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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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A melhor revista de música do mundo?

Por Andre Barcinski
14/09/12 07:05

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem diz que o jornalismo musical está moribundo tem uma missão: correr até a banca ou livraria mais próxima e comprar a edição de setembro da revista inglesa “Mojo”. Tem muita coisa boa junta.

A capa traz uma matéria assinada por Jon Savage, autor de “England’s Dreaming”, fundamental relato da história do punk, chamada “Como a Música Eletrônica Salvou David Bowie”.

O artigo conta o fascínio que os sons eletrônicos causaram em Bowie a partir do meio dos anos 70 e como influenciaram sua obra desde então.

A revista traz também uma lista dos “50 melhores discos eletrônicos” de todos os tempos e entrevistas com alguns dos nomes fundamentais do gênero, como Jean Michel Jarre, Terry Riley, Derrick May, Giorgio Moroder, Manuel Göttsching, Alex Paterson e Martin Gore.

Saindo da música eletrônica, tem entrevistas com Ray Davies (Kinks), Animal Collective e Van Dyke Parks, músico que trabalhou com os Beach Boys, Phil Ochs, Byrds e Frank Zappa. E um artigo sobre a banda inglesa de ska The Beat.

Para completar, a revista vem com um CD compilado por Daniel Miller, da famosa gravadora inglesa Mute, chamado “Uma Breve História do Som do Futuro”, em que Miller traça a linha evolutiva da música eletrônica, de Can e Throbbing Gristle a LCD Soundsystem e Pan Sonic.

Essa edição é prova de que alguém pode pegar assuntos batidos e transformá-los em leitura fascinante. Basta talento e conhecimento.

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Comentários

  1. Marcos comentou em 16/09/12 at 0:07

    Òtima!! alguém sabe me dizer por favor onde encontro a Mojo em SP.
    Costumava achar na FNAC junto com outras excelentes como Wire e Uncut mas, agora sumiraram…!!

  2. Ado Pereira comentou em 15/09/12 at 18:11

    A trilogia de Berlin do Bowie realmente é legal e sua fase mais influente, mas eu gosto bem mais da fase glam, The Who Sold the World, Hunky Dory, Ziggy Stardust, Alladin Sane e Diamond Dogs são discos que ouço até hoje sem pular uma faixa, discos fantásticos.

  3. Maria comentou em 15/09/12 at 10:29

    Acho que o principal eles tem de sobra: matéria prima. Aqui nao temos artistas do calibre de Bowie, Kinks ou Beats. Aqui a capa seria Caetano, entrevista com Criolo matéria “especial” com Thiago Petit.

  4. Carlos Moller comentou em 15/09/12 at 8:56

    Gozado, meu post sobre a trilogia Berlin do Bowie sumiu! Enfim… Barça, você chegou a comprar a Trouser Press? Gostava muito dessa revista na época…http://www.trouserpress.com/magazine/

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 9:12

      Como assim? Sumiu dos comentários? Não entendi…

      • Carlos Moller comentou em 16/09/12 at 7:06

        Então, eu fui o primeiro a comentar o blog, falando sobre minha preferência da trilogia Berlin do Bowie, mas não achei mais nos comentários. O blog tá estranho, Barça. Quando em vez vejo que tem, sei lá, 100 comentários e só aparece um. Veja com o pessoal técnico daí, pq tá estranho mesmo… abraço!

  5. Guilherme comentou em 15/09/12 at 4:50

    Fala Barça!

    Você disse ( na sua opinião ) que hj em dia não temos revistas do gênero com qualidade igual ao da Mojo. Quais foram as tops que ja tiveram aqui , na sua opinião? Eu curtia a Showbizz de ponta a ponta…Abraços!

  6. Jr. comentou em 15/09/12 at 1:54

    Fora do tópico, mas pelo menos da terra da “Mojo”: o The Guardian publicou em seu site fotos de escolas ao redor do mundo, por Julian Germain, assim contrapondo salas de aulas em diferentes países/ culturas. Bem bacana. Agora pergunto: o que vc sente qdo vê a foto tirada em BH? Em mim, bateu um puta desespero. http://www.guardian.co.uk/education/gallery/2012/sep/14/schools-around-the-world-children

    • Adrian Veidt comentou em 16/09/12 at 0:20

      Muito interessante. O que mais me chamou a atenção foram os olhares sacanas das garotas russas. Uau!

  7. Augusto dos Anjos II comentou em 15/09/12 at 0:39

    André
    De repente bateu uma saudade da finada revista Somtrês.
    Trazia testes em equipamentos lançados, matérias de música e críticas de discos. Até a qualidade de prensagem dos LPs era avaliada. Dum tempo que bacana era ter aquele rack bem montado com tudo que se tinha direito (Tape Deck, Gravador de Rolo, Pickup, Receive, Pré, Equalizador etc); e que escutar música se chamava ‘audição). Fora os encartes especiais, aprendi muito neles.
    Achei um site com as capas, deu maior nostalgia. O nº 6 de jun/79 apresentava uma revolução no som doméstico: o CD !

    http://www.audiorama.com.br/somtres/somtres_1979.htm

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 7:14

      Boa!

  8. JovaneMaia comentou em 15/09/12 at 0:29

    Andre o meu comentario sumiu?

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 7:15

      Nenhumn comentário some, eles podem demorar a entrar pq eu estou sem acesso à Internet.

      • Jovane Maia comentou em 17/09/12 at 14:34

        Te enviei um link de uma revista inglesa que pode ser considerada mãe da estetica da Uncut & Mojo… se quiser te envio de novo, ok

  9. Zeroy comentou em 14/09/12 at 23:29

    A mojo quase todo ano bota o pink floyd na capa, e quando faz isso ninguem fala nada!
    Aliás, lembro que por volta de 2000, 2001, um jornalista da folha ter falado o seguinte: “o que da mojo é o que é quente” (não nessas palavras, mas dando de entender isso), esse jornalista ODIAVA PINK FLOYD, agora ADVINHA qual a capa da MOJO DO MÊ SEGUINTE? DARK SIDE OF THE MOON, la dentro só dizia o seguinte: “dark side of the moon é provavelmente o melhor ou um dos melhores álbuns de todos tempos”, e agora, É QUENTE OU NÃO É?

    • Geneuronios comentou em 16/09/12 at 14:52

      Quem assistiu o DVD do Pink Floyd sobre a gravação do “The Dark Side of the Moon” e viu os caras grudando as fitas para fazer o LOOP do som da máquina registradora na música “Money” entende o que é ser MÚSICO !!!

  10. Gustavo comentou em 14/09/12 at 22:55

    Vi que citaram a Metal Hammer e a Rock-a-Rolla nos comentários, então fica a dica: pra quem gosta de som pesado, a americana Decibel é ótima e a assinatura não é cara (cada exemplar sai uns 14 reais).

    O Brasil já teve boas revistas de música, mas sempre faltava algo… A maioria acabava virando uma coleção de entrevistas e matérias pra agradar anunciantes (na maioria das vezes gravadoras).

    Se você pegar uma Metal Hammer, por exemplo, tem conteúdo pra caramba, dá pra ficar o mês inteiro lendo a parada.

  11. paulo r. siqueira comentou em 14/09/12 at 20:58

    Vou lá no lançamento do seu livro, trabalho perto e gostaria de ver como vai ser, abs.

  12. andrews comentou em 14/09/12 at 20:58

    a Classic Rock é muito legal. bem como as revistas coligadas a ela, que são bimestrais, eu acho, e que nunca vi venderem por aqui: a recente Classic Rock presents The Blues (está no número 2) e a Classic Rock presents PROG. na Alemanha a CR ainda tem uma versão local, bimestral, independente da versão inglesa. inclusive a capa de Janeiro/Fevereiro deste ano foi exatamente David Bowie. todas vem com um cd.
    por sinal, por que as revistas daqui não vem com cd? lembro que a Planet Metal, publicada aqui há alguns anos atrás, sempre vinha com um cd.
    na Alemanha, até a versão local da Rolling Stone vem com um cd. isso quando não vem com um vinil, a exemplo do compacto exclusivo quando do aniversário de 20 anos do disco do Stone Roses.
    de qualquer forma, também prefiro a MOJO, pois meu gosto pessoal afina melhor com o das críticas ali publicadas do que com o das outras revistas. assim como prefiro a Down Beat que outras publicações sobre jazz.
    uma revista bem legal, mas que infelizmente não existe mais, era a Global Rhythm, especializada em world music. (também vinha com um cd.)

  13. Guilherme comentou em 14/09/12 at 20:44

    adoro esses comentários…. é por isso que eu volto!

    Mudando de assunto. Hei, aquele filminho sobre o Maomé , pode dizer que foi o Aécio quem produziu?

  14. Vitor comentou em 14/09/12 at 18:37

    Oi, André! Sei que não tem nada a ver o cu com as calças, mas vc viu o filme “Last Days Here”, sobre Bobby Liebling, vocalista do Pentagram ? Acho que merecia um post.
    Abs

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 7:16

      Não conheço, vou procurar, obrigado pela dica.

  15. Marja comentou em 14/09/12 at 15:50

    Fiquei curiosa para saber porque a música eletrônica salvou o Bowie…Não sei se em Florianópolis, onde moro, a Mojo é vendida.

    Realmente, o ápice foi a trilogia de Berlim. Considero o Earthling um bom álbum, mas, dos últimos, o Heathen é um dos meus preferidos.

    Abraço.

    • Jair Fonseca comentou em 17/09/12 at 18:18

      Nunca vi. Aqui em Floripa é difícil encontrar até a Folha…

  16. Clarice comentou em 14/09/12 at 15:47

    André, adorei sua participação no Redação Sportv ontem!!! Já gosto muito dos comentários do Rizek, faltou só o Renato Maurício pra ficar o melhor programa do ano!! Parabéns… ah, e só um comentariozinho a toa… adorei sua risada!!! rsrsrs…. abraço!

  17. Hugo Oliveira comentou em 14/09/12 at 15:31

    Beleza, Barcinski? Quem escreve é Hugo Oliveira, de Angra dos Reis. Seguinte: você recebe a Mojo em Paraty? Ela chega em tempo hábil ou atrasa muito? Gosto muito da revista, mas só compro quando algum amigo viaja ao exterior – ou, mais raro ainda, quando faço alguma viagem do tipo. Comprar em alguma banca do Rio é certeza de pagar uns R$ 80, 90.

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 7:17

      Recebo, chega junto com SP.

  18. A. Buscariolli comentou em 14/09/12 at 15:30

    Só acho que eles podiam se modernizar e lançar uma versão para tablet da revista, cacei no itunes e não achei nada, nem no site da revista.

  19. Marcos comentou em 14/09/12 at 15:25

    Curte a americana Spin, Barcinski? Ouvi boatos de que vão parar de publicar a revista(recentemente virou bimestral), tá sabendo?

  20. Jovane Maia comentou em 14/09/12 at 14:29

    André,
    apresento a voce a “mãe” da Mojo e da Uncut juntas, a revista inglesa “Strange Things Are Happening”, que apresentava materias/entrevistas sobre discos cult, filmes e arte pop dos 60/70/80, s[o durou umas 7 edições e circulou entre 1988/1989.
    Vai nesse link (da pra baixar a numero 1 ao 4) http://firthoffilth.wordpress.com/ , ok!

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 7:18

      Não conhecia, obrigado.

      • Jovane Maia comentou em 17/09/12 at 14:36

        Essa Revista Era ligada ao Selo Bam Caruso (Um dos Maiores selos de reedição de perolas dos 60) do periodo, ok!

  21. Rafael Bermardino comentou em 14/09/12 at 14:11

    Já percebeu como essas revistas de uns tempos pra cá só trazem na capa artistas com apelo junto a um público mais velho?
    A garotada não deve comprar nada. Tão apelando pra um público de 35, 40 anos pra cima.

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 7:18

      Com certeza.

    • Fernanda comentou em 16/09/12 at 20:30

      Não tinha parado pra pensar…

  22. Velho comentou em 14/09/12 at 13:56

    Não leio revistas há muito tempo, principalmente de musica. Primeiro porque leio tudo na internet mesmo, como todo mundo hoje em dia, depois porque a bizz me decepcionou muito quando percebi que o pessoal da revista gostava mesmo era de indie e que todo critico musical colocava seu gosto pessoal muito acima do bom senso.
    E por ultimo, não sei ler em inglês.

  23. Marcos comentou em 14/09/12 at 13:26

    Mojo e Uncut sao excelentes. Valeu o toque para quen nao as conhece.
    Estou com teclado sem acentos.

  24. Mauro comentou em 14/09/12 at 13:00

    blog que gosto mto, acho que de l.a.: http://www.aquariumdrunkard.com/

  25. Agilberto Marcílio comentou em 14/09/12 at 11:55

    Desde os compositores eruditos do início da segunda metade do século passado, que tiveram que se virar, depois que Debussy, Bartók, Berg, Schoenberg e poucos outros esgotaram todas as possibilidades da música “normal” um pouco antes, até chegar ao rock dos anos 60 e 70, a música eletrônica sempre me agradou muito. Mas depois que houve, digamos, uma massificação, a partir do final dos anos 80, acho que a coisa toda ficou muito chata (com exceções, é claro). Barcinski, para se ter uma melhor noção da linha evolutiva desse estilo, qual a publicação que você me indicaria?

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 7:20

      Acho que a Wire fala bastante do assunto.

  26. Enaldo Soares comentou em 14/09/12 at 11:55

    Eu gosto, é bem diferente da linha editorial da NME e outras publicações do gênero que insistem que a música pop se limita a indies e rappers.

  27. Agilberto Marcílio comentou em 14/09/12 at 11:40

    A trilogia de Berlin é fantástica, mas o meu preferido é ainda o “Station to Station”.

  28. Renato comentou em 14/09/12 at 11:32

    Acho que é isso que uma revista precisa ter pra sobreviver e se destacar hoje em dia: apostar em matérias e entrevistas exclusivas, assinadas por quem manja muito do assunto.

  29. pabloREM comentou em 14/09/12 at 11:26

    Além do Bowie, me interessou essa entrevista com a Liz Fraser. André, você teve a oportunidade de entrevistar o pessoal do Cocteau Twins? Gosto desta banda.

    • Andre Barcinski comentou em 15/09/12 at 7:24

      Nunca falei com nenhum deles, mas conheço uns brasileiros que ficaram bem amigos da Liz e do Robin nos anos 90.

  30. pêpa comentou em 14/09/12 at 11:13

    post meio dispensável. se vc falasse da revista como um todo, mas o foco foi essa edição específica, dando a impressão que vc tá querendo vendê-la. só faltava aparecer pra venda aí do lado, pela livraria da folha…

    • Andre Barcinski comentou em 14/09/12 at 11:16

      É sim, “Pêpaboy”, abri uma banca de jornal e só quero me dar bem. Vai pentear macaco, vai, que é sexta, acho que vc vai gostar, aproveita e leva a Mojo pra ler.

    • Fernanda comentou em 16/09/12 at 20:33

      rs,rs,rs…

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