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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Ele conseguiu melhorar até a Vera Fischer...

Por Andre Barcinski
25/01/13 07:05

Sem ele, o cinema brasileiro teria sido perdido muito da graça: José Luiz Benício da Fonseca, o Benício, foi o ilustrador de dezenas de cartazes de filmes nacionais. E conseguiu a proeza de deixar mulheres que já eram lindas, ainda mais irresistíveis.

Quem não lembra Vera Fischer de pernas cruzadas no cartaz de “A Super Fêmea”? Ou Marlene Silva de decotão em “A Dama da Zona”? Ou Adele Fátima cercada por anões – e por Costinha – no cartaz de “Histórias que Nossas Babás não Contavam”?

 

 

 

 

 

 

 

Quem foi criança nos anos 70 e 80 certamente lembra os coloridos e engraçados cartazes dos filmes dos Trapalhões. Foi Benício quem desenhou.

Leia aqui uma ótima entrevista por Benício, feita pelo ilustrador Orlando.

O jornalista Gonçalo Júnior, especialista em quadrinhos, lançou recentemente o livro “E Benício Criou a Mulher”. Comprarei imediatamente.

Numa época de censura e regime militar, Benício fez a alegria de muita gente, com suas deusas voluptuosas. Se você passasse pela Cinelândia e visse um grupo de homens parado em frente à fachada de um cinema, sabia que estavam olhando para algum cartaz de Benício.

E Benício continua na ativa, aos 76 anos, apesar de ter sofrido um AVC há dois anos. Espero que o livro de Gonçalo ajude uma nova geração a conhecer o trabalho do rei das “pin-ups” brasileiras. Benício merece.

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Comentários

  1. Max comentou em 29/01/13 at 10:08

    Benício é gênio da raça. Sempre adorei o trabalho dele. A memória afetiva do cinema nacional passa pelos pôsteres do Benício. Vou comprar o livro com certeza!

  2. Maik comentou em 28/01/13 at 23:02

    “Ele conseguiu melhorar até Vera Fisher” … pô, meu caro ! Qual é ? Vera Fisher nessa época – retratada no cartaz de “A Super Fêmea” – já era uma “deusa” ! Já era uma verdadeira “Vera Fisher” ! Tudo bem que ela não é mais a mesma – e só nesse caso é que o título do texto pegaria bem, desde que o cara desse uma “melhorada” na atual Vera Fisher – mas parece que esse título foi pouco ou nada generoso com a mulher … rsrsrsrs

  3. marcioamerico comentou em 28/01/13 at 8:53

    Falando em anos 70, este filme, adaptaçao do livro Meninos de Kichute, é uma visão da década sob o olhar de um grupo de meninos.

    http://www.youtube.com/watch?v=HZjoXrM-DBg

    Deve estreiar este ano. Pariticipou em 2010 da Mostra Internacional de Cinema de Sao Paulo onde ganhou o premio de melhor filme (juri popular).

  4. nikolao comentou em 28/01/13 at 7:58

    barcinski, mestre. sei destes cartazes,infancia lembro cartazes trapalhoes…risos…nada a ver mais comprei todos filmes coffin joe dvd in UK..so falta seu livro maldito,de preferencia autografado,(honra)…pelo menos sonhar eu posso…MAIS E SERIO…E LIVRO BARULHO..IDEM

  5. gabriel comentou em 27/01/13 at 12:30

    Olhai Barça. Fiquei super a fim de ver depois da critica ai!! Agora é só assistir e passar vontade http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gX6rHKjSIGI

  6. Fernando Gomes comentou em 26/01/13 at 9:38

    Bem loco!

  7. Carlos Moller comentou em 25/01/13 at 21:22

    Barça, totalmente off-topic: você que gosta de um bom doc já viu ‘The Imposter’? Nada menos que genial! Corra ver 🙂

    • Andre Barcinski comentou em 25/01/13 at 22:06

      Sobre o que é?

      • Carlos Moller comentou em 26/01/13 at 10:24

        Sobre um menino que some de uma cidade no Texas e tem sua identidade roubada por um con-man… não direi mais nada pra não estragar. Impressionante imaginar que essa história é verdadeira…

        • Andre Barcinski comentou em 26/01/13 at 11:19

          Parace sensacional, vou ver isso urgentemente.

  8. Willian Ifanger comentou em 25/01/13 at 18:15

    Demais André. Sabe que nunca me passou na cabeça saber quem era responsável por esses cartazes (que são todos sensacionais).

    Agora fiquei com vontade de saber mais.

  9. Dudu comentou em 25/01/13 at 15:56

    Off: Barça, como fez quase que em primeira mão uma crítica do Django semana passada, não rola de fazer uma sobre “O Mestre”do PTA? Tô a fim de ver esse fds.
    Abs

    • Andre Barcinski comentou em 25/01/13 at 16:07

      Publiquei hoje na Ilustrada e farei aqui no blog na segunda. Adorei o filme.

      • Bia comentou em 26/01/13 at 1:24

        Li sua resenha, André. Uma dúvida: o Joaquin Phoenix tá mesmo digno de levar esse Oscar? Claro que Daniel Day-Lewis ao que tudo indica deve faturar, mas quero dizer, a indicação foi merecida? Porque sei lá, o cara me parece completamente maluco da cabeça… li também a entrevista da repórter do Guardian na Folha e minha impressão só piorou, ele fala coisas desconexas o tempo todo. Será que ele só se sai bem em filmes em que representa ele mesmo, ou seja, algum biruta, como parece ser o caso de “O Mestre”?

        • Andre Barcinski comentou em 26/01/13 at 11:20

          Tá sim. Segunda vou escrever sobre o filme aqui no blog e falo sobre o Phoenix.

  10. Marcel de Souza comentou em 25/01/13 at 15:35

    Já tinha lido essa entrevista, bem legal mesmo. Vou comprar esse livro! Os cartazes do Benício são sensacionais!!! Por que não se fazem mais cartazes assim nos cinemas??? 1 abraço e bom final de semana!

  11. gabaman comentou em 25/01/13 at 15:23

    Lembrando que o Benício também fez ilustrações para capas de disco como aquela famosa do Erasmo Carlos com a pomba.
    Há uns anos sairam dois livros com ilustrações do Benício
    “http://reference-press.prestabox.com/product.php?id_product=20”

  12. gabaman comentou em 25/01/13 at 15:04

    Uma das ilustrações que mais gosto é aquela do “Bacalhau (Bac)”, uma paródia perfeita do Tubarão.

  13. MaGioZal comentou em 25/01/13 at 14:49

    Eu tenho aqui em casa um LP do filme “Os Trapalhões na Serra Pelada” cuja capa (que é uma reprodução do cartaz) foi feita por ele. E há vários detalhes que acho que ficariam meio perdidos numa capinha de CD…

  14. Tião Gavião comentou em 25/01/13 at 14:08

    14h07 e apenas 7 posts. Pelo jeito a maioria dos leitores do blog são paulistanos e o acessam do ambiente de trabalho.

  15. Gustavo A. Ribeiro comentou em 25/01/13 at 13:43

    Uma das coisas que mais curto neste blog são, além das dicas de filmes, as de livros (como a autobiografia do Steve Martin, que eu não sabia que tinha saído no Brasil). Valeu, Barça.

    O livro já foi lançado? Numa busca aqui, só achei na Livraria Travessa, mas diz que eles não têm em estoque e levarão 20 dias pra entregar. Saraiva e Cultura não têm o livro também.

  16. pabloREM comentou em 25/01/13 at 11:15

    Esses cartazes são ótimos, parabéns ao Benício. Alguma loja especializada bem que poderia colocar umas réplicas para vender.

  17. Marcelo Almeida comentou em 25/01/13 at 11:03

    Fui ontem na Comix e esqueci de comprar esse livro.
    O trabalho do Benício está no mesmo nível dos cartazes dos artistas gringos. O domínio técnico dele é absurdo. Um simples olhada já causa empatia imediata, mas também dá pra ficar horas analisando pra se ver as sutilezas.
    Eu sou ilustrador e passo horas e mais horas pesquisando artistas pela net.
    No final dos anos 90 (com a massificação dos computadores e programas tipo Photoshop) o espaço dos ilustradores caiu muito, mas parece que isso está voltando aos poucos. Particularmente, prefiro zilhões de vezes arte feita com as mãos do que usando técnicas digitais (exceções existem, claro).
    Felizmente, o Brasil está com uma leva muito boa de novos ilustradores.
    Mas o Benício merecia maior reconhecimento do que tem. Coisas deste nosso país…

  18. césar jacques comentou em 25/01/13 at 10:04

    Benício foi um cartazista de filmes fora de série. Por azar seu possuia uma daquelas quatro asneiras de que falou Lobato sobre Brecheret: “a asneira básica, fundamental, mãe de todas as outras: ter nascido no Brasil. O Brasil não é terra onde um artista nasça”.
    Realmente, tivesse nascido na Italia, no ápice do cinema político, certamente criaria cartazes bem melhores do que eles faziam e hoje seria reconhecido mundialmente.

  19. Eidur Rasmussen de Sousa comentou em 25/01/13 at 9:21

    Pôsteres de filmes B, horror, adultos, etc: http://wrongsideoftheart.com/

    • Marcos comentou em 25/01/13 at 10:43

      Cara, muito bom esse site. Alguns (tá, a maioria) são de morrer de rir. Obrigado por compartilhar.

  20. Roubocoop comentou em 25/01/13 at 9:04

    Nunca houve uma mulher como Brigitte Monfort, a espiã nua que abalou Paris.
    A capa desse livro era a espiã nua no paredão e um pelotão nazista apontando para ele em posição de tiro. Essa obra deveria estar no Louvre.

    • Roubocoop comentou em 25/01/13 at 9:25

      Ops! era a Giselle. Leiam o post abaixo antes de falar besteira que nem eu.

      • Luiz Souza comentou em 25/01/13 at 14:40

        Se não me engano a Brigitte Monfort era filha ou mãe da Giselle. Li muitas aventuras daquelas espiãs.

  21. Maurilio comentou em 25/01/13 at 8:32

    Não só os cartazes,mas as capas dos livrinhos de bolso que vendiam como água e ainda se acha muito nos sebos. O bom era que dava para “lêr´´ os livrinhos no banheiro…Uma cultura que desapareceu.Bang Bang,policial e espionagem foram um grande sucesso e ainda tem muitos leitores,lembro de uma série chamada´´ Giselle, a espiã nua que abalou Paris“,muito inspiradora ,com capas de Benicio, muito tempo depois descobri que era escrita por Cony,que acho que nunca vendeu tanto,deve ser item de coleção,não se acha em sebo.
    PS_parece que o link da entrevista não está funcionando.

    • Andre Barcinski comentou em 25/01/13 at 8:37

      Fiz de novo o link, acho que agra vai funcionar.

    • Roubocoop comentou em 25/01/13 at 9:18

      Era a Giselle! aí sim.

      Tenha uma coleção da Avec com essas mulheres na capa e com o subtítulo “Para ler deitada” “Para ler …assim e assado, com essas mulheres ultra eróticas na capa. Dentro do Livro estavam contos de Maupassant, Conan Doyle, Poe etc… essa era do caramba. Meu pai comprava o livrinho. Um dia levei na escola, só para mostrar as capas. Foi um sucesso de público e crítica. Tinha ilustração de mulher mostrando o cofrinho, um dos colegas se excedeu na admiração, o outro chamou a atenção para o excesso. Quando a gente vê hoje em dia uma mulher mostrando esse início do mau caminho, não tem jeito de não lembrar dessas mulheres do Benício.

  22. Bruno comentou em 25/01/13 at 7:56

    Sempre quis saber quem desenhava esses cartazes… Muito bom!

    • André Folloni comentou em 25/01/13 at 19:21

      Idem!

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