Brasil é ouro em intolerância
15/08/12 07:05
Já virou hábito: toda vez que um time ou uma seleção do Brasil ganha um título, os atletas interrompem a comemoração para abrir um círculo e rezar. Sempre diante das câmeras, claro.
O mesmo aconteceu sábado passado, quando a seleção feminina de vôlei conquistou espetacularmente o bicampeonato olímpico em cima da seleção norte-americana, que era favorita.
O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião.
Será mesmo?
O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica?
Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?
Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?
Será que essas manifestações públicas e encenadas, em vez de propagar o caráter multirreligioso do país, não o estão atrapalhando?
Claro que ninguém questiona a boa intenção das atletas. Mas o gesto da reza coletiva está tão arraigado, que ninguém pensa em seu real simbolismo e significado.
A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo.
Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.
Em 2010, a Fifa acertou ao proibir manifestações religiosas na Copa da África do Sul. A decisão foi tomada depois de a seleção brasileira ter rezado fervorosamente em campo depois da vitória na Copa das Confederações, um ano antes, o que provocou protestos de países como a Dinamarca.
Em 2014 e 2016, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.
Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.
Claro que atitudes assim serão impopulares e gerarão protestos. Muita gente confunde a garantia da liberdade de opção religiosa com censura.
Quem disse que é fácil viver numa democracia?
“Liberdade religiosa é esconder sua religião para não ofender agnósticos e ateus” ou “Rezar em público é intolerância religiosa” – Grande teólogo e filósofo, André Barcinski em sua concepção de Estado Laico.
Psé, o sujeito se mete a falar do que não sabe e dá nisso. Deveria se limitar a comentar sobre suas bandinhas de rock.
Sendo bem sincero, esse foi o texto mais sem sentido que eu já li. se o estado é laico, veja bem o ESTADO. as pessoas tem sua religiosidade. sendo um país laico, e tendo também, a população seu direito de expressar sua religiosidade garantido, qual o problema de expressar a fé com uma oração após ter ganho o que todo atleta (fora os futebolistas) deseja ganhar? Sinceramente, não vejo ofensa, até no caso da Marisa Monte, sou católico, não creio em Iemanjá, porém se a pessoa quer demonstrar sua fé e somente demonstrar, sem ofender nenhum outro credo, pq cargas d’água teria eu que ficar ofendido? minha opinião: isso é apenas má vontade com a fé alheia.
O AUTOR DESSE TEXTO TAMBÉM ESTA SENDO INTOLERANTE.. ENGRAÇADO NÉ?
O texto foi exato. A maioria dos que participam dessas manifestações tem pouquíssimo conhecimento bíblico. São demonstrações que não encontram correlação com o estilo de vida de maioria dos manifestantes. E quanto a coação, ela existe. Em meu local de trabalho existe o costume de fazerem orações antes de iniciar o dia. Eu sou Cristão mas não participo em sincretismo religioso. Por isso não participava das orações. Minha atitude foi questionada e causou represálias. Os que se interessaram em perguntar o motivo, ouviram explicações fundamentadas na Bíblia e experiencias de alguém que pratica o que prega. Nenhum dos envolvidos na roda de oração tinha conhecimento religioso alem do básico, não sabendo nem mesmo manusear a Bíblia. Vários dos meus colegas tinham crenças e religiões diferentes e não gostariam de participar das orações. Mas o medo das represálias os empurrava para participar. Imagine uma atleta que não concorde. Em situação tão publica ela não tem a liberdade de discordar e manifestar ou não a sua fé ou ideologia. Parabéns pela sua percepção.
Cesar. Vc certamente eh um neo-ateo em disfarce de “cristao” pra concordar com esse artigo.
Se pessoas praticam um “ato religioso” por que se sentem (e nao porque necessariamente o sao de verdade) eh porque eleas nao tem conviccao ou firmeza no que elas acreditam, seja em um deus ou na nao existencia de nenhum deles.
A situacao a qual vc se referiu e que aconteceu (supostamente no seu trabalho) tenho certeza, nao reflete em nada o que aconteceu com a equipe de volei.
A oracao em questao era um ato de gratidao e nao teologico que exija conhecimento da Biblia.
O estado eh laico: como governo se abstem de representar qualquer religiao e da a liberdade para seus cidadaos ter aquela que quiserem.
Então só quem entende a Bíblia pode manifestar a sua fé, ou ainda crer? Você é mais intolerante que o articulista.
Mas um caso de intolerância anticristã, idiotas como você são capazes de se levantar contra um manifestação religiosa cristã. Mas não fala nada da Iemanjá surgindo nas águas no encerramento. Viva as religiões afros sim, mas tamém viva ao cristianismo, um dos alicerces da civilização Ocidental.
Queria ver se a religião das meninas do volei fosse o “fecofilismo” e elas, entorpecidas pela felicidade do momento olimpico merecido, defecassem nas próprias mãos e espalhassem a quente massa fecal no próprio rosto para homenagear o deus fezes. Seria bem mais interessante, mas aposto que muita gente não iria gostar. Qual a diferença de idolatrar o deus fezes, ou jesus, ou buda, ou sei lá mais o que? É tudo a mesma MERDA.
Cheguei a uma conclusão importante com os debates que rolaram no blog nos últimos dias: Batmanboys e Cristomaníacos têm muito em comum!
André, parabéns pelo texto! Finalmente encontro alguém com coragem para comentar este tema, que é pra lá de polêmico. Concordo com tudo que vc escreveu, é exatamente esta a minha opinião.
Quando critiquei o ocorrido para minha família, ouvi a seguinte resposta: “Ah, mas o ‘Pai Nosso’ pode, é uma oração universal!” Universal pra quem, cara-pálida? Aí reside a intolerância, que por sinal é muito acentuada em católicos/cristãos (caso da minha família), pois estas mesmas pessoas seriam as primeiras a criticar se as atletas tivessem realizado uma cerimônia umbandista na quadra (com todo o respeito aos umbandistas).
Então fiz uma analogia ao ocorrido, dando o exemplo de um país hipotético que tivesse ganhado a medalha de ouro em um esporte coletivo e resolvesse comemorar de acordo com as tradições religiosas do seu país. Segundo estas tradições, para louvar o seu deus, todos dançam pelados em um círculo e no final da oração, urinam no chão. Mas aí, alguém vai dizer: “Mas isto é repugnante!”. Ora, o que é bom pra vc pode ser ruim para mim e vice-versa. Se um tipo de manifestação é permitido, então todos devem ser tb. E quem decide o que é adequado ou não?
Pensei que o COI já desencorajasse este tipo de manifestação. O jogador coreano de futebol que exibiu uma mensagem política após ganhar a medalha de bronze, foi punido e não pode participar da cerimônia de premiação. Muito me admira que não houve repercussão – tanto nacional como internacional – a respeito deste acontecimento da reza.
Comente sobre a Marisa Monte surgindo como Iemanjá na cerimônia de encerramento então.
Na concepção de Estado laico de Barcinski, liberdade religiosa não é cada um poder seguir e manifestar qualquer religião. Liberdade religiosa, em sua visão, é cada um manter sua religião escondida para evitar ofender algum agnóstico hipersensível hipotético. Há pessoas, e o próprio Barcinski parece ser uma delas, que se ofendem profundamente quando são lembradas da existência de crenças diferentes da sua. O mundo deveria ser organizado de forma a que nada – nem mesmo as ações alheias – destoasse de sua própria visão de mundo. Quer rezar? Vá lá, vou permitir; mas apenas dentro do banheiro da sua casa, bem baixinho, para que eu nem suspeite que sua crença existe. Na esfera pública, só vale manifestar o meu agnosticismo, e não a sua crença.
Eu realmente acho que li outro texto do André Barcinscki!!!
Não é possivel!!!
PERFEITO, adenilson!
Realmente adenilson concordo contigo.
Cada jogadora também tem o seu direito pessoal de crer e manifestar o que quizer, esse neo-ateísmo é que parece não aceitar nada que tenha alguma manifestação religiosa.
A presidenta é nossa representante maior, e ela não tem o direito de expressar sua fé publicamente porque o estado é laico????Onde já se viu isso, recomendo o autor a ler o artigo 5 da nossa constituiçao. Nesses moldes que agente vê esses neo-ateus são muito mais intolerantes, porque querem proibir toda a manifestação religiosa dos outros, faz o seguinte, querem legislar sobre o direito dos outros, o direito dele ser ateu, acaba onde o direito das jogadoras de serem religiosas começa.
Perfeita observação!
Cara, você falou foi tudo. Parabéns! Eu não acho que alguma das meninas ou alguém da comissão técnica tenha rezado “obrigado”. Liberdade religiosa é também poder exercê-la independente se algum bobalão como o Barcinski vai achar bonito ou não. Se fosse da forma como ele diz, então quer dizer que um umbandista deveria ser proíbido de fazer um trabalho na rua como já o é de costume?? Sinceramente não dá pra entender alguns críticos atualmente.
A fantasia de proibição de expressão pública do autor é semelhante aos extremistas islâmicos que condenam à açoites de chibata se algum cristão rezar em público, e à morte se converterem um muçulmano à religião cristã. Sejamos então todos ateus extremistas para sermos iguais ao resto do mundo.
Putz. Como na maioria das vezes, ótimo texto.
Esporte é diferente de religião.
Agora, é incrível como tudo na net tem que funcionar à base de insultos, ou seja, discordo portanto ofendo. Pooorra! se não concorde, argumente.
É melhor não ter opinião formada sobre um assunto , do que imaginar que a sua opinião é uma verdade absoluta.
Tenho ótimos amigos que discordo totalmente em algumas coisas, mas isso não tira o respeito que tenho por eles. Da mesma forma que algumas pessoas que não me envolvo e têm condutas e opiniões diginíssimas.
Ops, corrigindo.
Se não concordA, argumente.
Abs,
Bem isso mesmo. É a coisa mais comum nas discussões pela internet afora. Essa “amostragem” é que tirou um pouco minha esperança no brasileiro, que eu julgava estar evoluindo.
Evoluindo para onde, cara pálida, se já estamos no topo da cadeia alimentar?
Tenho certeza que voce não é burro e entendeu o que eu quis dizer.
1) Não se sabe de nenhuma jogadora que veio a público afirmar que tenha se constrangido ou que tenha sido coagida a rezar o Pai-Nosso. Até que se prove o contrário, existe algo chamado “presunção de inocência”. Este argumento baseia-se unicamente no “achismo” do autor.
2) O autor não deve ter assistido a cerimônia de encerramento, um “festival público de intolerância”, na qual se cantou a canção “Imagine” (que prega em um de seus versos o fim da religião no mundo) e a cantora Marisa Monte se apresentou travestida de Iemanjá. Parafraseando o autor: “O que aconteceria se alguém da nação brasileira [representada pela cantora] não fosse de candombé? Alguém perguntou a todos os brasileiros se eles gostariam se estar representados por uma deusa de uma religião afro-brasileira?”.
3) Não sou católico (sou cristão não-denominacional, não crendo que recitar rezas prontas e decoradas seja o que Cristo ensinou) e não me ofendi nem com o Pai-Nosso nem com a “Marisa Iemanjá Monte” — mas pro Sr. Barcinski eu é que sou o intolerante!!!
4) “A Folha precisa tomar providências para que seus blogs não se tornem festivais públicos de intolerância.”
5) “Quem disse que é fácil viver numa democracia?” CONCORDO PLENAMENTE. Realmente, não é fácil viver em um regime em que intolerantes/neo-ateus/cristofóbicos têm acesso para escrever suas falácias em uma mídia de tanta influência e penetração quanto a Folha.
Chato pra caralho hein ! PÉ EM DEUS E FÉ NA TÁBUA !!!
“…não crendo que recitar rezas prontas e decoradas seja o que Cristo ensinou..” Uma das frases mais preconceituosas e intolerantes que apareceram aqui. Aí não da pra cobrar dos outros, né?
MINHA FRASE: “e não me ofendi nem com o Pai-Nosso”.
Faltou citar isso, né Júnior? Só lê o que lhe convém, não é mesmo?
TUA FRASE: “Uma das frases mais preconceituosas e intolerantes que apareceram aqui.”
Você não sabe nem distinguir preconceito ou intolerância de DISCORDÂNCIA.
Mas “rezas prontas e decoradas” já soa como deboche, além disso o seu raciocínio não precisava do comentário.
E essa história aí de “ah não é que eu seja intolerante, mas a MINHA FÉ é melhor do que a dos outros”, sinceramente é conversa pra boi dormir.
Sou Católico. e concordo PLENAMENTE COM VOCÊ meu amigo, se é assim a TV como a REDE GLOBO e outras emissoras terão que parar de passar comerciais Vendendo CD’s de cantores protestantes e Católicos, e deixar isso para que as emissoras que tratam de religiões o façam, ESTAMOS EM UM PAÍS LIVRE, como citado no texto, portanto cada um tem a livre escolha de rezar ou não no esporte, ou fora dele.
E a Globo vai precisar tirar toda temática espírita – reencarnacionista – mística de suas novelas…
Mateus Scherer Cardoso, a intolerância tem raízes profundamente cristãs. Só para refrescar sua memória:
1º mandamento do Deus cristão:
>>>Não terás outros deuses diante de mim.<<<
EIS A REAL FONTE DA INTOLERÂNCIA?
Pegar um texto descontextualizado, isolado e falar que a indtolerancia vem de Deus, ou do Deus dos Cristao (ao qual o texto citado por voce se refere) nao vale, neh, Jairo.
Tem que ser mais homem na hora de expressar seus argumentos e explanar completo.
concordo com vc
Concordo com Jairo Luis. É ilegal uso de doping. Assim, deve ser ilegal utilizar ajuda divina para conquistar medalhas!
Se for comprovado, é necessário punição
Hahahaha, boa.
Ou mais grave ainda…. estão levantando a hipótese de Deus estar favorecendo um dos lados.
Se Roberto Carlos estivesse lá em Londres , cantando em louvor a Nossa Senhora, ninguém iria estranhar. E nem deveria mesmo. É uma manifestação pessoal tornada pública através da arte. Assim foi com a Marisa Monte. É a sua arte, sua visão de mundo. Assim como uma atleta rezar em direção a Meca, não usar cabelo comprido, dar três pulinhos na quadra com o pé direito, fazer o sinal da cruz a cada ponto. Nem mesmo o I belong to Jesus do Cafu em 2002 me incomoda. Mas manifestações coletivas, de uma equipe inteira e comissão técnica incluída, me dão impressão de missa fora de hora mesmo. Não me sinto excluído, mas quem não é cristão e leva religião a sério tem o direito de se sentir assim.
Tem o direito de se sentir assim e tem o dever de respeitar a manifestação da fé alheia, né?
Desde que não seja obrigado a fazer parte do rebanho, tem.
Claro. Merece respeito quem respeita. Mas me diga quem está te obrigando – ou obrigou as jogadoras de vôlei – a fazer parte de alguma coisa? Não gostou da cena, o botão on/off da tv existe pra isso, né?
Uau, alguém disse Cristofobia! Junto com Jesuscidência (é assim mesmo?), minha nova palavra favorita.
A Cristofobia existe desde o seu nascimento. Jesus Cristo foi executado e todos os seus discípulos também… Desculpe, o Apostólo João morreu de velhice, condenado na Ilha de Patmos…
Barça, você só fala assim, tenho certeza, porque não foram os fiéis do DUDEÍSMO que se manifestaram!: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2012/08/16/objeto-de-culto-entre-fas-o-grande-lebowski-tem-ate-religiao-com-150-mil-seguidores.jhtm
Já vi, muito legal. Será que alguma jogadora da seleção de vôlei rezaria para o Dude depois de uma vitória?
A religiosidade do brasileiro, e a sua intolerância e imposição contra outras crenças, não me ofende mais do que a indigência intelectual do mesmo, algo que é constatado quando lemos aqui os comentários dos “indignados” com o texto do Barcinski. É de corar. Sério, o país precisa sair urgentemente das trevas da educação, pois se o estado alega que o país tem apenas 10% de analfabetos, o número de funcionais deve chegar fácil, fácil nos 60 ou 70. Pessoas que tem acesso à internet, e conseguem escrever e juntar frases e sentenças, mas que se mostram incapazes de entender uma palavra sequer escrita pelo autor do texto. Mas a burrice é a benção dos patrões Sarneyanos, não é mesmo?
Não entendi a relação entre se indignar com o texto e ser analfabeto funcional/indigente intelectual. Só é inteligente quem concorda com a sua opinião?
Acabou de confirmar o que o Rafael disse.
@Rafael: Bom comentário, Rafael.
Sim Dani. Pensar é exclusivo dele. E a menção ao Sarnento mostra que estamos diante de PETISTA!
O problema é que os comentários aqui, que tratam o texto como se ele tivesse atacado o cristianismo ou a liberdade de manifestação religiosa. Quem leu dessa forma, leu errado, pois é justamente o contrário. O que o autor defende é que quando há uma manifestação de uma única determinada religião, pública, diante de uma câmara transmitindo para milhões de pessoas ao vivo, muitas pessoas se sentiriam constrangidas em se abster na manifestação, principalmente em um país tão intolerante como o nosso. É esse o ponto de vista. Para criticá-lo é preciso, antes de tudo, entendê-lo. Quem quiser contra-argumentar parta do que foi dito. É uma defesa da liberdade de quem não quer participar desse culto público televisionado mundialmente. Quem discorda, que diga não há constrangimento e comprove!
Posso fazer copy/paste do seu comentário e usar sempre que um analfabeto funcional escrever?
Posso fazer copy/paste do seu comentário e usar sempre que ler um artigo do Andre Barcinski ?
Não concordo com sua opinião, mas parabéns pela coragem de dar às caras às opiniões alheias!
Vou me candidatar a colunista da Folha: basta escrever a primeira estupidez que vem à cabeça, que eles aceitam e publicam! Nunca antes na história deste país houve um trabalho mais fácil!
Teve sim: comentarista de blog.
Hahaaha. É… pelo jeito, não, não teve, não! Cara, você é muito, muito fraco!
Gostei da resposta, Andre. O problema e que ele se julga tão esperto que não notou o próprio analfabetismo funcional. Compreensão de texto parece ser uma habilidade rara entre comentaristas de blog.
Fato! E ainda são os “formadores de opinião”.
minha nossa senhora, o povo tá mal de compreensão de texto meeeesmo
nossa me desculpe mas esse texto é lamentavelmente intolerante…a reza livre se coaduna com o conceito de liberdade religiosa vigente de acordo com o qual eu posso me manifestar em consonância com o que eu acredito independetemente do momento. Você está interpretando essa atitude como uma mera “propaganda” quando na verdade se refere à um espontâneo e legítimo exercicio da liberdade por parte dos atletsa. Ora, se alguma atleta quisesse fazer um peixinho ou colocar a camisa “jardim irene” você estaria criticando a atitude??
Bitch, please….seu texto é tão intolerante e bobo que você acaba contradizendo seus próprios argumentos! Se há liberdade religiosa, por qual motivo os atletas não podem fazer a oração quando vencem? Qualquer um que seja ateu ou de outra religião não-cristã, se tiver o mínimo de educação e respeito tanto pelo outro quanto por sua religião (coisa que faltou muito nesse texto), vai participar do ato sem fazer a oração. Se a pessoa for extremista a ponto de achar esse ato indigno, pode simplesmente não participar. E pronto. Seja adulto. Preocupe-se com coisas sérias.
Meu caro, em que vespeiro vc foi mexer! E vendo o nível de alguns comentários, a gente vê como nós todos somos “tolerantes”. O que eu acho é o seguinte: fé que precisa ser demonstrada ostensivamente não é fé, é só publicidade “pra inlgês ver”. Fé de verdade está nas atitudes solidárias, amar o próximo, fazer o bem etc. Normalmente os que mais rezam e demonstram sua fé publicamente são os que menos fazem… Freud explica. Agora queria ver se o mundo ocidental, orientado pelos EUA e Grã-Bretanha, não iria se escandalizar se um time todo de vôlei, caso ganhasse o ouro, ficasse de joelhos rezando e tocando o chão com a testa ostensivamente, demonstrando sua fé islâmica. Me arrisco até a pensar se os Marines não iriam invadir a quadra e levar todo mundo pra Guantánamo vestido de laranja e com capuzes na cabeça…
Sai ô, Banksy II!!! Rebeldudo…
“Normalmente os que mais rezam e demonstram sua fé publicamente são os que menos fazem… ”
Para vocês verem como que estes neo-ateístas que se acham os reis da verdade, acabam por generalizar um fato. Então quer dizer que se uma pessoa demonstra sua fé publicamente, ela não faz caridade??
Ashuahsuashu
Não sei se alguém reparou, mas tinha muito islâmico competindo. Inclusive, o comitê olímpico teve que fazer um esforço enorme para permitir a participação de mulheres islâmicas, porque em alguns países elas são proibidas de praticar esportes.
Um intolerante chamando a reza de um Pai-Nosso de intolerância. Veja só o rosto das atletas demonstrando como estão sendo oprimidas! Note que ali atrás há um padre pedófilo queimando uma jogadora umbandista na fogueira!
Faça-me o favor filho… esse papinho já está bem batido né?
Alguns meses atrás eu criticava demonstrações de fé religiosa em comemorações e agradecimentos em esportes, caindo, sem perceber, na falácia vulgar de que esporte e religião não podem se misturar e que demonstração de fé pública ataca o conceito de estado de laico. Meses atrás eu mal sabia o que era estado laico, nova ordem ou cristianofobia. Retiro tudo o que eu disse, pois vejo refletido no discurso vigente dos meios de comunicação, como por exemplo, no texto idiota do Andre Barcinski, toda a puerilidade e parvoíce da minha verborragia vã e semi-analfabeta de então.
A única intolerância, preconceito e cristofobia q vejo é a sua.
http://oglobo.globo.com/cultura/xexeo/
E Reid Fordgrave conclui: “As Olimpíadas, afinal, são sobre estar lado a lado e conviver com diferenças culturais por duas semanas. Nós não nos vestimos todos da mesma maneira. Nós não falamos todos da mesma maneira. E nós não celebramos nosso país ou comemoramos a vitória da mesma maneira. O que é uma coisa que vamos aprender de novo em 2016.”
http://www.adhominem.com.br/2012/08/a-tolerancia-do-cala-boca.html
Excelente texto.
Achei demais tb. Aliás vários outros textos desse blog tb.
http://globoesporte.globo.com/platb/marvio-dos-anjos/2012/08/16/pai-nosso-que-estas-no-volei/
“Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.”
Isso me lembrou a cena de “7 Anos No Tibet” em que os generais chineses comunistas (portanto ateus. Se alguém quiser fingir que a China é um estado laico esteja a gosto) fazem pouco dos costumes religiosos tibetanos.
As atletas da seleção brasileira de vôlei representam três entidades: a CBV, o Banco do Brasil e a Olympikus.
O estado é representado pelos funcionários DO ESTADO. Um turista brasileiro na Argentina NÃO REPRESENTA o Brasil. Representa sua individualidade apenas.
O aspecto do estado que é representado por uma seleção é a NAÇÃO, que é um conceito DIFERENTE de estado. Nação é um conceito ligado à CULTURA. As atletas representam o povo brasileiro e sua cultura, o que inclui a pluralidade religiosa. PLURALIDADE e NÃO NEUTRALIDADE. Até que esteja COMPROVADO que alguém foi COAGIDO a estar naquela roda e OBRIGADO a passar por cima de suas crenças pessoais, este texto é apenas uma idéia equivocada a respeito destes conceitos.
Lamento, André. Seus textos costumam ser excelentes, mas hoje você não esteve bem.
Perfeito, o estado é laico. A nação não é.
A democracia está em não tirar o direito do outro, pelo menos entendo isso. Agora por que o titulo (Brasil é ouro em intolerância), se você mesmo não foi tolerante, para que criticar uma atitude acredito eu que ninguém é forçado a fazer, acredito que o espaço pode ser utilizado para coisas mais produtivas, como é.
A maioria força SIM!
Se ponha lá na situação e pense o que ocorreria se uma delas se recusasse a orar. Ela seria perseguida e eventualmente removida do grupo. Ninguém quer este tipo de atenção.
Cara, o seu texto é um dos mais intolerantes que eu li ultimamente. Todo mundo está careca de saber que o Brasil é um país cristão. Só porque você e mais meia dúzia de brasileiros pesudo-esclarecidos de classe média alta são ateus ou macumbeiros, isso não quer dizer que todo mundo seja. Você acha mesmo que aquelas jogadoras iriam rezar o pai nosso se não fossem cristãs? Deixa de ser besta, cara.
Quem esta dentro não ve o mesmo q o lado de fora… Pense assim… se reunir 50 islamicos q vc conhece, e eles comecem a rezar, vc não vai pelo menos em respeito baixar a cabeça e ficar queto? é a mesma coisa….
Vc indiretamente fica coagido a participar da coisa.
“Só porque você e mais meia dúzia de brasileiros pesudo-esclarecidos de classe média alta são ateus ou macumbeiros, isso não quer dizer que todo mundo seja.”
Olha o exemplo de tolerância esse Evandro demonstra…. Com esse tipo de “gente de bem”, tamos todos perdidos mesmo…
Evandro, o que você quis dizer com “macumbeiros”? Achei que você estava se opondo à intolerância. Parece que me enganei…