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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Brasil é ouro em intolerância

Por Andre Barcinski
15/08/12 07:05

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já virou hábito: toda vez que um time ou uma seleção do Brasil ganha um título, os atletas interrompem a comemoração para abrir um círculo e rezar. Sempre diante das câmeras, claro.

O mesmo aconteceu sábado passado, quando a seleção feminina de vôlei conquistou espetacularmente o bicampeonato olímpico em cima da seleção norte-americana, que era favorita.

O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião.

Será mesmo?

O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica?

Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?

Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?

Será que essas manifestações públicas e encenadas, em vez de propagar o caráter multirreligioso do país, não o estão atrapalhando?

Claro que ninguém questiona a boa intenção das atletas. Mas o gesto da reza coletiva está tão arraigado, que ninguém pensa em seu real simbolismo e significado.

A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo.

Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.

Em 2010, a Fifa acertou ao proibir manifestações religiosas na Copa da África do Sul. A decisão foi tomada depois de a seleção brasileira ter rezado fervorosamente em campo depois da vitória na Copa das Confederações, um ano antes, o que provocou protestos de países como a Dinamarca.

Em 2014 e 2016, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.

Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.

Claro que atitudes assim serão impopulares e gerarão protestos. Muita gente confunde a garantia da liberdade de opção religiosa com censura.

Quem disse que é fácil viver numa democracia?

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Comentários

  1. Eduardo comentou em 16/08/12 at 12:44

    Em outras palavras, impedir o culto publico é belo e moral, impedir o culto da maioria para respeitar o da minoria. Sou agnóstico, minha esposa e católica e meus filhos estudam em escola católica, pessoalmente não me incomodo com isso, eu até gosto. Quem se incomoda com isso é um frustrado pois não vive na China ou na Rússia, da época soviética. Quem quiser que reze o Pai Nosso, quem quiser que reze para Alah, quem quiser que reze para o que quiser, por qual razão alguém deveria parar de rezar para seu deus para não desreipeitar os outros? Estaria era desrespeitando a si próprio. Aliais, quero ver é ter coragem de rezar o Pai Nosso ou entrar com uma bíblia na Árabia Saudita ou Iran! Lá, sim, há repressão. Rezar um Pai Nosso não é repressão. Só é na cabeça de um repressor.

  2. Fluidoo comentou em 16/08/12 at 12:34

    Esta “manifestação religiosa” das atletas do vôlei é tão democrática quanto inoportuna, pois deveria ser feita em ambiente privado. O significado de estar representando um país numa Copa do Mundo ou Olimpíadas não é bem compreendido pela maioria dos atletas.

    Rezam o pai-nosso gritando, como se estivesses xingando alguém. É tão patético e constrangedor quanto o Cafu receber a taça com a camisa do Brasil rabiscada de “100% JARDIM IRENE”.

  3. Enaldo Soares comentou em 16/08/12 at 12:31

    Assino em baixo tudo o que você disse. Como agnóstico (assim como quase dez por cento da população) já me indispus contra rezas coletivas em reuniões de escolas públicas. Nesta hora quem é ateu, agnóstico, republicano, laico, liberal, democrata, qualquer uma destas definições tem que se opor em alto e bom som, como você fez.

  4. Giuseppe comentou em 16/08/12 at 12:28

    Ou seja: democracia é a proibição pública da religião. Isso corresponde exatamente ao regime do Irã, onde um indivíduo pode sim exercer sua religiosidade não-islâmica, contudo que seja dentro da sua casa, quietinho, longe de onde possa afetar debates públicos. O Irã é mesmo um grande modelo de estratégias democráticas, não? Ademais, o que dizer de Iemanjá na celebração de encerramento das olimpíadas? Não é ela um símbolo inquestionável da laicidade do estado?

    Ora… Vamos deixar de palhaçada e de frescura: se houvesse uma atleta budista (o que seria, para uma brasileira, cuja nação foi construída sob bases católicas, no mínimo excêntrico), ela poderia simplesmente não participar da roda, ou participar por simples solidariedade às demais e ao povo brasileiro (que elas representam) que é maciçamente cristão – por mais que pobres e oprimidos colunistas da Folha o lamentem.

    Quem é religioso tem todo o direito de aparecer publicamente como tal, caso o contrário precisa “fraturar” sua consciência em dois tomos – o que o torna vulnerável a toda sorte de manipulações e propagandas. Ou a “liberdade de expressão” serve apenas para os casos em que o expresso não se baseia em alguma revelação?

  5. Paulo Albuquerque comentou em 16/08/12 at 12:28

    Olha mesmo sem ter uma intenção ruim, eu tive que “fingir” rezar. Indo em uma viagem para o interior do RIo, quando TODOS os passageiros, menos eu e minha esposa fomos compelidos a ouvir uma musica religiosa e rezar. È estranho poque mesmo sem ter uma intenção ruim, parece que a Guia achava que a única religião existente no mundo (e excluindo, claro, os ateus) era a católica. Altamente desagradável.

  6. Vinicius Rocha comentou em 16/08/12 at 12:23

    Caro André,

    Quer dizer que se eles põem a camisa, devem deixar de lado suas crenças e opiniões apenas por estarem representando um país? Me desculpe, mas isso sim é perder a liberdade religiosa.

  7. Felipe comentou em 16/08/12 at 12:17

    Intolerância religiosa detectada: rezar um pai nosso na frente das câmeras.

    “A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo”.

    Como esses colunistas confundem tudo e não entendem o que seja liberdade.

  8. Roberto Mancini comentou em 16/08/12 at 12:15

    Por textos como esse que frequento o seu blog diariamente.

  9. Elias comentou em 16/08/12 at 12:15

    Como católico e democrata, concordo inteiramente com o autor. ainda porque esse tipo de manifestação na frente das câmeras, muitas vezes, é só para inglês ver, totalmente destituído de espiritualidade. A busca da trnascedência é inerente a todo ser humano, mas não há razão para se fazer isso nas quadras.

  10. §Natasha§ comentou em 16/08/12 at 12:13

    A perseguição aos cultos religiosos – em especial às rezas e aos símbolos católicos – em nome do laicismo está muito semelhante à perseguição das bruxas na época da Inquisição. O catolicismo, que antes imperava no Estado e era por ele seguido, hoje em dia “sofre” esses comentários em nome da liberdade de culto -ou da liberdade da falta dele e da intolerância à qualquer demonstração religiosa. Sou a favor da umbanda, do kardecismo, do islamismo, do budismo. Acho tudo o que leva ao bem maior uma coisa linda. Mas, quando nos deparamos com esse tipo de texto, se preocupando em hastear a bandeira da neutralidade acima da bandeira do bem, do espírito grato, da demonstração de fé, aí eu concordo: meninas do volei, não rezem mais. Marisa, não cante mais pra Iemanjá. Porque para quem não vê o todo e desconsidera que é impossível uma comemoração “do Estado” não ser permeada pela cultura de um povo, isso é, de fato, aviltante.

    • merisa comentou em 16/08/12 at 12:24

      Querida Natasha onde voce leu que a cultura do povo brasileiro é ligada ao candomblé/umbanda???
      http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2170&id_pagina=1

  11. Rodrigo comentou em 16/08/12 at 12:07

    Orações ou um tipo qualquer de ritual que aproxime o grupo e reforce a solidariedade são comuns em competições. Você preferiria que eles cantassem o Hino Nacional? Se não houver coerção das atletas, cadê a intolerância? Elas eram obrigadas a rezar em voz alta? Alguém verificou se não eram todas cristãs ou de alguma fé que aceita o Pai Nosso?

    Perdoe-me, mas a única intolerância que vejo aqui é a de um articulista hipersensível.

    • Pensienero comentou em 16/08/12 at 12:18

      Concordo!
      TODA manifestação religiosa é bem vinda qdo estimula a união.

  12. Pensienero comentou em 16/08/12 at 12:04

    Parabéns a Folha, pela seleção de um dos piores jornalistas q pode existir.
    Como q uma criaturinha baixa e repugnante dessas, chamado de “Andre Barcinski”, tem espaço e emprego? Pra variar deve ser o velho nepotismo!

    • lucmes comentou em 16/08/12 at 12:42

      Calma Pensienero, talvez o texto não tenha sido escrito para você, já pensou nisso? Eu por exemplo, gostei e concordei. Acompanho esse colunista há anos bem anes de ter blog na Folha e posso lhe afirmar que não há nepotismo.

  13. Silvio Camargo comentou em 16/08/12 at 11:47

    Putz, sério mesmo que o colunismo da Folha chegou nesse nível de retardamento mental? Ou será só falta de assunto? Ah, duvido. O preconceito anti-religioso desse jornal, ou desse colunista, dessa confraria de tolos, já está beirando a demência.

    • Andre Barcinski comentou em 16/08/12 at 11:50

      Vc tem algum preconceito contra retardados mentais ou dementes, Silvio? Ou é essa a sua noção de tolerância?

      • Pensienero comentou em 16/08/12 at 12:06

        Q desgraça hein?!
        Ainda tem a cara de pau de se chamar de “critico” ou de “jornalista”

        É pra isso q querem “jornalismo só com diploma”?
        Para ter essas coisas falando bobagem na imprensa?

      • Silvio Camargo comentou em 16/08/12 at 21:41

        Só contra o retardamento voluntário, que exige anos de prática e dedicação, como o teu.

    • Euclides Andrade Filho comentou em 16/08/12 at 12:07

      Cara tirou a palavra da minha boca.O rezar um PAI NOSSO é um símbolo adotado por quase 100% dos atletas.Claro que tem sempre um boçal como o nobre reporter da folha.

  14. André comentou em 16/08/12 at 11:43

    txt do Artur Xexeo sobre um jornalista inglês que ficou indignado com a comemomaração delas…

    http://oglobo.globo.com/cultura/xexeo/

    • Helix comentou em 16/08/12 at 12:45

      Ei? A grita do inglês é contra a falta de classe, não contra a religiosidade!!!!

    • renato comentou em 16/08/12 at 12:47

      Brasileiro é sem noção ao extremo. A oração não, mas isso aí deu vergonha mesmo, muita vergonha.

  15. Rafael Vitola Brodbeck comentou em 16/08/12 at 11:39

    O texto que postei é do blog: http://www.adhominem.com.br/2012/08/a-tolerancia-do-cala-boca.html

    • Andre Barcinski comentou em 16/08/12 at 11:49

      Por favor, publique só o link, ou a seção de comentários ficará gigantesca, ok?

  16. roberto lara comentou em 16/08/12 at 11:38

    Esporte é esporte.
    Não é ocasião para manifestação religiosa de qualquer origem. Deus que ajuda um time e prejudica outro não existe porque não seria Deus.

  17. Helix comentou em 16/08/12 at 11:11

    Ver uns marmanjos que não sabem nem quem faz os códigos civil e penal que os cerceiam se acharem “esclarecidos” por serem contra a religião é dum ridículo que só se compara à confusão feita entre estado e povo. Isso é o Marx residual que os habita: O QUE IMPORTA É O ESTADO. Stalin, lá do inferno, agradece.

  18. Catarina S comentou em 16/08/12 at 11:09

    Andre, procure saber melhor. na umbanda também rezamos Pai Nosso.
    Mas ao invés de falar “assim na terra como no céu”, falamos “assim na terra como no espaço”.
    E “livrando-nos sempre de todo mal, QUE ASSIM SEJA”.

    Você não vai falar sobre a marisa monte representando Iemanjá não?

    Sei…

    • Andre Barcinski comentou em 16/08/12 at 11:14

      Leia de novo o texto. Não critico nenhuma religião específica. Você entendeu, mas prefere usar argumentos ridículos como favorecimento a determinada religião, para tentar justificar seu argumento. Uma pena.

    • Victor comentou em 16/08/12 at 11:56

      aula de religião…. ASSIM NA TERRA COMO NO ESPAÇO !!! ahahahahahahahaha

  19. junior comentou em 16/08/12 at 11:02

    FORA GALVÃO BUENO, O SENHOR É UM DITADOR. NÃO IREI MAIS ASSISTIR NEM GLOBO , NEM SPORTV. RIDÍCULO SUA POSTURA “DIANTE DE SEUS COLEGAS DE PROFISSÃO” VOSSA SENHORIA PODE ZUAR OS OUTROS, PODE BRINCAR, JÁ OS DEMAIS TEM QUE FICAR ATURANDO VC , UM BELO DE UM ISQUEIRO, SAIA PELA PORTA DOS FUNDOS SE VC TEM VERGONHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  20. Victor comentou em 16/08/12 at 10:52

    Essa foi a cena mais ridícula das Olimpíadas. Mas combina com o Brasil, infelizmente.

    • Luciano Ferreira comentou em 16/08/12 at 11:10

      Com tantas cenas ridículas nas Olimpiadas, ESSA – só por que envolve religião – é a MAIS ridícula? Isso, chamo de intolerânçia.

      • Victor comentou em 16/08/12 at 11:54

        E esse seu comentário não chega nem a ser ridículo de tão idiota.

  21. Júnior comentou em 16/08/12 at 10:45

    Infelizmente o brasileiro (generalizando, claro) está cada vez mais fanático em suas religiões, e isso está trazando junto muita ignorância e intolerância. E isso pode evoluir para coisas mais graves.

    • Bolini comentou em 16/08/12 at 11:50

      Júnior, gostaria de um exemplo que mostre o gradativo aumento de intolerância religiosa dos brasileiros

      • Júnior comentou em 16/08/12 at 12:32

        Sem pensar muito já lembrei de um: Um tumulto causado por evangélicos em frente a um centro de candomblé. Faz algumas semanas. Claro exemplo de intolerância. Procure.

        • Júnior comentou em 16/08/12 at 12:39

          E outra: É só perceber a raiva por detrás de alguns comentários aqui, de pessoas defendendo a sua religião, ou defendendo manifestações religiosas. Basta colocar isso em pauta hoje em dia, pra começar a “guerra santa”.

  22. Juscimar comentou em 16/08/12 at 10:35

    Uma pergunta, mas os atletas são obrigadas a rezar, a mesma oração?
    Não cabe naquele momente cada um dirigir a tua oração, reza, vibração, pra teu deus?
    Veja aqui, apenas um crítica as pessoas que creem em algo e queira se manifestar.
    Estado laico, mas pessoas tem FÉ.

  23. dionete bugyi comentou em 16/08/12 at 10:28

    mas gente, analfabetismo funcional virou moda???w

  24. Luciano Ferreira comentou em 16/08/12 at 10:19

    Barcinski, se por intolerancia você se refere às atletas – atéias ou de outras religiões – serem forçadas a se juntarem a roda que rezou o Pai Nosso, concordo plenamente com você; no entanto, discordo da sua afirmação de que, o Brasil é um pais laico. Permita-me dizer que, o Estado brasileiro é que é laico, como tem de ser, o país, como você pode ver nos comentáriso, é um “caldeirão” de tradições religiosas.

    • Andre Barcinski comentou em 16/08/12 at 10:21

      Claro que é um país laico. Se as pessoas subvertem o conceito, é outra história.

      • Valmir comentou em 16/08/12 at 10:34

        Opa, estado e país não são a mesma coisa, hein. Aspectos culturais, por exemplo, são constituintes de um país, mas não de um estado.

  25. merisa comentou em 16/08/12 at 9:52

    Sr. André lhe pergunto se o Sr. fez algum comentário para um fato muito mais intolerante? No fechamento das olimpíadas de Londres houve uma “palhinha” onde a cantora Marisa Monte se apresentava vestida de Iemanjá representando a minha cidade e todo o povo brasileiro, achei isto sim um desrespeito a minha opção como religião pois ali se demonstrava que o “povo brasileiro” era na sua maioria umbandista. Agora vem o Sr. falar de um grupo de atletas no calor do momento agradecendo as forças espirituais através de um “pai nosso” por mais uma conquista, ora me poupe…

    • Andre Barcinski comentou em 16/08/12 at 9:57

      Ah, entendi. Você se ofende com Iemanjá, mas acha ok quando rezam? Qual a diferença? Não são dois casos em que símbolos de determinada religião são impostas à coletividade?

      • merisa comentou em 16/08/12 at 10:11

        O Sr. é um homem inteligente Sr.André, acredito eu, veja que são duas formas bem diferentes de demonstração, uma pessoal no calor do momento e a outra demonstrativa, bancada por cofres públicos onde não nos perguntaram qual a religião que deveria ser representada, um show para o mundo inteiro ver, se cabia uma indignação seria por este fato e não por um grupo de guerreiras que conseguiu um ouro olímpico, acho que o Sr. está exagerando nos comentários e na forma anti-religiosa e IMPEDINDO o direito a religião de uma forma pessoal e privada, afinal o jogo tinha terminado.

        • Cassiano comentou em 16/08/12 at 11:01

          E se as atletas do vôlei gritassem em uníssono “EPARRE IANSÔ ao final do jogo, Merisa, você ficaria ofendida?

          • merisa comentou em 16/08/12 at 12:09

            Claro que não Cassiano! Assim como o atleta que se ajoelha coloca a cabeça no chão e agradece Ala, ou como as que cobrem a cabeça em respeito a sua religião, todo tipo de manifestação religiosa pessoal é válida, é a sua fé, o que me preocupa são os que usam a sua religião/fé/ou falta de qualquer de uma delas para calar todas as outras. Quando falei da apresentação da Marisa Monte em Londres falei com esta preocupação, pois ali se manifestava e se decretava para o mundo todo ver um crença imposta pela administração do evento, isto sim me apavora!

  26. Bia comentou em 16/08/12 at 9:49

    Vendo a quantidade e qualidade dos comentários desse post, sinto-me obrigada a fazer coro com John Lennon, imaginando um mundo sem religiões. Como disse a colega Fernanda, religiões são o maior problema do mundo. Na verdade, o 2º maior. Fica atrás apenas do analfabetismo funcional…

  27. Ricardo comentou em 16/08/12 at 9:43

    Das duas uma:

    Ou a maioria do pessoal por aqui “bombou” em Interpretação de Texto na escola, ou então resolveram sair do armário, e se assumirem “fanboys de Jesus”.

    Enfim…

    • Roberto Mancini comentou em 16/08/12 at 12:28

      acredito q tenha mais fanboys

  28. Marcell C. comentou em 16/08/12 at 9:41

    Muita gente acha que é besteira, que um pai-nosso não ofende ninguém, mas daí pergunto: será que algum cristão/evangelico louvaria o satã se a maioria grupo fosse satanista? se ajoelharia para alá se a maioria fosse muçulmana? Dúvido.

  29. Sandra comentou em 16/08/12 at 9:33

    Não é só em relação à religião que existe intolerância. Vocês viram a Fabi mandando os críticos se calarem depois do jogo? Que deselegância! Que péssimo exemplo p/ milhões de crianças estavam assistindo. Cadê o espírito olímpico?

  30. Carlos Seixas comentou em 16/08/12 at 9:19

    Vem cá André , pq vc só tem coragem de criticar o cristianismo ? Quando o assunto é islã vc e seus pares da imprensa acham tudo lindo ..”O importante é o respeito , a integração entre os povos e coisa e tal” Mas nada de denunciar os absurdos que eles defendem e cometem.. Assim é fácil né , chapa ?

    • Andre Barcinski comentou em 16/08/12 at 9:39

      E não critiquei esta ou aquela religião, pare de dizer bobagem.

    • Odin comentou em 16/08/12 at 11:03

      A base do islã eh o respeito e integração…só q ha varias interpretacoes, assim como o cristianismo (catolico,Anabaptisas, Anglicanismo, Protestantismo, Restauracionismo, ortodoxos, nestorianismo, nao-calcedonianas,etc etc etc), e se tu acha q no cristianismo odos se respeitam, lembre da Inglaterra x Irlanda do Norte o banho d sangue…

      enfim, o fundamento do islã é respeito…e n generalize.

      E outra, muito do rolo lá , eh culpa dos judeus…

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