comentários fascistas. Não, elas não deveriam agradecer a Deus a vitória porque ele não tem nada haver com as palhaçadas que aqui ocorrem. Que vá se ocupar com algo útil…
A verdade é que os ateus adoram alimentar essa fantasia de que são vítimas de intolerância
Isso é pura presunção. A maioria dos cristãos nem presta atenção no que os ateus dizem, simplesmente ignoram eles
Se tivesse uma jogadora ateia ali (não tinha) e ela disesse que não queria rezar, as outras só iam falar: “Tá. Fica aí então”
Eu acho que a questão levantada aqui não é o quanto os cristão se importam com os ateus, muito menos a “fantasia dos ateus de serem vítimas de intolerância”, mas o fato de o Brasil ser um estado laico e uma seleção que representa o país se manifestar dessa maneira diante do mundo todo.
Esquerdista estadólatra mode on.
A resposta já está no seu comentário:
“…a questão levantada aqui não é o quanto os cristão se importam com os ateus, muito menos a “fantasia dos ateus de serem vítimas de intolerância”, mas o fato de o Brasil ser um ESTADO laico e uma seleção que representa o PAÍS”
Você obviamente faz uma confusão dos diabos entre os conceitos de Estado, País, Nação…
Posso até dar uma aula, mas vou cobrar. Já tô cansado de ensinar coisas de graça por aqui
ótimo, vai dar aula em outro lugar, agradeço.
desnecessariamente porque até agora ninguém pediu nada
Guilherme, em que mundo vc vive cara?
Eu sou ateu e moro na Inglaterra fazem 5 anos (e ainda bem que aqui nunca sofri nenhum preconceito, muito pelo contrario), e quando volto de ferias para o Brasil, o que eu mais passo e preconceito por ser ateu. Perguntas do tipo: “Como assim ateu? Vc nao acredita em nada?”, sao uma das coisas que escuto, sem contar coisas do tipo: “mas vc acredita no diabo entao??”…
André
Vc vai achar que coisa de puxa saco, mas no dia seguinte fui até procurar se alguém comentava este episódio na Folha. Eu fiquei com o sentimento de vergonha alheia.Pelo Brasil!!!Até entendo que com um jogo difícil e uma virada a emoção fique a flor da pele, mas TODOS se ajoelharem foi um pouco muito.
A opção religiosa talvez seja como a opção sexual.E algo privado!!!
Acho que era melhor fazer o indecente coraçãozinho como as mãos…
Caro Amigo, conhecendo a capacidade de liderança e a competência que o José Roberto possui sobre a equipe, não acredito que ele permita nenhuma situação de intolerância. Situações como essa, provavelmente, ocorrem fora da quadra, também. Portanto, não dá para julgar que este episódio tenha sido uma imposição. Para ter certeza, só estando dentro do grupo.
Intolerante e hipócrita.
Em um Pais com tantos problemas como Brasil, vem um jornalista da Folha questionar o fato das jogadoras da seleção de vôlei terem ajoelhado e rezado um ” Pai Nosso” em agradecimento ao ouro ganho nas Olímpiadas, fracamente seu jornalistazinho, quem está sendo intolerante neste caso é você!
O caráter laico de um país não é um problema qualquer. Pena que vc não entenda isso.
Barcinski, você sabe a diferença de laico para ateu? Não estou sacaneando, estou falando sério
Posso explicar
Guilherme, você sabe a diferença entre ler um texto e compreendê-lo?
O texto não tem nada de demais, é bem simples de entender
Difícil é entender o “raciocínio” de alguém que primeiro diz que a favor da proibição da FIFA às manifestaçõpes religiosas e logo em seguida diz que é a favor de todas as manifestações religiosas
Assassinou a lógica, com requintes de crueldade
Leia de novo o texto, vai…
Então explica, vai, Barcinski
Como você pode primeiro dizer que é a favor da proibição da FIFA às manifestações religiosas e depois dizer que é a favor de TODAS as manifestações religiosas?
Você não vai conseguir explicar isso… É tão difícil assim admitir que fez lambança?
Religião não deve se misturar a nada. É uma assunto importante demais, e particular demais, para ser usado em política, esportes, etc. Todo religioso deveria ser a favor do Estado laico, porque é o único que garante a liberdade religiosa. Entendeu agora, ou quer que eu desenhe?
O conceito de Estado laico não foi afetado com essa demonstração religiosa em particular
Nem poderia. Bem antes de representar um Estado, elas representam uma Nação e um País
Tá na cara que você não compreende direito o significado de “Estado laico”
Essa doeu até em mim!
E mais, Antonio: se problema, logo merece ataque. Ou você é daqueles que acha que o dinheiro que falta na saúde é exatamente aquele que vai pro carnaval?
Melhoras.
__________________
Ao autor do texto, meus parabéns e muito obrigado.
Alguém pode me explicar o que estado laico tem em relação com a comemoração das meninas.
Porque até onde eu me lembre, o estado é laico pq não tem religião oficial e nem pauta suas decisões políticas segundo o ensinamento de uma igreja.
As meninas que comemorem como quiserem, com oração, com macumba, etc, etc. Isso nada tem a ver com o Estado, laico ou não.
Sou ateu e estudo em um colégio de freiras, que colocou os alunos não cristãos em duas situações desconfortáveis, uma delas foi que durante a celebração de uma missa, que tomaria dos alunos três horários de aula, os alunos que levaram autorização para sair da escola foram retidos dentro das salas por uma hora e depois foram levados todos para outra sala pra ouvir sermão por não participarem da missa. O outro foi uma missa onde os alunos não tiveram a oportunidade de escolha de não participar ( e haveria prova depois, por isso não seria possível sair mais cedo), mas o que mais me chamou atenção foi em que na primeira, os alunos foram levados a uma carreata pela cidade com uma incluindo vários carros e um trenzinho da alegria levando a imagem de uma santa. E na segunda celebração, soltaram uma caixa de fogos de artifício, sendo que a escola fica ao lado de um hospital.
O Barcinski foi claramente infeliz na escolha da palavra “intolerância”, que absolutamente não se aplica ao episódio narrado. O problema é que ele não dá o braço a torcer…
Claro que é intolerância.
Já você, Matias Blades, foi claramente infeliz na interpretação do texto.
Melhoras.
Errou feio o Brasinki.
Não rolou nada de religião, acho que elas estavam felicitando os Acionistas majoritários do Banco do Brasil que usam meu suado dinheirinho que tenho nesse banco pra investir num esporte besta como o vôlei.
Achei pior as jogadoras não terem respeitado o momento em que as atletas americanas recebiam a sua premiação. Assim como o treinador do lutador Esquiva Falcão, que se recusou a cumprimentar o vencedor japonês, mandando ele cumprimentar o árbitro.
Belo texto.
Acho que o que o texto quer dizer é: o brasileiro é tolerante desde que a maioria faça o mesmo que ele. Caso contrário a pessoa é pintada de intolerante, anti social, mala, sem graça, ignorante, e por aí vai.
Pra determinadas pessoas, a liberdade que ela possui de exercer sua religiosidade não é o bastante, os outros precisam ter a mesma opinião que a sua, caso contrário passa a ser alguém de menor valor.
Minha avó era a típica religiosa brasileira das antigas: católica e mesa branca praticante.
Minha mãe é budista.
A família da minha esposa é espírita.
Tenho n amigos evangélicos, muitos da igreja Batista.
Eu simplesmente não me prendo a religião, respeito todas, e não ligo se fulano começar a fala sobre a religião dele perto de mim, mas fico puto quando gente idiota quer me diminuir em função de não ser da religião dela.
Num churrasco, na casa de um amigo evangélico, estava eu e mais dois amigos ( frequentadores da mesma igreja ) até que a mãe do anfitrião chega e começa a puxar conversa.
Até que eles contaram que frequentavam a igreja em questão, ela abriu um sorriso e disse: ‘Mas é bom saber que meu filho só tem amigo de lá, afinal não é querendo falar, mas quem é de lá é diferente né? É outra coisa.’
E eu do lado, só ouvindo e mandando ver num queijo coalho, e meus amigos me olhando constrangidos pela idiotice da senhora.
Em tempos: ela poderia ser espirita, umbandista, ou qualquer coisa que o valha, a intolerância está nas pessoas, e não na religião.
[]s
“Acho que o que o texto quer dizer é: o brasileiro é tolerante desde que a maioria faça o mesmo que ele.” Genial.
Mas nessa foto… eles tavam rezando mesmo??
Com essa cara, fazendo toda essa força, jurava que eles tavam fazendo outra coisa.
Tente imaginar um sikh com seu turbante no metrô de São Paulo, uma cena corriqueira em Londres. O brasileiro não é acostomuado à diferença. Acho horrível que quem tem olho puxado não tenha nome e seja “o japonês”. Só senti o que é isso quando morei fora. Logo no início da minha mudança, o pessoal do trabalho ia comemorar um aniversário. Aí alguém perguntou quem iria. Alguém respondeu dando os nomes e citou “e o brasileiro também vai”. Me senti o diferente ali na turma. Mais tarde isso mudou. Mas é ruim não ser chamado pelo nome e sim por uma característica que marca a sua diferença em relação a um grupo.