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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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“A Hora Mais Escura”: a favor da tortura?

Por Andre Barcinski
06/03/13 07:05

Discutir cinema é fascinante porque não há verdade absoluta. Duas pessoas podem ver o mesmo filme e sair da sessão com opiniões opostas.

Um exemplo é “A Hora Mais Escura”, filme de Kathryn Bigelow sobre a caçada dos Estados Unidos a Osama Bin Laden.

 


 

Eu gostei muito do filme (leia minha crítica na “Folha” aqui). Mas tenho ouvido diversas pessoas detonando Bigelow, com o argumento de que o filme é “a favor” da tortura.

Explicando: no filme, são mostradas várias sessões de “waterboarding”, um método pavoroso de tortura por afogamento. Foi numa dessas sessões que os norte-americanos ouviram, pela primeira vez, o nome de um importante membro da Al Qaeda, que acabaria por levá-los a Bin Laden.

Mesmo nos Estados Unidos, o filme foi criticado por supostamente fazer a apologia da tortura. Vários críticos e analistas disseram que Bigelow não fazia nenhum julgamento moral do “waterboarding”.

Pergunto: e precisa? Simplesmente mostrar uma prática tão abominável não é o suficiente?

O que as pessoas queriam? Alguma cena em que um funcionário da CIA pedisse desculpas a um torturado? Algum torturador chorando de arrependimento? Isso seria, a meu ver, irreal e apelativo, e tiraria muito do poder de denúncia do filme.

Acho que Bigelow foi corajosa justamente por mostrar a tortura como parte corriqueira do processo de interrogatório. Isso foi muito mais chocante e revelador do que alguma cena em que um personagem pudesse sofrer uma crise de consciência. A diretora quer mostrar que ninguém teve crise de consciência ao torturar prisioneiros.

Há uma cena importante, em que oficiais da CIA assistem a um pronunciamento de Barack Obama, no qual o presidente diz que não há tortura nos Estados Unidos. Não consigo pensar em uma sequência mais danosa à imagem dos Estados Unidos.

Bigelow, aliás, não é estranha a polêmicas. Há alguns anos, seu filme “The Hurt Locker” ganhou em português o péssimo título de “Guerra ao Terror”, que desvirtua totalmente seu tema.

“The Hurt Locker” é uma expressão militar que significa algo como “um lugar ruim e doloroso”. Chamar o filme de “Guerra ao Terror” o fez parecer uma patriotada ao estilo “Rambo”, e até hoje vejo pessoas criticando o filme por isso.

Mas o tema principal de “The Hurt Locker”, para mim, é a dificuldade de readaptação de soldados à vida civil, depois de passarem pelos horrores da guerra. Tanto que o personagem de Jeremy Renner deixa sua família e sua filha recém-nascida para voltar ao Iraque e matar mais gente.

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Comentários

  1. Geneuronios comentou em 15/03/13 at 11:15

    Outro filme que deve ser uma tortura é aquele sobre o lulla …

  2. Luiz comentou em 11/03/13 at 3:47

    Acho que “The Hurt Locker” também mostra como tem soldados que simplesmente tem prazer na guerra. Eles simplesmente não estão nem aí para política. A guerra é a única coisa que faz sentido em suas vidas. O filme começa com o quote: “The rush of battle is a potent and often lethal addiction, for war is a drug”, que é do livro (que inspirou o roteiro): “War Is a Force That Gives Us Meaning”.

  3. Geneuronios comentou em 10/03/13 at 14:12

    Não se esqueçam do filme “Ameaça Terrorista – Unthinkable” com o Samuel L Jackson e a Annie Carri Moss (2010).
    Ele mostra onde qualquer um de nós pode chegar … inclusive torturar! Vale a pena ver!

  4. Jair Fonseca comentou em 10/03/13 at 13:37

    Esse documentário-repotagem da BBC e do Guardian mostra o elo entre o Pentágono e os centros de tortura e os grupos de extermínio no Iraque. A figura-chave é um certo oficial Steele, que já atuara no Vietnã, na América Central (El Salvador e Nicarágua). Barra pesada.
    http://www.youtube.com/watch?v=fVDna80BNXA

  5. ubirajara de macêdo comentou em 08/03/13 at 17:28

    Quanta lorota, estão colocando chifre em cabeça de cavalo. O filme objeto dos comentários é apenas um filme, não defende, não critica, apenas mostra. A lorota fica por conta de alguns membros da plateia.

  6. Rodrigo Goulart comentou em 08/03/13 at 14:24

    Vi o filme ontem e achei um filmaço. É bem interessante ver um filme com tanto “punch” ser dirigido por uma mulher. Normalmente, nos EUA, elas se dedicavam a comédias românticas ou dramas familiares, e a Bigelow nada contra a corrente com competência.
    A trilha e a edição são fodas e a Chastain é MUITO gata (adoro uma ruiva).
    Quanto á polêmica das torturas, tenho tbm essa opinião: mostrar não é endossar e as pessoas precisam aprender a identificar a diferença.

  7. marcio comentou em 07/03/13 at 9:38

    Colocar um personagem simpático, que dá sorvete pro macaquinho e só vira bicho nas sessões de tortura, colocar uma ruiva bonita, que participa das sessões de tortura e que no final do filme é a heroína da estória induz sim à aceitação da tortura. Foi intenção da Bigelow favorecer a aceitação da tortura? Só ela sabe. Logo após assistir o filme não concordava com a tal apologia mas agora acho houve, intencionalmente ou não. Seria ingenuidade achar que a Bigelow não sabia que uma das possíveis leituras causaria a polemica que causou e mesmo assim decidiu fazer o filme, corajosa (é um documentário) ou assumida (é apologia)?
    Adorei o filme e daria o Oscar a ele.

    • Andre Barcinski comentou em 07/03/13 at 12:53

      Mostrar não é fazer apologia. Se fosse assim, todo filme que mostrasse crimes contra a humanidade poderia ser acusado de apoiá-los.

      • Danilo comentou em 07/03/13 at 17:40

        Me parece que, com o maniqueísmo dos Blockbusters, as pessoas tem cada vez mais dificuldade em mais interpretar uma obra destinada ao público adulto.
        Me parece óbvio que mostrar algo não significa apoiar, que nem tudo aquilo que o protagonista (ou “heroína”) faz é correto. O mesmo exemplo ocorreu por aqui com Tropa de Elite, em que o protagonista também fazia coisas condenáveis para atingir seus objetivos.
        O fato do torturador ser uma pessoa normal e até simpático em vários momentos só aumenta a complexidade do personagem e do filme, aproximando-o da vida real, onde as pessoas não são completamente boas ou más.
        A coragem da diretora, na minha opinião, não está só em mostrar a tortura, mas principalmente em não julgar, deixando que cada espectador decida se ela se justifica ou não.

        • Anônimo comentou em 09/03/13 at 19:48

          Concordo plenamente com vc Danilo! Resumiu de forma perfeita a situação.

  8. Anderson comentou em 06/03/13 at 19:57

    O primeiro parágrafo do texto fala tudo, André. Realmente, cinema é isto mesmo.
    Quanto ao filme, estou louco pra ver. Gostei muito de Guerra ao Terror (apesar da péssima tradução do título).

  9. Luciano comentou em 06/03/13 at 19:41

    Ainda não assisti o filme, mas me recordo de um filme , Ameaça Terrorista (Unthinkable – 2010) em que tema de tortura era bem similar. Apesar de o filme ter um viés de direita, não dá para achar que as coisas são fáceis se lidando com terroristas! Vou as

  10. Bia comentou em 06/03/13 at 18:36

    Bigelow faz filme de macho e Cameron faz filme de mulherzinha…

    • Carlos Seixas comentou em 06/03/13 at 19:13

      É vero..O Exterminador do futuro é sobre uma mulherzinha que está marcada pra ser morta por um cyborg do futuro..

  11. Carlos Seixas comentou em 06/03/13 at 18:28

    Concordo inteiramente com o Bret Easton Ellis ”So far, so innocuous – but the writer then went on to post: “Kathryn Bigelow: Strange Days, K-19: The Widowmaker, Blue Steel, The Hurt Locker. Are we talking about visionary film-making or just OK junk?” Following that, he wrote: “Kathryn Bigelow would be considered a mildly interesting film-maker if she was a man but since she’s a very hot woman she’s really overrated.” http://www.guardian.co.uk/film/2012/dec/07/bret-easton-ellis-kathryn-bigelow

    • Andre Barcinski comentou em 06/03/13 at 18:30

      Bom, o Easton Ellis é o quê? Já viu um escritor mais supervalorizado?

      • Carlos Seixas comentou em 06/03/13 at 18:36

        Que curioso ..Seu comentário é parecido com aqueles que vc adora repudiar aqui no blog ..Aqueles do tipo :”Nossa André , quem vc pensa que é pra falar mal dele/dela ? Vai lá e faz melhor”

        • Andre Barcinski comentou em 06/03/13 at 18:50

          Claro que não, é só pra constatar que é preciso um overrated pra conhecer outra. O Ellis pode dizer o que quiser.

          • Carlos Seixas comentou em 06/03/13 at 19:17

            Ele , um escritor e roteirista não tem o ”direito” de criticar filmes e nem cineastas , nesse caso em particular em a Bigelow..Mas vc , um jornalista , tem e até ganha pra isso..Ok

          • Andre Barcinski comentou em 06/03/13 at 19:26

            Direito ele tem, claro, só acho curioso o escritor mais supervalorizado do mundo dizer que ela é supervalorizada. O cara vive até hoje da fama de UM livro que nem é lá grandes coisas…

  12. Sergio L C S comentou em 06/03/13 at 17:03

    Sua crítica engloba dois filmes distintos da mesma diretora. Apesar do tema comum, são dois filmes bem diferentes. Acho que “Guerra ao Terror” é bem mais do que um filme sobre a inadaptação dos soldados à vida civil. Acho que é exatamente o contrário: é sobre um ser humano completamente adaptado ao “terror”. Ele vai desmontar bombas como eu vou ao escritório ou você senta no computador e escreve suas críticas. Aquilo é um trabalho como outro qualquer. É algo rotineiro – só foge à rotina quando um menino interfere no seu cotidiano. De resto, aquele é o seu trabalho. Um filme que mostra a capacidade do ser humano de conviver com as coisas mais absurdas sem nenhuma crítica. A “volta pra casa” é como o desemprego pra mim ou pra você. Quanto à “A Hora Mais Escura” não há qualquer condenação ou apologia à tortura. Ela é um fato daquela situação e sem ela não se chegaria à Bin Laden, mas o filme mostra que com toda a tortura praticada pela CIA os EUA não conseguiu evitar os ataques à Londres e Madri (que não aparece no filme). O filme mostra que tampouco o método do suborno dava resultado. É um choque de culturas, amoral, belicoso.

    • Danilo comentou em 07/03/13 at 17:43

      Ótima análise!

  13. Parmênides Cuberos comentou em 06/03/13 at 16:50

    Em primeiro lugar, esta é minha primeira intervenção neste blog de quem sou leitor assíduo. Parabéns Barcinski. Realmente como toda obra de arte, o cinema pode ter mais de uma interpretação. Mas em minha opinião a apologia à tortura é algo secundário, A Sra. Bigelow é a grande cronista da política externa norte-americana, principalmente mas não exclusivamente do governo Bush. Uma cineasta de direita, com narrativa de direita e uma construção cinematográfica idem. Ressalto que ela têm todo o direito de fazê-lo. Há algum tempo atrás o Luiz Bolognesi publicou no Estadão uma excelente crítica de Guerra ao Terro, desconstruindo a Sra. Bigelow. (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,e-ganhou-a-maquina-de-guerra,521408,0.htm). Um abraço a todos e parabéns ao blog.

    • Gus comentou em 07/03/13 at 10:00

      Parmênides, sua primeira intervenção já foi em grande estilo. Obrigado pelo link. Não conhecia esse artigo. O texto diz exatamente o que penso sobre esse filme. Outro dia inclusive expus essa opinião aqui no blog e só levei pedrada.

    • Geneuronios comentou em 10/03/13 at 14:26

      As pessoas querem analisar e tirar muitas conclusões psicológicas, filosóficas, políticas etc e etc de qualquer filme. Não que muitos filmes não as forneçam, mas primeiro vamos nos entreter!!!
      “Guerra ao Terror” mostra a rotina REAL de especialistas americanos em desarmar bombas. “Argo” mostra o trabalho de um agente americano. São todos empregados de seus governos, mas as vezes fazem coisas que não são do interesse de seus chefes. Simples.

  14. Barbara comentou em 06/03/13 at 16:08

    Obrigada por este post André, foi tudo que senti. Ela merecia o Oscar.

  15. sebastião comentou em 06/03/13 at 16:01

    Quem diz que o filme é a favor da tortura tem medo de qualquer coisa relacionada ao tema que não seja pretoxbranco

  16. carlos comentou em 06/03/13 at 15:33

    andre muito boa a sua critica. na minha opiniao um dos melhores filmes de ação (sem pancadarias) dos ultimos tempos. merecia ter ganho o oscar mas a polemica da tortura atrapalhou. não sei se vc concorda comigo mas talvez o filme tenha passado a mensagem de que as informações obtidas sob tortura não são confiáveis. abç. carlos

  17. Ze comentou em 06/03/13 at 15:30

    André sobre o Hurt Locker: só no final ele vai para casa, dizer que o filme é sobre ele se adaptar ou não fora da guerra eu acho que é meio forçar a barra.

    Até pelo fato de em nenhum momento no final das contas ele tentar viver fora da guerra.

    Sobre o hora mais escura: eu acho que ela apronta com o espectador e o filme na verdade é sobre como foi construída a história da “caçada ao terrorista” e não sobre os fatos, ou seja, ela tá pouco se importando se foi o Bin Laden que derrubou o WTC, se o pessoal foi torturado ou não, se mataram ele ou não, pra ela o que vale é mostrar como essas história foi construida, e deixa o espectador decidi se acredita ou não.

    • Andre Barcinski comentou em 06/03/13 at 16:04

      Sim, é só no fim, mas é o tema principal do filme e. na minha opinião, a cena mais importante.

      • afonso comentou em 06/03/13 at 18:37

        Quando o cara nao consegue escolher uma pizza congelada! E nao é por acaso que existe durante todo o filme uma contagem regressiva para o fim da operacao.

    • Gus comentou em 07/03/13 at 8:13

      Ze, o problema que muita gente aponta no “a hora mais escura” é justamente que a diretora afirma que o filme é resultado de um trabalho jornalístico. No entanto, quando as pessoas contestam a relevância da tortura na caça ao bin Laden (inclusive especialistas na tal guerra ao terror e gente da própria CIA que defende abertamente a tortura), ela se esquiva dizendo que o filme não é um documentário e que, por conta disso, ela tem uma certa liberdade artística para contar a história.

  18. Carlos Campos comentou em 06/03/13 at 15:29

    Não vi o filme, portanto, me abstenho de falar propriamente sobre ele. Agora, em relação ao comportamento de parte do público, uma coisa é óbvia: o sujeito, normalmente, está pouco afeito à apreciação da obra de arte, conhece mesmo é entretenimento, onde sempre há dualidades bem marcadas (bem x mal, amor x ódio etc.), então, muitos acham que um filme sempre tem que – argh! – “passar uma mensagem”, tomar um lado. “Tropa de elite” passou por isso aqui. Evidentemente, há filmes – e obras em geral – que assumem uma posição a favor disso ou contra aquilo, mas isso não é uma regra válida para 100% dos casos. Essa gente que espera uma tomada de partido, se lesse “Dom Casmurro”, acharia que Machado de Assis “defende” a traição!

    André, ainda sobre o tema, não sei se você ficou sabendo, mas há coisa de duas semanas, um texto do Contardo Calligaris gerou “polêmica” porque ele fala da eficiência da tortura. Você chegou a ler? Link:

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/1233770-para-que-serve-a-tortura.shtml

    • Anônimo comentou em 07/03/13 at 11:34

      Na minha opinião, um filme que toma partido não é necessariamente um filme ruim, ou “menor” que aquele que se pretende “imparcial”. Particularmente, gosto muito dos filmes de Costa Gravas e Eisenstein que sempre têm uma opinião muito clara e pessoal sobre pessoas, grupos sociais e episódios históricos. Como acho que não existe filme sem opinião (por mais velada que seja), não me vem à cabeça uma contrapartida, um abacaxi imparcial para citar de exemplo oposto…

  19. Soraia comentou em 06/03/13 at 14:46

    Sinceramente, eu odiei o filme “The Hurt Locker, achei meio sem noção, sem graça! Enfim, gosto é algo muito particular! Acho que foi por isso que eu desistir de assistir A Hora mais Escura!

  20. Asdrubal Cesar comentou em 06/03/13 at 14:36

    O Filme Ameaça Terrorista, com Samuel L. Jackson, mostra uma situação de dualismo entre torturar ou não diante de uma ameça real de terrorismo.
    Foi um dos filmes mais tensos que já assisti e faz agente pensar sobre esse tema.

  21. Ricardo comentou em 06/03/13 at 14:31

    André, falando nisso, o Jeremy Renner é um bom ator né?

    • Andre Barcinski comentou em 06/03/13 at 14:37

      Muito.

      • Jean comentou em 06/03/13 at 17:34

        Sério que vocês gostam deles?

        Em “Guerra ao Terror” e em “Atração Perigosa” até vai, de resto, me irrita e muito a forçação de barra para enfiar ele em todo o tipo de filme, vide Vingadores, Bourne, Missão Impossível. A sensação é que querem forçar o povo gostar dele de qualquer jeito.

        Lembra muito o que o tal do MMA faz aqui no Brasil. TODOS os programas Altas Horas tem alguém deles lá no meio dando opinião que vão desde corte costura até como fazer um bombocado melhor que a sua avó…

  22. pabloREM comentou em 06/03/13 at 13:14

    Um filme não precisa tomar partido, ele conta uma história. Se nessa história coisas ruins acontecem, o mesmo tem que mostrar e não ficar apresentando justificativas pelo ocorrido.

  23. SILVANO FEBRONI comentou em 06/03/13 at 12:52

    Tortura existe e sempre existira, e vamos ser sinceros e resolve alguns caso mesmo, alguem acha que em um ataque terrorrista ou sequestro, ficam batendo papinho com o individuo, TEM UM FILME CHAMADO ATAQUE TERRORRISTA, que mostra esta duas vertentes pros e contras se debatendo a respeito se é certo ou errado, o final e bem Obama, mas tem consequencias. Quanto o filme e muito bom, quanto ao corpo do Bin Laden, está guardadinho na seção arquivo x, da CIA.

  24. Agilberto Marcílio comentou em 06/03/13 at 12:47

    Assisti a “Guerra ao Terror”, um ótimo filme, e sobre ele concordo integralmente com a visão do Barcinski. “A Hora mais Escura” ainda não vi, mas tendo a concordar também com os argumentos do texto.

  25. João Gilberto Monteiro comentou em 06/03/13 at 12:47

    André, uma pergunta maldosa: quem manda melhor na direção, a Bigelow ou o ex-marido dela o James Cameron????

    • Andre Barcinski comentou em 06/03/13 at 13:36

      Bigelow, sem dúvida.

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