“Sofapalooza”: a glória do Queens e o mico do Pearl Jam
31/03/13 23:18Como já havia antecipado aqui, acompanhei o Lollapalooza da “Pista Premium” aqui de casa, mais conhecida por “sofá”. Desisti de festival grande há uns quatro ou cinco anos, e o prego no caixão foi aquele show do Radiohead no estábulo.
Tenho de dizer que o Sofapalooza foi muito bom: as atrações eram muito melhores que as do ano passado, e me diverti pacas.
Quer dizer, me diverti até a noite de domingo, quando o Multishow anunciou que o Pearl Jam não havia autorizado a transmissão de seu show.
Sinceramente, essa história está muito mal explicada. Acho que banda e emissora deveriam se pronunciar oficialmente sobre o assunto.
O Multishow passou semanas divulgando que transmitiria o show do Pearl Jam. Ora, se havia risco de a banda não aceitar, isso deveria ter sido avisado antecipadamente.
Imagine a situação de um fã do Pearl Jam que não tem os 300 ou 400 reais para ir ao Lollapalooza e que confiou na publicidade do Multishow?
Bem que Eddie Vedder, sempre tão rebelde e iconoclasta, poderia pensar um pouco mais nos fãs. Afinal, o ingresso era caríssimo, a banda certamente ganhou uma fortuna para tocar, e muita gente gostaria de ver o show pela TV. Achei uma falta de consideração do grupo com seus fãs.
Essa presepada pegou muito mal, especialmente para uma banda que diz prezar sua independência e que chegou a acusar a Ticketmaster, gigante do ramo de venda de ingressos para shows nos Estados Unidos, de inflacionar preços de ingressos. Muito feio. No mínimo, a banda deveria ter divulgado sua versão dos fatos.
O que funcionou:
Queens of the Stone Age – Tinha visto 45 minutos do show, que estava sensacional (curti ver o novo baterista, Jon Theodore, ex-Mars Volta e Royal Trux), quando a Ampla, nossa valorosa prestadora de serviços de iluminação, conhecida aqui na região pelo carinhoso apelido de “Trevas”, desligou a luz do bairro todo durante os últimos 30 minutos do show da banda. Detalhe: estávamos com luz em meia-fase desde 8 da manhã, e o SAC da Ampla havia prometido uma solução até meio-dia. A luz só voltou às 8 da noite, quando o Perfect Circle assassinava “Imagine”, de John Lennon. Verei o QOTSA inteiro na reprise.
Flaming Lips – Todo festival que se preza deve misturar bandas “de festival”- aquelas que tocam hits, que fazem de tudo para agradar ao público e levantar a galera – e artistas mais ousados e experimentais, que não têm medo de arriscar e de mostrar músicas desconhecidas.
O Flaming Lips havia tocado no Brasil em 2005, e aquele show agradou por dois motivos: porque a banda fez covers de Black Sabbath e Queen e porque Wayne Coyne entrou numa bolha de plástico e se jogou na galera. Mas a verdade é que a banda é pouco conhecida no Brasil.
Assim, quando uma banda que não tem hits resolve tocar músicas lentas e “estranhas” de um disco que ainda não saiu, acho óbvio que o resultado não seria dos mais agradáveis para a maior parte do público.
Foi o show “ame ou odeie” do festival. Quem conhece e gosta da banda estava louco para ouvir as músicas novas. Achei todas lindas e não posso esperar pelo disco. Mas acho que o grupo poderia ter sido escalado num palco menor, talvez simultaneamente a alguma grande atração mais pop. Ajudaria muito.
Lembrando que a banda, há pelo menos quatro anos, entrou numa fase de experimentações sonoras bem mais melancólicas e lentas do que os hinos alegres e festivos da época dos discos “Soft Bulletin” e “At War With the Mystics”. Quem fica parado é poste.
Tomahawk – Muita gente talentosa junta: Mike Patton, o baterista John Stainer (Helmet, Battles), o guitarrista Duane Denison (Jesus Lizard) e o baixista Trevor Dunn (Mr. Bungle, Melvins Lite). Barulheira sensacional. Mais um ótimo projeto de Patton, o Robin Hood do som alternativo, que rouba dinheiro dos grandes festivais com o Faith no More e usa a grana para alavancar sua gravadora, a Ipecac, e seus vários projetos paralelos. Grande sujeito.
Black Keys – O show foi bom, o público adorou, mas eu realmente não consigo entender tanta devoção ao Black Keys. Acho uma banda competente de blues/rock, mas sem nenhum atrativo especial. O White Stripes fez o mesmo, antes e melhor. Mas é fato que o Dan Auerbach tem ótimas influências, e só por ter produzido o último discaço do Dr. John, merece respeito demais.
Alabama Shakes – Tenho um certo preconceito com cantoras que parecem estar morrendo quando cantam. Nunca consegui gostar de Janis Joplin ou de nenhuma de suas imitadoras. Mas não dá para negar que a tal da Britanny Howard tem uma voz privilegiada. A banda faz um country rock de bar, divertido e totalmente genérico. Mas o show foi muito bom e o público adorou.
Kaiser Chiefs e The Hives – Duas bandas cheias de hits, que fazem rock adolescente com muita energia e que fizeram shows empolgantes. Não vão mudar o mundo, mas sabem disso.
Planet Hemp – Confesso que não é a minha praia, mas são excelentes no que fazem e que mostraram um ótimo show. Muito legal ver uma banda brasileira no topo da programação de um festival e que o público respondeu tão bem.
O que não funcionou
The Killers – Não dá. O Killers joga no time de Snow Patrol e Coldplay, todos filhotes do U2. É pop de arena ultraproduzido. Bem feito e tal, mas tão limpinho e politicamente correto que dá vontade de subir no palco e despentear o gel na cabeça do tal Brandon Flowers.
Two Door Cinema Club – Todo festival tem seu representante indie-hipster-dance: bandas com o groove de uma orquestra de gaita de foles. Duvido que alguém consiga diferenciar TDCC de Friendly Fires, Bombay Biclycle Club, We Are Scientists, ou de qualquer outras dessas bandas de branquelos universitários que sonham em ser o Chic.
Deadmau5 – Se eu tivesse 17 anos e estivesse cercado de meninas pulando enlouquecidamente, teria adorado o Deadmau5. Mas ver show de música eletrônica pela TV, tirando espetáculos audiovisuais como Chemical Brothers e Daft Punk, é muito chato.
Som da transmissão da TV – Que mixagem ruim, não? Acho que o pior show foi do Killers, em que só se ouvia a voz do Brandon Flowers.
Jornalismo do Multishow – Impressionante como a produção consegue ferrar a vida dos repórteres. Por que deixar Didi Wagner, que conhece as bandas e tem experiência de entrevistá-las, jogada no fundo do palco, onde a maioria dos grupos se recusa a dar entrevistas antes do show? Por que não gravar entrevistas com os grupos antes e exibir trechos do papo? Ou fazer pequenos clipes sobre a história dos grupos? Foi triste ver a Didi se limitando a mostrar por onde Brandon Flowers iria passar.
Os comentaristas, Guilherme Guedes e Rodrigo Pinto, não parecem ter se preparado muito bem para o evento. Pinto disse que o Queens of the Stone Age não tocava no Brasil desde o Rock in Rio, em 2001 (o grupo tocou em 2010) e cometeu a heresia de dizer que “Jimmy Page e Eric Clapton devem ter ‘inveja branca’ de Dan Auerbach (do Black Keys)”. Tenho certeza que o próprio Auerbach ficaria envergonhado se ouvisse.
Não vejo erro por parte do Pearl Jam, o valor dos ingressos foi absurdo, então quem pagou que curta. E quem é fanfarrão e não pagou o valor absurdo dos ingressos, da proxima vez compre ingresso e vá ver no meio da lama! Rs
Mas o Multishow errou em não avisar que poderia sofrer alteração na transmissão.
Das que eu vi, QOTSA sem dúvida foi a melhor. Showzaço e banda muito original no som. Nunca tinha visto. O baterista novo lembra o DH Peligro e o guitarrista da esquerda lembra o Will Sergeant.
Das que eu não vi, Pearl Jam foi a pior. Vi uma vez, em Curitiba, na Pedreira, depois do Mudhoney, e foi um saco. Vi de novo esses dias, depois do X, e fui embora na metade. Não ter passsado foi ótimo, porque eu provavelmente entraria no site do multishow pra checar, e assim fiquei livre.
Pearl Jam é chato demais e já tocou várias vezes por aqui. Não entendo (tecnicamente) essa histeria em cima da não liberação da transmissão.
Bastava o Multishow se desculpar ao-vivo e tudo bem.
Várias vezes não. Essa foi só a terceira passagem deles por aqui.
A primeia em 2005, 6 anos depois em 2011 e agora 2 anos depois no lolla.
Pense um pouco antes de falar. É uma das bandas mais conceituadas do mundo hoje em dia
Ah vá dormir, rapaz. Perderam a relevância já faz uns 15 anos. E como vc mesmo confirmou já veram várias vezes para cá.
Já até dividem apê com o Jimmy Cliff.
Calma aí Rob. Quem divide apartamento com o Jimmy Cliff é o Franz Ferdinand e o Mike Patton.
Na minha opinião, melhor comentário sobre o PJ que eu já li em toda a minha vida:
“Eddie Vedder parece que canta com um pão de queijo quente na boca”.
Infelizmente perdi a fonte.
Falar que o show do QOTSA foi bom é chover no molhado. Os caras são grandes mestres quando sobem no palco.
Agora a surpresa foi esse Alabama Shakes que eu não conhecia. A vocalista segura a ponta firme, tem um vozeirão e a banda é bem acertadinha ao-vivo.
Todo festival deveria fazer isso, jogar para a galera os tais Killers e Kaiser Chiefs, TDCC da vida e presentear quem realmente gosta de música com bandas como o Flaming Lips e o Tomahawk (cara, o que esse John Stanier toca é brincadeira!).
Fui sexta e sábado.
Po, gostei bastante do show do Flaming Lips. Jah tinha visto no Claro. Salvou o dia. O Killers que não consegui ver no Tim por causa da tosca da Bjork, foi bem devagar mesmo. Nada demais.
No sábado cheguei pra ver o Franz e fui embora antes de terminar o show. O som estava um lixo. Quando começou o QOTSA, na segunda música já dropei da arena e fui pra pista. Não tem igual. Som perfeito e banda mais ainda. Impressionante! Certeza que foi o melhor show de todo festival. Gostei mais que o show do SWU.
Depois disso, fui até embora e nem me animei pra ir domingo.
Não tive problemas com banheiro, pois tinha acesso pela cabana. Mas quem tava na pista sofreu. Principalmente as mulheres. Deu até dó.
As filas para caixas e bares estavam ridículas. Tem que ter muito pique pra pagar 330 mangos e ficar sofrendo.
André, eu ainda espero o PJ se pronunciar a respeito, mas me passou pela cabeça que talvez nem sabiam que o canal anunciava a transmissão do show. Li que eles não autorizam transmissões dos shows em festivais a muitos anos, então não seria uma surpresa não liberarem a transmissão desse. Pega mal mesmo é o Multishow anunciar a transmissão de um show sem ter contrato para passar… Decepcionou a todos nós que por um motivo ou por outro ficamos vendo tudo pelo sofá. Quanto a esses “comentaristas” do Multishow, são muito ruins mesmo, parecem que tão comentando sobre moda e não um festival de rock. O Beto Lee pelo menos na hora do perreio improvisava sobre qualquer coisa que ele previamente sabia da banda e ele levava até o fim, agora esses sabiam até a cor da cueca dos caras, mas não comentavam uma música sem ler a cola, com exceção é claro das bandinhas de moçoilas moderninhas!
Claro que sabiam, Rafael, esse caras têm mil assessores, é uma empresa.
Se fosse um canal aberto eles deixariam a transmissão.
O PJ luta a muito tempo contra preço de ingressos caros e a priorizaçam da elite.
Tanto que quando vieram em 2005 o show foi transmitido pela band ( canal aberto)
Jean, o pior fã é aquele tão cego de paixão que perdoa qualquer babaquice de seus ídolos. O PJ luta tanto contra ingressos altos que aceita tocar num festival cujo ingresso custa mais de meio salário mínimo. Deixa de ser ingênuo, por favor.
A Band passou ao vivo? Dúvido…
Sim, a Band passou o show de 2005 ao vivo, do Pacaembu. Vc acha no Youtube, ou em DVDs nos camelôs da cidade.
“Se fosse um canal aberto eles deixariam a transmissão.
O PJ luta a muito tempo contra preço de ingressos caros e a priorizaçam da elite.”
Pô, Jean … aí não cara. Por mais que o PJ mantenha alguns dos seus princípios, o que manda é o dinheiro. É a grana que paga as garrafas de vinho do Eddie, uma vida confortável, etc.
Ninguém trabalha por caridade – nem as ONGs. Até por isso eu achei certo os caras não toparem a forçada de barra da Globo pra transmissão ao vivo – considerando que isso não era previsto no contrato.
Luis.
Procurei muito na internet. A única coisa que encontrei foi que a Band passou o show 3 semanas após e não ao vivo…
Passou ao vivo sim, quem apresentou foi a Luca da 89, me lembro bem, foi ao vivo sim…
KCT como tem nego teimoso!!!!!
http://noticiasmx.terra.com.mx/tecnologia/interna/0,,OI800121-EI1267,00.html
POR FAVOR, me provem que a band passou ao vivo!!!!
http://noticiasmx.terra.com.mx/tecnologia/interna/0,,OI800121-EI1267,00.html
o link não está publicando completo.
A apresentação de Eddie Vedder e seus companheiros no Pacaembu, no dia 3 de dezembro, vai ao ar pela Band no próximo dia 25, às 14 horas. A turnê do Pearl Jam no Brasil foi o marco inicial do Planeta Terra, evento que promete grandes nomes musicais para 2006.
Veja o especial sobre a turnê do Pearl Jam no Brasil
O show que será mostrado na TV – o segundo em São Paulo – reuniu 40 mil pessoas no estádio e teve músicas como Alive, Even Flow, Daughter, Jeremy e Black. A apresentação também foi marcada pela execução de várias canções alternativas – como versões dos Beatles e do MC5.
A Band passou o VT, duas semanas depois.
e n passou o show inteiro…
André, aqui é o Rodrigo Pinto. Acho que o sofá tirou seu senso de humor. O que disse foi, em tom de piada, que ele era tão bom que Page e White deveriam estar com inveja branca (essa parte vc omitiu)… Só provocação, camarada. Sou fã de todos. Agora, ser herege não é problema pra mim – é pra vc? E, além disso, em cobertura ao vivo a gente comete erros mesmo – não apenas heresias. Apesar do estudo, da preparação. Comentamos 18 atrações e cometemos um erro de data e fizemos uma piada que vc não gostou – e isso qualifica o nosso jornalismo de mal preparado e diz que não funcionou? São 12 horas de pé irmão, som na lata, rádio na pressão no ouvido, sol, chuva… Sai do sofá, bicho, na moral.
Rodrigo, obrigado por escrever aqui. Mas na boa, não é demérito algum dizer: “Beleza, vacilei, exagerei, foi mal aí”. Sua frase não pareceu nada em tom de piada, reveja lá e diga se não é verdade. Sobre o jornalismo “mal preparado”, posso acrescentar, te citando: “O QOTSA abriu com um clássico e tocou uma música nova no meio”. Que “clássico”? Que “música nova”? E o que vc diz de deixar uma repórter no fundo de um palco, sabendo que as bandas não querem ser filmadas? Não dava pra ter entrevistado as bandas antes? Não tiveram tempo de fazer um clipe com a história dos grupos, trechos de clipes, etc? Você não acha que isso é falta de planejamento? Foi humilhante ver a Didi ali, mostrando as costas do Brandon Flowers passando atrás dela. E pra finalizar, você não sabia que o evento ia ser ao vivo, “na pressão”? Ao vivo ou não, vocês têm a obrigação de saber quantas vezes o QOTSA tocou no Brasil. Isso é básico. Abraço.
Sou teu fã Barça, tá ligado né?
A Didi mostrando o caminho que o Killers ia passar como uma repórter que vai a Jerusalém mostrar o percurso da via sacra… para ela aquilo é sagrado… exagero é pouco.
Houve momento, ao final do show do QOTSA, em que o repórter, não sei qual, disse “e tocaram também músicas menos conhecidas, como ‘Monsters in The Parasol’, do álbum ‘Songs of the Death'”. Ora, eu que não sou fã da banda, conhecia a canção referida (ela não é das menos conhecidas, portanto”, e, em segundo lugar, não é do álbum citado pelo jornalista e sim do “Rated R”. Então não foi só “um erro de data”.
Outra coisa: não sei se por causa da transmissão ou serviço de Tv a cabo (sempre falho), mas o som aqui em Curitiba, chegava ao menos 1 segundo antes da imagem, e isso com o tempo se torna irritante.
André,
Eu não tenho problema algum em falar que errei, honestamente. Vou te explicar por que fiquei chateado com teu comentário, que achei leviano pacas. Sou teu leitor e me sinto à vontade pra reclamar. Básico, no meu trabalho e no teu, é se informar antes de criticar.
Explico:
Ali, ao vivo, vc só sabe o tempo que vai ter para falar (literalmente) enquanto está falando. Não pode ter uma linha de pensamento mais longa, porque se vc começar a desenvolver muito pode ter que cortar no meio pra chamar outro show. E tudo fica sem sentido.
A gente não sabe quando exatamente o show no outro palco vai começar – pode ser em um minuto, 10 ou 2 segundos. As bandas chegam de van na hora do show, não tem aviso. Então, vc suprime o nome de músicas (até porque, os nomes das duas canções em questão foram creditados na tela – por que repetir?) e parte pra outro palco (o que não era o caso ali, era mais o de encurtar o que eu tinha pra comentar porque tudo indicava que a banda voltaria). É muito pessoal isso, difícil de dizer o que seria melhor. Nada a ver com planejamento.
Vc foi muito leviano ao falar que não nos preparamos. Houve um enorme workshop antes, e particularmente sou um cara bastante estudioso, sempre fui. Vi meus colegas metendo a cara antes. Mas, claro, cometemos erros. Vc não?
Sobre as bandas não falarem, isso não me compete, minha função era outra. Liga pro canal e pergunta – faz jornalismo.
Ao vivo é na pressão, sim, e a gente claro que sabia disso. O Guilherme pode ter se enganado, não? Não significa que o cara não fez o trabalho dele direito, como vc escreveu. O cara tá cobrindo um monte de shows, tenso, querendo acertar, tá no meio da galera, com o rádio à toda no ouvido… Acontece.. A gente é humano. É tão grave assim, em nove comentários, duas dezenas de datas e outras dezenas de informações corretas o cara errar uma? Ele é fã da banda, tenho certeza que sabia do que estava falando. Vc poderia ter dito, o cara se enganou nessa, mas acertou em 20 outras… Mas não, tomou a parte pelo todo… E foi injusto de novo.
Sobre Page/White/Auerbach, vc omitiu que falei em inveja branca. Eu fiz piada, mas não tenho como controlar sua interpretação – nem vc a minha intenção. Aí, é imponderável, irmão. Fui claro… Acho que faltou a vc e a outros nessa roda aqui bom humor – mas vcs têm todo o direito de achar que foi um comentário infeliz. Vi aqui que alguém aqui mencionou o Clapton… PQP, eu deveria ter posto ele na lista de invejosos, haha.
Se vc puder, no próximo festival, antes de publicar teu texto, pergunta por que certas coisas aconteceram – faz jornalismo. Daí, tua crítica será mais informativa e útil a todos.
Jornalismo de sofá é confortável, mas caído. Eu ainda prefiro a heresia.
Uma pergunta: vc não tá com inveja branca não, né?
Piada, André! Sou teu fã.
abraços
e a influência de Motown no Puscifer?
Olha o Pinto entrando na discussão…
ae Rodrigo , se tem que tomar muita chuva ainda
Pô, legal. o cara apareceu aqui!!!! ISSO É O MÁXIMO!!!!
Rodrigo, achei a cobertura de vocês fraca. Se estudaram, ou fizeram “nas coxas” não sei. Mas perto do show do Killers, a cada show que terminava, eu baixava o volume, tamanha a quantidade de desinformação que sai das suas bocas. Nada válido… infelizmente tive a infelicidade (o pleonasmo é necessário) de ouvir que o QOTSA não tocavam no Brasil desde 2001 – o SWU de 2010 agradeceu o esquecimento.
Uma pergunta: quem é o dono do teu cabideiro que te colocou lá cara? Vc estava mais perdido do que qualquer coisa no evento… desejo sorte a você cara, pq talento eu vi que…
Não é só isso, não. Acho que falta aos repórteres em especial ao Pinto pegar alguns festivais pagando ingresso do próprio bolso e ir assistir essas bandas. Ver sob outra perspectiva, a do fã de música.
Com pressão ou não é inadmissível passar informações e sequer corrigí-las, isso evidencia desconhecimento do assunto. Erro grave no jornalismo.
Cara, e na boa, esse guitarrista do BK é bem normalzinho em termos de originalidade e criatividade. Vc precisa escutar mais música!
Castro, vc tá falando do que não sabe. Vou a festivais desde que eles começaram no Brasil. De que informação vc está falando? Qual informação errada que passei? Se vc não gosta do BK e uma questão de gosto. Beleza. Mas o que vc sabe de mim e do meu trabalho pra dizer que tenho que ouvir mais música. Tá só ofendendo… bobão!
Se vc fosse um voluntário eu até entenderia, mas se você ganha para isto cara! Sol, chuva , som alto na orelha faz parte ou não ??? Um pouco de preparação não faz mal a ninguém.
Ué, mas trabalhadores não erram? O que vc sabe sobre a nossa preparação pra falar? Não to justificando erro, estou apenas dizendo que em meio a um monte de informação correta, o André destacou um erro para dizer que fizemos mau jornalismo. Poxa! E detalhe: sobre um festival que ele viu do sofá. E vc, viu da onde?
Prezado Rodrigo,
Na minha opinião, a transmissão realmente deixou a desejar, mas, de qualquer modo, queria parabenizá-lo pela coragem de ingressar nessa discussão e “colocar a cara para bater” na exposição do seu ponto de vista. Parabéns.
Oi José Antônio, realmente não posso julgar a transmissão. Eu tava la. Eu apenas acho que a galera ofende como se o erro de um profissional, seja qual for, fosse proposital, ou necessariamente um sinal de despreparo. Não é.
se é uma politica da banda não transmitir show algum pela tv, exceto naqueles beneficentes onde são meras participações como no 121212, acho normal a banda não abrir exceção. tambem nao tinha condições de ir ver o show, e tambem estava ansioso para ver pela tv, e tambem fiquei frustrado quando soube que nao passaria, porém eles seguem há anos essa linha, eles raramente aparecem na tv, não gostam desse tipo de divulgação, publicidade, mesmo nos eua. e o fato do multishow fazer esse teatrinho de ultima hora, como se não soubesse que a banda não ia liberar a transmissão, para forçar uma pressão dos FÃS da banda só mostra o quão certo a banda está em relação ao caráter por trás dessas mídias de grande alcance.
Andre, e o show do To Monsters and men? Eu não conhecia a banda, e gostei muito! Pop muito bom de se ouvir indo pra praia ou pra relaxa? O que vc achou?
Abs!
P.S: Não acho que Killers e Coldplay são chatos. Pra mim, chato é João Gilberto!
Eu fui no sábado, vou dar algumas impressões que tive:
Fui bascicamente pra ver o Tomahawk, Alabama Shakes, Franz Ferdinand (por causa da minha mulher, não me apetece muito), QOTSA e Black Keys. Mas fui principalmente pelo QOTSA.
Tomahawk.
Muito bom, porrada, banda afiadíssima como em todos os projetos do Patton, deixou a indiesada presente com a ouvido doendo.
Eu gosto muito dos projetos paralelos dele, fui no show do Fantomas em 2005, e devo ter sido um dos poucos que achou mais legal do que se fosse o (também foda) Suicidal Tendencies, que era a banda tocaria inicialmente, mas foi cancelado na quinzena anterior.
Falando em Mike Patton… minutos antes do show do QOTSA, estava passando um twitts no telão com uma hashtag do festival, em um desses seu nome foi citado, um cara do meu lado sem alegria na vida e sem dignidade, pergunta pro amigo “Quem é Mike Patton???”…
QOTSA
Tratorizou o Jockey, foi por meritocracia a banda principal, ótimo show do começo ao fim, Josh Homme e sua guitarra com a platéia na mão, o batera como o Barça disse, mandou muito bem, espancou a criança como pede os sons da banda.
Depois dessa apresentação tive a impressão de estar num final de quermesse, com umas bandinhas aqui e ali tentando fazer um entretenimento pra galera, mas o estrago já tava feito, nem o Black Keys segurou a bronca ( na minha opinião, claro ).
Black Keys.
Eu acho bem bacaninha, assisti o show deles sem muita expectatíva mas gostei bastante, eu fiquei com vontade de ve-los num lugar menor, numa Via Funchal da vida ou qualquer coisa que o valha, funcionaria muito melhor.
No mais, todas as agrugas de festival: comida caríssima, lama, banheiro podre, acotovelamento, etc.
Compartilho do sentimento, Fantomas no Claro foi legal demais. Buzz Osborne roubou a cena e, se não me engano, eles vieram com o Terry Bozzio.
Mas conheço poucos que gostaram.
As formações dos projetos dele por si só já valem o ingresso, pra quem curte é um prato cheio.
O Bozzio detonou!
André, acabei de chegar de lá, The Hives foi muito bom. Li no Twiter que vc não gostou do teatro deles, do seu sofá deve ter sido mesmo chato mais la foi muito bom.
Nunca gostei do Pearl Jam e continuo achando eles muito chatos mais até animaram um pouco quando tocaram um cover do The Who.
Também fui no sábado e posso afirmar, você perdeu a melhor parte do show do Queens of the Stone Age.
então André, sobre o Pearl Jam, quem acompanha a banda sabe que, certo ou n, n é essa questão, n libera a transmissão de seus shows em festivais….
O ponto que quero chegar é q certamente a cúpula do MultiShow sabia que isso ia acontecer, mas confiou no famoso “jeitinho braisleiro” de que conseguiria a liberação de última hora, assim como foi o Foo Fighters ano passado, mas não rolou…
Para os fãs q n foram como prêmio de consolação poderão fazer o download do show q sempre é disponibilizado pela banda no site…
Barcinski,
Vi que as pessoas estão revoltadas com a recusa do Pearl Jam de transmitir seu show pelo Multishow e consequentemente por seu site. Também fiquei chateado. Mas é necessária uma reflexão. Não há bonzinho nem vilão no mundo do showbiz. Altas cifras, que chegam a milhões de dólares, estão envolvidas na contratação de grandes artistas. Os contratos são firmados com antecedência, não há filantropia. O Pearl Jam, como seus fãs sabem, são extremamente idiossincráticos, beirando às vezes o folclórico. Porém, acho muito difícil a Globosat (isto é, o Multishow) ignorar a decisão da banda em não transmitir o show até as 18h do dia do show. Fico pensando se o canal já sabia que não iria transmiti-lo, porém omitiu a informação para não perder anunciantes e espectadores. Vale lembrar que a banda foi contratada para fazer uma apresentação ao vivo, e não para aparecer na Tv.
Achei engraçado você comentar que tem um certo preconceito com cantoras que parecem estar morrendo quando cantam. Na hora me veio à cabeça a Beth Gibbons e o Portishead que você tanto gostaria de ver. Em tempo, não vi o festival nem pela tv pois trabalhei no horário da transmissão. Tampouco conheço Alabama Shakes.
Adorei o termo “Sofapalloza”. Eu fui de sofalloza hj e sexta. No sábado, fui especialmente pra ver o Queens of the Stone Age. O show foi muito bom, o som tava ótimo, as músicas escolhidas (Better Living Through Chemistry, Han Tree et), enfim, ainda melhor que o show de 2010 no SWU. Mas eles têm de voltar para um show só deles. Tocar por 1h40, duas horas. Uma hora é pouco pra um show deles. Gostei do Black Keys, o Franz foi outro show empolgante e cheio de hits, que é muito bom curtir. Vi metade do Tomahawk, pois cheguei quando já tinha começado e valeu muito! Aquele Puscifer conseguiu ser mais chato que o A Perfect Circle. Talvez, por eu ter visto uma parte lá, ao vivo desse, seja menos irritante que a banda de hoje do tal Maynard Keenan. Vi o Pearl Jam em 2011 e não tenho dúvidas de que tenha sido um show incrível. Saberemos depois, né? Achei tb a atitude a banda, no mínimo, contraditória. Processam a Ticketmaster, lançam dvds com frequência, fazem documentário que passou em grandes cinemas e não liberam o show, onde o máximo de público seriam 60.000 pessoas? O canal tb tem culpa e deveria ter dito com dias de antecedência, ao menos, que a banda ainda não havia autorizado a transmissão e, a princípio, seria o único show do palco principal que não iriam transmitir. Além disso, não é um show só deles, é um festival, um dos maiores do mundo que é, inclusive, transmitido pela internet. Milhares de pessoas no mundo tb assistiriam. Pegando somente os artistas do palo principal, o Pearl Jam foi o único artista que não autorizou, ou seja, foram os únicos malas da vez.
o cara canta bem, tem ótimas musicas, fez um bom show, mas não deu certo porque é certinho demais? blogueiro de merda.
Comparar The Hives com Kaiser Chiefs foi pesado. Menos aí, por favor, rs…
Esse Black Keys é ‘Enganation’, hein…
Dos que eu vi pela tv, gostei muito da apresentação do QOTSA, The Hives, e The Killers, apesar de lembrar muito o U2… Mas mandam muito bem ao vivo.
Mas o Pearl Jam, regular a transmissão para a TV. Num país como o Brasil, onde o Rock, nem é tão popular assim, vide o número de rádios voltado ao segmento existentes por aqui. Em SP só temos 2, mas nenhuma delas superam a ausência da Brasil 2000.
Muito boa a sua coluna André.
Saudações Tricolores
Só colando na fita pra ver qual que é, ver do sofá é fácil fácil
Barça, faltou comentário sobre o show do criolo…Acho que o carlinhos brown no rock in rio foi mais divertido. Puta cara mala!
André, achei bom o show do Flaming Lips, mas uma coisa vc tem que admitir: Wayne Coyne desafinou pra cacete! Sou fã do Pearl Jam e fiquei decepcionado com a decisão deles, embora imagine que seja política da banda “prestigiar” quem foi ao show… Espero que eles soltem alguma nota nos próximos dias.
Faltou falar do corte desesperado do Flaming Lips para o DJ Marky (é assim que escreve mesmo?).
Cara, eu não me divertia tanto assim fazia um bom tempo. Não, não estou falando dos shows, estou falando do Pinto, o cara é demais! Melhor que qualquer “stand up” por aí!
Concordo com tudo, principalmente sobre a mixagem do som. Até pela internet o som estava absurdamente tenso. Não vi o Planet Hemp, porque na hora estava vendo Major Lazer, e os graves chegavam a doer de tão distorcidos que estavam. Em outros shows, você mal conseguia ouvir uma guitarra aqui e ali. Tava muito mal feito.
Já o jornalismo da Multishow foi uma tristeza a parte. Me senti mal pela forma que as pessoas e os artistas eram abordados durante a programação ao vivo.
Concordo com muita das criticas, mas a respeito disso você descreditou os melhores shows do Lollapalooza The Black Keys e Alabama Shakes. Junto com Queens of the Stone Age, fizeram pelo menos pra mim, os melhores shows do festival. Já bandas como Flaming Lips e Tomahawk não fizeram grandes apresentações até acho que foi um desperdicio trazer bandas como essas. Pelo menos na minha opinião de telespectador, mas opinião e sempre algo bastante complicado e cada um tem a sua. Devemos respeitar todas, mas acredito que até o show do The Hives agregou mais ao festival do que os dessas duas bandas citadas anteriormente. É como você disse ás bandas brasileiras que subiram ao palco como Planet Hemp, Vanguart e Vivendo do Ócio deram um show e representaram a música brasileira em alto nível. O festival teves seus altos e baixos mais no geral, um festival que reuni bandas e artistas desse calibre que o Lollapalooza 2013 reuniu merece ser assistido. deixo aqui meus parabéns pela crítica aqui feita ao shows e ao festival.
Dedeh, vc esqueceu de falar que O PINTO FALOU QUE O PUSCIFER ERA INFLUENCIADO PELO SOM MOTOWN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Inclua um PS, por gentileza.
abs
PS: Vc fala pros seus amigos do grupo A TRIBO subirem a demo da banda (1990) pra Internet para que eu possa ouvi-la novamente? Outro dia folheei o Barulho e vi lah o nome dos caras nos agradecimentos. Grato aí! Obrigado por tudo!
Não, falei que o Keenan é influenciado pelo som da Motown. E que estava curioso para saber como seria a transposição do som da banda para o palco. Que, aliás ficou bem mais pesado – e, de fato, nada a ver com Motown. Mas não tive tempo pra comentar este show depois, o seguinte começou em cima. A frase do Keenan sobre V is for Vagina: ele compara a “driving around in your car listening to those old Motown hits, James Brown, and cool R&B stuff” – se quiser ler no Google books, vai la e se informa: http://books.google.co.uk/books?id=2_hKe9hCgxIC&lpg=PA212&ots=n6Ws_W8CLv&dq=%22Side%20Project%20Special%3A%20Puscifer%22.%20Alternative%20Press%20%23230.2&pg=PA183#v=onepage&q=%22Side%20Project%20Special:%20Puscifer%22.%20Alternative%20Press%20%23230.2&f=false
E mais uma coisa: custava ter botado um show mais animado no lugar, QOTSA ou Franz, sei lá….nada contra o Criolo, mas aí já esculhambaram de vez os fãs do Pearl Jam!
Me explica uma coisa: qual o problema de uma banda como o Killers ou o Coldplay ser “politicamente correta”, como citada no texto? Por que eles não enchem a cara? Por que eles não são uns cocamaníacos? Por que não se mentem em brigas nem polêmicas desnecessárias? Outro dia vi a Veja dedicar duas páginas para criticar bandas como Coldplay, Killers e Snow Patrol pela mesma razão e até agora não consigo compreender! Tem que ser maconheiro pra agradar? Não dá pra gostar da banda/cantor pela qualidade do trabalho? Tem que usar roupa rasgada e maquiagem pesada? Porra, o que é música, o que é Rock, o que é arte? Tem que seguir uma fórmula destrutiva de bad boy motherfucker drogado para agradar? Que coisa mais sem sentido? Sou fã de música, sou fã de rock, não sou fã nem de Snow Patrol nem de The Killers, mas discordo totalmente desse posicionamento. Totalmente!
Pq eles são chatos demais.
Esse é seu posicionamento jornalístico? Ok. Típico.
ainda verei o dia em que vão perceber que isso é o blog de um jornalista, onde ele tem total liberdade pra escrever coisas autorais.
Sem ser contestado? Eu espero que não.
Peço licença pro Felipe pra fazer das palavras dele as minhas, ou seja, concordo plenamente! “Chatos” por serem corretos??? Chamar os grupos de chatos é uma opinião muito vazia. Precisa de mais embasamento ou expor mesmo um bom motivo pra chamar de “chato”… Em tempo, também não sou fá de Snow Patrol, nem de The Killers…
Chatos mesmo! Coldplay e suas borboletinhas “yelow” e bolinhas de sabão então… Aff! Me remetem à Claudia Leite, outra chatérrima!
Vamos orar por você Felipe, eu realmente não vejo mal no killers nem no coldplay não, mas no início da carreira, eles eram legaizinhos até conseguiam fazer um pop diferentinho mas o último albúm do killers foi um saco e ninguém aguenta mais o Hypeplay de tão chatos q são, eles realmente tão muito engomadinhos hoje.
Rock coxinha! Se bem que gosto do primeiro álbum do Killers.
boas são as bandas que tocam em pequenos lugares…
Pq é banda de coxinha, e sim , rock tem que ter visceras senão que graça tem?
Eu acho “Killers” um nome muito pretensioso para quem veio ao mundo apenas prá fazer figuração na história do rock. E aquele mauricinho de gel no cabelo tava parecendo vocalista de sertanejo universitário.
Concordo com o comentario do Felipe Pereira, pra ser bom tem que ser “do mal”, sujo e feio?
Sim!
O rock é a arte de, justamente, não ser politicamente correto. Estou com 37 anos e não tenho mais paciência para ouvir discursos como este ou bandas que deveriam tocar em algum comercial do “OMO Multiação”. Torço também para que nos próximos discos do Coldplay e do The Killers, os “Ursinhos Carinhosos” ou os “Teletubbies” estampem as capas. Quer coisa mais fofinha, limpinha e politicamente correta ?
quando até a veja perde duas páginas para criticar bandas como as mencionadas…
Tem um monte de bandinha bonitinha assim no Gospel… vá escutar lá!
Acho que não tem “problema” algum, Felipe, é questão de gosto. Porém observe que o mesmo “preconceito” que você combate, está expresso nas suas definições do que seriam os opostos ao som dos limpinhos “enchem a cara”, “cocaimaníacos” (sic), “se metem em brigas”, “maconheiro”, “roupa rasgada e maquiagem pesada”, “bad boy motherfucker drogado”. Então, te devolvo a pergunta: “Porra, o que é música?”.
Música é não encher a cara,nem se meter em brigas e
nem usar roupa rasgada e maquiagem pesada.Os Beatles
e os Stones faziam isso?NÃO!!!!!!!!!!
Marcelo, vc está falando sério? Acha que Stones e Beatles nunca se meteram em brigas ou encheram a cara? Tá falando sério?
Não na proporção de,por exemplo um Marcelo D2 ou
Lindsey Lohan,né?
Ops:esqueci que,além de Lindsay Lohan e Marcelo D2,
na lista tem Lobão,Legião Urbana e Barão Vermelho,só
pra citar os nacionais.A lista dos gringos que armaram
barracos daria um verdadeiro Acervo Folha.kkkkkk
concordo. Killers pode ser coxinha, politicamente correto, gel no cabelo, banda que não corre risco, mas lançou um disco que é referência – o hot fuss é um dos grandes discos desse começo de século – coisa que nem coldplay nem snow patrol tem e o U2 não faz há eras.
Apesar de ser rock sem guitarra, eles conseguem sim fazer música boa. Eles tem repertório, não há toa o show de sexta teve a repercussão positiva que teve.
Esse é o problema. Eles são muito “limpos”, muito “clean”, muito “técnico”.
Seriam pessoas boas para se casarem com minha filha.
Para shows de rock deve haver bagunça, diversão, liberdade.
Aliás, não precisam ser doidões fora do palco para nos agradar. Os Ramones – tirando o Dee Dee e o Marky – e Cramps, por exemplo, sempre foram bem “normais” fora do palco, mas em cima eram anormais.
Outro exemplo é o Jello Biafra.
acho que eles são todos “coxinha” porque são mega produzidos e não inspiram qualquer coisa que a palavra “rock” possa sugerir (e isso não tem nada a ver com drogas. E também porque são chatos.
O Brandon Flowers é mórmon… Aí acabou a discussão. Me perdoem os religiosos, mas não dá pra levar a sério uma banda de rock com um vocalista mórmon. É evidente que isso não vai funcionar.
Mesmo incorrendo no gravíssimo erro de ser Mórmon, o que é quase um atestado de incompetência artística, o Brandon Flowers é um puta de um compositor.
Não tem preconceito que sobreviva à qualidade da discografia da banda.
André, o mais estranho desse caso é o canal Multishow só dizer hoje que o show não seria transmitido. Até parece que eles não sabiam, parece um golpe baixo pra segurar audiência até o fim.
Foi a a besta do Pinto que falou que o QOTSA tinha tocado pela última vez no Brasil em 2001.
Não sei o que viram de tão especial no show do Planet Hemp. Legal uma banda brasileira dividir espaço com as estrangeiras coisa e tal mas, sinceramente, não consegui ouvir 5 minutos, achei chato pra dedéu esse show…
Luiz, o que você esperava de um show como o do Planet Hemp? A banda resolveu se reunir depois de anos sem lançar nada, pra levantar uns trocados e matar a saudade dos fãs!!!!Se achou chato o show é pq acha o Planet Hemp chato, não deveria nem ter começado a ver!!! auehauehaueh