Sabrina Sato e seu problema cabeludo
21/02/13 07:05A notícia é tão ridícula que fico até com vergonha de divulgá-la. Mas vamos lá: o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu um processo para avaliar denúncias de suposto preconceito contra homens peludos, cometido por uma famosa marca de lâminas de barbear.
No anúncio, veiculado na TV, luminares da cultura pop mundial como o cantor Psy, Sabrina Sato e as gêmeas do nado sincronizado, Bia e Branca, incentivam a depilação peitoral masculina.
O Conar diz ter recebido nos últimos dias 15 reclamações – 14 de homens e 1 de mulher – que consideraram a propaganda preconceituosa.
Nas mensagens encaminhadas ao Conar, os consumidores classificam a propaganda como “preconceito contra os peludos” e afirmam que o filme “tacha” o grupo de homens com pelos no peito como “nojentos”.
Em uma das reclamações, o consumidor lembra que numa propaganda anterior a empresa já havia se referido aos homens peludos como “homem das cavernas”.
Democracia é isso. Mas quem disse que viver em uma é fácil?
Fico imaginando que tipo de pessoa tem tempo e paciência para escrever a algum órgão reclamando sobre esse tema tão importante quanto a defesa da dignidade dos peitos cabeludos.
Será que Tony Ramos parou as gravações de alguma novela para ligar para o Conar? Acho que ele tem mais o que fazer, não?
Será que os defensores dos peitorais capilarmente privilegiados também gastam seu tempo reclamando da qualidade da escola dos filhos? Ou do transporte público?
E a liga dos defensores das pessoas com verruga no queixo, onde está? E o sindicato dos calvos?
Onde estavam os defensores das aves comestíveis quando Costinha, maldosamente, posou nu ao lado de uma ave indefesa na capa de “O Peru da Festa”, submetendo o pobre animal a um trauma terrível?
Finalmente, cadê o sindicato dos míopes, que nunca reclamou do Silva de Chico Anysio? E a liga de defesa dos vesgos, que nunca protestou contra o Cocada?
P.S.: Hoje, sexta, estarei sem acesso a Internet até o fim da tarde. Se o seu comentário demorar a aparecer, não me xingue, aguarde que, no fim da tarde, volto a moderá-los. Obrigado.
Andre, acho seus comentários maravilhosos, apesar de muita gente criticar você nesse. Parabéns!!!! Um grande beijo sou sua fã.
Andre’, e os negros? Quantos negros temos nas propagandas, telejornais, jornais, revistas, outdoors, novelas, passarelas da moda e presentes nos varios segmentos da sociedade? Quantos negros temos na redação da Folha? ou seja, a gente tem muita coisa pra’ reclamar.
Racismo é uma coisa, reclamar de peitos cabeludos é outra, por favor.
uma pena ver um jornalista sem a menor visão, tendo essa postura em relação a uma propaganda – que, caso não tenha aprendido na faculdade nem na vida, ditam tendências e incentivam sim preconceitos e velhas ideias ultrapassadas – como se não tivesse “nada de mais”. viva a diversidade e o livre pensamento. todos nós sabemos, jornalistas ou não, como a mídia, suas propagandas, novelas e telejornais influenciam no pensamento popular, coletivo, e levam as pessoas à criarem opiniões (ou as moldam). por menor q pareça este caso, deve-se SIM ser levado com a devida importância de uma mídia que é bombardeada o tempo todo nos telespectadores e “inocentemente” pode se tornar tendência.
CONCORDO
Acho que esse comentário é totalmente sem lógica!! Agora, dizem que vivemos em um país democrático, que fazemos, ou dizemos o que quisermos, mas não sei que democracia é essa, em que somos obrigados a votar (e se não o fizermos, somos restringidos de fazer várias coisa, como conseguir um emprego, tirar um passaporte para viajar ao exterior, e cadê meu direito de ir e vir?) , sendo que em muitas dessas eleições, sem termos opção de voto, com uma alta porcentagem de aceitação entre os candidatos. Toda publicidade de consumo, mostrará seu produto sendo o melhor em suas funções, acho certíssimo. Se a própria marca não oferecer, como convencer? ISSO É PUBLICIDADE!!! Se realmente vivemos em um país democrático, esse tipo de discussão é no mínimo, ridícula. Ao invés de estarmos preocupados, com pelos demais ou de menos, podíamos revindicar, contra DEPUTADO, condenado no caso “mensalão” e que assume ao cargo, ou no caso de Renan que está de volta. As pessoas estão mais preocupadas em dizer preconceito ou não com os pelos, do que realmente acontece debaixo do nariz de todo mundo, e que ninguém se manifesta!!!!
meus Deus seu comentário é de fazer rir sabia.. kkkkk
Caro amigo, se determinado ser humano possuí uma fragilidade de valores tão grande, capaz então, de ser influenciado ou melhor, manipulado por uma peça publicitária, o senhor deveria se preocupar com problemas mais cabeludos do que com cabelos no sentido literal. Não sei qual faculdade o senhor cursou ou quão míope é sua visão sociológica, mas publicidade nunca ditou tendências, nenhuma marca em sã consciência lançaria uma campanha vanguardista. A “arte”, a “manha” a “sacada publicitária”, está na transcrição da cultura, conceitos de determinada sociedade , em peças/anúncios que transmitam algum tipo de emoção no público. Trocando em miúdos, meu amigo, existe uma legião de peludos que diariamente se entregam ao Laser, cera quente e diversos outros métodos, com Sabrina ou sem.
Eu sempre achei homens peludos nojentos, a propaganda da Gillete só refletiu um ponto de vista que eu, todas as minhas amigas e qualquer outra mulher ja tinhamos (conversa de banheiro feminino entende?) homens com pelos na bunda, peito e costas são muuuiiitoo nojentos rsrsrs. Na minha opinião o comercial não está tentando ditar tendencia e sim mostrar algo que sempre esteve no pensamento das mulheres mas nunca havia sido tido abertamente e só por causa disso alguns “homens das cavernas” ficam de mimimi
Fuja do lugar comum… comentário sem profundidade… você fala em faculdade mas dita teorias arcaicas e ultrapassadas da comunicação…
A influência acontece se a pessoa quiser ser influenciada. Tudo que vemos nas propagandas são conceitos utilizados para mostrar as qualidades de um serviço ou produto. Muitas vezes as propagandas são ousadas mas para promover o puro senso de humor. O problema é que fazer propaganda no Brasil é algo extremamente complicado justamente por causa desses falsos moralistas imbecis que vêem problema em tudo.
É uma falta de louça pra lavar que eu vou te contar heim.
Do jeito que você fala, é melhor não existir mais comerciais/propagandas. Será que as pessoas não percebem que não dá pra agradar a todos? Que há uma segmentação pra cada anúncio?
Realmente são seres da Idade da Pedra os que não conseguem interpretar ou identificar qual o perfil em que se encaixam, e assim distinguirem se este anúncio é direcionado à ele ou não…
A empresa em questão vende um produto que foi desenvolvido para eliminar os pelos indesejados, daí o fato de utilizar estas argumentações, mas impor que os homens que tenham pelos no peito sejam nojentos, ou mesmo ‘dar a entender que’, é sim preconceito. Porque existe uma ditadura da moda, um culto ao físico exagerado, desnecessário e ridículo. Homens peludos, mulheres magras demais, pessoas mais gordinhas, de óculos… Gente, em cada momento surge uma determinação social de que determinadas pessoas não se enquadram no “tipo ideal”, mas daí eu fico pensando se existe um “tipo ideal” e porquê raios quem é diferente tem que ser discriminado por isso. Só quem sente os olhos sobre si é que sabe o quando incomoda, e isso não é neura, não, portanto, aqueles que se sentiram ofendidos, seja como for, podem e devem reclamar com os órgãos regulamentadores. Não são desocupados por isso, apenas pensam diferente da maioria, da mesma forma que você, André, não é desocupado por escrever o que pensa… Discussões saudáveis são sempre boas, porque faz as pessoas pensarem, buscarem argumentos, o que não dá é pra ser taxativo e igualmente preconceituoso, pois dessa forma acabamos nos igualando àqueles que estamos criticando sem conhecimento de causa. 😉 Abraços!
Excelente comentário, Flávia.
Vejo tantas propagandas preconceituosas tentando ditar o que acham certo e ainda criticam quando argumentamos sobre isto.
Lembremos que o nazismo começou com o discurso de que a raça ariana era superior, era um simples discurso, foi aumentando e pluft… nem preciso falar.
CLAP CLAP CLAP
Não gosto de peludos.
Adoro homens lisinhos, gostei da propaganda!
como vc pensaria se falassem mal de lisinhos, por exemplo, ou de algo q vc gosta ou é?
Eu já tinha achado ruim com a do homem das cavernas, que associa falta de pêlos a “evolução”. Quer dizer, se o cara tem menos pêlos que o outro, ele é mais evoluído já por natureza, então? Levar na brincadeira é fácil, difícil é fingir que não é também através da publicidade e do humor que idéia e cultura de moldam. Achei também o artigo muito mal feito… poderia discutir com seriadade a questão da ditadura da aparência que já influencia tanto a vida das mulheres e mostrar como marcas como a “Dove” foram contra essa idéia. Em pleno momento de aceitação das pluralidades de gostos e gêneros sexuais a gente vê uma marca partindo pro “certo ou errado” e novamente caindo em assunto sexista. É bem triste e só motiva a boicotar TV. Tá certíssimo quem reclamou.
Sério que vc fica ofendido se alguém diz isso?
Que um atributo físico pode representar evolução em relação a outros indivíduos? Fico. Você acha normal associar atributo físico de herança genética a evolução humana? Ou você julga que a publicidade não tem influência nenhuma na nossa cultura? Talvez a Gillette devesse fazer uma campanha mostrando um negro escravo se raspando. Assim, sutilmente e com bom humor, ele vai estar cortando cana rindo com umas passistas de carnaval atrás dele, pra mostrar o bom humor brasileiro. Afinal é só um retrato fictício de um passado que já existiu no nosso país e com um toque de humor. Não influencia em nada a maneira das pessoas pensarem, correto? Incorreto. Sabe por que isso não acontecerá? Por que a a verdadeira evolução é a do PENSAMENTO e da racionalidade, do acesso à informação, não a da aparência e das ilusões. Olhamos hoje para as publicidades preconceituosas tidas como “normais” no passado e sentimos vergonha de tão escrachadas e pelo quanto reforçavam divisões sociais. Os adultos das próximas décadas vão olhar pras nossas e sentir a mesma coisa. Dá pra fazer uma campanha sem apelar pra isso, porque já evoluímos muito nesse aspecto. E comunicar de maneira mais inteligente pode sim ser considerada uma evolução, não ter menos pêlos que outro homem. Temos uma grande maioria de campanhas funcionando sem precisar apelar desse jeito. Essa é uma exceção retrógrada e de muito mal gosto que me faz sentir vergonha do departamento de comunicação da Gillette que aprovou isso.
eu heim…
A questão pra mim não é ficar ofendido. É reconhecer o papel que a propaganda tem na formação de opinião e cultura. Esse tipo de propaganda desincentiva a diversidade e abusa de seu poder de persuasão para tentar moldar uma sociedade que é favorável ao seu produto de um jeito que acaba por prejudicar um tipo de pessoa. Eu não sou peludo, mas sou contra esse tipo de propaganda.
Sério que foi só isso que você leu desse comentário?
Eu concordo com o Rafael. Deveríamos alimentar a diversidade, não a uniformidade. O preconceito contra negros, pessoas de classe social mais baixa e contra aqueles vivem no terceiro mundo (como nós), por exemplo, se propaga desta forma: através de piadas divertidas (para aqueles que não são os personagens pejorativos); piadas que fazem alusão ao nazismo, que caracterizam as loiras como burras, mas gostosas, que fazem alusão ao racismo, denegrindo os negros, que nos “divertem” mostrando a superioridade do primeiro mundo. São propagandas inocentes, mas que manda suas mensagens às crianças, dizendo que o sensacional é não ter pelos e que os que têm são nojentos (ou menos humanos/evoluídos). E aos envergonhados ou insatisfeitos com seu corpo, confirmam que seu problema em se relacionar ou “se dar bem na vida” está ali mesmo, nos seus pêlos fartos e que seu problema psicológico todo acabará se fizer uso dos produtos Gillete pelo resto de sua vida.
“Raspe seu peito e ganhe a Sabrina”.
“Raspe seu peito e deixe de ser sujo”
“Raspe seu peito e fique inteligente”
“Raspe seu peito e não sue nunca mais”
Falar das lesões que uma pele raspada com freqüência, como micoses, pêlos encravados, prurido e infecções estão mais susceptíveis, a propaganda não fala, né?
O erro está na associação de pêlo com higiene. Apará-los já é higiênico.
O restante é gosto e “gosto é como C_: cada um tem o seu”.
kkkkkkkk.. vc pensa isso mesmo, em que século vc está… só pra rir mesmo, serviu seu comentário…
Finalmente alguém viu que o problema vai muito além deste comercial, e que mulheres vêm sendo submetidas a tratamento semelhante a esse há muito tempo.
Pelos não são sinal de falta de higiene, e o problema do comercial é que quer impor aos homens a depilação obrigatória que há tanto tempo vem sendo imposta às mulheres.
Estou tão acostumada a ver comentários cheios de preconceito, machismo, sexismo, moralismo, que ler um comentário desse ainda me faz acreditar na humanidade.
Gente..quanto estardalhaço por pouca coisa…Vamos então proibir as propagandas com mulheres magras e malhadas porque é preconceito contra as gordinhas! Padrão de beleza é algo singular, nunca irá agradar a todos. Estes 15, 16 que reclamaram, será que pensam o quanto um comercial com uma mulher magérrima só de biquini deprime uma que está acima do peso? Certamente não e nem se ocuparão disto, pois eles devem adorar tais comerciais! #HIPOCRISIA
Não confunda alhos com bugalhos.
Apresentar propagandas com mulheres magérrimas é uma coisa. Apresentar propagandas com mulheres magérrimas falando “ui, olha só aquela gorda, que nojo” é outra bem diferente.
#BomSenso
Propagandas com mulheres magras não é nenhum problema, desde que não implique no conceito de que mulher gorda é nojenta ou precisa ser desvalorizada. Concordo com a reclamação. Não tolero as tais “ditaduras da beleza”.
A empresa pode até falar que homem depilado é atraente, mostra mais a musculatura e etc. Mas daí a desvalorizar os peludos, como se eles fossem obrigados a optar pela lâmina para ser aceitos pela sociedade… acho que é se meter onde não foi chamado.
Aline, se o comercial der a entender que gordinhas (ou mesmo as que não são magérrimas) são nojentas é, sim, preconceituosos. Como aquele de algo de fibras que pergunta se você está preparada para o biquini do verão? Vc vai ficar só de canga? Como se precisássemos emagrecer para ter o DIREITO de expor nossa barriga. Reforça preconceitos que já existem.
#HIPOCRISIA mais do que nunca!
nesses comerciais ninguém chama uma mulher mais cheinha de nojenta.
Acho que estes comerciais poderiam ser mais inteligentes também, Aline. Mas uma coisa é vc pôr um comercial só com magérrimas para vender biquínis,
outra é fazer este comercial descaracterizando as obesas em favor das magérrimas. Mostrando pessoas obesas ou com sobrepeso de forma pejorativa, as ridicularizando por usar ou as tornando “absurdamente melhor” por usar o produto anunciado.
Não há problema em ser magra e usar biquíni.
Não há problema em raspar os pelos.
Mas há problema em raspar os pelos para ser melhor ou ser magra para determinar coisas absurdas, como higiene, evolução ou suor.
Nossa hipocrisia é aceitar o que aparece calados. Depois, quando o preconceito aumenta, já não podemos falar mais nada, porque não falamos antes, como diz aquele poema.
Não acredito que perdi meu tempo lendo isso…. A lei é clara, todos que se acharem prejudicado, ofendido ou constrangido sob quaisquer circunstância tem o direito de manifestar-se, assim como pessoas tem o direito de reclamar de uma propaganda, outras o tem de defendê-la. A questão é ou seria trazer a informação de forma mais técnica e menos pessoal, talvez, teria outro peso e outra importância o conteúdo que escreveu.
O que se discute não é a lei e sim o bom senso…
Daqui a pouco não terão mais propagandas. Só digo isso!
Deus lhe ouça.
Bom, se reclamações vão acabar com as propagandas, então vou começar a reclamar também! rs
Concordo que é falta do que fazer
É um assunto que por mais Tolo que possa parecer ainda pode ser bom! Pois, independentemente se o cara quiser lucrar eles estão exercendo seus direitos como cidadãos! Fato que acho que existam causas melhores e mais justas para se brigar, mas se ele achou que essa era a mais impactante em sua vida, devido a traumas … Sei-lá, deixem nos lutar… Direito é direito… Bom, quanto a tempo livre… Eu leio essas críticas no banheiro enquanto…. Ah vocês entendem… Os smartphones são ótimos nessas horas. Existe crítico do crítico??? Ah..! O chefe dele…. Pô… Como vc deixa um crítico desses ter uma coluna? Nota: 0 a todos nós! Mas eu ainda estou privilegiado por já estar no banheiro!!! Abs
Concordo plenamente! O próprio autor, se colocando em um paradoxo, já comentou que fazemos parte de uma democracia; portanto se o peludo se sentiu ofendido está no SEU DIREITO de reclamar! Como também acho que vc magrinha, gordinha, branquinha, baixinha e etc tem o direito de reclamar! Mas, o mais importante é compreendermos que em meio a diversidade TODOS SOMOS SERES HUMANOS, só a partir do respeito ao próximo tais preconceitos, mesmo tolos como o dos peludos, irão acabar.
Comentário infeliz o seu, viu André?
Ficar fazendo troça com quem se ofendeu?
Provavelmente você joga no time dos caras que acham que faz parte da “liberdade de expressão” expressar comentários preconceituosos contra gays, negros e mulheres.
Não inventa, coisa feia. Nunca escrevi nada de preconceituoso, tanto que vc escreve “provavelmente’. Quem é você, algum tipo de vidente pra adivinhar o que penso?
Não sou vidente.
Li teu artigo… Óbvio, não?
Como você se sentira se uma propaganda, veiculada em nível nacional, chamasse de “nojentos” homens de meia idade, de óculos e carecas?
“Ui, faz um implante de cabelo”
“Que nojo, use lentes de contato”
“Olhe essas bolsas sobre os olhos, faça um lifting”
Se você me disser que você gostaria de ouvir essas coisas, respeitarei sua opinião (por mais absurda que me pareça).
Agora, fazer troça de quem se ofendeu ou achou a propaganda inoportuna… pera lá, né?
E disso você concluiu que o texto é homofóbico e preconceituoso contra minorias? Está enxergando demais.
Não entendi o pq do “coisa feia”… Acho que isso não é jeito de se defender… Creio que argumentação seja algo mais inteligente do que ofensa…
E desde quando dizer que o que vc escreveu é “coisa feia” é ofensa?
Poxa André… chamou o David de coisa feia ou a atitude?
esse é teu melhor argumento, andré? fala sério. tu estás escrevendo na página de um jornal “provavelmente” (pra usar os mesmos termos) sério, não num blog pessoal.
o fato é a propaganda é tendenciosa, sim. é binária: 0 = sem pelo = bonito, limpo; 1=com pelo, feio, sujo. é igual à aquela da tesoura do mickey em que a criança falava “eu tenho, você não tem”. no entanto, a “notícia” é sobre as 16 pessoas que se queixaram nos órgãos competentes, as mesmas contra as quais você está se queixando aqui, na FSP. você tem bem mais o que fazer.
Esse comercial é para adultos? Não passa à noite? Você não acha que um adulto tem discernimento para decidir se gosta ou não do comercial?
André, tudo isto não se trata de pessoas desocupadas.
É a moda.
Ser peludo está deixando de ser moda. E se um cara é peludo (como eu), pra estar na moda, ele tem que raspar os pelos.
É a velha briga, de abrir mão de um gosto pessoal para se adequar a moda.
Ótimo post.
moda ou não, não é certo (nem justo) que os peludos sejam colocados num papel vexatório como este.
É só começar uma discussão sobre qualquer coisa e o pessoal já trata a minoria em questão – “os peludos” – como espécie extinta, e já vira “tabu”! Que importância tem isso? PQP.
Senhor Andre Barcinski, fiquei chocada com sua triste argumentacao (ainda que voce tenha caprichado na escolha das palavras pra dar aquele toque de “que texto bem escrito”), impressionada por como o senhor nao entendeu qual ‘e o ponto das reclamacoes. Como mulher, reclamaria tambem por essa propaganda, e por qualquer outra que tente impor um esteriotipo de beleza, do que ‘e atraente ou nao, nojento ou nao. Isso ‘e mais claro na visao que a sociedade faz para com as mulheres numa quase obrigacao em nos depilarmos, caso contrario somos tachadas de sujas, nojentas, etc. Ora, ha mulheres que nao se incomodam com os pelos, e os assume, e nao deixam de ser cheirosas e atraentes por isso. Nao ha mal nenhum em homem ser peludo. Como uma marca de prestobarba ousa construir um novo modismo pretensioso, ridiculo, e que diminui as possibilidades de qualquer pessoas ser o que quiser ser. Democracria ‘e infelizmente ler opinioes tao ridiculas como a sua.
Caroline Moreno Pirani, me poupou alguns segundos para responder ao autor do texto. Ainda bem que os artigos são assinados, para não comprometer a opinião individual com a posição de um grande jornal com a Folha. Abraço…
Então pode começar a reclamar de todas as propagandas de cerveja que usam o esteriótipo “mulher loira, bonita e sarada”, pode reclamar das propagandas de carro que mostram homens magros e bem sucedidos, propagandas de artigos para bebês que só mostram crianças estereotipadas como bonitas. A propaganda pode até ter sido infeliz na colocação mas partir daí para abertura de processos? Falta do que fazer sim. O
Pessoal, Carnaval is over! Vamos trabalhar?!
O problema, é que, vamos deixando coisinhas pequenas como essa, passarem de boa, e assim vão moldando a mente dos ignorantes, como no exemplo, ( Homem peludo é nojento ) e por aí vai. A mídia molda o caráter das pessoas, dizendo o que fazer, como pensar, e até como reagir quando forem contestadas. Acorda povo brasileiro, temos que nos indignar sim, ainda somos seres pensantes. ( Enquanto houver uma pessoa pra discordar, ainda temos esperança )
Mas homem peludo é nojento mesmo 🙂
Pessoal, o Carnaval is over, vamos trabalhar?!
Acho digno!
15 desocupados que não tem dinheiro para comprar uma Gillete.
Não é questão de preconceito, é questão de higiene.
Ou vão dizer que vocês homens gostam de mulheres peludinhas? Não né? Porque é nojento!
Direitos iguais; se nós gostamos de nos depilar e vocês gostam de nós assim, porque também não podem aprender a tirar os pêlos e ter um pouquinho mais de amor próprio e higiene?
Não sou um dos 15, não sou desocupado, tenho dinheiro bastante para comprar barbeador…
e SIM gosto de mulheres peludinhas e daí?
E não, isso não é questão de higiene, se fosse assim todo mundo deveria raspar todos os pelos do corpo inclusive a cabeça.
você crê mesmo que quem tem pelos não tem higiene? Ta na hora de mudar seus conceitos meu anjo
Sério que vc acha pêlos no peito nojento? Desconfio da sua feminilidade…
Se temos pelos é pq eles TEM uma função, não é questão de higiêne é PURA ESTETICA ditada pela midia e pela gillete que quer vender mais, pq as vendas estão caindo. Se fosse questão de higiene deveriamos RASPAR TODOS OS PELOS DO CORPO, e não só do peito. Desculpa, mas vc está viajando nos argumentos.
A questão não é vc ou outro gostar de alguém que tenha ou não pelos, isso é uma opinião EMITIDA POR VOCÊ, SUA, PESSOAL E INTRANSFERIVEL, o problema do comercial é que pra fazer essa palhaçada ir goela abaixo dos brasileiros tem que dizer que é NOJENTO e RIDICULO ter pêlos no peito pra que as pessoas passem a achar bonito raspar e comprar gillete. Isso é pura manipulação de massa simples. As pessoas fazem o que bem quiserem, a midia não deveria ditar o que é bom ou ruim ainda mais por PURO interesse comercial.
Quem se depila com frequência acaba com pelos encravados que infeccionam, criam microlesões que inflamam, e ficam mais suscetíveis a micoses e doenças de pele em geral. O que é nojento, afinal?
Há bem pco tempo as meninas achavam a barba “áspera e anti-higiênica”, agora gritam “faça amor, não faça barba” e os peludos tomaram conta das publicações de moda. Sou peludo, sou barbudo e acho o comercial estúpido pq tenta forçar um comportamento q não condiz com o q pensam as mulheres mais antenadas, mas o q isso tem a ver com o CONAR?? Eu não perderia tempo perguntando quem são as pessoas q reclamam, pq as pessoas reclamam de absolutamente tudo. Me preocupa saber quem são as pessoas dentro do CONAR q abrem processo sobre um tema tão irrelevante.
André, você já parou pra pensar no impacto que isso tem no cânone de beleza, no padrão estético da sociedade e na saúde da auto-estima dos homens? Já pensou se a Gilette se posicionar com alto investimento de mídia dessa forma durante vários anos? Você já viu a maneira como homens com pêlo são mostrados no VT? Me lembram vilões jocosos dos anos 30. Por quê para os homens defender seu tipo de beleza é uma perda de tempo e para as mulheres é um direito e algo admirável (vide o posicionamento de marcas para se comunicar com o seu público-alvo, como a Dove)?
Parabéns pelos vários clicks que essa matéria deve ter gerado ao site da folha. Mas ou você não pensou ao escrever, ou pensou muito bem.
Gillete tentando ditar modinha com marketing apelativo e preconceituoso. Eu também sou um “desocupado”, o 16º, e acho infeliz a propaganda.
ótimo que processaram, afinal nenhuma empresa tem o direito de ridicularizar quem quer que seja para vender seus produtos! E quem achou que está sendo prejudicado ou qualquer outra coisa tem mesmo que processar, PARABÉNS, 15 OCUPADOS EM DEFENDER SEUS DIREITOS!!
Comercial na TV, ainda bem que eu não assisto mais TV, apenas seleciono o que quero na hora que eu quero, vivo no meio dos meus livros, as notícias no rádio e internet. O lixo da TV aberta eu não preciso!!!!
Péssima matéria!!! Não acredito que estou vendo a marca da FOLHA DE SÃO PAULO NESTA PÁGINA!
Andre Barcinski – Se tu fica a imaginar que tipo de pessoa teria paciencia para se expor sua opnião contra uma idéia por mais simples que parece, imagine quantos leitores devem estar pensando tambem que reporter teria paciencia para trabalhar em tal assunto e ainda se posicionar contra o direito de expressão.
Adoro homem peludo!!!
A questão principal não é se a carapuça serve ou não, mas sim a construção de padrões e ideais na cabeça das pessoas, que independentemente da formação ou grau de instrução, são afetadas pela mídia, assim como eu ou você.
Bem se o órgão regulamentador aceitou as reclamações, ele as julgou justas, ou o conar e os 15 reclamantes são desocupados, ou este artigo está equivocado…..
Gostei muito do seu texto, Andre Barcinski e concordo com ele. Quanta coisa de grande importância social e que deveria receber grande repercussão é ignorada? Acredito que em um país como o Brasil todos tem o direito de se manifestar quando se ofendem ou se sentem prejudicados por algo, mas, por favor, que isso seja feito com limites. E, principalmente, que essas pessoas também dediquem suas insatisfações e reclamações a assuntos que se refiram à política nacional, saúde, educação e segurança pública.
A Folha de SP ao publicar essa nota falhou profundamente… e outra: jornal, folha corrente não deve explicitar opinião, pois é formadora de tal, apenas mostrar pontos. Td ridículo!
Citando Voltaire… posso não concordar com a sua opinião mas vou lutar até o fim pelo seu direito em defendê-la (é algo assim). É difícil acreditar que um jornal abra espaço para você, meu caro. Por isso me reservo do direito de apenas dizer que acho sua opinião infantilizada, inoportuna e recheada de comparações esdrúxulas. Lamento.