Quatro anos sem o Cramps é uma eternidade

Por Andre Barcinski

05/02/13 07:05

Sou uma besta. Esqueci que ontem era o quarto aniversário da morte de Lux Interior, vocalista do Cramps.

Não acontecerá de novo. Todo ano, em 4 de fevereiro, prometo publicar algum texto lembrando a data. Porque não dá para esquecer esse banda.

O pessoal do site Dangerous Minds fez o dever de casa e desenterrou um show do grupo em New Jersey, em 1982. Dura uma hora e é absolutamente sensacional. Pare o que você estiver fazendo nesse exato minuto e assista a essa beleza…

Essa formação de 1982 é uma das melhores da história da banda, com Nick Knox na bateria, Kid Congo Powers e Poison Ivy nas guitarras e Lux no vocal. Você deve lembrar Congo Powers do Gun Club e do Bad Seeds, banda que acompanhava Nick Cave. Se não lembra, pesquise sobre o sujeito, que vale a pena. Grande figura e grande guitarrista.

Tenho um problema com qualquer coisa relacionada ao Cramps, seja a gravação pirata de algum show ou um vídeo do Youtube: se não conheço, não consigo parar até ver ou ouvir tudo até o fim.

Esse show de 1982 é demais. A banda está super afiada e o repertório é matador, com várias músicas do álbum “Psychedelic Jungle”.

Ver o Cramps causa uma melancolia alegre, se é que você me entende: a alegria de saber que uma banda dessas existiu, e a tristeza de saber que não existe mais – e que nunca pisou no Brasil.

Para mim, eles representavam o que o rock tem de melhor: a idéia de que a esquisitice, o diferente e o pessoal deveriam não apenas ser tolerados, mas ser a regra. “Rock’n’roll é a única escapatória para seres esquisitos como nós”, disse Lux Interior.

Outra frase dele que merecia estar em cadernos escolares em todo o mundo (não lembro a frase exata, mas é mais ou menos assim): “Acho que a pior coisa que pode acontecer para uma criança é ser normal. Imagine só, você virar um médico ou advogado e nunca ter experimentado, nem por um momento, a loucura?”

Quatro anos sem Lux Interior. Já estava na hora de alguém se coçar e lançar uma megacompilação com todos os vídeos, clipes e shows da banda. Quem se habilita?

Comentários

marcelo comentou em 05/02/13 at 13:33

Cramps e Ramones são duas bandas que fazem muita falta. O Barça acho que há de concordar.
walner comentou em 05/02/13 at 13:21

Cramps foi a banda que melhor elaborou o cardápio composto por filmes B, horror de brachola, sci-fi de quinta, psicodelismo, garage punk e cultura pop.
rodrigo comentou em 05/02/13 at 12:39

já escutou os discos solo do kid congo?
especialmente o dracula boots, é inacreditável
João Gilberto Monteiro comentou em 05/02/13 at 12:34

André, para conhecer o som dos Cramps, por onde começar????
- Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 12:43
  
  Meus discos prediletos deles são o Psychedelic Jungle (saiu um CD junto com o EP “Gravest Hits”), A Date With Elvis e “Stay Sick”. Comece por esses.
  - lucmes comentou em 05/02/13 at 14:17
    
    Ou pela compilação “Bad Music for Bad People”. É o que eu mais gosto.
the beat comentou em 05/02/13 at 12:01

só exidtem dois tipos de bandas no mundo: aquelas que se parecem com os cramps & aquelas que se parecem com o coldplay
- Carlos Campos comentou em 05/02/13 at 12:52
  
  Eis um gigante da crítica cultural.
- Jean comentou em 05/02/13 at 17:24
  
  E os Rolling Stones, por exemplo, ficam onde nesse seu contexto???
  
  Não parece Cramps, não parece Coldplay…
  
  Tese mais furada…
  - Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 17:39
    
    Pareciam Cramps até 1973, hoje parecem os pais do Coldplay.
    - Jean comentou em 05/02/13 at 19:53
      
      Pai do Coldplay é o U2…
marcelo comentou em 05/02/13 at 11:49

prefiro o BAD BRAINS…..
- lucmes comentou em 05/02/13 at 14:19
  
  Bad Brains é outra proposta. A formação original com HR vai tocar em SP no mês de abril e não perderei!
daniel comentou em 05/02/13 at 11:45

E a coitada da Poison. Após a morte dele, provável que tenha se escondido em um buraco e deva sofrer bastante.

Além disso, imagina o tanto de coisas que ela possui em sua casa, não só referente a banda, mas também tudo que seja legal e insano.
Alex G R comentou em 05/02/13 at 11:40

Também esqueci da data. Vi os Cramps em 90 no lendário Tipitina’s de Nova Orleans e depois em 94 em Toronto. No show do Tipina’s o Lux aloprou, subia em cima das caixas acústicas, se jogava no palco, trocava de roupa, tenho várias fotos desse show. Em uma delas ele aparece de sunga de oncinha e sapato salto alto vermelho, meus pais não entenderam o que era aquilo quando viram as fotos da viagem. Está entre os melhores da minha vida, com certeza (o melhor foi o Velvet em Paris 93… tenho o ingresso até hoje).
Tem um vídeo por aí em que ele mostra sua sensacional coleção de vinil. Se não me engano, ele fala da Goo Goo Muck do Ronnie Cook e fala do que era o rock pra eles, “não dá pra ser mais simples do que isso”.
- Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 12:45
  
  Taí um clube que eu queria conhecer, o Tipitina’s…
  - Alex G R comentou em 05/02/13 at 13:09
    
    Bom, voltei algumas vezes a Nova Orleans depois e nunca mais voltei ao Tipitina’s, que vergonha. Quando for, não se esqueça de passar a mão no nariz da estátua do Professor Longhair que fica por ali. Isso dá muita muita sorte.
neder comentou em 05/02/13 at 11:24

“Menas”, bem “menas”… Essas frases do Lux Interior são juvenis demais. Coisa de adolescente contrariado. Não tem que existir regra (tem que ser médico ou tem que ser cantor do Cramps). Faz muito tempo que ser “normal” é a coisa mais esquisita e subversiva que existe neste mundo.
- Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 11:39
  
  Juvenil é levar uma frase do Lux Interior ao pé da letra.
  - neder comentou em 05/02/13 at 11:55
    
    Sim, o grande pensador Lux Interior exige maior reflexão para compreender os significados contidos nos seus complexos recursos linguísticos.
    - Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 12:45
      
      Justamente porque ele não é um “grande pensador”, mas alguém de bom humor e que não se levava tão a sério, apesar de ser inteligentíssimo é que vc não precisa tratar tudo que ele fala como uma frase de Nietzsche.
      - Agilberto Marcílio comentou em 05/02/13 at 13:15
        
        “Experimentar a loucura” é exatamente a definição do que é ser médico no Brasil…
      - Matias Blades comentou em 05/02/13 at 14:27
        
        Agilberto Marcílio lançou a pá de cal! Minha senhora é médica e eu conheço o quão louco é ter essa profissão no Brasil. Vamos propor uma inversão nessa loucura: será que os jogadores de futebol e os roqueiros famosos abrem mão de seus milhões e da vida mansa para manusear bisturis, projetar prédios e redigir contratos? Para acontecer isso não há doideira que baste…
      - Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 16:09
        
        Matias, numa boa: vc não tinha dito que ia parar de comentar? Você é tão insistente que faz questão de replicar sendo que eu nem respondi a seu primeiro comentário. É a tréplica sem réplica, nunca vi uma coisa dessas.
      - Matias Blades comentou em 06/02/13 at 9:06
        
        Na verdade eu “comentei o comentário” do Agilberto. Minha inserção entrou debaixo do que você escreveu por causa de uma limitação imposta pelo sistema de comentários aqui do UOL. Nem ligo para o que você escreve mais. Não se dê tanta importância…
      - Andre Barcinski comentou em 06/02/13 at 10:46
        
        Claro que liga, tanto que comenta. Mas e a promessa, esqueceu?
  - Tinho comentou em 05/02/13 at 12:45
    
    KKKK!! Mas eu concordo com o neder, ser normal hoje é a coisa mais subversiva que pode existir.
    - Carlos Campos comentou em 05/02/13 at 12:54
      
      O Barça já “experimentou a loucura”!
      - Tião Gavião comentou em 05/02/13 at 13:37
        
        “Loucura” virou bordão de coxinha e de socialite metida a excêntrica. Sorry, Lux.
Andre Lima comentou em 05/02/13 at 11:22

Lembro que lia bastante sobre os Cramps na Bizz, principalmente na época que saiu o Stay Sick, mas, como já escreveram aqui, era difícil (e caro) conseguir algo dos caras pra ouvir, mesmo na Galeria do Rock. Por isso, lembro muito da primeira vez que finalmente consegui ouvir (e ver) os caras: no saudosíssimo Lado B do comecinho da MTV, com o Thunderbird mandando o clipe de “Bikini Girls With Machine Guns”… que aliás, tocava direto no programa, junto com aquele clipe dos caras que usavam televisores na cabeça e faziam um som bem experimental ( alguém lembra o nome?). Depois, li a entrevista deles no Barulho e fiquei apaixonado pela banda. Putz, bons tempos…
- Andre Lima comentou em 05/02/13 at 11:31
  
  Corrigindo: a tal banda que não lembro o nome não usavam televisores, mas sim umas máscaras em forma de globos oculares na cabeça…
  - Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 11:38
    
    The Residents
    - Andre Lima comentou em 05/02/13 at 11:50
      
      Esses mesmo! Cara, bizarro era a definição mais perfeita pra esse clipe… Pra quem não conhece: http://vimeo.com/31095902
      - daniel comentou em 05/02/13 at 14:41
        
        Essa é a banda que está na ativa há mais de 40 anos e os integrantes nunca mostraram seus rostos não é? Qualquer coisa deles é surreal demais.
Vinicius Aguiari comentou em 05/02/13 at 11:18

perdi um show deles em londres, no astoria, em 2006, porque tive de ir ao trabalho.

vou falar pra Ivy cortar meus pulsos 🙁
Jean comentou em 05/02/13 at 11:05

André,

Não vale, como fez com o Kinks há um tempo, um post sobre as faixas mais bacanas/ essenciais/ preferidas dos Cramps?
- Leandro comentou em 05/02/13 at 12:07
  
  Sem querer soar muito óbvio, mas “I Was A Teenage Werewolf” está na top 3 para mim.
  - Jean comentou em 05/02/13 at 17:26
    
    Concordo Leandro! Completaria essa trinca com “Garbageman” e “Bikini Girls with Machine Guns”….
Denis comentou em 05/02/13 at 11:04

Estava escutando o The Gun Club, e me perguntei se a musica “for the love of ivy” tem alguma coisa a ver com a Ivy ou o Cramps…Eu acho que sim.
- Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 11:15
  
  Pode ser, bem lembrado.
  - Magno comentou em 05/02/13 at 19:47
    
    Jeffrey Lee Pierce dedicou esta música a ela. Gun Club é tão grande quanto Cramps, criminalmente ignorados. O que vc acha deles Barça?
    - Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 22:01
      
      Concordo que sejam injustamente ignorados e uma grande banda, mas acho o Cramps melhor.
  - André Folloni comentou em 05/02/13 at 21:09
    
    Tem uma página no facebook com esse nome, fotos excelentes da Ivy, veja lá.
Marcel Augusto Molinari comentou em 05/02/13 at 10:27

Li sua entrevista com Lux Interior no Barulho, e o cara me pareceu ser uma pessoa muito gente boa, não parecia ser esses roqueiros junkies que não sabem o que acontece no mundo… pelo contrário, ele pareceu ser bem lúcido. É engraçado como algumas bandas tão boas não conseguem explodir comercialmente. Engraçado e triste, como você diz no texto.
Humberto comentou em 05/02/13 at 10:26

Barcinski,
e ontem quem foi embora foi Reg Presley, dos Troggs…
http://g1.globo.com/musica/noticia/2013/02/reg-presley-vocalista-do-grupo-troggs-morre-aos-71-anos.html
- Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 10:59
  
  Eu vi, grande perda. Vou ver se escrevo sobre o Troggs.
Marcelo Almeida comentou em 05/02/13 at 9:37

Ouço Cramps todos os dias ao fazer a caminhadada básica até o metrô. O clipe de “Creature From The Black Leather Lagoon ” e aquele seu texto da Bizz (capa do Barão) realmente me despertaram a atenção para a banda.
Para quem vivia numa cidade do interior, era um grande problema encontrar os álbuns do Cramps. Bem, até hoje é bem difícil achar álbuns da banda mesmo morando em SP. Até na Cultura que tem uma boa catálogo de CDs as opções são limitadas. Coincidência inconsciente ou não, semana passada eu adquiri mais um deles para minha coleção. Devia ser o espírito de Lux agindo. O show do Napa State Hospital sempre será o meu favorito pelas razões óbvias, mas eu tb me divirto muito caçando performances deles pelo You Tube.
E, pra finalizar, devo dizer que eles exercem uma influência gigantesca nas minhas ilustrações de monstros, caveiras, serial killers e baboseiras do tipo. Trilha sonora perfeita.
Thomaz comentou em 05/02/13 at 9:35

Um dos shows mais inacreditáveis que eu já vi na minha vida… vi em Nova York, 1991 (março, eu acho). Não foi bem o auge da banda, mas acho que eles nunca tiveram algo que se possa chamar de ‘decadência’, então posso dizer que foi uma época legal deles, com aquele baixista que substituiu a Candy del Mar, que tocava com uma baita duma distorção. Esperava algo bom, vi um show SENSACIONAL. PS Parabéns pela volta do Garagem, depois de um ano parado eu já estava dando o programa por acabado.
Beto comentou em 05/02/13 at 9:29

O Cramps merece um box set fodão feito pela Rhino – pena que o selo não lança mais aquelas caixas maravilhosas…

E o Cramps era uma banda “one of a kind”… Talvez o único grupo contemporânero que honre essa tradição selvagem e enérgica seja o Jim Jones Revue.
Matias Blades comentou em 05/02/13 at 9:26

Já eu acho que é melhor ter crianças normais por aí, sem nada de loucura. Prefiro haja futuros médicos, advogados e economistas do que um monte de roqueiros loucos, drogados e que não produzem nada além de… música!
- Guilherme Caldas comentou em 05/02/13 at 9:50
  
  Já eu, sonho com o dia em que comentaristas de blog não terão problemas tão sérios de interpretação de texto.
- Max comentou em 05/02/13 at 10:21
  
  Bah!
Luis Mac comentou em 05/02/13 at 9:22

Show foda mesmo! Barça, mudando um pouco o foco, não sei se você curte mas fica a sugestão de um post sobre o Rocket From The Crypt, que está voltando aos palcos pra uns shows em 2013. Abraço
- Beto comentou em 05/02/13 at 12:43
  
  Caramba, não tava sabendo disso. No site dos caras, eles dizem que haverá um novo disco produzido pelo Dave Grohl, mas deve ser lorota.
Ader Gotardo comentou em 05/02/13 at 9:14

André, me lembrei agora que uma vez, creio, você recebeu no Garagem uma banda que tinha alguma similaridade com o Cramps… Disseram que já tinha excursionado juntos… Não estou certo se no nome da banda havia a palavra “Demolition…”
- Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 9:31
  
  Demolition Doll Rods, abriram shows do Cramps.
Luis Mac comentou em 05/02/13 at 9:11

E todo ano, em 4 de fevereiro, prometo ler o texto e celebrar ao som do Cramps!
Paulo comentou em 05/02/13 at 8:43

Alias rememorando o primeiro texto que eu li sobre os Cramps, foi escrito pelo Pepe Escobar em uma das primeiras edições da Bizz
Paulo comentou em 05/02/13 at 8:42

ih!!!!, Barça eu iria te cobrar ontem, ainda bem que você fez esse post hoje sobre o Cramps. lembro de um texto seu pela revista Bizz comentando um show dos Cramps, sensacional. o que me deixa intrigado e saber o que a Poison Ivy esta fazendo, você sabe de algo, algum projeto ou ela se isolou depois da morte do Lux. alias a Poison e uma das ruivas mais lindas e sexy do rock and roll, as fotos delas são matadoras uma pin up badasssss!!!!!!!
Jr. comentou em 05/02/13 at 8:30

Fiquei curioso em ler, em inglês, essa frase excepcional do Lux – certamente a escreveria nos meus cadernos se fosse adolescente hj. Mas não a encontrei. Caso vc se depare com ela algum dia, por favor faça a divulgação aqui. Pesquisando na net, o que de relevante eu encontrei foi uma entrevista num site que nunca tinha visto antes e a data, presumo pelo link, é outubro de 2012. Lux Interior sem firula, floreio verbal, sem frescura. Adorei. http://www.cosmik.com/aa-october00/cramps-lux.html
- Jr. comentou em 05/02/13 at 8:32
  
  A data, presumo pelo link, deve ser outubro de 2000, não 2012, claro.
Daniel Dias comentou em 05/02/13 at 8:27

Banda genia, que realmente viveu o espírito do Rock ‘n’ Roll. Certamente faz muita falta!
Guilherme Caldas comentou em 05/02/13 at 8:22

Acho que foi aqui que vi uma vez um link para um maluco que compilou simplesmente TODAS as músicas citadas pelo Lux Interior e pela Poison Ivy em entrevistas.

Boa parte do que pode ser encontrado nestas 13 (!) coletâneas vale mais pela curiosidade, mas é um bom jeito de prestar tributo a um personagem que faz muita falta.

http://blog.wfmu.org/freeform/2009/07/lux-and-ivys-favorites-volume-thirteen-mp3s.html
- Cristiano comentou em 05/02/13 at 15:20
  
  São 17 volumes. O último foi postado ontem.
  http://kogarsjunglejuice.blogspot.co.at/2012/11/lux-and-ivys-favorites-update.html
  - Guilherme Caldas comentou em 05/02/13 at 16:53
    
    Opa, vou já atualizar a minha coleção!
Marcel de Souza comentou em 05/02/13 at 7:52

Tem algum video de show oficial dos caras, eu digo com filmagem profissional?
- Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 9:11
  
  Acho que não.
  - Agilberto Marcílio comentou em 05/02/13 at 13:06
    
    Aquele show pirado no “Napa State Mental Hospital” não é lançamento oficial?
    - Andre Barcinski comentou em 05/02/13 at 13:15
      
      Acho que não, é da Target, mas não sei se é oficial.
      - Janim comentou em 05/02/13 at 15:48
        
        The Cramps aparecem ao vivo no vídeo “Urgh! A Music War”, de 1981. Se não me engano é oficial.
      - Fabio Martins comentou em 06/02/13 at 12:28
        
        Cramp maníacos, se atualizem!!! Uma boa alma nos fez o favor de lançar em DVD, com filmagem profissional, um show da banda num festival na Bélgica, ocorrido em 2006. Apesar de o Lux estar beirando os sessenta anos, ainda continua insano no palco e a banda está tinindo! Longe dos nossos sonhos de termos algo de 1979, 82 ou 91, mas é SIM um show do Cramps filmado em nível profissional!!! Vejam o link, comprei de lá mesmo: http://www.amazon.com/Cramps-Live/dp/B003WKQ414/ref=sr_1_2?s=movies-tv&ie=UTF8&qid=1360160723&sr=1-2&keywords=THE+CRAMPS
      - Andre Barcinski comentou em 06/02/13 at 12:42
        
        Já tinha visto trechos desse show, não sabia que era um DVD todo. Achei o link no youtube pro show na íntegra: http://www.youtube.com/watch?v=BI5BVMh0vp0
        
        É legal, mas prefiro e banda em lugares menores, com o público mais perto. Tá na cara que era um festival grande e eles não eram a atração principal, tanto que estão tocando no fim da tarde e o palco é gigante pra eles. Mas valeu a dica.
Johnny comentou em 05/02/13 at 7:25

O Cramps era a uma banda unica e insubstituivel ! Pais involuntários do psychobilly e da mais verdadeira insanidade… tinha 11 anos quando liguei a tv e vi “Bikini girls with machine guns”, pensei na hora “Quero ter uma banda!”
Emmanoel comentou em 05/02/13 at 7:13

“Melancolia alegre”…o nome disso não é saudade? rs

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