O Big Brother já começou em nossas escolas
26/09/12 09:20
Li a matéria duas vezes para me certificar de que não estava delirando. Mas era verdade: o colégio Rio Branco, um dos mais tradicionais de São Paulo, decidiu instalar câmeras de segurança dentro das salas de aula. Repito: DENTRO da sala.
Me perdoem se outras escolas já fazem isso e eu não estou a par, mas é que, para mim, isso foi uma surpresa. Não consigo admitir a ideia de uma escola, qualquer que seja, vigiando seus alunos dessa forma.
Segundo a matéria da “Folha” (leia aqui), 107 alunos foram suspensos por protestar contra as medidas.
Se meus filhos estudassem no Rio Branco e estivessem entre os 107 suspensos, eu seria um pai muito orgulhoso. Eles têm todo o direito de protestar.
O mais chocante foi saber que todos os pais entrevistados na reportagem apoiaram a decisão da escola.
Acho que todo pai tem o dever de zelar pela segurança de seus filhos. Mas é assustador perceber que a vigilância ostensiva dentro da sala de aula é uma das maneiras encontradas para tal fim.
Aonde vamos parar, se nem na sala de aula, um espaço que deveria ser de discussão e aprendizado, as pessoas podem viver sem uma câmera vigiando seus passos?
Será que a mensagem que a escola e os pais querem passar é de que a única forma de controlar os filhos é vigiá-los 24 horas por dia?
Claro que sou a favor de segurança nas escolas. Vivemos num país violento, e a tragédia em Realengo foi uma prova terrível disso.
Mas a necessidade de garantir a segurança dos alunos e professores não pode passar por cima das liberdades individuais e do direito de não ser tratado, a priori, como um meliante.
Se um aluno passa a juventude inteira sendo vigiado dentro da sala de aula, como vai se comportar no dia em que estiver num ambiente sem câmeras?
Talvez a pergunta seja outra: será que ainda teremos ambientes sem câmeras? Ou nossas cidades vão virar um Big Brother da vida real?
Olá André, sou professor de filosofia, estou trabalhando em um escola que está no processo de instalar câmeras dentro das salas de aula. E tenho certeza que é muito mais uma medida de VIGIAR O PROFESSOR, do que de uma “segurança” para a escola, alunos e professores.
Seu texto está sensacional, posso utilizá-lo em minhas aulas?
Abraços
Claro, fique à vontade.
Também pensava assim como todo mundo até ver este vídeo:
http://youtu.be/LDyYYxmZuM0
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A agressão ocorreu no colégio Santa Cecília em Santos. Todo alunos tem seu celular com câmara. Por que então o colégio não pode ter câmara? Por que os alunos e professores agiriam de um modo na frente das câmeras, e de outro por trás? Não existe motivo, num ambiente em que se exige um mínimo de formalidade para deixar de liberar as câmaras. Graças a elas e que vemos as cenas Dantescas acima.
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No Japão a única pessoa que não precisa fazer reverencia ao imperador é o professor. “Onde não há professores não pode haver imperadores”.
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O MIT (Massachusetts inst. of technology) tem todas as aulas dos seus cursos gravadas ao vivo em sala de aula e disponibilizadas na rede para quem quiser aprender a distancia, e ninguém fez escândalo pelo fato das aulas serem filmadas.
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Professores são ameaçados em sala de aula e pais de agressores vão lá proteger o filho com um advogado e processar a escola!
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PS: Como no futuro haverá micro-sensores-portáteis capaz de ler os nossos pensamentos e sentimentos, a vida privada vai acabar.
Eu penso que os pais que, como eu, não admitem essa iniciativa, deveriam unir-se e procurar um advogado para entrar com ação contra a escola. Não é possível que não haja um dispositivo jurídico contra isso.
http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/09/28/escola-publica-de-alagoas-convoca-pm-para-revistar-alunos-antes-das-aulas.htm E http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/09/28/em-mg-alunos-bebem-antes-da-aula-e-entram-com-cachaca-professora-sentiu-halito-etilico.htm
Sugiro o direcionamento destas cameras para o quadro negro (hoje em dia deve ser branco….) e ao professor, colocar na internet e disponibilizar ensino gratuíto a quem desejar….
Tenho 43 anos e moro em uma universidade na China, onde estudo para o Master´s Degree em Língua e Cultura Chinesa. Ao ler esta matéria vejo algo muito “nazi”, muito mais “comunista” do que o velho livro vermelho do Mao que, hoje, só serve como lembrança para os turistas. Que coisa mais estapafúrdia!
Demais, mora na China?
Sou professor e acho isso o fim do mundo!!! Me faz concordar com o Clint Eastwood, que uma vez disse que estamos criando uma geração de mariquinhas, indolentes e que não saem da barra da saia das mães. É a manutenção da bolha de superproteção em tempo integral – bolha criada por pais pamonhas!!!
Mas é outra coisa que me deixa curioso: esses alunos que protestaram certamente possuem páginas em redes sociais, passam o dia falando da própria vida, do que fizeram e deixaram de fazer, postando fotos de tudo quanto é jeito, lugar e ocasião, e justamente NESSA ocasião reivindicam privacidade? Valia a pena fuçar isso com esses alunos, pois tenho certeza que para muitos deles a coisa não é coerente.
Boa, Clint!
Pode até ser verdade a questão das redes sociais mas não deixa de ser uma escolha deles, o que não ocorre com as câmeras.
Que bota a vida no Facebook tá mais do que “controlado” já e nem percebeu.
Concordo com vc, Marco. Mas o caso é que eu não sei se os alunos têm essa percepção da diferença entre as escolhas, que não é sutil. Não vou acusar os alunos de desmiolamento. Mas gostaria de verdade de poder conversar com eles e verificar quanto eles têm essa percepção de que quase não há diferença entre uma coisa e outra. Intimidade, privacidade, sigilo, discrição têm muita sobreposição. E pode ser que a distinção não seja clara pra eles, o que me leva a pensar que talvez esse esclarecimento pudesse fazer o pessoal repensar a tal “privacidade” na internet, e sim, partir para comportamentos mais reservados.
A privacidade é do indivíduo para abrir mão na hora e local que ele quiser. Não para ser permanentemente retirada dele.
Mas concordo que um bom debate com alunos deveria ser feito, não só lá, mas em toda escola no mundo inteiro. Vamos evitar um mundo 1984?
André, trabalhei em uma empresa que tinha câmeras por toda parte e no começo ficamos todos muito desconfortáveis, mas disseram que elas eram ligadas somente a noite para vigilância juntamente com o alarme.
Cerca de 1 mês depois, um funcionário entrou na sala da diretoria e viu o diretor olhando as imagens. Ficamos revoltados com a invasão e vigilância em cima de nós. Ao final acabamos nos acostumando.
Eis que 4 anos depois eles trocaram as câmeras por umas mais modernas que captavam o som. Sim, isso mesmo, não bastava vigiar, tinha que escutar o que era dito nas salas.
Saí de lá pouco tempo depois, mas me sinto enojada até hoje.
Revoltante.
E como aolecada vai ler a Mad naquelas aulas chatas a beça?
E a molecada de hoje sabe o que é a MAD? Melhor, eles sabem ler?
No “marketing” escolar isto já está virando “feature”, que nem ensino “bilingue” e diploma americano. Tem algumas que rola até streaming via internet – principalmente em escolas de educação infantil. E os pais ficam orgulhosos disto.
Eu acho uma puta invasão na privacidade da criança, mesmo que ela tenha dois anos.
Por essas e outras minha filha vai ficando numa escola waldorf cabeção e suas ortodoxias às vezes anacrônicas.
Já vi isso, fiquei chocado. Daqui a pouco rola uma competição tipo “Survivor”, com os pais curtindo de longe…
eu estudo no rio branco e acho muito bom a instalação das câmeras, na sala de aula! pois acontece frequentemente casos de furtos no colegio, furtaram a 2 meses atraz meu celular! a culpa não e nossa que os PAIS não dão educação nessesaria aos seus filhos e a maioria dos alunos preocupados, sao os que tem um motivo para isso, nao e um abuso da nossa privacidade nos nao ficamos nus ou nada na sala! claro eles podiam ter avisado mais agora vamos poder punir todos os ladroezinhos do colegio!
Isso! Vamos punir! Pega ladrão!
A menina estuda no Rio Branco ou só frequenta? Se o post dela reflete a qualidade das aulas de Língua Portuguesa ministradas naquele estabelecimento, diria que a instalação das câmeras éo menor dos problemas (para os pais, pelo menos).
A julgar pelo seu comentário, Muriel, o Rio Branco deveria investir mais em aulas de português antes de pensar em câmeras.
Grammar Nazi, em toda a parte. Eles dominam o portugues e só isso já basta no debate né? Ideias pra que?
Grammar Nazi? Esta é nova pra mim. Quer dizer que o “preconceito linguístico” deu mais um passo e agora é politicamente correto ostentar analfabetismo!
Como é que o Renato Russo dizia, “vamos celebrar a nossa ignorância…”
O domínio da sua língua não basta para o debate – é prerequisito mínimo.
André, o problema é que essas escolas que incluem as câmeras nas salas de aula também querem vigiar os passos (e as ações) dos professores. Sou professor e fui professor de uma escola Microlins. Lá, como no Colégio Rio Branco também decidiu num belo dia efetuar tal procedimento. Eu encabecei um protesto em conjunto com outros professores para que tal procedimento não fosse tomado como regra, mas o resultado foi que nenhum de nós, os protestantes, tivemos nossos contratos renovados. Do mesmo jeito que você disse eu também fiquei muito orgulhoso disso. Essas escolas querem que o professor seja mais um vendedor das ideias da escola do que um docente de fato. Um absurdo!!!
Depois dessa notícia, é só dizer: “”Hey Rio Branco, leave the kids alone…”
Barça: na escola em que minha mulher dá aulas tb foi instalado um sistema de cameras dentro das salas. Além do que você disse, é contra lei, inclusive colocando os professores em uma situação constrangedora e, num limite ainda maior, não pagando pelo conteúdo da aula, que sabe-se lá onde pode parar. Acho um absurdo em qualquer caso. Em áreas comuns é até explicável, mas nas salas é indefensável.
Concordo com vc.
Caro amigo infelizmente os nossos filhos estão sendo educados por professores, o que na verdade é uma tarefa dos Pais, coisa que não esta acontecendo já alguns tempos, na minha opinião, devido os filhos de pessoas muito ocupada com a façanha de ganhar dinheiro colocando a educação dos filhos em plano futuro o que na realidade todos querem ser melhor pra dar o de melhor pros filhos pergunto Eu? Você devolveu todo carinho que seus Pais lhe deram desde o nascimento até os dias de hoje mesmo com ausência deles ou de qualquer um de seus antepassados? Meu camarada só sei dizer uma coisa, eu iria agradecer de perto uma atitude corajosa de um diretor como esse que ao mesmo tempo que inibe os “maus” educados e os mais audaciosos, a ter que dar explicações futuras aos pais de alunos infrutíferos para uma Sociedade igual a nossa que só quer saber de Direitos e não dos Deveres.
Prezado Gildo, a coisa funciona assim: primeiro, você aprende alguma língua. Uma coisa ou outra sobre gramática, pontuação, uso de maiúsculas e minúsculas no lugar certo, concordâncias de diversos tipos e tal. Depois você aprende a escrever nessa língua com alguma desenvoltura. Depois, você lê bastante pra saber se o que fala faz, pelo menos, sentido. Depois você escreve comentários. Você ainda está no nível zero desse processo, então comece do começo.
Muito boa, cara! Rolei de rir. Parabéns.
Já estamos em um Big Brother estilo 1984, afinal tudo é filmado, celulares. câmeras de rua, shopping centers, lojas, estacionamentos, etc. Onde não tem câmeras? Acredito que em lugar nenhum. George Orwell um visionário.
O FATO É: Para evitar o diálogo com os alunos e o enfrentamento com os pais, as escolas colocam câmeras para SIM, VIGIAR e inibir alunos. É que dá trabalho discutir sobre ética e moral com pais e alunos… É complicado envolver pais nas discussões da escola sobre o comportamento dos jovens: pais são clientes. Esse colégio possui câmeras em todos os lugares, e em sala de aula tem professor, a autoridade local. Então, minha gente.. Sim, se você é um pai que não sabe o que o seu filho anda fazendo por aí, quer obviamente, pelo menos no ambiente escolar, monitorá-lo… Não cola o papinho da “segurança” e nem da “desordem”, porque é para isso que existe o professor, inspetores e toda a infraestrutura de uma escola. Se todos esses profissionais não conseguem se impor ou colocar ordem em um local onde jovens estão para estudar, sinto muito em dizer que as câmeras não vão resolver nada. Desculpe se desiludi algumas pessoas com pensamentos utópicos e inocentes.
É bem por aí. No fim das contas, a conclusão só pode ser a seguinte: essa escola aí é um fracasso total e absoluto, retrato do quanto a educação no BR tá perdida. É a falência assumida.
A solução para este conflito é simples: o interesse público é mais relevante que o âmbito privado, logo nada impede que estabelecimentos de ensino, por exemplo, instalem câmeras nas salas de aula. E não me venham com “teorias” fascistóides…
Engraçado como o termo Big Brother foi e voltou pro mesmo lugar. Surgiu da distopia do Orwell, que virou o nome de uma atração televisiva popularesca, e agora, tendo novamente os traços do pesadelo do “1984”, começa a tomar conta de nossas vidas, de verdade.
São câmeras nas portarias de prédios, câmeras nos semáforos, câmeras nos âmbientes de trabalho, e agora câmeras na escola… Aparentemente, o Grande Irmão está nos vigiando agora. De verdade.
Barça, essa medida é um sintoma, não é a doença. Com certeza a principal preocupação da escola em colocar essa câmera não é com a segurança dos alunos, mas sim com a segurança da própria escola, e dos professores e funcionários. É uma medida de DEFESA PRÓPRIA contra possíveis incidentes. Veja por exemplo o que houve esses dias numa escola em Santos, onde um aluno se degladiou com uma professora, por não ter aceito uma nota baixa, e a família ainda vai processar a escola! Não há mais nenhum respeito dessas crianças malcriadas. Essa câmera é um atestado de incompetência dos próprios pais que não sabem dar limites às crianças em casa. Acham que educação é apenas saber ler e escrever, e que isso é obrigação apenas da escola. E as escolas se tornaram depósitos de crianças para que os pais possam viver suas vidas livres desses pesos…Criam moleques totalmente intolerantes às frustrações normais da vida, e se tornam idiotas que se suicidam com qualquer contrariedade (leia-se Bullying, que SEMPRE EXISTIU) ou monstros agressivos que humilham colegas e professores. Bom, o assunto é extenso, mas acho que você não deveria criticar a presença das câmeras, mas sim o que realmente motivou essa medida.
Sim, vc tem razão, mas, sintoma ou doença, é inaceitável, pelo menos para mim.
André, pelo menos com o pouco que te conheço, posso presumir que você é uma pessoa que sabe que educação é Escola E Casa, que sabe impor limites sem desrespeitar a liberdade e individualidade. Que sabe ensinar que viver também é passar e enfrentar frustrações civilizadamente. Mas saiba que hoje em dia pessoas assim são excessões. E exatamente por isso sou a favor dessa medida das câmeras. Ainda não tenho filhos, espero conseguir ser uma dessas excessões na criação de meus filhos. Mas não sou pretensioso de achar que vou mudar o mundo. E exatamente me preocupando com a segurança de meus filhos contra essa multidão de idiotas filhos de idiotas acho que INFELIZMENTE chegamos ao ponto de essas câmeras, embora concorde em ser um absurdo, um mal, seja um mal necessário.
OK, mas segurança dentro da sala de aula? Pra protegê-los dos coleguinhas? É isso?
Colocando dessa maneira você me deixou sem resposta…realmente pode ser um exagero, rsrs! Mas mantenho minha opinião de que o ponto a se discutir não é a câmera, que serve de paliativo, e sim o que causou isso. Aliás, tudo é uma questão de ponto de vista: para o dono da escola, é uma medida excelente…E na boa, não achei tão absurdo assim…absurdo é o que gerou isso!
Não creio que seja para necessariamente proteger os alunos uns dos outros, mas proteger talvez o patrimônio da escola da depredação dos alunos e também resguardar professores. Antigamente, o professor, fosse bom ou uma tranqueira, tinha autonomia e autoridade em sala, era respeitado. Hoje em dia, ainda que não seja agredido por um aluno deliquente, pode ser ultrajado por um aluno e depois ainda se incomodar com os pais que vão processa-lo, porque acham que o filho sempre tem razão e jamais deve ser contrariado.
Lendo alguns comentários dá pra perceber no que está se transformando o conceito de Escola e a Educação no país.
As escolas viraram creches…as crianças vão lá apenas pra serem cuidadas (domesticadas) enquanto os pais trabalham.
O RIO BRANCO VIVE UMA DITADURA AINDA !
ESSES DIRETORES ACHAM QUE VIVEM NO PERIODO MILITAR . . . E OLHA QUE EU ERA DESSE TEMPO , E NEM NAQUELA ÉPOCA ERA ASSIM . .
UMA COISA PELO MENOS EU SEI: MEUS FILHOS NUNCA ESTUDARAM NESSE COLÉGIO.
falou tudo juan!
Quero ver alguém mostrar um estudo convicente em que o monitoramento por câmeras diminui a violência, melhora o trânsito e, agora, o ensino escolar. Estamos cada vez pior e passamos a acreditar, por influencia de besteiras como o “homem é vil por natureza” que sem as câmeras seria pior ainda. Mas nada comprova isso, pelo contrário, com as câmeras as coisas pioram a cada dia, menos para programas sensacionalistas que passaram a mostrar assassinatos filmados e as empresas e fabricantes no ramo de vigilância, milionárias com essa obsessão por vigilância.
Provavelmente os pais poderão acompanhar a filmagem por internet como já acontece em alguns jardins de infância. E a escola e professores confirmam seu destino de babás sofisticadas.
Não caberia também perguntar aos 170 pais se já instalaram cameras nos quartos dos filhos ?
Barça, desculpe… o que tá parecendo nas tuas respostas abaixo é que vc quer convencer do seu ponto de vista….
Ué, mas é óbvio. Se eu tenho um ponto de vista, por que não defendê-lo?
Tum Dum, Tsssss!!
André, concordo com seu texto. Há limites para o uso das câmeras. No máximo deveria haver câmeras nos corredores e no pátio. Na sala já é demais. Outro dia, no (fraco)programa do Bial, mostraram uma escola que instalaram uma câmera dentro do banheiro para acabar com o vandalismo. Penso que educar e mais produtivo que vigiar.
Talvez o próximo passo seja por tornozeleiras eltronicas nas crianças…
Podíamos estender isso aos namorados, maridos e esposas, passaríamos a ter relações pessoais baseadas no monitoramento, e não a base de confiança.
Ou quem sabe algo até mais avançado como um chip sob a pele, assim poderíamos monitorar os bons, os maus e os feios….
Obs. o Big Brother a que se refere o autor está mais para a Obra, cada vez menos ficcional, de George Orwell que para o programa global.