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André Barcinski

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Phil Spector: como fazer um clássico do pop

Por Andre Barcinski
15/01/13 07:05

Dia desses, meu blog favorito, o “Dangerou Minds”, desenterrou uma versão arrepiante do clássico pop “Baby, I Love You”, gravado em 1963 pelo grupo vocal The Ronettes e produzido por Phil Spector. Ouça. Se você não se emocionar, é porque está morto e não sabe.

 


 

Dei uma fuçada na Internet e achei outra versão sensacional de “Baby, I Love You”: uma raríssima gravação só da parte instrumental, tirada das fitas brutas de Phil Spector. A gravação está na caixa de 4CDs chamada “Phil Spector Sessions”. Dá para ouvir Spector orientando os músicos. De arrepiar.

 


 

E aqui está a versão final: uma obra-prima do pop, composta por Jeff Barry, Ellie Greenwich e Phil Spector. Uma das gravações mais famosas de Spector.

 


 

As Ronettes eram as irmãs Veronica Bennett (depois Ronnie Spector) e Estelle, e a prima delas, Nedra Talley. Das três, apenas Ronnie gravou “Baby, I Love You”. Estelle e Nedra estavam em turnê e, para o lugar delas, Phil Spector chamou Cher e Darlene Love.

Spector é um dos mais cultuados e revolucionários produtores da música pop. Foi o inventor da “Parede de Som” (“Wall of Sound”), uma técnica de superposição de instrumentos que usava uma câmera de eco para obter um som mais “denso”.

Uma típica sessão de Spector tinha um baterista, dois baixistas, quatro tecladistas, quatro guitarristas, quatro flautas, dois trompetes, dois trombones e inúmeros músicos fazendo percussão.

Para obter a “Parede de Som”, Spector captava o som da banda no estúdio com microfones  e o transmitia para caixas de som dentro de uma câmara de eco, um quarto que ficava no porão do estúdio. Na câmara, o som ecoava nas paredes, era captado por outros microfones e mandado de volta ao estúdio, onde finalmente era gravado.

O resultado final era um som rico, denso e cheio de mistério, que soava bem tanto em rádios AM quanto em “jukeboxes”, aqueles aparelhos populares nos anos 60 em que você botava uma moeda e ouvia um disco.

Spector era obsessivo: usava quase sempre o mesmo estúdio – o Gold Star, em Los Angeles – e os mesmos instrumentistas, um grupo de músicos de estúdio chamado “The Wrecking Crew”, que incluía, entre outros, a baixista Carol Kaye, os pianistas Leon Russell e Mac Rebenack (que depois se consagraria com o nome de Dr. John) e o baterista Hal Blaine.

Blaine é considerado o músico que tocou no maior número de discos de sucesso em todos os tempos. Numa carreira de mais de 50 anos, gravou mais de 35 mil músicas, incluindo clássicos de Elvis, Beach Boys, Simon & Garfunkel, The Carpenters, The Byrds, Franks Sinatra e muitos outros.

E Spector?

O “Wagner” da música pop, como ele gostava de ser chamado, cumpre prisão perpétua numa prisão na Califórnia, depois de ser condenado pelo assassinato, a tiros, da atriz Lana Clarkson, em 2003

P.S.: Aumente o volume e ouça com muita atenção a faixa só com os vocais de “Baby, I Love You”, a primeira que incluí nesse texto. Você ouvirá, bem baixinho, a parte instrumental da música. Será que algum produtor ou técnico de som pode responder como isso acabou gravado na faixa? Será o som que vazou para os microfones das cantoras? Não achei a resposta…

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Comentários

  1. Roubocoop comentou em 16/01/13 at 4:33

    . Phil foi um dos pontos da disputa entre Paul e Lennon. (On The Long And Winding Road he -Phil Spector- wanted to overdub orchestra and choir but there weren’t the available tracks on the tape, so he wiped one of Paul’s two vocal tracks in order to put the orchestra on).Link para uma longa explicação sobre a importância de Phil Spector e de porque o seu julgamento não chamou a atenção como se esperaria (Michael Jackson foi julgado na mesma época).

    http://observer.com/2003/12/long-winding-road-for-phil-spectorguilty-of-genius/

    • Roubocoop comentou em 16/01/13 at 7:21

      Long and widing road, naked
      http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=3SE6ksm48Pw

      Long and widing road, Phil Spector
      http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=WA6HE_5Uhrs

      Ao ouvir a segunda versão a gente fica na dúvida. Se trocar a ordem, a gente continua na dúvida. Uma obra de arte é uma obra de arte, não dá para mexer porque se não estraga. Phil mexeu e não estragou. E isso é impossível de acontecer mas aconteceu. Paul não podia admitir uma coisa dessas…nem Lennon. Um gênio não pode sair da garrafa. Tem que ficar preso a ela, para sempre, como Phil Spector está.

  2. Roubocoop comentou em 16/01/13 at 4:31

    Link de uma longa explicação sobre a importância de Phil Spector e de porque o seu julgamento não chamou a atenção como se esperaria (Michael Jackson foi julgado na mesma época). Phil também foi um dos pontos da disputa entre Paul e Lennon. (On The Long And Winding Road he -Phil Spector- wanted to overdub orchestra and choir but there weren’t the available tracks on the tape, so he wiped one of Paul’s two vocal tracks in order to put the orchestra on)

    http://observer.com/2003/12/long-winding-road-for-phil-spectorguilty-of-genius/

  3. Gabriel Góis comentou em 16/01/13 at 1:38

    O cinebigrafia de Phil Spector está sendo filmada, com Al Pacino no papel do produtor. http://rollingstone.com.br/noticia/veja-as-primeras-imagens-de-al-pacino-como-phil-spector/

  4. Rodrigo comentou em 15/01/13 at 23:23

    As Supremes fizeram pérolas como Someday We’ll Be Together, mas eu acho até covardia compará-las com as Ronettes… Talvez as Supremes tiveram mais atenção por causa do glamour, por causa da Diana, sei lá…

  5. Alexandre comentou em 15/01/13 at 19:07

    André, não conhecia o blog. Estava zapeando ele hoje e achei bem interessante. Vc chegou a assistir a entrevista Tarantino quebra o pau com o entrevistador que só quer perguntar sobre violência nos filmes? Que coisa maluca! rs

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 20:44

      Vi sim, não entendi nada.

  6. Nathan comentou em 15/01/13 at 17:20

    Não sei se alguem já respondeu, mas pode ser tbm pq, esta versão foi feita um programa de computador que diminui o volume dos instrumentos, deixando só o vocal, tem varias musicas assim no you tube… e eu achei o resultado bem legal.

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 17:54

      Sim, é outra possibilidade.

  7. Carlos Moller comentou em 15/01/13 at 16:06

    Vou ouvir em casa, com fones decentes, e depois te falo… só pelo que você falou provável que seja “vazamento” via fones, acontece, principalmente se o fone for semi-aberto, o que é bom para que usa, mas tem esse “problema”.

  8. Fabio Ximenez comentou em 15/01/13 at 16:04

    Outro ponto que impressiona é o quanto a Cher esteve presente nos século passado. Backing vocal de clássicos, seus primeiros albuns solo são excelentes, foi sex symbol e apresentadora de TV, ganhou um Oscar e foi pioneira na música pop com aquelas distorções no vocal em seu single de 1998.

  9. Luis monet comentou em 15/01/13 at 13:56

    Pô barça, muito bom o post. O cara era completamente louco mais tb era genial. ” a christmas gift for you” é o melhor disco de música natalina de todos os tempos. Tenho aqui uma coletanea tripla q se chama “back to mono” e tem muita coisa legal q ele fez nos anos 50 e 60. The crystals, ronettes, darlene love, righteous brothers (you’ve lost that love felling é uma das musicas mais bonitas da história) ike & tina turner e outros. Brian wilson é o seu maior discipulo! Abraço!

    • Luis monet comentou em 15/01/13 at 14:10

      Barça, mudando um pouco de assunto, vc ja leu a biografia do johnny ramone?

      • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 14:11

        Vergonha das vergonhas: está aqui há meses me esperando.

        • Gerson comentou em 19/01/13 at 4:31

          André, não esqueça do livro do Bill Germain, Under Their Thumb, sobre a ligação dele com os Stones. Vale a pena.

  10. Newman comentou em 15/01/13 at 13:45

    Barça, estava lendo seus comentários recentes sobre o Spielberg no twitter e lembrei desse artigo do Bill Wyman, no Slate, que após realizar uma maratona com todos os filmes do cineasta, chegou conclusão de que o cara demonstra não ter interesse em exibir coerência narrativa na sua obra.

    http://www.slate.com/articles/briefing/the_completist/2012/01/spielberg_movies_and_the_poor_narrative_logic_found_within.html

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 14:08

      Eu li isso, achei demais.

  11. Ewerton comentou em 15/01/13 at 12:51

    Dr. john The Night Tripper, o do Gris Gris, quem diria, filhote de genio e influência assumida de outro genio, Tom Waits. Como é lindo ver o funcionamento dessa industria…

  12. Anônimo comentou em 15/01/13 at 12:46

    triste o cara ter assassinado uma barwoman, parece que o motorista particular do Phil era brasileiro.

  13. Tinho comentou em 15/01/13 at 12:28

    Comenta-se também que Phil tentou cooptar Joey Ramone para uma carreira solo mas ele preferiu ficar na banda. Não sei se é verdade.

  14. Jonathan Messias comentou em 15/01/13 at 12:12

    Ótimo texto barça! Se ainda não tiver ouvido, vale muito as versões do Beach Boys somente com os vocais. Coisa linda. Olha que beleza fica “Wouldn’t it be nice” http://www.youtube.com/watch?v=FPN53PHDwe4

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 12:30

      Demais!

  15. Diego Macedo comentou em 15/01/13 at 11:22

    Fala, Barcinski! Belo post, hein? O trabalho do Spector é sensacional mesmo…com relação ao vazamento, o que ocorre frequentemente é o vazamento pelos fones de ouvido. Como na época os equipamentos não tinham o isolamento que possuem hoje, o som deve ter vazado pelos fones das Ronettes…bem, abraço e parabéns!

  16. João Gilberto Monteiro comentou em 15/01/13 at 11:13

    André, eu sei que vc não curte, mas vai um OT: Nenhuma palavrinha sobre o Globo de Ouro, os prêmios para o Argo e o desprezado pela Academia Bem Affleck, Os Miseráveis, discurso da Jodie Foster, piandinhas da Tina Fey, etc e tal???????

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 12:30

      Cara, não consegui ver a premiação, estava terminando um trabalho e não tive tempo.

  17. Alvaro Bodas comentou em 15/01/13 at 11:00

    André, não posso garantir, mas creio que o som que ouvimos ao fundo é realmente o que vazou para os microfones das vocalistas. Deve ser uma “guia”, como se diz em estúdios de gravação. É uma versão da música instrumental gravada apenas para servir de guia para os músicos (inclusive vocais) irem gravando cada um a sua parte. Como o “vazamento” é muito pequeno, depois de tudo mixado, com a parede de som etc. isso iria praticamente sumir na versão final.

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 11:03

      Ou é a “guia”, ou o retorno dos fones.

      • arlen comentou em 15/01/13 at 16:42

        Neste caso são ambas, a guia vazou pelos microfones.

        • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 16:53

          OK, mas vc leu isso em alguém lugar ou está supondo? pergunto porque não achei nenhuma informação sobre isso.

  18. Kin Cordeiro comentou em 15/01/13 at 10:58

    Ao fundo não é nenhum instrumento, é uma quarta voz, uma oitava abaixo. Pelo menos ouvindo das caixinhas do PC é o que parece.

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 11:03

      Não, dá pra ouvir todos os instrumentos.

  19. Celso comentou em 15/01/13 at 10:52

    Do que exatamente o McCartney não gostou com relação ao trabalho do Spector no Let it Be? Alguém sabe? Parece que o Lennon deu de ombros, “considerando o material que o Phil recebeu, está melhor do que a encomenda” ou algo do tipo.

    • Nelson comentou em 15/01/13 at 11:01

      Ouça Let It Be – Naked!!!!

    • neder comentou em 15/01/13 at 12:22

      Acho a versão de McCartney melhor, mais enxuta (“Naked”). Aliás, Phil Spector quase conseguiu estragar “All Things Must Pass’ com seus ecos e grandiloquência. O repertório e os músicos seguraram a onda (Harrison comenta os exageros no lançamento em CD). Ainda bem que Spector pouco compareceu às sessões de “Plastic Ono Band”, que com a produção de John Lennon ficou seco e direto. Spector funcionava bem para os grupos vocais femininos dos 50 e 60. Prefiro muito mais George Martin, John Leckie, Jimmy Page, Tony Visconti e outro menos badalados…

      • Rodrigo comentou em 15/01/13 at 16:20

        Concordo com o Neder. O Spector às vezes exagerava e deixava tudo “over”. Aquele coro feminino em “Long and Winding Road” arrasou o Paul McCartney (que só conseguiu corrigir com o Naked). E o “All Things Must Pass” em parte perde a força com tanta parafernália de efeitos. Por mais que meu ídolo Brian Wilson venere o Phil Spector, eu vejo com reservas várias coisas que ele fez.

        • andrews comentou em 17/01/13 at 9:57

          pior ainda foi “deixar tudo over” num disco dos Ramones.

  20. Guilherme Braga comentou em 15/01/13 at 10:45

    Oi Barça, não lembro se eu falei isso aqui, mas tem a biografia “Tearing down the Wall of Sound” muito boa sobre o Phil Spector: http://www.amazon.com/Tearing-Down-Wall-Sound-Spector/dp/1400076617/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1358253623&sr=8-1&keywords=tearing+down+the+wall+of+sound. Outra do Dangerous Minds, uma entrevista com o Phil Spector, mostra um cara sem tato nenhum com as pessoas: http://dangerousminds.net/comments/phil_spectors_1965_appearance_on_merv_griffins_show_gets_tense_with_eartha. E por último, minha música preferida, a bizarra “He hit me, (And it felt like a kiss)”: http://www.youtube.com/watch?v=f20Oz9Yr_So

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 10:56

      Valeu pelos links, não li a bio do Spector, vai pra lista…

    • Roubocoop comentou em 17/01/13 at 4:25

      Esses links são de arrepiar, dão medo. O pior é que o que se vê é isso mesmo que se vê.
      Little Eva apanha do marido. ” É uma canção brutal, assim como toda justificava de justificar tal violencia deve ser e o arranjo de Spector amplificou a selvageria”.

      Esssa explicação chata está no link:
      http://en.wikipedia.org/wiki/He_Hit_Me_(It_Felt_Like_a_Kiss)

  21. Bidola comentou em 15/01/13 at 10:34

    Grande texto, Barça! Me amarro nas Ronettes.
    E sobre a tal “Parede de Som”, ela é bem percebida no sensacional “A Christmas Gift for You from Phil Spector”, hein.

  22. alexandre rocha comentou em 15/01/13 at 10:09

    belo post, André. acho que a citada Carol Kaye também merecia um. eminência parda, foi outra instrumentista de estúdio que tocou com meio mundo da música pop (a lista de clássicos é tão extensa quanto impressionante). além de excelente baixista, tem uma importância histórica muita rica, pelo pioneirismo de gênero e instrumentação. grande abraço e bom ano. http://senhorf.com.br/agencia/main.jsp?codTexto=5498

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 10:56

      Com certeza, a mulher é uma lenda.

  23. alexandre comentou em 15/01/13 at 9:51

    sobre a wrecking crew, existe esse documentário aqui:
    http://www.youtube.com/watch?v=-xs2kJn6PBE

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 9:55

      Nunca consegui ver esse filme.

  24. SergioF comentou em 15/01/13 at 9:47

    De fato é uma ótima gravação mas, considerando que a produção da época era rica em gravações extraordinárias, não diria que a faixa merece muito destaque, é mais um clássico do rhythm & blues, com todos os elementos da época. O trabalho do Spector que me impressiona começou a partir dos anos 60, no R&B, as gravações históricas de Ike & Tina Turner.

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 9:51

      Desculpe, mas as gravações do Spector com as Ronettes estão entre os grandes feitos dele como produtor. Talvez “Be My baby” seja mais famosa, mas “Baby, I Love you” é sensacional. O que não quer dizer que o trabalho dele com Ike & Tina não seja sensacional também.

  25. Marcel de Souza comentou em 15/01/13 at 9:28

    Realmente o End Of Century é um disco bem bacana, mas deve ter deixado traumas nos Ramones. Nunca vi uma entrevista que algum deles falasse bem desse disco. O Spector devia ser um pirado nessa época (ou sempre foi). No disco do Ramoes também tiveram 2 baixistas, 2 guitarristas, etc? Isso explica porque o som ficou tão diferente.

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 9:34

      Não, foram eles mesmos que tocaram, mas o Spector fez o Johnny gravar o acorde inicial de “Rock and roll Radio” dezenas de vezes.

      • Ricardo comentou em 15/01/13 at 12:32

        No livro “Coração Envenenado”, o Dee Dee fala que até hoje não sabe quem tocou baixo no disco, pois ele abandonou a gravação por causa da piração do Spector. Mas, vindo do Dee Dee, nunca se sabe o que é verdade.

        • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 14:11

          Isso é verdade, o Johnny me contou. Só não lembro quem tocou baixo no disco. Pode ter sido o Richie Stotts, do Plasmatics…

          • André Folloni comentou em 15/01/13 at 17:46

            Esse disco teve uma produção bem conturbada mesmo. A música Baby I Love You é cantada pelo Joey e mais ninguém do Ramones participa dela. Dee Dee não tocou nesse disco, mas também não tocou no Animal Boy e no Halfway to Sanity (informações do Johnny Ramone em sua biografia Commando).
            Sobre esse disco e sua produção, foi lançado recentemente um livro obrigatório para fãs do Ramones, do Phil Spector e do Rock and Roll em geral, recomendo: http://www.amazon.com/When-Wall-Sound-Underground-ebook/dp/B008FT4V1C

  26. Leonardo comentou em 15/01/13 at 9:26

    Barça, será que o instrumental não foi removido da trilha sonora por algum software e por isso ficou assim?

    • Leonardo comentou em 15/01/13 at 9:30

      “Trilha sonora” não, quero dizer da faixa

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 9:35

      É uma possibilidade.

  27. Zappa82 comentou em 15/01/13 at 9:16

    Fala Barça, a HBO tá produzindo um filme pra TV que conta um pouco da história do Phil Espector. Quem vai viver o cara é o Al Pacino. Talvez saia algo bom daí.
    Abço.

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 9:20

      Sério? Que boa notícia, não sabia.

      • Rodrigo comentou em 15/01/13 at 9:32

        Pois, é! Na verdade já está pronto. Concorreu ao Globo de Ouro e é escrito e dirigido por nada mais, nada menos que David Mamet!

        • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 9:33

          Cara, preciso ver isso, vou atrás já.

        • Rodrigo comentou em 15/01/13 at 9:38

          Só uma correção! Não concorreu ao Globo de Ouro, não!

          • Rodrigo comentou em 15/01/13 at 9:40

            Pronto! Estreia dia 24 de março nos EUA. Nesse link tem um teaser. http://omelete.uol.com.br/series-e-tv/phil-spector-telefilme-estrelado-por-al-pacino-ganha-trailer/

  28. Pietro Henrique comentou em 15/01/13 at 8:26

    Oi André, mto bom o texto, o trabalho do Spector é realmente sensacional.
    Quanto ao instrumental que aparece na trilha de voz, geralmente isso acontece pq o som do fone de ouvido que o cantor usa pra acompanhar a música acaba vazando um pouco. Se isso acontece com os fones de hoje, com um isolamento acústico ultra mega tecnológico, imagina com o equipamento que a Veronica Bennett usou…
    Abraço, e parabéns pelo blog!

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 8:39

      Foi uma das explicações que pensei.

  29. Murilo comentou em 15/01/13 at 7:57

    Cara, vou ser sincero, não entendo nada disso de produção de um disco, mas tenho muito interesse em conhecer e entender. Tu tem alguma indicação de leitura que ajude a entender isso?

    • Luiz comentou em 15/01/13 at 9:38

      Making Music: The Guide to Writing, Performing and Recording – George Martin

  30. Alvaro comentou em 15/01/13 at 7:54

    Barça, Por que será que o Pleasant Dreams do Ramones não emplacou? O disco tem boas músicas (várias delas que retratam a frustração e a briga entre Joey e Johnny) a produção do Phil Spector e tal, mas não rendeu o esperado…Será que foi o Phil Spector o culpado?

    • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 8:40

      Vc está se referindo ao “End of the Century”, não ao “Pleasant Dreams”. Mas o disco emplacou sim, pros padrões dos Ramones, claro. Eles nunca venderam muitos discos.

      • Johnny comentou em 15/01/13 at 8:48

        Barça, seguindo a linha da pergunta acima, você acredita na historia de que o Spector apontava uma arma na direção do Johnny Ramone durante as gravações do End of Century?
        e a versão de Baby, I Love You dos Ramones você acha boa ou nem merece menção?

        • Andre Barcinski comentou em 15/01/13 at 8:58

          Acredito, porque já vi o Johnny contando a história. Mas na verdade o Spector não apontou a arma pra ninguém, ele ficava exibindo o revólcer no estúdio. E eu adoro o disco todo, acho demais.

          • Marcel Augusto Molinari comentou em 15/01/13 at 10:25

            No documentário “End of the Century”, é dito que o Phil fez o Johnny repetir o acorde de introdução de Rock ‘n Roll High School mais de 30 vezes….rsrs
            Sobre o som que aparece na gravação do primeiro vídeo desse post, com certeza é o som de retorno dos estúdios!

      • Alvaro comentou em 15/01/13 at 10:33

        É verdade, desculpe, troquei as bolas…

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