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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Tarantino erra o alvo em “Django Livre”

Por Andre Barcinski
18/01/13 07:05

Goste ou não de Tarantino – e eu gosto de alguns (“Cães de Aluguel”, “Pulp Fiction”, “Bastardos Inglórios”) e nem tanto de outros (“Kill Bill”, “Prova de Morte”) – uma coisa é preciso admitir: o cara sabe escrever diálogos.

Ou melhor, sabia: porque os diálogos de “Django Livre” parecem ter sido escritos por algum aluno de cinema, imitando Tarantino. São ruins de doer.


E a história? Duas horas e quarenta e cinco para contar uma trama chinfrim de revanche? Com o mesmo tempo, Kurosawa contaria a saga de 37 gerações de samurais.

Mas o que mais me incomodou não foi tanto a ruindade do roteiro ou a história arrastada, mas a opção de Tarantino em fazer um filme tão fiel aos princípios do “faroeste spaghetti”, que copiou até os defeitos do gênero.

Todo mundo sabe que Tarantino é um plagiador talentoso, à Brian de Palma: faz filmes sobre outros filmes.

Mas uma coisa é assistir a um faroeste italiano dos anos 60, dublado mal e porcamente em inglês, com locações na Sicília imitando o Arizona, vilões mais canastrões que o Sargento Pincel (há exceções, claro) e diálogos pomposos e ridículos. Isso é divertido e faz parte do charme do gênero.

Outra coisa é ver uma produção de quase cem milhões de dólares fingindo ser um filme vagabundo, mimetizando diálogos ruins, com cenas de tiroteio propositalmente exageradas (um dos tiros arremessa uma mulher para fora do quadro, parecendo a Linda Blair em “O Exorcista”) e bandidos absurdamente caricatos. Mel Brooks fez isso melhor em “Banzé no Oeste”.

Faroestes são simples: homem é injustiçado, homem jura vingança, homem se vinga. Não é preciso arrastar uma história por quase três horas só porque Sergio Leone ou Sam Peckinpah fizeram isso antes.

Em alguns momentos de “Django Livre”, os diálogos eram tão ruins, que achei que Tarantino estava pregando uma peça na gente. E quando ele próprio aparece, “atuando” com a desenvoltura do Cigano Igor, tive a certeza de que aquilo era uma piada. Mas uma piada sem graça ou leveza.

E a cena da explosão? Alguém mais achou que Jamie Foxx, depois de explodir uma casa e mandar bandidos pelos ares, vira para a câmera e dá um sorriso safado igual ao do Pica-Pau?

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Comentários

  1. Thiago comentou em 22/01/13 at 10:17

    Sua crítica reflete que você definitivamente não curtiu a piada do Tarantino ou mesmo que esperava ver um tipo de filme e acabou vendo outro, o que te frustou!… No meu caso, gosto de vários tipos de filmes, mas também me confundi sobre o que acharia que veria em Django… Definitivamente, não é um filme sobre escravidão… A fala final do Django, sobre ser um entre 10000 negros (ser o melhor entre eles) demonstra bem isso… se trata de uma piada bem elaborada que se ancora na escravidão como forma de exagerar um drama histórico da humanidade… alguns diriam que é uma piada de mal gosto (como vc) eu diria que é simplesmente uma ironia do Tarantino (o cara deve se mijar todo, vendo o infrutífero debate se acirrando nos EUA sobre um filme que nem é sobre escravidão).

  2. Gus comentou em 22/01/13 at 9:50

    ‘Não vi ainda mas to muito curioso.Só não concordo com a vinculação entre o custo do filme com os defeitos que você apontou. O orçamento alto (justificável ou não) não é empecilho para o cara emular uma estética. Se os diálogos são ruins e os bandidos caricatos, me parece que esses são defeitos da trama que existem independentemente de qualquer outra coisa.

  3. Júnior comentou em 22/01/13 at 9:24

    Nossa! Ainda! Uma coisa que me incomoda aqui é o desrespeito dos extremistas, tanto de uma lado como do outro. As pessoas precisam perder essa mania de “verdade absoluta”, na arte não existe decreto, eu penso assim. Mas as Barcetes me incomadam mais porque elas só gostam do que o Barcinski gosta. Na minha humilde opinião, apesar de consumir cultura profissionalmente, ele na maioria das vezes está apenas emitindo uma opinião, mas tem gente que trata isso como se fossem os dez mandamentos. Que coisa.

  4. Jônatas comentou em 22/01/13 at 8:56

    Qual a dificuldade desse povo em entender que essa é unicamente a opinião de um crítico sobre o filme? Fanzocas de Tarantino estão no caminho para se tornarem os fãs mais chatos do mundo, deixando pra trás os fãs de quadrinhos, metal e “Nova MPB”.

  5. Jeferson comentou em 22/01/13 at 2:42

    Tô me divertindo com os comentários do mesmo jeito que me diverti (muito) com o filme.

    Mas tbém achei algumas cenas forçadas, como a da mulher atirada para fora de quadro com um tiro, a irmã do DiCaprio parecer usar botox em pleno Velho Oeste e o Django (o “D” é mudo) se tornar um exímio atirador em questão de minutos. E o filme não ficaria mal se tivesse uns 20 minutos a menos…

  6. Luiz Alberto comentou em 22/01/13 at 2:38

    Gostei pacas de Django Livre, apesar de algumas ressalvas. Mas no geral achei um filmaço! Nessa eu discordo de quase tudo o que o Barcinski escreveu. Mas e daí? O papel dele é esse, o crítico tem que ser contudente, oras. Não existe reflexão sem diversidade de opiniões, e não existe nada mais enfadonho do que textinho chapa branca.

  7. Tatiane comentou em 22/01/13 at 0:37

    Tarantino deve estar muito preocupado com a bela crítica que fez. Sua opinião devevaler o que pra ele? No mínimo nada,ou coisa alguma

    • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 7:51

      Bom, então ele também não deve ligar muitos pros seus elogios, certo?

      • Tatiane comentou em 22/01/13 at 19:58

        Mas eu sequer elogiei, amigo. Critiquei a sua crítica, posso?

        • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 20:00

          Tanto pode que aí está.

          • claudio comentou em 23/01/13 at 7:11

            Nossa ! Estressada a moça !

  8. Talita comentou em 21/01/13 at 23:46

    Falar mal do Tarantino hoje é politicamente incorreto, daqui a pouco o Pondé vai ter que escrever sobre isso.

    • Ivo comentou em 22/01/13 at 13:13

      Aposto que o Pondé adora os filmes do Tarantino… Pois não têm nada politicamente correto neles!! Muito pelo contrário…

      • Ivo comentou em 22/01/13 at 13:32

        Inclusive, são justamente os políticamente corretos (essa PRAGA) que criticam os filmes do Tarantino!!!

        • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 13:51

          Essa é ótima. Quer dizer que todos que não gostam de um filme do Tarantino são politicamente corretos. Hilariante.

          • Ivo comentou em 22/01/13 at 13:57

            Não disse isso!

            Mas por exemplo, o maior crítico do filme Django, atualmente, é o Spike Lee, um verdadeiro MALA politicamente correto.

            “Ohhhh, é um absurdo repetirem a palavra ‘NIGGA’ tantas vezes no filme”.

            Mas ele esquece que o grande herói do filme é negro, e lava a alma dos espectadores quando mata hordas de brancos filhos das putas!! Essa parte ele esquece…

          • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 14:02

            Disse sim. Olha aqui, pra refrescar sua memória: “são justamente os políticamente corretos (essa PRAGA) que criticam os filmes do Tarantino!!!” Lembrou agora?

          • Ivo comentou em 22/01/13 at 15:05

            Então ao dizer “justamente os politicamente corretos criticam Tarantino”, significa que 100% dos que criticam o Tarantino são politicamente corretos? Vamos fazer uns testezinhos online de lógica, meu irmão.
            Obviamente fiz uma colocação que não se pode GENERALIZAR.
            Mais uma vez revelando a maturidade de uma criança de 12 anos. Aliás, não sei até que ponto essas respostinhas são imaturidade, ou simplesmente aquela chatice inerente aos pseudo-intelectuais, como você.

            A propósito, lendo os comentários aqui, onde 98% das pessoas estão te recriminando (COM RAZÃO), acabei acessando o seu texto sobre a liberdade religiosa.
            E o que posso dizer, é que quando você não está falando merda, até que alguma coisa que diz faz sentido.

          • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 15:19

            Você generalizou e agora está reclamando de generalização. Admita que sua frase foi infeliz.

          • Ivo comentou em 22/01/13 at 15:32

            É chatice mesmo…
            Cheguei a essa conclusão!
            Levar ao pé da letra qualquer argumentação é típico de pseudo-intelectual mala.

          • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 15:38

            Vai, Ivo, um pouco de humildade, admita que escreveu besteira, vai…

          • Ivo comentou em 22/01/13 at 15:47

            Hahahaha!!
            Admiro o fato de você manter as críticas contra você mesmo no seu próprio blog, André. Juro! E como você sempre rebate (ou as vezes tenta rebater) as críticas com sarcasmo e não grosseria. Isso é admirável, sem dúvida!

            Mas, escrever besteira, na minha HUMILDE opinião, é publicar colocações como:
            – 2:45 de uma trama chinfrim
            – Ruindade do roteiro
            – História arrastada
            – Tarantino é plagiador talentoso
            – Diálogos ruins
            – Tiroteios exagerados

            etc etc etc…

            Embora eu a respeite, a sua crítica é um festival de asneiras na minha opinião…

          • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 15:53

            Cara, na boa, você ainda não admitiu que escreveu besteira? E diz que não é para levar o que vc escreve “ao pé da letra”? É pra levar como, na ironia?

          • Ivo comentou em 22/01/13 at 16:04

            Eu, com 27 anos, tenho que ensinar um crítico de arte a conversar, ou a pensar logicamente? Espero que não né?

            Desde os primeiros filmes, sobretudo Cães de Aluguel e Pulp Fiction (mais duas obras primas, diga-se de passagem), hordas de CHATOS MALAS e POLITICAMENTE corretos, criticavam o diretor por conta da violência demasiada, os tiroteios exagerados (essa você se inclui) e agora a mais nova queixa: RACISMO!!!

            Quando eu disse “são justamente os politicamente corretos que criticam”, quis dizer que essa é uma classe bem conhecida de críticos do Tarantino, mas não disse que SÓ ELES o criticam.

            É só você lembrar daquelas aulinhas de lógica da quinta ou sexta série do ensino fundamental.

          • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 18:07

            Pra encerrar: a íntegra do seu comentário foi: “Inclusive, são justamente os políticamente corretos (essa PRAGA) que criticam os filmes do Tarantino!!!”, você não está dando margem para incluir outros grupos que não os “politicamente corretos”. Você rebateu meu texto dizendo isso, ou seja, dá a entender que eu faço parte do grupo. Teria sido mais claro escrever: “Entre os críticos do Tarantino, estão os politicamente corretos”.

          • Ivo comentou em 22/01/13 at 18:42

            Concluimos então que foi um erro de interpretação seu!
            Obrigado pela discussão.

          • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 19:53

            Não. Concluímos que seu comentário foi mal escrito.

          • Talita comentou em 22/01/13 at 20:37

            Ivo, você não pegou a coisa, violência tem em inúmeros filmes, e a maioria é politicamente incorreta, como os filmes sessão da tarde com vilões russos! E nigger também não é um termo exclusivo do Tarantino, que foi criticado pelo Spike Lee justo porque estava sendo elogiado por fazer um filme anti-racismo, expondo a escravidão que houve nos EUA, matar hitler e um senhor de escravos malvado é tudo que um PC sonha, e é isso que o Tarantino está dando, um revanchismo a la viva os justiceiros, lambuzado com violência, do tipo bem tradicional, e por isso seus filmes estão cada vez mais pops e um monte de chatos se ofendem com a crítica, pois isto é uma característica nata da praga que você se refere, sem perceber que tem todo o perfil.

          • Cesar comentou em 23/01/13 at 21:32

            eu fico aqui imaginando o Barcinski se rolando de rir a cada resposta desse comentário…o cara não desiste!

  9. eduardo comentou em 21/01/13 at 23:02

    Taí. Barça não gostou, eu gostei. Só porque ele é crítico a opinião dele vale mais que a minha?? Só rindo. Cada um gosta do que quer, pelas razões que quer e fim de papo. Cada um na sua. Eu detesto boa parte das dicas que o Barça da aqui, sempre parece aquela coisa do interiorano que quer ser moderninho, mas ele que se dane.

    • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 23:15

      Que sujeito preconceituoso: “o interiorano que quer ser moderninho”. Como se todo mundo do interior fosse idiota e não pudesse estar antenado com coisas novas. Inacreditável.

      • Alexandre comentou em 22/01/13 at 12:52

        Num mundo com internet rotular alguém como interiorano ou cosmopolita não faz sentido.

        • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 12:55

          Em nenhum mundo isso faz sentido. É preconceito puro.

  10. Arlei Jr comentou em 21/01/13 at 22:22

    Barça impressão minha ou esse post está repercutindo mais que o sobre os ‘Jet Ski’ ? Como comentaram,ler esses coments é terapêutico….

    • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 22:43

      O pior foi o da reza do vôlei na Olimpíada, virou a Inquisição.

      • Roubocoop comentou em 22/01/13 at 11:50

        Imagine, como seria, a reação um post sobre os skatistas, na praça Roosevelt.

    • Talita comentou em 22/01/13 at 20:38

      Concordo que é terapêutico ler isso aqui! hahaha

  11. Henrique comentou em 21/01/13 at 22:10

    Esse filme tem cara e jeito de perda de tempo. A vida é curta. Próximo.

  12. Gabaman comentou em 21/01/13 at 22:05

    Cada geração tem o Fellini que merece.

    • Moacir comentou em 22/01/13 at 11:13

      Perfeito!

  13. Pablo comentou em 21/01/13 at 20:08

    Assisti Django Livre e só escrevo essa crítica do filme porque fiquei impressionado como alguém é pago para escrever umas merdas como a do crítico André Barcinski e ainda num grande jornal, como a Folha.
    Vamos lá: ninguém está interessado se o crítico gostou ou não de uma obra. Devíamos pedir da crítica, qual seja ela (literária, psicanalítica, sociológica etc.) uma compreensão da obra, uma leitura atenta e não adianta para isso é necessário uma empatia. Esses críticos que falam mal do Tarantino, isto é, de que ele fez “mais um filme sobre vingança etc…” não compreenderam que é este o tema dele: Vingança com maiúscula. Todo escritor, cineasta, bailarino, podem produzir muitas obras, mas os grandes artistas realmente só falam sobre um tema que lhe é caro (por razões que uma boa crítica poderia destacar). O grande artista tem uma compulsão e sabe trabalhá-la de uma forma criativa. Por que o artista realiza uma obra, quando imaginá-la é o suficiente? Essa fala de Pasolini na última cena do filme Decameron, é reveladora: é sempre uma compulsão que o move a realizar uma obra. Django Livre nos passa algumas mensagens que vai além da vingança: Primeira, há uma crítica implícita aos maniqueístas americanos que adoram posar de heróis da segunda guerra contra os “satânicos” nazistas; Tarantino coloca-nos justamente um herói alemão, o dr. King Schultz, contra o sistema escravocrata prevalecido nas Américas. Segunda, a cena em que o doutor Schultz está ouvindo Beethoven no mesmo instante em que começa a relembrar do escravo morto pelos cães apenas por diversão, parece-me clara: não há espaço para a estetização da barbárie (os que acusam Tarantino de fazer isso, desculpem-me, mas acho que eles não sabem o que é estética e jamais se colocaram no lugar das vítimas de quaisquer barbáries até hoje conhecidas). O doutor alemão não consegue, como os nazistas, ouvir Beethoven e mandar gente para o abate, isso é incompatível para ele, é desumano. É o único momento em que aquele homem cínico e racional perde o controle.
    Terceira, ao meu ver mais importante, é que o mundo jaz no maligno, isso é fato (vide o carrasco que castiga o escravo lendo a bíblia sem a menor a piedade, as discussões ‘científicas’ sobre o tamanho dos cérebros entre as espécies e raças ou a surpresa do proprietário sádico quando descobre que o escritor mais lido do século XIX, Alexandre Dumas, era negro); mas ainda assim, com toda a violência, com todo o mal existente, enquanto tivermos amor e amizade por alguém, enquanto alguém tiver importância para nós, gratuitamente, a vida terá valido a pena. Vale a pena arriscarmos a nossa vida por amor e amizade. É o que fazem os personagens Django Livre (amor) e King Schultz (amizade).
    Um belo filme, ao contrário do que disse o medíocre na Folha de S. Paulo.

    • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 21:31

      Discordo. Achei o filme ruim. Posso? E que coisa é essa de “não há espaço para estetização da barbárie”? O filme TODO é a estetização da barbárie. O cinema do Tarantino é estetização pura. E quer dizer que o personagem do alemão, depois de matar 300 pessoas, tem uma epifania humanista? Essa foi ótima.

      • Talita comentou em 21/01/13 at 23:34

        Hahaha, o cara acha o blog medíocre mas escreve um ensaio nos comentários! O pior que esses revoltados são os mais engraçados! Vou guardar nas minhas citações céebres: “Vale a pena arriscarmos a nossa vida por amor e amizade.”

        • Junior comentou em 22/01/13 at 20:11

          Sou obrigado a concordar com a Talita: Melhor você não gastar muitas palavras. Acaba confundindo este pessoal que não tem o costume da leitura.

  14. Bozo comentou em 21/01/13 at 19:25

    Fui ver o filme no último fim de semana e só o que posso dizer é que teria sido melhor ir ver o filme do Pelé.

    • Mattheus comentou em 22/01/13 at 0:16

      Boa.

  15. Pablo comentou em 21/01/13 at 19:00

    Assisti o filme e fiquei impressionado como alguém é pago para escrever isso. Ninguém está interessado se o senhor gostou ou não. Espero da crítica uma compreensão da obra, uma leitura atenta, uma empatia. Além do mais sua crítica tem muito adjetivo. Santa mediocridade…

    • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 20:03

      Tanto vc está interessado, que perdeu seu tempo escrevendo.

    • Célio comentou em 21/01/13 at 22:02

      Não sou advogado do Barça mas ele tem td o direito de dizer se gostou ou não do filme. Isso vale p o texto no jornal e mais ainda aqui no blog, que é um espaço mais informal e muito mais pessoal.

      • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 22:07

        Relaxa, Célio. Acontece o mesmo com Batman, Restart e Iron Maiden. Abraço.

  16. Filipe comentou em 21/01/13 at 18:26

    Esse filme dói de ruim. E o pior, é mais ou menos a mesma coisa de “Bastardos Inglórios”. É só trocar nazistas por fazendeiros, soldados/judeus por escravos, França por velho oeste. Tarantino parece esse povo “criativo” das novelas: sempre a mesma coisa, só muda o nome dos personagens, a época e o nome da novela.

  17. roberts comentou em 21/01/13 at 16:33

    Barça assisti o filme ontem e gostei. Tá certo, uma forçada de barra ali, um excesso de violência ali e assim por diante, porém gostei da forma crua que ele mostra a escravidão e a violência dos seus senhores. As atuações dos atores também foram muito boas. Gostei da sacada que ele teve para criticar a Klu-Klux Klan em uma cena. Respeito sua análise, mas acho que em uma balanço final o filme é bom e o Tarantino continua sendo um cara que traz algo instigante em seus filmes, mesmo que seja na base do resgate de gêneros renegados e na base do exagero da violência.

  18. Rubens comentou em 21/01/13 at 15:52

    Tarantela! o Ramones do cinema! há!

  19. Marcio Goes comentou em 21/01/13 at 15:40

    A critica america Thelma Adams escreveu em sua coluna, que Tarantino teve um surto após ver a primeira versão do filme e mandou remonta-la várias vezes, ao todo foram 6. Quanto mais montagens eram feitas, mais confuso o filme se tornava. Ficou decidido que seria usada a montagem de númereo 4. Nos bastidores, o filme virou meio que uma piada, os atores o batizaram com Djangle (algo como dissonante, sem pé e cabeça). Na minha opinião, o filme é mediano mesmo, o roteiro é primário, e os diálogos é de fazer Stallone se orgulhar do seu Profissionais. Mas não vai frustrar os fãs da sessão da tarde na globo.

  20. Renato Porcini comentou em 21/01/13 at 15:33

    o Tarantino quis fazer uma fusão dos Sergios: o Leone com o Corbucci.

  21. JUNIOR comentou em 21/01/13 at 15:17

    Gostar de “Bastardos Inglórios e não gostar de “Django”? Os dois filmes são irmãos! Apesar do primeiro ser um pouco superior. Até Waltz volta com a mesma ironia caricata, e para não deixar dúvidas ainda alemão, elegante, poliglota e inteligente, cruel e impiedoso “Caçador de recompensas”….Só rindo mesmo….

    • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 15:25

      Não, hilariante é falar em “filmes irmãos”.

      • Junior comentou em 22/01/13 at 14:52

        Você que mesmo ver meus argumentos sobre serem filmes irmãos? Começamos pelo enredo, pela temática ou pelos principais personagens?

        • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 15:20

          De verdade, não quero não. Mas aqui é um espaço democrático, então pode mandar.

  22. Renato Porcini comentou em 21/01/13 at 15:01

    qualquer faroeste que dure quase 3 horas nao pode ser ótimo. Até um Drink no Inferno é bem melhor que esse Django. E o Django original com o Franco Nero dá de 10 a 0 nesse. O cara arrastando o caixão e você na expectativa para saber o que tem dentro.

    concordo com alguns comentários, é um filme bom e nada mais.

    o top do Tarantino o André colocou no inicio do post: só aqueles 3 filmes.

    • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 15:04

      Já viu “Meu Ódio Será Tua Herança”?

      • Renato Porcini comentou em 21/01/13 at 15:24

        Há exceções. esse é um filmaço. Mas contamos em uma mão os faroestes longos e ótimos: Era uma vez no Oeste, Tres homens em conflito.
        eu contei 3.

        • Ivo comentou em 22/01/13 at 11:26

          Renato Porcini,

          Concordo com a sua opinião sobre os faroestes.
          O “Era uma vez no Oeste” então, é uma verdadeira obra prima.

          Agora, gostaria de entender por que as pessoas criticam tanto as influências dos westerns nesse filme do Tarantino.

          Por que ele não pode refletir o seu gosto por esse tipo de filme nos filmes dele?

          • Andre Barcinski comentou em 22/01/13 at 11:32

            NÃO É UMA OBRA-PRIMA? O FILME DO LEONE? Você sabe que o Tarantino o considera o filme mais bem dirigido da história do cinema?

          • Ivo comentou em 22/01/13 at 11:49

            Não sabia dessa, André!!
            Na verdade até ver este filme do Tarantino, eu não fazia idéia que ele tinha influências de western…

            A primeira cena, em que a família é assassinada, restando apenas uma criança, que assustada vem correndo pra fora de casa. Quando ele olha assustado praquela cena, surge a MARAVILHOSA trilha do Ennio Morricone.
            A partir desta cena, você sabe que o bicho vai pegar!

            Que filme maravilhoso!

      • Jean comentou em 21/01/13 at 15:31

        “The Wild Bunch” tem 2h23…

        http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Wild_Bunch

        No final do Django, tem uma cena que copia perfeitamente o poster de “Meu Ódio…”

    • Jean comentou em 21/01/13 at 15:28

      Nossa…

      O post que não quer acabar.

      Renato, já ouviu falar em “Três homens em conflito”? 3 horas de um pusta filme…

  23. Tadeu comentou em 21/01/13 at 14:54

    Django Livre diverte, mas acima de tudo é um manifesto contra o status quo, o preconceito, a elite esnobe e o racismo. Django é um filme denúncia, é um filme sobre as origens dos EUA.

    “Essa é a América. Esses somos nós. Foi dessa maneira que o país foi construido”, afirma Tarantino.

    • Marcio Goes comentou em 21/01/13 at 15:44

      Só mesmo um branco de classe média mal resolvido engoliria uma balela como essa. Nos EUA a comunidade negra ficou revoltada com o filme, Spike Lee pediu respeito pelo seus antepassados ao diretor doidão.

      • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 16:11

        Spike Lee, vamos falar a verdade, é um mala que acha que o tema racial é propriedade exclusiva dele. Tanto que fez campanha para que Norman Jewison não dirigisse “Malcolm X” e só sossegou quando conseguiu a vaga.

        • Tarzan comentou em 21/01/13 at 18:58

          O Spike Lee realmente é um mala e se sente detentor do tema. Mas ele teve razão em pedir respeito aos antepassados. Totalmente despropositado transformar o período pré-guerra-civil num faroeste à la Leone. Aliás o tal tarantino disse ter feito um montão de pesquisas, mas se esqueceu de checar até mesmo quando surgiu a KKK (que sequer existia no período a que o filme do maluco remete).

          • Ivo comentou em 22/01/13 at 11:11

            Por que é despropositado? Não entendi! O cara cria o roteiro que quiser, porra! Se ele quiser fazer um faroeste na LUA, ele pode fazer, e ninguém tem nada a ver com isso! Deixa de ser arrogante, rapaz!

            E você JURA que acha que os caras do filme com os panos na cabeça eram do KKK? Jura mesmo? Aquilo NO MÁXIMO foi uma alusão ao movimento!

          • Tarzan comentou em 22/01/13 at 23:07

            Pois é… não eram da KKK… naquela época havia realmente muita gente aderindo à gritante moda dos camisolões brancos e capuz. Era raro encontrar pessoas vestindo outra coisa que não os vulgos lençóis. Ele deve mesmo ter se inspirado em outra coisa para fazer a alusão. Talvez no Rotary, quem sabe? Tratando-se do Tarantino é possível até que a sequência tenha sido “chupada” do Tom e Jerry.
            Sobre o Faroeste em que se substitui cavalos por Apolo 13… Por mais que tente, não consigo coadunar faroeste com a escravidão. Afinal, em westerns, há duelos. Na escravidão, massacre.

          • Ivo comentou em 23/01/13 at 12:30

            Tarzan,

            Como assim você não consegue “coadunar” faroeste com escravidão??

            O faroeste nada mais é que o período do século XIX cujos ingleses chegaram à costa leste dos EUA e expandiram suas exploracões para o oeste naquele território árido e dominado por nativos.
            Nesse mesmo período, os grandes latifundiários levavam escravos pras suas propriedades.
            Escravos e caubóis americanos conviveram na mesma época.
            Vc tem muito o que estudar ainda!!!

          • Tarzan comentou em 23/01/13 at 16:36

            Você precisa estudar. Nem vou seguir rebatendo seus comentários. Comece pelo ” “The Not So Wild, Wild West: Property Rights on the Frontier”, de Peter J. Hill e Terry L. Anderson. Depois disso, perceberá que o “faroeste” não é nada como se pinta no cinema. Quando falo Westerns, refiro-me ao que se produziu sobre o tema no cinema, não ao que aconteceu, pois o que aconteceu nada ou muito pouco tem a ver com o que foi filmado. Depois de ler, volta aqui, terei prazer em debater contigo. Abraço.

  24. Rodrigo Lopes comentou em 21/01/13 at 14:51

    André, ainda não vi o filme, pretendo ver essa semana.
    Mas, pelos comentários, podemos constatar que só o fato de cada filme do cara despertar tanta discussão já é um ponto a seu favor.
    Tem o time do contra e tem os fãs radicais porque ninguém fica indiferente.
    Acho positivo.

    • Marcio Goes comentou em 21/01/13 at 15:45

      até o big brother gera discussão, não tem nada haver com qualidade.

      • Rodrigo Lopes comentou em 21/01/13 at 16:41

        Marcio, você entendeu o que eu quis dizer.

        No cinema de hoje em dia, um cara conseguir o respeito da crítica e do público fazendo filmes com roteiros originais, sem apelar pra adaptações de HQ’s e franquias é positivo sim.

      • Carlos Augusto comentou em 22/01/13 at 9:57

        Nada “haver”?

  25. gabriel comentou em 21/01/13 at 14:09

    Barcinski, vez em quando dou uma olhada na sua coluna pra lembrar o que é NÃO entender nada de cinema. É sua única contribuição.

    Keep up The…work.

    • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 14:37

      E de vez em quando eu dou uma lida nos seus comentários pra me inspirar.

      • Juca comentou em 21/01/13 at 15:25

        hahahahahah! essa foi boa, melhor que as besteiras do tarantino.

  26. Alexandre comentou em 21/01/13 at 13:59

    Discordo. Não diria que o filme é perfeito, mas acredito que o filme foi muito bem feito. Os diálogos que você criticou, me pareceram os clássicos diálogos tarantinescos. A escolha dos ângulos e as maneiras de filmar alternavam entre o moderno o clássico do estilo bang-bang. Para quem acompanha a trajetória do Tarantino (e não somente Cães de Aluguel e Pulp Fiction) viu todas que todas suas características estavam lá. Ele conseguiu juntar seus dois estilos preferidos Trash e filmes de velho oeste.

    • Talita comentou em 21/01/13 at 23:41

      “diálogos tarantinescos.”

  27. Bruno comentou em 21/01/13 at 13:30

    Assisti no final de semana e na minha opinião é o filme mais fraco do Tarantino. O que não quer dizer também que seja um filme péssimo – tem algumas ótimas interpretações como as de Cristoph Waltz e Leonardo Di Caprio. Aliás, esse é um mérito do QT: ele sabe escolher muito bem os atores para os seus filmes.
    Qual é a sua opinião sobre “Jackie Brown” Barcinski? Muita gente parece esquecer desse filme ao citar a obra do Tarantino.

    • Marcio Goes comentou em 21/01/13 at 15:46

      Jackie Brown foi o começo da decadência do doidão.

  28. Raul Carlin comentou em 21/01/13 at 13:06

    Se você realmente acha divertido spaghetti western, entenderia que em inúmeras ocasiões ele homenageia filmes distintos. Os 165 minutos se fazem necessário para que ele conseguisse o que almejava, homenagear um dos generos que mais o influenciou. Seja o próprio Django, seja Vingador Silencioso, seja a cena final a lá Trinity(talvez por isso o excesso de comédia), oras, o filme é perfeito!

    • Andre Barcinski comentou em 21/01/13 at 13:21

      Tá combinado. É perfeito.

  29. Rodrigo comentou em 21/01/13 at 12:36

    Fui ver Django Livre na sessão das 21h no Cinema Itaú do Shop. Frei Caneca. Concordo com muita coisa do que você disse. Para piorar as coisas, o cinema acendeu refletores na telona quando passavam os créditos finais para mandar as pessoas embora. Lamentável.

  30. Patrícia comentou em 21/01/13 at 12:32

    Fui assistir ontem. Fui com a esperança de poder voltar aqui e discordar de algum ponto da sua crítica. Volto aqui pra dizer que você tem razão em absolutamente todos. Filme medíocre, pra dizer pouco.

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