“Sofapalooza”: a glória do Queens e o mico do Pearl Jam
31/03/13 23:18Como já havia antecipado aqui, acompanhei o Lollapalooza da “Pista Premium” aqui de casa, mais conhecida por “sofá”. Desisti de festival grande há uns quatro ou cinco anos, e o prego no caixão foi aquele show do Radiohead no estábulo.
Tenho de dizer que o Sofapalooza foi muito bom: as atrações eram muito melhores que as do ano passado, e me diverti pacas.
Quer dizer, me diverti até a noite de domingo, quando o Multishow anunciou que o Pearl Jam não havia autorizado a transmissão de seu show.
Sinceramente, essa história está muito mal explicada. Acho que banda e emissora deveriam se pronunciar oficialmente sobre o assunto.
O Multishow passou semanas divulgando que transmitiria o show do Pearl Jam. Ora, se havia risco de a banda não aceitar, isso deveria ter sido avisado antecipadamente.
Imagine a situação de um fã do Pearl Jam que não tem os 300 ou 400 reais para ir ao Lollapalooza e que confiou na publicidade do Multishow?
Bem que Eddie Vedder, sempre tão rebelde e iconoclasta, poderia pensar um pouco mais nos fãs. Afinal, o ingresso era caríssimo, a banda certamente ganhou uma fortuna para tocar, e muita gente gostaria de ver o show pela TV. Achei uma falta de consideração do grupo com seus fãs.
Essa presepada pegou muito mal, especialmente para uma banda que diz prezar sua independência e que chegou a acusar a Ticketmaster, gigante do ramo de venda de ingressos para shows nos Estados Unidos, de inflacionar preços de ingressos. Muito feio. No mínimo, a banda deveria ter divulgado sua versão dos fatos.
O que funcionou:
Queens of the Stone Age – Tinha visto 45 minutos do show, que estava sensacional (curti ver o novo baterista, Jon Theodore, ex-Mars Volta e Royal Trux), quando a Ampla, nossa valorosa prestadora de serviços de iluminação, conhecida aqui na região pelo carinhoso apelido de “Trevas”, desligou a luz do bairro todo durante os últimos 30 minutos do show da banda. Detalhe: estávamos com luz em meia-fase desde 8 da manhã, e o SAC da Ampla havia prometido uma solução até meio-dia. A luz só voltou às 8 da noite, quando o Perfect Circle assassinava “Imagine”, de John Lennon. Verei o QOTSA inteiro na reprise.
Flaming Lips – Todo festival que se preza deve misturar bandas “de festival”- aquelas que tocam hits, que fazem de tudo para agradar ao público e levantar a galera – e artistas mais ousados e experimentais, que não têm medo de arriscar e de mostrar músicas desconhecidas.
O Flaming Lips havia tocado no Brasil em 2005, e aquele show agradou por dois motivos: porque a banda fez covers de Black Sabbath e Queen e porque Wayne Coyne entrou numa bolha de plástico e se jogou na galera. Mas a verdade é que a banda é pouco conhecida no Brasil.
Assim, quando uma banda que não tem hits resolve tocar músicas lentas e “estranhas” de um disco que ainda não saiu, acho óbvio que o resultado não seria dos mais agradáveis para a maior parte do público.
Foi o show “ame ou odeie” do festival. Quem conhece e gosta da banda estava louco para ouvir as músicas novas. Achei todas lindas e não posso esperar pelo disco. Mas acho que o grupo poderia ter sido escalado num palco menor, talvez simultaneamente a alguma grande atração mais pop. Ajudaria muito.
Lembrando que a banda, há pelo menos quatro anos, entrou numa fase de experimentações sonoras bem mais melancólicas e lentas do que os hinos alegres e festivos da época dos discos “Soft Bulletin” e “At War With the Mystics”. Quem fica parado é poste.
Tomahawk – Muita gente talentosa junta: Mike Patton, o baterista John Stainer (Helmet, Battles), o guitarrista Duane Denison (Jesus Lizard) e o baixista Trevor Dunn (Mr. Bungle, Melvins Lite). Barulheira sensacional. Mais um ótimo projeto de Patton, o Robin Hood do som alternativo, que rouba dinheiro dos grandes festivais com o Faith no More e usa a grana para alavancar sua gravadora, a Ipecac, e seus vários projetos paralelos. Grande sujeito.
Black Keys – O show foi bom, o público adorou, mas eu realmente não consigo entender tanta devoção ao Black Keys. Acho uma banda competente de blues/rock, mas sem nenhum atrativo especial. O White Stripes fez o mesmo, antes e melhor. Mas é fato que o Dan Auerbach tem ótimas influências, e só por ter produzido o último discaço do Dr. John, merece respeito demais.
Alabama Shakes – Tenho um certo preconceito com cantoras que parecem estar morrendo quando cantam. Nunca consegui gostar de Janis Joplin ou de nenhuma de suas imitadoras. Mas não dá para negar que a tal da Britanny Howard tem uma voz privilegiada. A banda faz um country rock de bar, divertido e totalmente genérico. Mas o show foi muito bom e o público adorou.
Kaiser Chiefs e The Hives – Duas bandas cheias de hits, que fazem rock adolescente com muita energia e que fizeram shows empolgantes. Não vão mudar o mundo, mas sabem disso.
Planet Hemp – Confesso que não é a minha praia, mas são excelentes no que fazem e que mostraram um ótimo show. Muito legal ver uma banda brasileira no topo da programação de um festival e que o público respondeu tão bem.
O que não funcionou
The Killers – Não dá. O Killers joga no time de Snow Patrol e Coldplay, todos filhotes do U2. É pop de arena ultraproduzido. Bem feito e tal, mas tão limpinho e politicamente correto que dá vontade de subir no palco e despentear o gel na cabeça do tal Brandon Flowers.
Two Door Cinema Club – Todo festival tem seu representante indie-hipster-dance: bandas com o groove de uma orquestra de gaita de foles. Duvido que alguém consiga diferenciar TDCC de Friendly Fires, Bombay Biclycle Club, We Are Scientists, ou de qualquer outras dessas bandas de branquelos universitários que sonham em ser o Chic.
Deadmau5 – Se eu tivesse 17 anos e estivesse cercado de meninas pulando enlouquecidamente, teria adorado o Deadmau5. Mas ver show de música eletrônica pela TV, tirando espetáculos audiovisuais como Chemical Brothers e Daft Punk, é muito chato.
Som da transmissão da TV – Que mixagem ruim, não? Acho que o pior show foi do Killers, em que só se ouvia a voz do Brandon Flowers.
Jornalismo do Multishow – Impressionante como a produção consegue ferrar a vida dos repórteres. Por que deixar Didi Wagner, que conhece as bandas e tem experiência de entrevistá-las, jogada no fundo do palco, onde a maioria dos grupos se recusa a dar entrevistas antes do show? Por que não gravar entrevistas com os grupos antes e exibir trechos do papo? Ou fazer pequenos clipes sobre a história dos grupos? Foi triste ver a Didi se limitando a mostrar por onde Brandon Flowers iria passar.
Os comentaristas, Guilherme Guedes e Rodrigo Pinto, não parecem ter se preparado muito bem para o evento. Pinto disse que o Queens of the Stone Age não tocava no Brasil desde o Rock in Rio, em 2001 (o grupo tocou em 2010) e cometeu a heresia de dizer que “Jimmy Page e Eric Clapton devem ter ‘inveja branca’ de Dan Auerbach (do Black Keys)”. Tenho certeza que o próprio Auerbach ficaria envergonhado se ouvisse.
“Falta de consideração com os fãs”????. Multishow/Globo, tomou bonito. Se as bandas ganham bem pelos shows,imagina o que o canal estava ganhando sem repassar nada as bandas! Na próxima traz os rebeldes dos Strokes!
Quem “tomou bonito” foram os fãs, não a emissora. E tadinho do Pearl Jam, né? Ganhou pouco pra tocar no festival, coitados…
Não tem santo nessa história, André … Nem a banda, muito menos GEO/Globo/Multishow tentando empurrar a transmissão compulsória ao vivo.
Se o contrato não previa a transmissão ao vivo, a Globo não deveria ter contado com isso antecipadamente – simples assim. A questão não é o quanto se ganha, mas sim aquilo que ficou previamente acordado entre as partes. Jeitinho, “ah, mas você já está ganhando bem pra tocar aqui então libera o ao vivo”, é coisa da cultura brasileira.
Isso tudo poderia ser resolvido com um tuíte da banda. Bastava isso. Mas deixar todo mundo no escuro é sacanagem.
Antes de elogiar ou criticar qualquer coisa levantava a bunda do seu sofa e ia la ver de perto tudo o que vc elogiou ou criticou! Fazer jornalismo assim até minha sobrinha de 10 anos faz!
Você gosta de Beatles, Ivan? Como pode, se você só viu a banda na TV?
hahahahahahahahaha
BOA!
Sua sobrinha faz ??? Aonde ela escreve ?? Estou curioso, esta menina deve ser um assombro!
Só um protesto, a coxinha, essa maravilhosa iguaria da nossa culinária, além de salvação da lavoura em tantos casos de aperto fomístico, não merece ter sua bela reputação manchada ao ser associada a bandinhas assépticas.
Isso é verdade. Disse tudo. Sugiro trocar por “banda cupcake”.
Putz, a melhor definição para essa leva de gente: “cupcake”! É a cara deles…
Esses caras devem ter “personal trainer de beach tennis”.
Curiosidade:
O coxinha, não veio de coxa, que por sua ver veio de “fazer nas coxas”; em alusão as telhas que antigamente eram feitas nas coxas das pessoas e ficavam fora do padrão?
Favor não associar a iguaria…
Não. Tem a ver com a iguaria, mesmo: http://leorossatto.wordpress.com/2012/06/26/o-coxinha-uma-analise-sociologica/
me decepcionei com esse tal de Black Keys apenas ok, outro que não entendo tanto estardalhaço e o Queens of the Soned Age eu devo estar ficando velho e esclerosado pois nenhum show me fez dizer UAU!!!!!!!!!!
Estive no festival nos 3 dias. Algumas considerações:
Queens of The Stone Age: Show muito bom, mas não entendi porque eles terminaram uns 10 minutos antes da hora. Dava para tocar mais umas duas músicas…
Tomahawk: Um dos melhores shows do festival ao meu ver… Como Mike Patton canta! E ainda deu para ver bem de perto.
Pearl Jam: Como eu estava lá, nem sabia dessa história do Multishow. De qualquer forma os caras mandam muito bem ao vivo. Ótimo show. E quem não viu, certamente poderá ver através de zilhões de filmes que surgirão no Youtube rs
The Flaming Lips: Tentei ver para “aprender a gostar” da banda. Não rolou. Não consegui entrar no clima. E ainda deram azar de tocar no primeiro dia, quando tinha mais lama e com garoa.
Quem viu pela TV, não deve ter visto o show do Hot Chip (mesmo horário do Planet Hemp). Bom show.
O palco Butantã sofreu com o som baixo em vários shows (como no do Kaiser Chiefs). Uma pena…
Com relação ao The Killers, entendo quem não gosta da banda. Mas também entendo a organização em chamá-los para o festival.
O Pinto estava lá fazendo o serviço dele de boa, e o Barça foi meter a boca nele. Pô Barça, deixa o “Seô” Pinto trabalhar em paz cara!
Da próxima vez a Didi Wagner ficará na frente, junto as bandas, e o Sr. Pinto irá fazer as coberturas das bandas ao fundo. Lá na saída.
A política do PJ há muitos anos é não liberar transmissão pela TV, acho que eles vacilaram em não ter noticiado que não haviam feito nenhum acordo com o Multishow para libera-la… E o Multishow agiu de má fé propagandeando algo que não estava definido.
Agora na minha opinião nenhum artista devia liberar a transmissão pq as torres usadas para isso ficam em frente ao palco atrapalhando a visão de quem pagou ingresso para assisti-lo presencialmente. Esse, pra mim, é o maior desrespeito com os fãs…
vcs não gostaram da atuação do pinto? cada entrada dele era um desgosto pra vcs? então tomara que no ano que vem cortem o pinto na transmissão.
Mas o Pinto não introduziu bem as bandas? Chama o Judas então!
A vantagem do Pearl Jam é que eles geralmente fazem covers excelentes de musics dos Ramones.
Duas perguntas, barça; Dan Auerbach, e o seu black keys; É para tanto burburinho ?? Criolo, é o novo Chico Buarque? Quando o Criolo começou a pedir vibrações para os necessitados, lembrou muito um culto evangélico (nada contra), somente uma constatação…
Não acho que Black keys seja pra tanto…
Em determinado momento do show do Criolo a banda inteira colocou um chapéu… eu juro que nesse momento achei que eles iriam imitar o Red Hot e começar com a pirotecnia… nem isso… chamar aquilo de sem graça é no mínimo um elogio…
André, mais de dois anos depois, eu gostaria de agradecê-lo por aquele post no qual você descrevia o primeiro SWU a partir de uma nova perspectiva: o sofá.
Daí que, inspirado pelo seu relato de anos atrás, tive a maravilhosa experiência de fazer o mesmo com esse Lollapalooza. Foi difícil resistir a tentação, mas não pude deixar de esboçar um sorriso no rosto quando li manchetes como “fãs reclamam de lama” e “filas no segundo dia são maiores”. Enquanto isso eu via o QOTSA comendo batata suíça e bebendo minha cerveja preferida (com preços honestos, e não R$ 8,00 a lata)
Meu muito obrigado.
Eu sempre curti festival, até ter uns 25 anos e ficar atolado até o joelho num Lollapalooza em Nova York.
Barcinski, voce podia fazer um post com os 10 melhores festivais que ja foi, e tbm os 10 piores, ia ser bem legal.
Abracos!
Entre os shows que ”deram errado”, você se esqueceu do Criolo. O som do cara até que não é ruim, mas as letras são dignas de vergonha alheia, as apresentações ao vivo são chatíssimas e ainda fica um clima de endeusamento por parte da imprensa, como se fosse uma espécie de novo gênio da MPB…
Não vi o suficiente para opinar, Axel…
Fui lá no sábado conferir o QOTSA e o Black Keys e saí de lá feliz com as duas bandas e fã do Tomahawk e do Alabama Shakes. A organização foi melhor do que eu esperava, mas também eu esperava pouco. O local também eu pensava que seria uma bomba, mas acho que dentre as opções disponíveis na cidades seja o melhor. Que o festival continue acontecendo e não entre na lista de cancelados como os demais que vimos nesses anos recentes.
Cara, eu tb assisti a alguns trechos do Lolla (SIC!) porém, alem da mix horrivel – bem observado- eu bem q TENTEI gostar de algumas bandas. Muitas novas p mim, pois, nao acompanho tanto a cena qto antes.
Mas juro q nao deu! Ate esperei o TBK, de tao falado e tal. Achei bossal.
E os reporteres da MSW são muito ruins msm, mesmo a DIDI com tanta experiencia é muito chata.
Essa da entrvista antes na salinha eles ja tinham feito em outro festival, qdo veio Motorhead, slipknot, etc
Não funcionou.
Era a DID e OUTRA que mal sabia o q estava fazendo la, perguntinhas prontas e nada demais.
Essa história do Pearl Jam está muito mal contada mesmo. O multishow não devia ter anunciado que ia transmitir o show já que estavam tentando negociar a transmissão.
Adoro o primeiro disco do Killers, mas acho os álbuns seguintes incrivelmente chatos. Não entendo como as pessoas gostam tanto dessa banda.
O Black Keys me surpreendeu. Achei que eles sáo ótimos ao vivo. Mil vezes melhor que o White Stripes (puta banda chata, Barça). O QotSA é sucesso sempre. Também gostei bastante do Alabama.
Concordo, Black Keys melhor do que white stripes em disco e ao vivo, mesmo não sendo tudo isso.
QOTSA foi disparado o melhor show do festival, isto na minha opinião. Vale a pena rever na reprise. O show do the Killers pra quem assistiu pela tv foi sofrível por só se ouvir as vozes do Brandon Flowers e cia; e olha que eu até gosto de algumas músicas dos caras. O Black Keys me surpreendeu ao vivo, gostei. Quanto aos comentaristas do multishow o que se viu já era de se esperar …
Eu também assisti do sofá. E conforme imaginava, só curti o Alabama Shakes, que eu já conhecia. Sem pirotecnia, papel picado, luzes e outras distrações. Foi só subir lá e tocar.
O album “With love and squalor” do We are Scientists é muito bom; rock and roll “cru”, sem frescura e muito bem feito! Apesar dos albuns subsequentes serem bem fracos e não chegarem nem perto desse; os caras merecem crédito e respeito.
Sobre o Pearl Jam, custa-me crer na historinha da multishow, que já vacilou anteriormente, quando interrompeu a transmissão do show do Rage Against the Machine lançando mão de uma lorota(desmentida por várias pessoas que estavam lá!) de que o público estava invadindo a área reservada para a cobertura/transmissão e danificando seus equipos. Tomara que Eddie Vedder também se pronuncie a respeito!
André…velho…a Multishow q vendeu algo q não tinha fechado com os caras…
Os caras já bancaram turnê do próprio bolso, então nem é por dinheiro e nem desrespeito aos fãs…questão de escolha liberar imagem ou não…Eles não liberaram pra Band a primeira vez que eles vieram pro Brasil? Achei muito mimimi da sua parte.
Da “minha” parte? Eu não ligo pro Pearl Jam. Mas achei um desrespeito com os fãs, especialmente com os que não tinham grana pro ingresso.
achei errado terem escalado o Puscifer para fazer o show ainda com a luz do dia. e concordo plenamente sobre o som, especialmente no show do Killers. na verdade, acho que o som que vinha do palco alternativo sempre esteve melhor.
Eu gostei da opinião do Forastieri sobre o The Killers em uma coluna dele do ano passado, na véspera de lançamento do novo disco, meio que concordo com o que ele diz (tirando o fato de que era a melhor banda da última década). Depois de ver o show deles na sexta no sábado assisti o Tomahawk e o Queens of the Stone Age para reverter a polaridade coxinha. Também achei o A Perfect Circle bacana.
Preciso ver o Tomahawk em algum lugar… kkk
Barça – “1,65 de sol” – no show do FL.
Puxa vida, eu nao vejo graça nenhuma nesse Queens Of … Todas as musicas sao a mesma musica e o desempenho ao vivo bem meia boca :/
E você, no mínimo, como jornalista, deveria aguardar tal pronunciamento para emitir seu julgamento.
Não, Carlos, eu escrevo sobre o que ocorreu, não sobre conjecturas. A banda teve dias para se pronunciar. Eles têm twitter justamente para poder dar a versão deles. se não deram, é porque não quiseram.
A versão de Imagine do APC ficou muito boa.
Vixe Maria, devo ter visto outra versão então, porque a que eu vi de uma vergonha danada!
Olha, não vi todos os shows. Mas Two Doors Cinema Club foi uma das piores coisas que ouvi. Muito chatos mesmos… E aquela coisa que mata: posturinha indie, mas sempre com aquele olhar blasé tipo “sou amado, sou foda”.
Dia da reprise.
André, você sabe o dia reprise?
Barça, já viu isso http://dangerousminds.net/comments/the_clash_listen_to_isolated_tracks_for_safe_european_home_rock_the_casbah ?
minha paciencia com o pearl jam acabou em 1825 quando ao ganhar um vmb por jeremy ; no lugar de simplesmente receber o premio, agradecer e ir embora os caras ficaram meia hora explicando que o video deles era uma “obra de arte” e que nao tinha sentido disputar um premio como aquele… e para piorar a mtv gostava e vibrava com tipo de atitude na epoca. mala é apelido