Já ouviu Thee Oh Sees? Está esperando o quê?
17/04/13 07:05Minha “nova” banda favorita existe há pelo menos dez anos.
Ok, não me xinguem, só comecei a ouvir Thee Oh Sees há pouco tempo. Muita coisa na fila para ouvir, pouco tempo livre, muitas dicas de amigos e leitores, e o grupo passou batido.
Por sorte, resolvi dar uma ouvida com mais calma. Isso foi há um mês. Desde então, os sete últimos CDs do Thee Oh Sees estão em altíssima rotação aqui em casa. E a coisa está chegando às raias da obsessão (quando você para de ouvir o novo do Bowie e guarda para mais tarde o último do Flaming Lips, sabe que a coisa é séria).
Thee Oh Sees vêm de São Francisco, devem ter passado boa parte da vida ouvindo Gun Club, Birthday Party e Cramps, e fazem o som mais empolgante que ouvi nos últimos tempos.
Gosto de tudo na banda: o minimalismo lo-fi à Gories e Mummies, a psicodelia pantanosa à Cramps e Gallon Drunk, as guitarras surf à Man or Astro-Man?, o pé na lisergia sessentista à Brian Jonestown Massacre, a pegada pop dos vocais, a influência dos girl groups de Phil Spector, uma certa ambientação cabulosa nas músicas mais lentas, um pouco de eletrônica old school.
Nem tudo é caos no mundo do Thee Oh Sees. Os caras também fazem umas músicas mais lentas, têm senso de humor e, aparentemente, gostam de um cinema B. Esse clipe da faixa “Minotaur” fez sucesso até com as crianças aqui em casa. Aproveite…
Demais. Li em um blog (http://marcelsmusicjournal.tumblr.com/post/48831877529/interview-john-dwyer-of-thee-oh-sees) uma entrevista com o John Dwyer e já virei fã. Ele acha a banda alemã CAN a melhor de todos os tempos.
Valeu, André, abrçs. Antes de tudo, gosto dos seus comentários e críticas: são sempre profundos e reflexivos. Não concordo com todos, por ex. sobre o Rock Progressivo, mas eles tem fundamentos. Quanto ao som do Thee… é legal, mas, cara, Punk ou Pós Punk, em pleno século XXI? É quase como escutar Blues, … sorry.
Veja eu escuto Rock e congeneres desde 1973. Então muitos sons já me fizeram dançar e ou me emocionar. Por isso, nesse quesito do som “alternativo”, fico com o primeiro disco do Clash ou “Candy…”, do Husker Du entre outros. Valeu, respeito e admiração.
Lázaro, “parceiro no som”.
gun club? tá loco… os caras curtem garage 60s e punk tosquera… procurem os outros projetos do John Dwyer, tipo The Hospitals, Pink & Brown, etc…. esse cara é doente
ah e Coachwhips também
André, acho que faz pouco mais de um ano que me tornei sua leitora fiel e, desde então, só consigo pensar em lhe pedir pra me adotar.
Ih, tá faltando espaço por aqui!
André,essa baixo é muito nervoso !! comecei ouvir agora e não dá pra parar,é hipnótico !!!
valeu essa super dica !!!
E o melhor; não é baixo, é uma guitarra, veja com atenção…
O site Pitchfork bomba há tempos o Thee Oh Sees. Como tenho predileção por fuzz e psicodelia, há tempos bomba também em casa e no carro. E o nome da banda? É sensacional e combina com o som.
Outro dia desses vc falava em krautrock, ouça Kadavar… eles acabaram de lançar o segundo disco… A capa já diz tudo: os caras hibernaram por 40 anos, aproximadamente… rsrsrsrs. O primeiro disco achei melhor mas esse segundo é bem legal também. Abraço.
Duas coisas que me impressionaram, além da música em si: a tecladista/vocalista é muito gata e a o segundo guitarrista faz o baixo naquela Fender Jazzmaster. Muito bom.
Muito bom, bem a ver com as referências citadas…agora de original mesmo só as guitarras quase na altura do peito dos caras.
Fantástico andre a ultima vez que gostei tanto de um som foi quando vc fez um post sobre o fugazzi.obrigado.
Só pela citação sobre o Mummies eu estou coçando as mãos para chegar em casa e baixar isso logo (meu respeito ao lugar onde se ganha o pão não me deixa baixar discos durante o trabalho…).