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My Bloody Valentine: valeu a espera?

Por Andre Barcinski
08/02/13 07:05

Uma espera de 22 anos terminou domingo, quando o grupo irlandês My Bloody Valentine lançou seu novo LP, “MBV”.

Foi apenas o terceiro LP do grupo, fundado em 1983. Desde “Loveless” (1991), o My Bloody Valentine não lançava material de composições inéditas.

Escrevi sobre o My Bloody Valentine na Folha (leia aqui).

 


 

O lançamento de “MBV” foi recebido com estardalhaço pela imprensa musical e pelos fãs do grupo. Todo mundo queria ser o primeiro a ouvir o disco.

Mas por que tanto frenesi em cima de uma banda que só lançou três LPs em 30 anos?

Porque “Loveless” é um daqueles clássicos que influenciou gerações. Com suas guitarras etéreas, vocais sussurrados e camadas de distorção, o My Bloody Valentine fez um disco que é copiado até hoje.

Não houve um guitarrista que não tenha sido influenciado pela massa sonora que Kevin Shields, o gênio louco por trás do My Bloody Valentine, criou em “Loveless”. Outro dia, li uma entrevista de Bob Mould (Husker Dü, Sugar) em que ele dizia como seus parâmetros de “som de guitarra” haviam sido mudados pelo disco de Shields.

“Loveless” não vendeu muito. Mas rendeu ao grupo um ótimo contrato com a gravadora Island, que pagou um adiantamento polpudo, à espera do próximo disco. Mas Kevin Shields tinha outros planos: usou a grana para construir um estúdio, mas nunca entregou o disco.

Desde então, foram 22 anos de boatos e frustrações. Não havia um ano sem alguma fofoca sobre um disco novo de Kevin Shields.

Chegou-se a comentar que Shields havia gravado um disco novo e, depois, engavetado o material. O próprio Shields não fala muito, e qualquer um que já tenha tentando trocar duas palavras com o sujeito sabe que ele não gosta de falar e, quando fala, costuma balbuciar frases aparentemente sem sentido.

Quando Shields esteve no Brasil tocando com o Primal Scream, lembro que Mani, baixista do Primal Scream e ex-Stone Roses, se referiu a ele como “um cara esquisito”. Isso, vindo de Mani, que não é nenhum poço de normalidade, diz muito.

E “MBV”, presta?

Eu gostei, apesar de o grupo não ter mudado nada em sua sonoridade. Estão lá as guitarras fantasmagóricas, os vocais enterrados sob montanhas de efeitos e distorção em cima de distorção, criando mantras de barulho e efeitos sonoros. Parece que a banda retomou exatamente de onde haviam parado em “Loveless”.

P.S. Bom Carnaval a todos. O blog volta na quarta, dia 13.

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Comentários

  1. Carlos comentou em 09/02/13 at 3:03

    Ainda estamos em fevereiro e já temos o disco mais importante do ano!… talvez só o novo do Queens of Stone Age pode superá-lo.

  2. Jr. comentou em 08/02/13 at 22:39

    Fora do tópico: o The Guardian publicou um artigo sobre o filme Grounghog Day – lá se vão 20 anos do lançamento da película – por conta do lançamento do livro Groundhog Day, de Ryan Gilbey. O autor não apenas trata do impacto do filme e sua atemporalidade como tb fala do processo de escrita do roteiro e da escolha de Bill Murray e Andie MacDowell como protagonistas. http://www.guardian.co.uk/film/2013/feb/07/groundhog-day-perfect-comedy-for-ever

  3. Luciano comentou em 08/02/13 at 19:51

    Depois dessa, só falta o Sisters Of Mercy lançar um álbum novo, pois o último lançamento de inéditas foi em 1989 … Valeu Barça!

  4. Willian Ifanger comentou em 08/02/13 at 18:12

    Todas as noites dessa semana tenho ouvido o disco e cada “ouvida” gostava mais. Tudo bem que é uma continuação do anterior, mas garanto que se fosse lançado uns 2 anos depois de Loveless seria considerado um clássico.

    Acho que esses 21 anos que se passaram fizeram esquecer um pouco do ruído que as guitarras do Kevin Shields, e por isso essa falta de empolgação imediata. Mas fazia muita falta algo assim, novo, pra ouvir.

    Li uma coisa bem bacana numa outra crítica: “Primeira sensação que se tem ao ouvir isto após 21 anos de espera: é como marcar café com a namorada de adolescência e ela ainda estar bonita e sentir um friozinho na barriga.”

    • Andre Barcinski comentou em 08/02/13 at 18:13

      Boa!

  5. F de I comentou em 08/02/13 at 16:11

    Barça! beleza?

    E o Suede, não gosta? Vale um post?

    Estes dias estava escutando Echosmith… já ouviu?

  6. João comentou em 08/02/13 at 15:49

    Gostei do disco, mas 22 anos depois seria difícil superar Loveless. E naquela época eu tinha 18 anos.

  7. Adriano B. Oliveira comentou em 08/02/13 at 15:45

    Neste estilo de som, uma banda que honra o estilo e tem um som mais para as massas atualmente é o Silversun Pickups (algumas músicas cabem em séries teens atuais, por exemplo). Já ouviram?

    • Denis comentou em 08/02/13 at 16:25

      Gosto de uma coisa ou outra da banda, mas acho que estão mais pro dream pop. Uma banda que lembra muito o MBV é o “LSD and The Search for God”. Acho que só fizeram um album com umas 5 ou 6 musicas. Quem não conhece bota lá no youtube pra ouvir pq vale a pena!

      • Adriano B. Oliveira comentou em 08/02/13 at 19:57

        Acho que para dream pop está bem longe. Vou mandar dois exemplos que situam a banda no shoegaze, ainda que dispersado no som

        http://www.youtube.com/watch?v=dQuBjZchzZo

        http://www.youtube.com/watch?v=L7z-eH40_ro

        Realmente o LSD tem mais a cara do som do My Bloody, e foi muito boa a dica.

  8. Adriano B. Oliveira comentou em 08/02/13 at 15:32

    Agora, Barça, se o cara é este gênio todo, por que demorar tanto tempo para tão somente dar continuidade ao que foi 20 anos atrás. Para mim Kevin Shields desperdiçou tempo, isso sim.

  9. Adriano B. Oliveira comentou em 08/02/13 at 15:30

    Eu ouvi cada música por mais de duas vezes (de cara fissurei em “In Tomorrow” e “New You”, que ouvi inúmeras vezes).
    Tem sons dispensáveis, outros remetem aquela fase do Loveless. Para um trabalho depois de tanto tempo, é realmente pertinente sua pergunta.
    Minha opinião é que valeu a pena para quem é fã do estilo como eu – o estilo e personalidade da banda não são sinônimos de ousadia.
    O que esperar de uma banda neste estilo? Que façam como o Radiohead e descaracterizem-se totalmente? Melhor fazer o feijão-com-arroz mesmo que na escassez de hoje está muito bom!

  10. José Horta comentou em 08/02/13 at 14:20

    André, o novo álbum do My Bloody Valetine é a grande notícia desde início de 2013 no que se refere à música. Eu endosso o coro daqueles que pensavam que nunca mais ouviríamos uma música nova da banda do Kevin Shields. Ao contrário da maioria, gosto mais de “Isn’t Anything” (1988). Acho que este álbum definiu o som da gravadora Creation. MBV fechou aquilo que o Jesus & Mary Chain começou com “Psychocandy” (1985). E sua análise foi precisa: MBV retomou de onde havia parado. E sobre sua pergunta, gostei pra caramba do álbum.
    Um carnaval com muito MBV pra todos nós.

  11. Carlos Campos comentou em 08/02/13 at 14:01

    Está na fila pra ser escutado nos próximos dias. Espero não me decepcionar.

  12. Guto Alves comentou em 08/02/13 at 13:05

    Ahh… O Jesus and Mary Chain foi formado em 1984, mesmo ano do My Bloody Valentine! Realmente influenciou o MBV, tanto quanto o MBV influenciou eles! Inclusive o Kevin Shields já saiu em turnê com o Jesus, tocando guitarra na banda!

  13. Guto Alves comentou em 08/02/13 at 13:02

    Como disse o Denis, é muita loucura achar que a banda vai mudar o estilo ou revolucionar a cada album lançado, até mesmo pq, de 91 pra cá vamos combinar que a única banda que realmente revolucionou foi o Nirvana (e foi exatamente no mesmo ano do Loveless). O My Bloody Valentine continua sendo melhor banda dentro do estilo deles (apesar de tambem achar o Slowdive tão boa quanto), e quem tem o minimo de sensibilidade consegue perceber a evolução nesse album novo, agora se você acha que a banda é um monte de guitarras com toneladas de distorção, aí meu amigo, é melhor você ouvir outra coisa!

    • Gus comentou em 08/02/13 at 14:29

      O Radiohead também revolucionou os anos 90 com Ok Computer..uma outra seara certamente, mas vale a menção.

    • Luis Felipe comentou em 09/02/13 at 12:25

      O RATM também revolucionou. Outro nicho, que não caiu tanto nas graças da crítica hipster-alternativo-publicitária como Nirvana e Radiohead, mas mudou a sonoridade do rock que veio depois.

      • fabio comentou em 09/02/13 at 15:20

        RATM parece musica da disney se comparado com seus contemporâneos do Body Count.

        • F de I comentou em 13/02/13 at 9:12

          Cop Killa!!!

      • Agilberto Marcílio comentou em 09/02/13 at 21:40

        Revolucionário eu não sei, mas que o RATM é uma das coisas mais violentas que eu já ouvi, sem dúvida é. E de quebra tinha o melhor guitarrista dos anos 90.

        • F de I comentou em 13/02/13 at 9:12

          Ainda acho que o melhor dos 90 era o Vernon Reid…

  14. Gus comentou em 08/02/13 at 12:50

    Gostei bastante do disco, mas só bateu na terceira audição. Achei a sonoridade mais difícil de digerir que o loveless. Kevin Shileds conseguiu levar combinação barulheira/melodia ao limite e fez isso magistralmente.
    Vale lembrar também que, além de disponibilizar o disco no youtube (o que foi bacana da parte deles), o combo vinil 180 gramas + cd + arquivo está à venda no site da banda por um preço justíssimo.

  15. Marcão comentou em 08/02/13 at 12:23

    Estou ouvindo direto. Vai ser um da trilha sonora para o carnaval. Achei no mesmo naipe do Loveless. Muita muita guitarra. Kevin Shields louco é pouco. Não esperava algo diferente da parte dele. E ouvir a Bilinda sussurando novamente nos meus ouvidos é, como dizia o Joey Ramone, pra gozar nas nuvens.

  16. pabloREM comentou em 08/02/13 at 11:26

    Achei legal mas com cara de sobras dos dois primeiros discos. O que importa é que é muito melhor do que a maioria dos lançamentos que estão por aí?
    André, você gostou da música nova do Depeche Mode? Achei ótima. Outro artista que acaba de lançar disco novo e estou louco para ouvir é o Mark Eitzel do American Music Club. Depois do ataque cardíaco do ano passado muitos estava em dúvidas sobre a sua situação.

  17. Guilherme comentou em 08/02/13 at 11:07

    “Não houve um guitarrista que não tenha sido influenciado pela massa sonora que Kevin Shields, o gênio louco por trás do My Bloody Valentine, criou em “Loveless””

    Forçou um pouco a barra não?
    Te garanto que tem muito guitarrista por aí que nunca ouviu falar dele

    • Luis Felipe comentou em 09/02/13 at 12:27

      Ficou até difícil levar o texto a sério após essa…

  18. Hugo X comentou em 08/02/13 at 10:41

    André, ontem o JN deu uma reportagem sobre alvarás em SP capital.
    Assustador heim… tudo q vc vem falando aqui.
    Algo do tipo: 300 lojas tem alvará correto em SP. Existem umas 15.000.
    A mulher luta a anos pra ter um alvará e não consegue, não sai… E vive aparecendo nego pra “ajudá-la”, mediante uma “taxa” de 20 a 30k.
    É de chorar…

    • Andre Barcinski comentou em 08/02/13 at 10:55

      Não via a reportagem, vou procurar, mas não me surpreende.

      • Hugo X comentou em 08/02/13 at 13:25

        http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/02/imensa-maioria-das-casas-noturnas-em-sao-paulo-funciona-sem-alvara.html

  19. Andre Lima comentou em 08/02/13 at 10:34

    Concordo totalmente com seu último parágrafo. MBV é uma continuação direta de Loveless. Mas ao passo que consigo ouvir o disco anterior inteiro, talvez por me lembrar do quanto esse som era incrível na época, esse MBV me deu sono as duas vezes em que coloquei pra tocar… vai ver tô ficando velho.

  20. Alex comentou em 08/02/13 at 10:05

    Eu ouço “Loveless” ate’ hoje. Acho que o começo dos anos 90 fecha a historia do rock de forma apoteotica. Ali o genero deu os seus ultimos suspiros de originalidade e o “Loveless” foi uma das joias daquele periodo.

  21. Guilherme Caldas comentou em 08/02/13 at 9:59

    Depois de 22 anos descobri, para meu imenso desgosto, que não sou fã de My Bloody Valentine.

    Sou apenas uma pessoa que gosta muito de algumas poucas músicas da banda.

  22. Fernando Maia comentou em 08/02/13 at 9:56

    O The Jesus and Mary Chain já possuiam o mesmo tipo de sonoridade e vieram antes…não foram mais influentes que eles não?

    • Denis comentou em 08/02/13 at 11:45

      Influenciam o própio MBV.

    • mateus goki comentou em 08/02/13 at 13:43

      Po bem lembrado, o Jesus eh uma banda que faz muita falta.

    • João comentou em 08/02/13 at 15:46

      As guitarras do MBV estão em outro nível das do Jesus, apesar da influência. Podem ser parecidos, mas dentro da “família” tem nítidas diferenças.

  23. Danilo comentou em 08/02/13 at 9:28

    André, o Mani é o ATUAL baixista do Stone Roses, já que a banda está novamente reunida e em turnê – http://whothefuckarethestoneroses.tumblr.com/

  24. Marcel de Souza comentou em 08/02/13 at 9:28

    Não sou fã e não estava entendendo tanta comoção por causa deste disco, juro que não sabia que fazia tanto tempo assim que a banda prometia um disco e não entregava. Bacana que mesmo nesses tempos de internet e arquivos digitais um lançamento de disco provoque tanta discussão.

  25. Denis comentou em 08/02/13 at 9:26

    Vcs querem que eles criem um gênero novo a cada album? Já são praticamente uma banda única poxa… Pra mim é um belo album, e que vai crescendo a cada escutada como foi com o Loveless, mas claramente não atingiu a perfeição do album anterior.

  26. Luis Felipe comentou em 08/02/13 at 9:16

    “Não houve um guitarrista que não tenha sido influenciado pela massa sonora que Kevin Shields, o gênio louco por trás do My Bloody Valentine, criou em ‘Loveless'”. Eita forçação de barra…

    • Roberts comentou em 08/02/13 at 12:59

      É verdade, eu por exemplo não fui influenciado por ele rs…o Barça exagerou. Talvez na área do rock alternativo, especificamente nas bandas shoegazers a influência tenha sido maior.

      • Luis Felipe comentou em 08/02/13 at 19:10

        Imagino que sim. Agora tem que avisar pra ele que o mundo não é só isso… ;P

  27. Kin Cordeiro comentou em 08/02/13 at 8:32

    Realmente o som não mudou nada…infelizmente!

  28. Pablo comentou em 08/02/13 at 8:29

    Não consigo ser fã do MBV. Até acho legal algumas músicas, e entendo a importância dela para o rock alternativo e suas vertentes. Mas o negócio é que depois de escutar por mais de 15 min, tenho dor de cabeça.

  29. Rafael comentou em 08/02/13 at 8:28

    Falando em Stone Roses, Barça… O que vc achou da volta deles no ano passado? Vai prestar ou só caça-níquel mesmo?

    • lucmes comentou em 08/02/13 at 13:24

      O show que vi dos Stone Roses no ano passado em Lisboa, foi maravilhoso e sensacional, para mim que sou muito fã.

  30. Ed comentou em 08/02/13 at 7:50

    Putz, não consigo ver “MBV” e por algum motivo não ler “MV Bill”.

    • Thales comentou em 08/02/13 at 11:37

      E eu não consigo ver nada com “Valentine” que me remete a “Bullet for my Valentine”. Também faço confusão com “Black Label Society” e “Black Rebel Motorcycle Club”

      • Júnior comentou em 08/02/13 at 12:00

        Putz, pior foi que eu que lembrei do VMB (da mtv) e daquela finaceira..

        • F de I comentou em 08/02/13 at 16:04

          LBV?

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