O homem que sonha com discos
07/09/12 07:05
Não dá para falar da história do rock no Brasil sem citar a Baratos Afins. Fundada em 1978 e localizada dentro da Galeria do Rock, em São Paulo, não é só uma das lojas de discos mais conhecidas e admiradas do país, mas um selo muito influente.
A Baratos lançou discos importantes de Arnaldo Baptista, Itamar Assunção, do rock alternativo paulistano (Fellini, Mercenárias) e relançou Mutantes e Tom Zé muito antes de David Byrne ou Kurt Cobain se interessarem.
O “chefão” da Baratos é um sujeito baixinho e engraçado chamado Luiz Calanca.
Sempre considerei Luiz uma espécie de embaixador do “alternativo” em São Paulo. É um sujeito que fez tudo sozinho: abriu lojas, lançou discos, promoveu shows, ressuscitou artistas esquecidos e lançou muitos desconhecidos.
E nunca – nunca mesmo – conheci alguém que gostasse tanto de música.
Dia desses, por conta de uma pesquisa para um livro, bati um papo longo com Luiz. Foi divertido demais.
Calanca gosta tanto de discos que até sonha com eles:
“Outro dia, sonhei que uma prateleira de vinis lá na loja despencou em cima de mim”, conta Luiz. “No sonho, eu era uma mortadela, e os discos que caíam em cima de mim me fatiavam.”
Freud explica.
Luiz contou que tinha acabado de comprar um lote de oito mil vinis de uma loja que havia fechado as portas – mais uma – na Galeria do Rock.
Quando foi separar os discos, percebeu que havia mais de 1700 cópias do mesmo LP, “Remota Batucada” (1985), de May East, ex-integrante da Gang 90 e as Absurdettes.
Luiz começou a dar os discos de presente para qualquer um que entrasse na loja. “Era a única maneira de me livrar, ninguém queria os discos.”
Distribuiu tantos que, pouco tempo depois, alguns colecionadores gringos começaram a procurar o disco. “Um sujeito ouviu o disco do outro, gostou, e começou a se interessar pela May East. E hoje rola até um hype desse LP na gringa.”
pqp! fiquei curioso pra saber q p… de disco é esse do tal Tantra produzido por Giorgio Moroder. nem no site oficial dele tem referência. além da banda portuguesa conheço um grupo italiano homônimo que fez uma disco music fenomenal entre 1979/1980. mas ao que me consta não eram produzidos por Giorgio. “Hills of Katmandu” e “Wishbone” tem no youtube. altamente recomendado pra qualquer DJ.
Opa, também ganhei uma cópia da May East das mãos do Calanca. Foi o álbum “Tabapora”. Certa vez conversei algumas horas com ele sobre o luxuoso LP capa dupla do Ratos de Porão “Descanse em Paz”, que ele produziu e lançou pela Baratos Afins. A conversa viajou para os rock dos anos 60 e não tinha mais fim. Acabou que fomos os últimos a deixar a Galeria. O Calanca manja muito de som e conhecendo o mínimo de música a conversa flui fácil com ele. E, Barcinski, vou deixar uma sugestão: convide o sábio Índio Blues, figuraça da Galeria, para moderar os comentários.
Eu baixo muito mp3, mas se for pra ter algo físico (e as vezes a gente quer pra um disco que gosta muito), LP é bem mais legal. É grande, tem todo o ritual para ouvir… eu não sou audiófila o suficiente pra perceber se o som é melhor (acho q eu só percebo mesmo qdo o som é ruim), mas é um contato muito mais lúdico com a música. Em casa eu só tenho uma vitrola velha da minha mãe, troquei a agulha dela uns 5 anos atrás, comprei umas coisas do meu gosto no sebo em Campinas, mas ficou ali parada msm assim.
Uns 2 anos atrás dei de natal uma vitrola nova pro meu namorado, e aí sim o jeito de ouvir e comprar música mudou um bocado. A ultima vez q fomos na Baratos Afins, ele levou um Depeche Mode q faltava na coleção por 60 ou 70, e achou o mesmo uma semana depois por 10-20 no sebo daqui. Claro q é sorte (ou azar), pq a gente olhava o sebo local o tempo todo e não tinha nada. Isso só pra falar que lá as coisas são caras mesmo, mas o acervo é legal. Vale a pena pagar a mais ou algo q vc não acha, mas não dá pra pagar caro em tudo.
No final das contas, a melhor loja é o ebay. Dá pra achar gente vendendo a coleção inteira de algum artista lá e montar a própria coleção bem rápido.
Quando trabalhava de office boy em priscas eras, passar hora em lojas de vinil na galeria era parada obrigatória na procrastinação diária.
Nunca comprei muita coisa na B&A, na verdade apenas um Rocket to Russia dos Ramones, mas sempre passava lá pra dar uma olhada.
Muito triste saber que esse tipo de loja está virando raridade por lá, o clima nesses lugares era sensacional, sempre tinha alguma pérola tocando de fundo, alguém discutindo sobre bandas, discos ou fatos obscuros sobre música, era muito bacana mesmo.
A uns anos atrás levei minha filha pra conhecer o lugar, e de fato tem muita loja de camiseta, muita loja de souvenir e objetos em geral, em certos pontos a música de ficava em segundo plano.
[]’s
Esta história de que LP é melhor que CD é piada. O Calanca disse uma vez que o CD não tem graves…
O problema é quando o CD recebe uma gravação mal feita em estúdio(a maioria), o som não é bom. Ou a remasterização não foi bem feita …
Tem muita gente que se acha engenheiro de som !!!
É como no Blu-ray, no Brasil algumas distribuidoras MUTILAM o formato original dos filmes dando um ZOOM para encher toda a tela da TV!!! Perde qualidade !
Ou MUTILAM o áudio transformando o 7.1 em 5.1 !!!
Ou quando tiram as LEGENDAS em inglês, só colocando em português !!!
Por favor me responda: vc tem loja de Blu-Ray?
Essa é uma discussão interessante. Eu até entendi quando o Barcinski argumentou a favor do DVD, mas eu acho o b-ray uma coisa fantástica, permite vermos shows em projetores full HD + telões grandes sem perda de qualidade. Se se acoplar a esse sistema um par de caixas de som de qualidade, aí é que fica bom mesmo. Apesar de ter um sistema 5:1,eu gosto mesmo é de ver shows e filmes em estéreo. Não acho que seja excesso de tecnologia (também sou contra isso). Quanto ao áudio, o debate é ainda melhor. Eu tenho lps que na comparação tocam melhor que CDS e também o contrário. É fato que a qualidade dos CDS melhoraram com o passar do tempo. Comparem os box recentes das gravações dos Hot Five e Hot Seven de Louis Armstrong e as da década de 30 de Billie Holiday para a Columbia com o que tínhamos antes, em lps ou CDS avulsos. Melhoraram demais o som. E o mais curioso: montei um sistema de áudio usando apenas aparelhagens e caixas dos anos 50 e 60 e na maioria dos aspectos ela é superior ao meu sistema moderno (High end de boa qualidade). Ou seja, quando se fala em imagem, eu acho que a modernidade é bem-vinda, mas com relação ao áudio, isso é imensamente discutível. Tem gente que acha que os powers valvulados da Western Electric dos anos 40 são imbatíveis em qualidade de som. Eu já ouvi e digo que é um som fantástico.
Obs: eu entendo que para assistirmos a um Godard ou um Truffaut não seja necessário caixas de som nem sistemas de Home theater high-end, mas para vermos shows essa parafernália torna-se bastante interessante.
Geneuronios, piada é falar sem saber.O LP,o disco de vinil é MUITO MELHOR que o cd.Se voce ouvir o mesmo disco em vinil num pickup de qualidade com uma agulha de qualidade vai sentir a diferença do mesmo disco em cd.O vinil tem mais ambiencia,mais graves sim.No cd tem muito som que não aparece,é mais achatado.E não me venha falar que a culpa é da gravação mal feita no estudio.
Pra quem curte metal extremo, punk rock e rock alternativo, indico a distro http://www.otmdistrozine.net
Produtos de qualidade a um preço justo!
opa , dei uma olhadinha na sua pagina e quero comprar seu killing Chainsaw por R$ 25,00 se estiver em perfeito estado claro, me interessei por varios outros titulos , mas estão esgotado na sua pagina , em tempo queria lembrar que em minha loja eu tenho a maioria deles.
Passei na Baratos uma única vez. Achei o tratamento ao cliente dos mais impessoais e fui à cata de LPs usados que me atraíssem, contudo, aos meus olhos, eram dos mais desinterassantes e a preços nada convidativos.
O Calanca é uma figura importantíssima da música alternativa… A banda que eu tocava até meados deste ano, se apresentou duas vezes em um projeto que ele coordena mensalmente na Galeria Olido, acabei conhecendo-o pessoalmente e me pareceu gente finíssima e bastante esntusiasmado com o que faz. Eu saí da banda mas o Calanca continua dando a maior força para os caras e pra várias outras bandas.
Sobre a loja, todas as vezes que fui me decepcionei com o preço dos CDs novos, mesmo. Nunca cheguei a pesquisar vinis pois ñ tenho como ouví-los.
Vi as explicações do próprio Calanca abaixo, e acredito que manter os funcionários formalmente acrescenta muito no custo dos produtos, afinal, o Brasil é campeão em onerar as empresas com tributos e encargos trabalhistas.
Ufa ! Pensei que só eu gostava mais da vitrine do que do interior da Baratos Afins. Juro que tentei, umas três vezes comprar qualquer coisa lá. Mas nunca consegui. Gente fina mesmo é o Donizeti da já citada Cactus. Bons tempos em que ficava nos altos de um predio da Jose Bonifacio, e não na galeria modinha…
Olá, André! Por falar em discos, você encontra alguma explicação racional para o disco “Ventura”, da banda Los Hermanos, ser escolhido por internautas como o melhor disco brasileiro de todos os tempos? Enquanto que obras-primas como KRIG-HA, BANDOLO!, CONSTRUÇÃO, e SECOS E MOLHADOS ficam em 5ª, 6ª e 8ª posições, respectivamente?????
http://www.estadao.com.br/especiais/qual-o-melhor-disco-brasileiro-de-todos-os-tempos,180016.htm
“Racional” não, de verdade.
Foram 2816 votos pela internet… Essa é a explicação racional. E outra: escolher o melhor ou o pior disco, filme, livro, etc, é extremamente pessoal, não tem nada de racional. Se a pergunta fosse: qual o disco mais influente ou mais importante, talvez a resposta fosse outra.
acredito que o estadão tenha feito uma pré seleção na verdade, o que já impõe um vencedor dentro de uma série pré estabelecida(!). Acho que a idade dos internautas pode ter alguma influência. O que mais me irrita é a babação de ovo dos críticos em cima dessa banda.
Merecido. Este disco do Los hermanos é muito bom mesmo!
André,
uma das vezes que fui lá, o Luiz me contou uma história ótima. No final dos anos 70, ele comprava LPs de disco music e colocava na entrada para os clientes entrarem, pisarem e quebrarem tudo.
Respeito a importância do Luiz Calanca e da Baratos Afins na história do Rock paulistano, lançando bandas como Fellini, Akira S, Voluntários da Pátria, Smack, Mercenárias e tantas outras, porém hoje em dia prefiro comprar discos em outras lojas, com preços mais em conta e melhor atendimento, na Nova Barão, na Galeria Presidente e até mesmo na Galeria do Rock.
Não me esqueço da primeira vez (em 1986) que fui lá, quando falei que tinha comprado o LP do Voluntários em outra loja (na Selling Records), eles riram da minha cara!! E sem falar que comprei lá o The Wall e o Dark Side of The Moon a preço de novo, e quando cheguei em casa qual a minha surpresa de ver que os discos eram usados (o Dark Side era a edição quadrifônica de 1974 com capa da prensagem de 1985!!).
Comprei muito na Baratos, mas hoje a loja parece voltada apenas pros gringos e outros turistas incautos. Uma pena.
VIXE!!
Eles faziam muito isso, de vender usado como novo. Eles colocavam aquele plastico p/ proteger a capa e “lacravam” usando isqueiro…
Sensacional.
Eu ganhei uma cópia da Mae East.
E aí, Medusa, beleza? Segura a cópia que daqui a pouco vai estar valendo uma grana preta…
Heheheh
Parece que esse Calanca não tem muitos fãs por aqui hein Barça…
Não sou de SP e fui algumas poucas vezes na vida lá na famosa Galeria do Rock não posso falar a respeito.
Mas lendo o texto e os comentários me lembrei imediatamente da Championship Records (era esse mesmo o nome?), loja de discos de vinil do filme Alta Fidelidade com seu proprietário (John Cusack) e funcionários (Jack Black e etc ) mal humorados e “figuraças”.
Parece que a melhor coisa dessa loja era dar o tal disco da May East. Já o selo de música era legal mesmo.
Aproveitando…tenho uns vinis que nem tenho mais onde tocar…quem quiser faço um precinho camarada…WALL OF VOODOO…GANG OF FOUR…BAD MANNERS…ok?
O Bad Manners eu cato, hein!?
thiago_lp17@hotmail.com
A versão carioca da Baratos…no Rio… seria a Modern Sound?
Tão importante quanto. Mas fechou, infelizmente.
O perfil da Modern Sound era diferente do da Baratos, era uma loja que nos anos 70 e 80 trazia rapidamente as novidades importadas e tinha um acervo maior, inclusive de música erudita e jazz.
Concordo com o Rodrigo,
Quem curte musica, coleciona plays sabe da importancia do Luiz Calanca no meio, conheço o apenas de vista pelas andanças na galeria, mas todos sempre falam bem desse rapaz alem dele saber muito do assunto.
Agora a loja, a loja deveria estar situada talvez no shopping Iguatemi ou Cidade Jardim, preços absurdos e atendentes que simplesmente nao sabem o que estao fazendo ali, como se o simples fato de estar na loja mais conhecida e comentada de discos lhe dessem cacife p/ acharem que entendem algo de musica!
Nao farei propagandas de outras lojas de vynis, todas sempre tem algo mais barato e mais caros tambem, o fato é que se voce fizer uma pesquisa, de qualquer titulo que procura o lugar mais caro sempre será a baratos!
a baratos é uma loja fantástica, porém os preços são caríssimos e o atendimento é péssimo. Frequento a galerria desde a metade dos anos 80 e sempre foi assim. Desde 2007 só vou na galeria nova barão, que tem as melhores lojas de vinil de são paulo, com ótimos preços, bemmmm abaixo da baratos afins. Quem quiser conferir passa na Locomotiva discos, Tuca discos, Loja The Records, Big Papa Records, Engenharia do vinil, Disco 7, Maffer discos e etc…. Um disco fácil de achar do toy dolls por exemplo, tá 15 reais na nova barão e 80 reais na baratos !!!!!!! Disco importado de punk, na the records paga-se 60 reais e na baratos mais de 120 !!!!!! Confiram, eu nem vou mais na galeria do rock.
Poxa gente, fiquei muito feliz e ao mesmo tempo bem chateado com os comentários dos ‘carentes’. Tenho 9 funcionários, todos registrados em carteira. Mas não sei porque cargas dágua tem pessoas que vem até aqui e querem só falar comigo. Juro que faço o maior esforço, mas nem sempre estou em condições de dar a devida atenção a todos, na maioria das vezes só consigo responder meus e-mails e assuntos relacionados a pedidos depois do expediente, e na verdade aqui acaba sendo é mesmo o “sanatório do rock” e muitas vezes tem clientes que realmente conseguem tirar a gente do sério, de modo que não da para esconder o mau humor. Queria discordar do rapaz que não gostou do disco nem da produção da banda portuguesa TANTRA, eu não tenho culpa se a produção do álbum que ele comprou não tinha o mesmo nível de um Mistérios e Maravilhas, foi ele que optou por levar a outra obra,e também não é verdade que eu não troquei o disco para ele (e tenho a tal cópia até hoje) sempre troquei tudo , absolutamente tudo que é de direito de meus clientes, idem para o rapaz do Screaming Trees, que queria a minha atenção.
Agora quanto a preço, queria que todos soubessem que os afins, aqui são realmente caros – os escolho a dedo e os trato como obras de arte – e os baratos nem sempre são os afins, e é muito mais fácil eu vender um disco valioso por R$ 1.000,00 do que vender 1.000 unidades por R$ 1,00. Constantemente retiro os discos baratos da prateleira para dar espaço aos que são mais afins. Não adianta eu querer R$10,00 por uma coisa que só vale R$ 5,00, ninguém vai pagar. Se alguém achar meu produto caro tem a liberdade de comprar em outro local ou pegar de graça na net, até porque eu não fico batendo de porta em porta para fazer consulta de preços, meu parâmetro é em cima do que pago e meus custos. Sem contar que as gravadoras daqui e de fora não são nada éticas, o mercado sempre foi assim, um disco que de partida custa R$30,00 pode estar por R$10,00 apenas 30 dias depois e vice versa. Se eu tivesse uma bruxa com bola de cristal seria mais fácil entender os modismos e futuros encalhes seriam evitados.
Mesmo assim, peço mil desculpas aos carentes , que se sentiram prejudicados ou fizeram um prejulgamento de minha conduta ou idoneidade moral , é verdade que também não sou perfeito , mas continuo fazendo o maior esforço para melhor atender A TODOS, desde dos que supostamente gostam de música ‘ruim’ ou ‘boa’. Sei que não sou nada simpático e bastante feio , posso até parecer engraçado mas nunca quis ganhar nada de ninguém no mole, ( eu ralo para caralho.) Nunca esnobei ninguém e sempre digo para todos que quando abri minha loja, fiz isso porque acreditava que eu entendia um pouco de musica, e hoje, 34 anos depois eu tenho a certeza que preciso aprender muito de tudo para saber bem pouco de nada, também nunca disse que fui o primeiro por aqui, quando cheguei os amigos da WOP BOP aqui já estavam, juntamente com outras que também sairam o que entendo é que quando dizem que somos a mais antiga, é que ainda nos mantemos aqui, portanto a mais antiga.
Senhor Calanca:
Eu tive minha tréplica ceifada e limada, convenientemente ao critério de seu adulador Senhor Barcinski.
Caso lhe interesse, o senhor pode lê-la aqui: na aba “Facebook” ao lado da aba “Comentários”, pois ali a ditadura dele não pode agir.
Eu não sou um carente e sim um consumidor insatisfeito. Eu não tenho receio de expor meu nome e rosto, pois o que o senhor fez à época não foi uma atitude correta para dizer ser-lhe educado, já que o senhor se dignou a responder-me (ainda que de maneira equivocadamente insatisfatória).
Se o senhor diz ainda ter o disco, passados mais de 22 anos, ouça-o. Leia seu encarte. E verá porque ele ainda não foi vendido. Simplesmente porque não é um disco composto pela banda portuguesa de rock progressivo “Tantra” e sim um disco homônimo, produzido por Giorgio Moroder que nunca, em tempo algum, produziu um disco da banda “Tantra” supramencionada.
Uma coisa é comprar um disco e não gostar. Isso faz parte do “jogo”. Com a própria banda em questão ocorreu semelhante episódio. Em 1996 estive em Portugal e adquiri o pavoroso LP “Humanoid Flesh”. Não há sombra ou lampejos da criatividade que a referida banda tão competentemente exerceu em “Mistérios e Maravilhas” e “Holocausto”.
Mas ainda assim, é uma obra composta pela banda Tantra. Se não gostei, o problema é meu, só meu.
Outra coisa é comprar um disco de disco-music, produzido por Giorgio Moroder, vendido pelo senhor como da banda portuguesa “Tantra” e NÃO ter o produto solicitado entregue. Comprá-lo pelo caro preço que o senhor sempre praticou (e isso compete ao senhor e a quem se dispõe a pagar, como foi o meu caso) e no dia seguinte querer trocá-lo por ter havido um equívoco de sua parte e o senhor justificar que não poderia fazê-lo porque o disco não estava mais lacrado.
Queria ser um Houdini para ouvir um disco sem tirar o lacre da capa. Queria ser um Clark Kent e ter visão de Raio X para ler o encarte e perceber que NÃO se tratava de um disco do Tantra.
Mas a sua relação com o consumidor, pelo que leio aqui, não é apenas de não ser simpático. Esse atributo o senhor usa para aqueles que o bajulam.
Mas sua atitude é de não ter reconhecido que sua sapiência musical não poderia ser atacada ao dizer-lhe que aquele disco não era, nem nunca foi da banda citada.
Desta forma, sua resposta continua inconvincente, Senhor Calanca.
João, você, além de inconveniente, é mentiroso. Sua resposta foi publicada ontem e na íntegra. Eu nunca corto comentários, não é do meu feitio.
Sr. Barcinski
Inconveniente, vindo de você que o desagrado, soa-me como elogio. Não vivo, como o senhor, a agradar aos outros. Quem vive tentando agradar os outros, não agrada nem a sim mesmo.
Quanto a ser mentiroso, fique com você o epíteto, pois veste-lhe melhor.
Leia na aba “Facebook” no comentário postado às 12:09 – onde os tentáculos de sua censura AINDA não puderam atingir- o comentário foi ali publicado e tentado ser aqui replicado, mas aqui, de forma inexplicável tal qual a “inexistência” do mensalão, ele não aparece.
Por que será?
Talvez porque o mentiroso é o senhor?
Repilo sua ilação, seu adulador e desfaçado.
Onde está o comentário publicado em seu blog que enviei-lhe? O mesmo foi postado no meu Facebook no sábado às 16h09 – onde sua censura é inatingível.
http://va.mu/X30o
Creio que mentiroso cabe melhor a si.
A minha miopia eu corrigi com uma visita ao oftalmologista. Sua falta de ética, talvez uma leitura de Aristóteles não corrija, pois dependeria de praticá-la.
Todos os comentários que chegaram aqui foram postados, por mais infelizes. Aturei até sua lavação de roupa suja com o Calanca, que você deveria ter feito privadamente e não dando chilique às vistas de todo mundo. Pare de ser inoportuno. Vai ouvir o Tantra, por favor. Chega.
João, não forcei você comprar aquele disco, você comprou errado e eu te troquei o disco. se a troca não te agradou outra vez, deveria ter vindo trocar de novo. Não pense que você é o único , Constantemente pessoas voltam para reclamar. Que o DVD Player não le aquela mídia, que não tem legenda , que tal faixa não esta corretamente indexada, que não gostou do disco, que a irmão ou pai, já tinha comprado, enfim ene defeitos em muitos casos apenas desculpas, e claro que sempre temos que trocar, você disse também que antes não tinha PROCON, se tivesse talvez você teria sido o primeiro, Pois queria que soubesse, que em 34 anos de Baratos Afins nunca, nunca mesmo teve alguma denuncia ou intimação com o PROCON procure saber., A minha loja, pelo menos até aqui, sempre foi uma referencia sim senhor, e tenho trabalhado muito para isso , manter o catalogo , procurado feito um louco por coisas bacanas, e o que minha clientela pede, não vivo de achismo mas não perco oportunidades , e quem realmente conhece musica pode sim encontrar coisas preciosas a preço bom, é só procurar.
Na minha loja , eu sou o avalista. e claro que não vou dar por um, o que vale dois. (em alguns casos até posso ) se você achou por menos, sorte sua, foi achismo , Muita coisa mudou por aqui João , pode aparecer na baratos afins, não precisa comprar. você vera que eu continuo o mesmo feio, de sempre mesmo me esforçando para ser simpático,
Mas, se você continuar sendo o mesmo inconveniente. não vai dar para ser simpático com o senhor, E provavelmente não iria gostar de saber que eu acho o Giorgio Moroder, genial
22 anos de mal-entendido não superado deve ter sido a maior conquista na carreira da banda de rock progressivo português Tantra.
Quanto custou o disco? Em valores corrigidos? Proponho uma vaquinha entre os leitores pra resolver a questão.
Eu entro com cincão.
Dou um fósforo usado.
Sr. Calanca
Vou pontuar sua equivocada resposta destacando algumas colocações suas e as devidas respostas:
1) João, não forcei você comprar aquele disco,
Sim, o senhor tem razão.
2) você comprou errado
Sim, comprei errado quando eu comprei na “Baratos Afins”. Comprei errado ao confiar no senhor.
Eu perguntei: há algum disco do “Tantra” aqui a venda? E o senhor me apresentou o referido disco – lacrado – que NÃO é da referida banda e ainda com uma história da carochinha que havia sido o filho do Roberto Leal que lhe tinha trazido.
3) e eu te troquei o disco.
Sim, trocou: um disco duplo importado por um nacional ainda na base “E se quiser…” Eu lembro que havia um “Thin Lizzy – Live and Dangerous” duplo, importado como aquele e o senhor disse: “Não posso trocar por disco lacrado por um que não o esteja”. O que eu não sabia, é que o senhor lacrava os discos usando isqueiro, conforme comentado por outro leitor aqui (Wagner comentou em 08/09/12 às 18:31)
4) se a troca não te agradou outra vez, deveria ter vindo trocar de novo.
O que me desagradou foi ter pago por um disco duplo importado e ter a troca feita por um disco simples nacional.
5) A minha loja, pelo menos até aqui, sempre foi uma referencia sim senhor, e tenho trabalhado muito para isso , manter o catalogo , procurado feito um louco por coisas bacanas, e o que minha clientela pede, não vivo de achismo mas não perco oportunidades , e quem realmente conhece musica pode sim encontrar coisas preciosas a preço bom, é só procurar.
Não seria tolo de afirmar o contrário. Sua importância na chamada cena independente da música é louvável e dou-lhe créditos pelo seu esforço.
Eu mesmo comprei o disco de uma banda de rock alagoana chamada “Mopho” que foi lançada pelo seu selo. Que o senhor não perde oportunidades de enfiar a faca e ludibriar seus consumidores eu sou testemunha e li várias respostas aqui que me dão razão.
6) Na minha loja, eu sou o avalista. e claro que não vou dar por um, o que vale dois. (em alguns casos até posso ) se você achou por menos, sorte sua, foi achismo ,
O que é inadmissível em sua atitude, foi 24 horas depois, ter tentado trocar um disco que o senhor me vendeu como sendo de uma banda (e não o era) e se recusar a trocar por um ítem de igual valor – um disco duplo importado.
7) Mas, se você continuar sendo o mesmo inconveniente. não vai dar para ser simpático com o senhor.
Se ser inconveniente para o senhor é falar-lhe as verdades e desmistificar essa aura de uma importância (inegável) que o senhor tem dentro da Galeria do Rock, mas construída com desrespeito ao seu bem mais precioso – seus clientes, fique tranquilo: não colocarei meus pés em sua loja para desfrutar de sua pretensa simpatia.
Aliás, coisa que não o faço desde o episódio, pois confiança é como uma folha de papel que se amassa: jamais volta ao estado original.
Senhor Barcinski
Esse fósforo que o senhor usou, foi para queimar sua credibilidade ao não publicar meu comentário, defenestrando a prática do bom jornalismo e fazendo papel de vestal de seus amigos, mas inimigo de quem o desmascara?
Mentindo de novo? Publiquei seu comentário, você sabe disso e está reclamando à toa.