Deixa o Tarantino falar!
12/12/12 07:05Há uma semana, Quentin Tarantino deu uma entrevista no programa de rádio de Howard Stern.
Tarantino foi ao show divulgar seu novo filme, “Django Unchained”, mas falou sobre tudo: sua vida, família, amigos, Hollywood, fama, etc. E falou com sinceridade e clareza sobre assuntos espinhosos.
Sobre o pai, que abandonou a família quando Quentin era criança, disse que o despreza e que se recusou a falar com ele quando o pai tentou uma reconciliação. “O que eu iria dizer a ele? ‘Obrigado pelo esperma’?”
Tarantino contou uma história engraçadíssima sobre pai, que se juntou a Sal Pacino, pai de Al Pacino, e formou uma dupla de atores de filmes de quinta categoria: “Na caixa da fita eles escreveram ‘Tarantino e Pacino’”.
O diretor revelou quanto ganhou por “Bastardos Inglórios” (“Mais de 20 milhões de dólares”), criticou o ator Owen Wilson (“Não acho a menor graça nele”), disse que fumou haxixe com Brad Pitt (“Angelina não gostou nada”) e que ficou “extremamente puto” por ter não ter levado o Oscar de melhor roteiro por “Bastardos Inglórios”.
Também contou uma história sobre uma mulher que conheceu numa festa e que acabou revelando, na Internet, detalhes picantes sobre a noite: “Eu nem a achei tão atraente assim, deveria tê-la mandado embora”. Depois, explicou porque não consumou uma noite de sexo com a comediante Kathy Griffin: “Achamos melhor ficar só nas preliminares”.
Numa nota mais triste, descreveu a morte acidental de Sally Menke, editora de todos os seus filmes, que morreu de insolação e desidratação num vale na Califórnia, em um dos dias mais quentes já registrados na Califórnia.
Howard Stern é um grande entrevistador. Consegue ser amigável sem puxar o saco ou aliviar a barra do entrevistado.
A entrevista de Tarantino é engraçada, informativa e emocionante. Se você entende inglês, sugiro ouvir na íntegra.
Agora, ouça essa entrevista e compare com essa notícia aqui, que diz que os atores Nanda Costa e Rodrigo Lombardi, da novela global “Salve Jorge”, estariam se estranhando nos bastidores porque Lombardi teria criticado o cabelo da atriz. E responda: se morasse no Brasil, quantos processos Tarantino acumularia por sua entrevista? Chuto uns seis, no mínimo.
O que ajuda muito nessa entrevista é que o Howard Stern e o pessoal do programa dele fazem perguntas legais, coisas que todo mundo pensa em perguntar, tipo a questão da definição dos orçamentos dos filmes, etc. Aqui no Brasil, quem fazia boas entrevistas era o João Gordo na época de MTV. Ontem, por acaso, a entrevista do Marcio Garcia no Jô também foi boa (milagre).
Desculpe o off topic, mas já leu o livro do David Byrne, How Music Works?
Não, quase comprei outro dia, mas estou com a pilha imensa de livros na fila. Vale a pena?
Pois é, comprei mas está na fila.
O Tarantino é sempre um ótimo entrevistado, pena que não tenha tanto espaço na mídia quanto os atores, que só sabem falar sobre o que fizeram nas últimas férias….
Sobre a Kathy Griffin, acho que foi uma boa opção não levar adiante. Para quem namorou a Mira Sorvino seria um tremendo retrocesso… rsrs
Caro André,
O Tarantino é bom demais.E sua personalidade forte é refletida em seus filmes.
Há um tempo atrás vi uma entrevista do John Travolta em que ele conta sobre uma vez em que ele e o Tarantino se encontraram. Lá pelas tantas, o Tarantino deu um tapa na cara do Travolta e fala: como é que você fez essa m… com sua carreira?? Depois disso, o Travolta arrebentou em Pulp Fiction e voltou a ter uma carreira bacana…
E não é que ele já conseguiu estragar a carreira dele de novo?
Concordo, mas não é qualquer um que tem uma frota de aviões no jardim da própria casa…
Também meio fora de assunto, li sua reportagem sobre os videoclipes nacionais e a mostra no MIS, e na programação do Museu no dia 20 deste mês vão exibir o documentário “I’m Now: the story of Mudhoney”, que já foi citado por aqui.
Falando em videoclipes brasileiros, fico pasmo com o “Flores Astrais” com o Secos e Molhados, que só conheci no Youtube. Foi feito para o Fantástico em 1974, e parece ter sido muito inovador para aquela época.
Fala Barça! Desculpe mudar de assunto, mas essa história que o Paul Mcartney vai tocar com o integrantes do Nirvana no show em benefício das vítimas do Sandy hoje é verídica mesmo? Você está sabendo de alguma coisa? Parece que eles estão ensaiando há algum tempo…vamos ver no que vai dar…imagina o Mcartney cantando Nirvana? O Kurt ficaria lisonjeado com certeza! Abraço!
Se é verdade não sei, mas quero ver!
Será que o Paul vai dar cabeçadas nos amplificadorese e se jogar no meio na bateria? essa eu quero ver…
Eu detesto fazer comentários off-topic, mas queria muito saber o que você pensa disto:
http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/1200054-guitarrista-do-radiohead-espera-fim-do-mundo-no-interior-de-sp.shtml
Que p**** é essa???
Não é de hoje que os caras do Radiohead passam férias em S. Luiz, isso rola há anos.
Ao invés de esperar o fim do mundo resolveu ir direto pra um fim de mundo…
André, é isso mesmo, se fosse um brasileiro que fosse sincero como ele, tomaria vários processos. Com grande probabilidade de êxito.
Assim como você colocou no artigo anterior, o complexo de inferioridade e e isso provam o provincianismo nacional.
Mas nem tudo está perdido na humanidade.
Fui ao PASV hoje pela segunda vez. A primeira, uns 20 dias atrás, esqueci um guarda-chuva por lá.
Hoje chego lá e a Dna. Maria vem e me pergunta: “Você não veio aqui faz um tempinho e comeu um polvo?”
Eu: “sim, foi isso mesmo”
Ela: “Então, você esqueceu um guarda-
chuva aqui, espera que eu vou buscar”.
Achei sensacional! E não deveria, pois o que deveria ser a regra, nos deixa atônitos e felizes quando alguém faz a coisa certa.
Demais, ela guardou o guarda-chuva e lembrou de vc? Isso que é serviço de qualidade!
Sem dúvida é um serviço de excelente qualidade! Lembrou de mim sendo que tinha ido uma só vez, e há uns de 20 dias! Onde que se vê um negócio desse hoje?
O PASV é sensacional… a entradinha de cebola com vinagrete e o cordeiro são de matar!
Eu fico imaginando quantos processos o Chris Rock teria aqui no Brasil. Eu lembro de um show dele na HBO onde ele, durante a campanha para presidencia dos EUA, apóia abertamente o Obama. Isso no Brasil seria digno de quantas criticas?
abs
Totalmente fora do tema mas… o que acham disto:
http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/1200054-guitarrista-do-radiohead-espera-fim-do-mundo-no-interior-de-sp.shtml
É aqui pertinho de casa, vou ver se chego lá.
Um final do mundo com lual do Radiohead… boa pedida!
Sensacional! Valeu pela ótima dica. É bacana como o entrevistador fez uma entrevista de fã, mas sem muita tietagem. E o Tarantino teve ótima desenvoltura ao falar de assuntos bastante pessoais.
Agora não consigo imaginar com que fundamento ele poderia ser processado com base nessa entrevista, seja no Brasil ou em qualquer outro lugar. As histórias mais delicadas já tinham sido expostas por outros envolvidos.
Por muito menos, rolam processos no Brasil. O Roberto Carlos impediu um livro que só falava bem dele.
Mas acho que é Globo que não deixa. MTV fez um especial acústico do Roberto Carlos, estava tudo gravado pronto para ir no ar e sem motivo nenhum proibiram de passar. Dizem por ai, quem viu a gravação do acústico ficou show de bola, ia ser um sucesso, apesar de eu não curtir acústicos, mas ia ser interessante de se ver, saco cheio de todo final de ano aquela mesmice. Roberto Carlos virou escravo da globo, infelizmente.
Ele não expôs nada da intimidade de ninguém que já não fosse público. Não ofendeu ninguém. Não tem cabimento um processo nem forçando a barra.
E olha que os EUA tem uma cultura de processos com os argumentos mais imbecis que se pode imaginar. Qualquer besteira abre espaço pra dano moral.
Como não? Ele chamou a menina de “skank” e disse que fumava haxixe com o Brad Pitt. Aqui, seria processo na certa.
Foi a menina que publicamente fez um relato de péssimo gosto (segundo ele) sobre a noite que passaram juntos. Se tem alguém que, em tese, poderia processar alguém, seria ele.
E sobre o Bradd Pitt , ele só abordou o assunto porque o próprio Pitt já tinha contado a história em Cannes. O Tarantino até fala na entrevista algo do tipo “ahh se o Brad já contou, então tá beleza”.
Ele é sincero, mas não é bobo. Sabe muito bem até que ponto pode ir sem se enrolar.
Sim, mas ele não processou, né? Cara, o antigo técnico do Wanderlei Silva impediu o lançamento do livro do Silva porque este o criticou como professor. A família do Noel Rosa impede o livro do João Máximo de ser republicado porque pedem grana. QUALQUER coisa vira processo.
André, na verdade foi o ex-técnico do Anderson Silva, não do Wanderlei Silva!!!
Ou isso, obrigado. Pra vc ver com me interesso por MMA…
O problema brasileiro está relacionado à mentalidade do nosso Judiciário, que ainda acha que regular as relações pessoais é o melhor caminho. Nesta linha, um juiz considera ilícita qualquer manifestação que acarrete na ofensa de outra pessoa. A sentença é sempre a mesma: “A liberdade de expressão é direito constitucionalmente garantido e bláblábláblá…. PORÉM não deve ser alçada a valor absoluto, devendo ser balanceada com direitos com idêntica garantia constitucional, como o direito à honra e privacidade, etc…” Quando é com um Rafinha Bastos, ninguém liga. Só que daí a gente chega em um caso como do Eliana Cantanhêde x Juiz Ayub: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=106577) em que a colunista foi condenada a pagar 100 mil reais porque “extrapolou a crítica mais dura, mais incisiva, mais mordaz.”
E uma de nossas mais altas cortes julgando ilícita uma opinião, uma ideia. É lamentável.
Putz, essa matéria do link postado pelo Leandro me deu náuseas. Em vez de utilizar o sagrado direito de resposta, através do qual o magistrado poderia expor toda sua indignação e repúdio a uma opinião que ele tem por injusta e equivocada, trata-se o problema com o mais safado corporativismo. Lamentável.
Eu sou fã dos filmes do Tarantino.
Mas eu acho que, pra quem entende de cinema de verdade, ele é muito mais interessante como personagem do que como diretor.
não concordo já de cara com esse lance de “quem entende de cinema de verdade”. O cinema, como forma de arte, não pode ser minimizado somente para os “críticos”, “estudiosos” ou “entendidos”. Se uma obra de arte não lhe diz nada, a culpa é da obra, não sua porque não “entende” a obra. Segundo, que o Tarantino “homenageia” outros filmes e sequencias inteiras nos seus filmes é fato que o próprio concorda, mas eu não entendo porque as pessoas consideram ele um diretor menor por causa disso. Como se qualquer zé mané pudesse chupar vários filmes obscuros e fazer filmes tão legais quanto os dele. eu ainda acho que no futuro vão dar o verdadeiro valor pro Tarantino e vão ver a injustiça que foi não considerar Pulp Fiction ou Bastardos Inglórios como clássicos.
Eu acho o Tarantino um diretor fantástico (recomendo o livro do Paul A.Woods sobre o trabalho do cara, análises bem interessantes). Um puta diretor de atores e alguns dos melhores diálogos de todos os tempos. Mas, Marcel, não acho que “se uma obra de arte não diz nada”, necessariamente a “culpa” seja da obra. Tem coisas que não gostamos mas sabemos que são de qualidade, concorda? Então que “culpa” teria a obra? E muita coisa nós sabemos que possui qualidade, mesmo que não gostemos, graças à crítica especializada ou a quem possui um conhecimento maior sobre o tema. Quanto ao seu protesto com relação às homenagens e referências, concordo inteiramente. Todo mundo tem suas referências e influências, o lance é observar como isto é feito – e Tarantino nunca escondeu, como você frisou. Curioso que na música o pessoal é bem mais tolerante quanto a este aspecto. Basta citar algum possível plágio e os defensores dos ídolos logo dizem “ah, mas todo mundo já copiou” e correm pra citar exemplos.
Não conheço esse livro, valeu pela dica.
Barça, na verdade é uma compilação de textos organizada pelo Paul A.Woods. Tem muita gente, Jeff Dawson, Todd McCarthy, Leonard Klady, Jonathan Miller, Emma Webster, Peter Biskind, Cyinthia Baughman, Ian Pennman, Peter Travers, Wesley Morris, Cassius Medauar, e acho que não citei nem a metade. Pega filme por filme, o que facilita a leitura e tem entrevistas com o Tarantino. 367 páginas, saiu aqui pela Barba Negra/Leya.
Boa dica, valeu.
Concordo. nunca consegui ler mais que cem páginas do “Em Busca do Tempo Perdido” ,por exemplo,mas não posso dizer que é ruim.Não freqüento teatro e tenho difículdade em lêr poesia ,mas são problemas meus,não do teatro ou da poesia.E a critica me ajuda muito no sentido de que alguns críticos gostam de coisas que também gosto e não teria tempo para saber que existe.A oferta é muito grande e filtros são necessários infelizmente,então a gente escolhe alguns filtros,que são os críticos.Eventualmente não se concorda com alguma opinião(até do Barcinski),mas na média é uma mão na roda.
Nesse sentido eu concordo, você usar o crítico para conhecer novas coisas, até para saber opiniões diferentes das suas, eu acho muito válido. O que eu quis dizer é que tem certos críticos que dizem que só eles, que em teoria entendem de “…” (insira aqui qualquer assunto) pode opinar sobre aquilo.
Ô Marcel….mas eu não disse que só importa o que é dito por “quem entende de cinema de verdade”. Só falei que pra eles, por ser menos autoral, Tarantino não tem o mesmo peso que um Kurosawa ou Kubrick.
Eu sou fã de Tarantino e a opinião de um crítico nunca me influenciou em gostar ou não de um filme, ou ator, ou diretor. Mas é sempre bom ver as coisas com outras perspectivas também.
Esse é o ponto William, pra mim o Tarantino é muito autoral! Não concordo quando dizem que não!
E eu digitei seu nome errado, desculpe!!! O negócio é chamar de Lili logo de uma vez!!! 😉
Depois de cair no exagero dos diálogos longos, chatos e sem relação com a trama em Death Proof, o Tarantino voltou a boa forma.
Colocou as regras para o suspense de Hitchcok debaixo do braço: “você pode ter uma cena de dois homens conversando por uma hora, desde que tenha uma bomba debaixo da mesa”.
Ele usa isso quase literalmente na primeira cena, e repete em outros momentos.
Bastardos Inglórios mostra um cineasta bastante maduro, e não ter ganho o melhor roteiro no Oscar foi uma puta sacanagem. Agora, André, vc não percebe no cinema nacional contemporâneo um erro de alguns cineastas nacionais em querer fazer diálogos igual ao do Quentin e acabam fazendo coisas terríveis que as vezes dá até vergonha de assistir.
Vc pode ser mais específico? Onde vc viu isso?
André, vai passar o filme I’m Now: the story of Mudhoney, como parte do Music Video Festival no MIS em SP
http://www.mis-sp.org.br/icox/icox.php?mdl=mis&op=programacao_interna&id_event=1170
Aí sim!
Fugindo um pouco do assunto, acho que o Tarantino merece metade do hype que ele tem. Acho os filmes dele simplórios no conteúdo, enquanto na forma soube copiar de muitos mestres do cinema (Buñuel a Leoni). Enquanto Pulp Fiction é bacana (sem entrar no mérito da cópia- xerox de várias partes do filme), outros como Kill Bill são péssimos. É um diretor- fã de cinema que deu certo, mas não um diretor autor- fã de cinema como um Scorsese, por exemplo. Que bom que lá ele pode falar o que lhe sai pela cabeça. Mas acho ele bem infantil, com um monte de adoradores o levando a sério.
Concordo com vc. Mas acho algumas cenas muito bem escritas. Não sei se foi copiada de outro filme, mas a sequência de abertura de “Bastardos Inglórios”, em que o nazista procura aquela família na casa, é demais.
E aquela cena entre Christoph Waltz e Mélanie Laurent, em que ele degusta tranquilamente um strudel enquanto ela tenta não entrar em pânico? Só falta sair faísca da tela!
Eu acho esse sequência de abertura e o climax do PUB sensacionais. Parece que é tudo cronometrado, fala por fala.
A cena da discussão na taverna também é tensa e sensacional!
Eu acho “Bastardos” um filme meio bobinho onde todo mundo ja’ sabe o final, mas concordo que a cena da taverna foi fora de serie.
Acredito que ele tenha copiado/homenageado essa cena inicial do filme “good, bad and the ugly”, que começa exatamente da mesma forma.
Ed, se não me engano, a cena é homenagem a “era uma vez no oeste”
Mas, the good, the bad and the ugly é o nome em inglês, era uma vez no oeste foi como nomearam o filme por aqui.
Bastardos Inglórios é um puta filme vai! Seria ótimo se existissem mais uns 5 ou 6 Tarantinos na geração dele.
O povo do “mainstream” aqui do Brasil gosta mesmo é de puxação de saco. Falem de mim, mas falem bem. Qualquer crítica o jornalista já entra na lista negra, quando não é processado.
Ainda mais se é artista da GROBO (como já dizia o Bozó, do Chico Anísio, EU SÔ DA GROBO Pô!!!!)
Gosto do Tarantino, ele tem talento, ás vezes superestimado, mas um conhecimento da cultura pop indiscutível. Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Jackie Brown são ótimos filmes, mas acho Kill Bill uma bosta fumegante. Ainda não vi Bastardos Inglórios.
Concordo com quem escreveu que a Keith Griffin é um cão chupando manga, nem de graça.
Para mim o melhor dele ainda é “Cães de Aluguel” (também não vi “Bastardos Inglórios”).
Como é difícil passar filmes do Tarantino na TV, não? Pulp Fiction então, nao passa nunca! A entrevista é demais, valeu a dica!
Tarantino é ótimo! O Stern também! Vou ouvir a entrevista com certeza, obrigado por postá-la!
Repórter: Tarantino, em qual escola de cinema você foi?
QT: Escola? Eu fui ao CINEMA mesmo.
hahahahaha
OBS: Isto não é desta estrevista, foi em uma outra…
A entrevista é muito boa mesmo.
Aqui, com nossas celebridades que se acham hiperimportantes, quase deuses, teríamos dezenas de processos.
Mas é importante lembrar que, ao contrário da nossa Sólida democracia, a Americana considera legítimo o direito de ofender -desde com alguns limites- pessoas e tal. E é justamente esse tipo de coisa que justifica por aqui processo por causa de piada, processo por crítica et cetera.
Aqui em Banânia, paraíso tropical da liberdade, até dois anos atrás não se podia fazer nem mesmo piada com políticos no período eleitoral, hoje, biografia só se o autorizado concordar – e mesmo assim com riscos de os parentes não autorizarem republicações depois que o homenageado morre…
Enfim, Kathy Griffin é o rascunho do capeta e estão falando que o Django é ruim. Tarantino é muito hype para somente 3 filmes bons.
Claro que não passou das preliminares com a Kathy Griffin, ela é feia como um cão chupando manga….
Sim, mas ele também não é nenhum galã.
Nesse jogo houve um empate por W.O.
Com muito dinheiro no bolso qualquer um vira galã.
Lembrando que ela TAMBÉM é rica… então o mesmo ditado em versão feminina se aplica nesse caso
A Kathy Griffin é uma delícia. Adoro “gingers”.
Vocês estão muito exigentes…..:-)
Entrevistas com Tarantino sempre foram ótimas. Lembro que li uma entrevista dele para Playboy foi umas das mais engraçadas que eu li. Contou que foi muito dificil convencer um ator Afroamericano a fazer cenas de estupro masculino (Pulp Fiction) e Ving Rhames foi o único que topou e conta os detalhes nos bastidores da gravação da cena do estupro, hilário demais.
Não li essa. Vc tem link?
http://wiki.tarantino.info/index.php/Playboy_Interview_2003
Exatamente essa. Valeu Neilson.
Valeu, Barça, pelo vídeo da entrevista!