Chorão foi ídolo “punk” do pop brasileiro
06/03/13 09:50Muito triste a morte de qualquer um, especialmente de alguém tão jovem quanto Chorão.
Nunca encontrei o sujeito e só tive algum contato com ele quando o Charlie Brown Jr. fez um show fechado em uma casa noturna onde eu trabalhava.
Eu só tinha visto o Charlie Brown Jr. ao vivo pela TV, e lembro ter ficado impressionado com o profissionalismo do show. Não era música para mim, mas não dava para negar que era bem feito e que atendia perfeitamente ao gosto de um público jovem e numeroso.
Dá para entender porque tanta gente gostava do cara. Chorão projetava uma imagem de autenticidade “rocker”, um estilo rebelde de quem fala sem medir as consequências.
Claro que não dá para aprovar a agressão dele a Marcelo Camelo, mas pelo menos Chorão teve o bom senso de pedir desculpas publicamente.
Famoso também foi o esculacho público que deu no baixista Champignon. A exemplo da agressão a Camelo, Chorão depois se arrependeu e pediu desculpas.
Lendo os comentários e lamentos de pessoas que conviveram com Chorão, percebe-se que ele era exatamente como sua imagem pública: meio esquentado, sincero em suas opiniões, mas também muito engraçado e divertido.
Acho que existe uma geração do rock brasileiro, a que surgiu nos anos 90, como Raimundos, Skank e Charlie Brown Jr., que teve o mérito de não ficar pedindo a bênção da velha MPB. Fizeram seu som e, goste ou não, entraram no mercado sem fazer grandes concessões ao passado e sem implorar por um lugar na “linha evolutiva” do pop brasileiro.
Claro que o discurso e a imagem de Chorão – skatista, desbocado, fã de punk rock e rap – encontrou muitos fãs, especialmente entre a juventude. Foi o mais próximo que a música “mainstream” brasileira teve de um herói punk. Uma espécie de João Gordo mais “limpinho” e menos agressivo.
Repito: Charlie Brown Jr. não era música para mim, mas sempre achei que a banda tinha o mérito de ser uma porta de entrada para que a molecada conhecesse outros sons. Prefiro mil vezes que meus filhos ouçam o Chorão a Teatro Mágico.
P.S.: Com os dois textos de hoje, o blog volta na sexta. Até lá.
Charlie Brown Jr. e Teatro Mágico são tão diferentes quanto Halls Preto e Halls de Morango. São bandas-empresa desvinculadas de qualquer proposta autoral além da minimamente necessária para criar uma imagem comercialmente vendável e cuja qualidade artística era bastante duvidosa. Se não pagaram pau para a “Velha MPB” foi porque a proposta comercial não foi boa. Do contrário, gravariam fácil um álbum de covers do Caetano Veloso.
Charlie Brown Jr formou, ao lado de Raimundos, Planet Hemp e O Rappa, o quarteto de bandas de rock nacional mais importantes da década de 90.
Se não é uma perda artística, a morte de Chorão é uma forte perda cultural para um geração. Há de se reconhecer isso.
Sobre o som dos caras, gostava muito do instrumental, mas pouco da voz dele e das letras infantilizadas.
Nossa agora o Chico Science se virou no caixão ao ser excluído da importância do rock dos anos 1990…
Chico Science não alcançou a popularidade nacional das outras quatro. Talvez pq não deu tempo. Muita gente só conheceu a banda depois da morte do CS.
Além disso, CS não é rock né… é mangubeat.
Ah, valeu, Chico Science não era rock.
Depois da frase do Mion, a sua foi a pior. Aliás, dá uma olhada, há 3 maneiras de escrever a palavra e vc errou em todas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manguebeat
Já não sei mais o que é rock.
As 4 bandas citadas por você, somadas, não dão um fio de cabelo de originalidade do Chico Science. Mas esquece, Chico Science é manguebit…
Errei a digitação, meu caro. Acontece, não fique nervoso.
E não falei q o CS não era original. Falei q não era rock e mantenho.
Maracujá pra vc. Abraço.
Não Rodrigo, não estou e nem estava nervoso.
Manguebeat é, além de movimento músical, um rótulo. Para vc então Nirvana então não é rock, é grunge? Pistols não é rock, é Punk? Iron não é rock, é metal?
Fique SIM com a sua opinião… kd um tem a sua…
Só para encerrar, até pq já deu mais do que devia, e longe de acreditar que o Wikipedia seja a bíblia de qualquer coisa, mas dá um lidinha no link que enviei sobre as “origens”.
chorão nunca foi um grande musico para mim. as musicas da sua banda soam vazias e sem sentido, dai que colocar o charlie brown como grande banda ai vai um longo caminho. eles não tem a qualidade do pessoal dos anos 80 e a musicalidade e fraca, boa para a trilha de malhação da rede globo. é isso.
Foi encontrado drogas em seu apartamento, portanto, é mais um drogado a menos. A sociedade agradece, pois quando todos os drogados morrerem, os traficantes deixarão de existir.
E quando todos os idiotas sumirem, você irá junto.
kkkkkk…. rachei de rir agora… boa barcinski !
hadouken!
PQP, o coice do ano! Hahahahaha
Nunca tinha lido seus textos, mas depois dessa resposta, você acaba de ganhar um fã!
Geniaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalllll!!! Vida longa a André Barcinski!!!
Hahahaha… é por essas e outras que faço questão de ficar lendo os comentários. Muito boa resposta, Barcinski!
O que você acha da cervejinha que seu pai bebe?
É só liberar as drogas que os traficantes deixam de existir.
até que um dia um parente seu tenha o mesmo problema e vc mude de ideia…
A única coisa decente que esse sujeito fez na vida foi ter dado um murro no nariz do camelo, o resto foi perfumaria.
Nunca gostei de Charlie Brown Jr. Inclusive,acho as músicas um saco. Mas fiquei curioso com a comparação com o tal Teatro Mágico de quem eu nunca tinha ouvido falar e fui procurar a respeito.Depois de ter visto uma única foto,entendi a comparação. Deveria ter continuado sem saber…parece ridículo.
Pelos comentários de alguns aqui, parece que gostariam de receber o rótulo de “babaca” pra colar na testa. Que coisa mais triste, meu Deus.
Hoje estão dizendo que era um “poeta do rock”, mas dois dias atrás estava vivo e não fazia diferença pra ninguém. Fazia som pop, pra adolescente mesmo e não admitia, agredia qualquer um que disesse isso seja na cara dele ou não. Suposto aproveitador, pelo menos acusado pelos musicos da banda que não se repetiam em dois álbuns. Teatro Mágico é um circo musical, nem criança mais quer saber disso e CBjr, CP”EMO” 22, Strike, Restart… nenhuma dessas deixa saudades. A morte realmente é de se lamentar, mas musical e culturamente não perdemos absolutamente nada.
Amém, bicho!
Concordo com vc. É lamentável a morte dele, mas musicalmente o Charlie Brown não fará falta alguma…
Tive a infelicidade de ver alguns shows dessa banda, que muita gente cegamente agora defende.
Em TODOS os shows ele aproveitou o momento para xingar alguém: ou era o CPM22, ou era o KLB, ou era o Badaui, ou o Los Ermanos e até mesmo o público…
Desculpa, acho que ele não merecia morrer, mas ficar jogando flores ou elogiar agora é fácil…
Se ao invés da morte, a notícia hoje fosse algo como: “Chorão anuncia disco com atitude mais Rock” ia chover twittes e comentários zombando da declaração dele.
Isso pra vc, meu amigo, na sua limitada visão do que foi o rock brasileiro dos anos 90. Pra milhões de jovens a perda cultural e musical foi enorme, então deixe sua arrogância e seu julgamento de lado e pare de fazer papel de besta postando a sua opinião como se fosse algum fato, pois está fazendo papel de ridículo e mostrando ser menos maduro que os ‘adolescentes’ pra quem o CBJr toca há décadas.
Não sou um expert em rock, realmente, mas visão limitada eu tenho do axé e mesmo assim reconheço a qualidade do Chiclete com Banana. Também não entendo e nem gosto de samba/pagode, mas percebo que o Zeca Pagodinho é um expoente e o Katinguelê não era. Já o papel de besta postando a minha opnião, todos que “postam” é pra expor sua opnião, portanto todos fazemos o mesmo papel. A Cézar o que é de Cézar, e infelizmente o vocalista em questão não era referência em música, canto, composição, estilo e muito menos conduta. Tinha habilidade no skate, e isso é reconhecido. Como pessoa exposta na mídia e com trabalho voltado a comunicação, qualquer pessoa que ouviu ou conheceu seu trabalho tem o direito de julgá-lo. Pra mim, o primeiro disco é bom, simples e direto, mas nunca percebi evolução nenhuma no som deles. Para quem gosta, deixo o meu respeito e para todos fica aqui minha opnião.
Ops, caiu um byte aqui…… Ô amigão, não se ofenda; mas você acabou de agir EXATAMENTE como acusa o autor da postagem de se comportar…….
Assim você queima o filme dos fãs né, cara???? Menos…..
Sonia Abrão já anunciou que no seu programa de hj fará 1 minuto de silêncio publicitário , em homenagem ao primo
André, os dois primeiros discos do CBJr. eu achava bem interessante, até pq estava na idade do público-alvo deles, mas depois ficaram extremamente repetitivos, fazendo todas os discos soarem iguais. Agora já o estão colocando ao lado de outros “mártires do BRock” como Cazuza, Renato Russo, Cássia Eller, Julio Barroso, etc.
Não gostava da música nem dele como herói pra molecada metida a agressiva de apartamento, mas que ele era uma figura interessante e intensa é fato. Eu já achava isso lendo algumas entrevistas antigas, o que só se reforçou com os episódios seguintes de brigas e desentendimentos. Uma pena.
Nunca vi tanta gente falando tanta besteira junto…
O que eu sei é que a obra que o chorão deixou é única e imensuravel e que o tempo que ele passou aqui foi mais significativo do que muita gente que tá por aí fazendo comentário idiota em artigo alheio…
Bacana a análise das bandas dos anos 90. Mas não incluiria o Skank na lista. Em algum momento, penso que eles se viram como “linha evolutiva” do Clube da Esquina e, desde então, parece que perderam a identidade do início da carreira.
E, apesar de não gostar de Teatro Mágico, acho que são mais “abrangentes” em permitir que a garotada procure outros sons.
Por fim, que Chorão descanse em paz!
Como é a vida né ? Ontem morreu um financiador de peso das FARC ; hoje morre um cheirador inveterado
é uma pena como possa existir pessoas ignorantes e babaca com vc…. aprenda ter respeito com a familia alheia, oq ele foi ou deixou de ser não é da tua conta afinal ele não dependia de sua mão de obra para se sustentar…
É? E como vc pede respeito agredindo uma pessoa?
E um cara com cerebro pra fazer um comentário ignorante como é esse seu ainda tá vivo… realmente como é a vida né?…
Eu não era fã de nenhum dos dois, mas valorizo pessoas que fazem a diferença. A morte os libertou. Pior é alguém leviano e sem caráter com um coração covarde e uma boca podre como você que apodrecerá em qualquer canto escuro por aí… e sabendo que a melhor coisa que fez na vida foi ter visto a novela das 8.
Leitor da revista veja detected.
Entrou na avenida o bloco dos ignorantes metidos a moralistas.Espero que te respeitem quando for tua vez.
Lembro de ter ouvido o CD demo, tenho um primo que na época era skatista que, logo depois, me presenteou com o primeiro CD. Tive todos os CDs até o acustico (sendo o segundo o melhor e mais completo), depois disso acho que a banda se perdeu, se separou e a música deixou de ter a energia que tinha. A esperança que tive, no retorno parcial dos integrantes da primeira formação, de que a banda voltaria a ter a mesma energia, infelizmente não se concretizará. O Chorão, é parte essencial desse grupo, assim como cada integrante dos dois primeiros CDs.
Mais um idiota que vai virar ‘gênio’ e ‘porta voz’ de uma porcaria qualquer depois de morto. Bom , pelo menos o programa da prima dele (a Dasono Abrão) ganha agora uma sobrevidazinha..
Já outros são porta voz de porcarias ainda em vida.
Pô, André, mas as letras sofríveis, e ter virado garoto-propaganda da Coca-Cola com uma das peças de propaganda mais rasteiras da marca (“quem não toma Coca não tem atitude”) ainda credencia o cara como punk?
Pelo amor dos meus filhinhos, você entende o conceito de botar uma palavra entre aspas?
Entendo, André. Não foi o título que me pegou. Foi trechos como esse: “Foi o mais próximo que a música ‘mainstream’ brasileira teve de um herói punk”. Não é minha intenção tirar a frase do contexto, mas acho que tinham buracos demais no estofo do cara para que ele fosse um punk – ou mesmo um “punk”
Pelo amor de meus filhinhos. Se eu falo de “mainstream”, é ÓBVIO que quero dizer sobre a imagem que as pessoas que só conhecem música mais comercial têm do punk.
Ué, se o Supla é Punk, qualquer um pode ser também…
é verdade, o Supla se acha Punk. Será que a Dona Marta também acha ele punk? E o pai dele… esse nunca faz nada não?
Se você considera “punk” ser poser, fanfarrão e skatista de butique aos 40 anos, tá bom.
O Chorão é aquele cara que, num comercial da Coca-Cola, desceu do palco pra censurar um garoto que não estava “no estilo” da Coca-Cola?
Sem mais, meritíssimo.
Você entende o conceito de botar uma palavra entre aspas?
Sim, às vezes ironia, uma citação, etc. No seu texto não vi nenhuma modalidade dessas, pelo contrário, tem uma frase que vai ficar pra História e pode ser usada na lápide do Chorão:
“Foi o mais próximo que a música “mainstream” brasileira teve de um herói punk (sem aspas)” – Andre Bracinski
Agora sem zoação, gosto do seus textos, mas esse em especial deve ter sido escrito sob forte emoção pela morte do rapaz (que aos 40 anos se vestia, falava e se portava como um adolescente de 12 anos).
A música “mainstream” brasileira. Numa boa, leia o texto. Você não acha que, para a masa, o Chorão representava o “rebelde”? De verdade?
Barcinski, para a MASSA ignorante, representar o “rebelde” não é só o Chorão, cada semana tem um: Supla, Gabriel o Pensador, Restart, e outras piadas.
Agora, se for levar à sério tua frase “o mais próximo que a “MÚSICA MAINSTREAM” brasileira teve de um herói punk” – PUNK SEM ASPAS – não dá pra citar essas caricaturas. Seria uma ofensa a Cazuza, Renato Russo, Raul Seixas, etc que tambem chegaram ao mainstream e tinham muito mais alma punk do que o garoto da Coca-Cola.
Em resumo, esse teu texto foi tão inacreditável quanto uma coletiva do Abel Braga. Deve ter sido a pressa.
Ah, entendei: a “massa” é “ignorante”. Tem idéia de como isso é pedante? Como você pode falar de punk e dizer uma coisa preconceituoso a elitista dessas?
Não, não é preconceituoso não, é um fato. A grande massa é ignorante sim, grande parte da população. Consequência de um sistema educacional falido e uma indústria cultural estritamente comercial. Isso é mentira?
Mas falar isso hoje em dia, é ser “elitista”, é “politicamente incorreto”. É mais legalzinho atualmente posar de Regina Cazé.
Claro que é preconceito. Assuma.
Fluidoo,
acho que o final da sua última frase, vc se enganou: não foi o Dinho Ouro Preto que morreu…
Fluidoo, por favor, desligue seu PC.
Só para registrar, sou do Rio de Janeiro, primeira vez hoje que acessei esta página e de cara já gostei bastante, provavelmente tentarei entrar mais vezes… rsrs
So falta agora comecar a passar O Magnata no Telecine Cult.
Ou entao rolar Charlie Brown Jr com Wagner Moura.
Pior: turnê com o holograma dele…
ou o Paulo Vilhena nos vocais
Putsas… já imaginou no coletivo que irão formar para homenagear ele no Rock in Rio?
Flausino, Dinho, Dado… aguenta….
com orquestra cantando “Gimme o anel”
Zóio de Lula em quarteto de cordas.
Respeito sua opinião mas discordo. Acho que a influência da banda do Chorão é nefasta na juventude, bem como, de praticamente tudo o que surgiu nos anos 90 e 2000 no Brasil, apesar de, realmente, como você disse, não terem pedido benção da MPB para adentrarem o mainstream nacional.
Nunca gostei das músicas do tal Chorão nem de seu estilo. Sempre o achei um idiota e a banda, feita para idiotas.
Punk????? hehehehehehhehe
ídolo punk..que ridículo..idolo da indústria cultural e do jabá da música dos anos 90, de punk não tinha nada…pop é uma coisa..punk é outra..não confunda os conceitos..please..nunca foi outsiders..etava bem dentro do sistema midiático..
Vamos ajudar o Barça no copy/ paste: Você entende o conceito de botar uma palavra entre aspas?
Ih, Barça, meteu o Teatro mágico aos 45′ do segundo tempo… xiitas não te perdoarão! nunca gostei de Charlie Brown Jr., mas vários amigos de adolescência adoravam a banda e frizavam exatamente isso: a “atitude” do cara, condenável por vezes, mas sem mimimi.
Caro André, não sou fã do CBJr ou do Teatro Mágico. Contudo, creio que vc não tenha sido feliz em sua crítica. Não se pode comparar estilos diferentes como os dois. Chamar TM de merda é muito forte. Cada tem seu estilo. É como se fosse comparar bossa nova com rap. Não se pode dizer que um é melhor que o outro. Acho que quem falou merda foi VC!
Poxa, mas essa foi a melhor parte do texto!!! Realmente 1000 vezes CBjr a esse lixo do teatro magico!!
Cara, você não sacou que o lance é comparar influência para uma geração, e não música somente.
“teve o mérito de não ficar pedindo a bênção da velha MPB”
Putz, então era isso? 20 anos depois, finalmente entendo por que a redação da Bizz tentou enterrar vivas bandas como Paralamas e Titãs, e forçou tanto a barra pra fazer o filme de Raimundos ou Skank (que dividiram capa até com Carlinhos Brown sob o vaticínio de novo pop brasileiro, ou sei lá o que estava escrito.) Então a questão inteira era esculhambar o núcleo de poder caetanoegil que vinha da década de 70?
O problema é que nessa bringuinha “eles” (os supostos baba-ovos da velha MPB) x “nós”, Raimundos abriram o caminho para Charlie Brown, e Charlie Brown abriu o caminho pro que se entende como “rock” hoje em dia no Brasil, com os NX Zero e demais bandas coloridas cujos nomes eu nem sei direito. Efetivamente destruindo a possibilidade de se voltar a ter música popular jovem com o mínimo de elaboração neste país.
Não estou dizendo que teria sido melhor continuar no beija-mão das autoridades pop bahianas do passado (o que só teria levado a uma proliferação antecipada dos Loser Manos da vida.) Eu particularmente pensava e penso que “rock brasileiro”, cantado em português, é tão patético e injustificado quanto rap em japonês, e teria preferido ver uma geração de bandas cantando em inglês macarrônico do que Raimundos e derivados – pelo menos a barreira linguística evitaria o rumo populista, demagogo e babaca que o rock tomou neste país, para o que a contribuição do Chorão foi fundamental. (Sem querer desmerecer a tragédia pessoal de quem acabou de perder filho, irmão, pai, etc., meus pêsames pra família nisso aí.)
Rock em português é “patético”? Patético é você. Nunca ouviu Raul Seixas, Novos Baianos e Tutti Frutti?
Tutti Frutti admito que não. Respeito o Raul, mas o cara não é exatamente discoteca básica do rock mundial.
Agora, Novos Baianos é o Teatro Mágico da sua geração. Puta bando de maconheiro inútil. Talvez daqui a outros 20 anos eu entenda essa obsessão de jornalista com essa bandinha de merda.
Raul não é “discoteca básica”? Tchau.
Besta é tu !
nem discuto, Andre Barcinski, bela resposta!
Caramba André. Leio seus posts desde sempre, mas nunca vi você com umas respostas tão cavalares…
André,
Não concordo que o Skank não pediu “a bênção da velha MPB”.
Desde o início da carreira eles falam do Clube da Esquina, já regravaram Caetano, Gil…
Odeio Teatro Mágico também…
Caro Barça:
o problema é ter que escolher entre Charlie Brown e Teatro Mágico
Apesar de não suportar o som da banda, também via uma certa autenticidade no cara. Para a molecada fazia sentido, pelo menos!
Agora o que não dá para aguentar é a forçação de barra que já tá rolando nas redes sociais, com gente chamando Chorão de “poeta”, etc. Aí é demais!!!
kkkkkk Gostei da parte do Teatro Mágico, concordo em 100%, sou mais o meu muleke escutando Chorão e sua trupe do que os circenses chatos pra caramba.
Fãs xaropes do TM aparecendo com sua justificativas em 1,2,3…