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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

Perfil completo

Por que artistas se calam quando Roberto Carlos censura?

Por Andre Barcinski
26/04/13 07:05

Roberto Carlos é o maior popstar da história do Brasil. Roberto Carlos é um pioneiro que ajudou a inaugurar o conceito de “música jovem” por aqui. Roberto Carlos é o “Rei”.

Mas alguém precisa avisar a Roberto Carlos que o “Rei” dele vem entre aspas. Ele não é rei de verdade, é só um jeito carinhoso de ressaltar sua importância e influência. E cada vez que Roberto Carlos tenta censurar outro livro, sua “realeza” morre um pouco.

A vítima agora é “Jovem Guarda: Moda, Música e Juventude”, livro de Maíra Zimmermann lançado pela Estação Letras e Cores (leia mais sobre o livro aqui).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Todos lembramos o caso de “Roberto Carlos em Detalhes”, livro de Paulo Cesar de Araújo que os advogados de Roberto conseguiram tirar de circulação.

Eu li o livro de Araújo. É uma pesquisa jornalística séria e bem feita, sem nada que possa ferir o orgulho de ninguém.

Não li o livro de Zimmermann ainda, mas vou comprar meu exemplar hoje mesmo. Não gosto que Roberto Carlos me diga o que posso ou não ler.

Os advogados de Roberto Carlos têm seus argumentos para censurar o livro. Reclamam de uma “caricatura” do cantor na capa: “Fazer aquela caricatura de forma desautorizada viola os direitos de imagem do Roberto”, disse o advogado Marco Antônio Campos. “Não estamos tentando proibir a circulação do livro, não temos nenhuma objeção, nenhuma intenção censória quanto ao conteúdo do livro.” Ah, não?

O empresário de Roberto Carlos, Dody Sirena, diz: “Fazemos isso em situações que não configuram uma homenagem ao Roberto, mas em casos que usam a imagem dele para ganhar dinheiro.” O livro de Zimmermann saiu com uma tiragem de mil exemplares, o que não me parece um grande esquema para “ganhar dinheiro”.

Roberto Carlos precisa disso? Precisa mover céu e terra para intimidar qualquer um que tente escrever sobre ele?

Claro que um artista tem todo o direito de não ter sua imagem explorada comercialmente de forma indevida. Mas desde quando um livro com tiragem de mil exemplares, feito a partir de uma tese de dissertação de mestrado, configura um esquema comercial tão poderoso e maquiavélico?

Roberto Carlos e sua tropa de advogados e empresários usam atalhos jurídicos para praticar censura. Simples assim.

Espanta também o silêncio da classe artística, sempre pronta a fazer abaixo-assinado contra a censura e opressão em outros países, mas que se cala quando um dos seus faz o mesmo.

A verdade é que ainda vivemos na Monarquia. Nosso castelo é o de “Caras”, e os monarcas são Roberto Carlos, Xuxa, Juliana Paes e alguns outros iluminados, seres intocáveis e controladores que ainda não se conformaram com as lições de 1889.

Torço para que o projeto de lei do deputado Newton Lima (PT-SP), que libera a publicação de livros e filmes biográficos sem necessidade de aprovação do contemplado ou de sua família, seja aprovado em breve, para que a nossa realeza suma pela segunda vez.

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Comentários

  1. Giovana comentou em 26/04/13 at 10:57

    Eu não conhecia muito bem a obra do Roberto Carlos até uns anos atrás. Sinceramente, achava meio brega, letras rasas, voz frágil…Fora que essa coisa toda de só vestir azul e branco me parecia bem, hum, excêntrico.

    Porém, depois do bafafá td pelo livro proibido, td o esforço dele em tirar de circulação, falando que havia passagens que ele não queria lembrar, que manchavam a memória de pessoas queridas e coisas afins, fui atrás e consegui ler a biografia.

    Até hoje, não consigo entender pq ele agiu assim. Eu que o via como um ídolo do passado e não enxergava nd que minha mãe (p.e.) via, passei a admirar e MTO o trabalho e história de vida dele. O cara é acima da média! O livro mostra uma pessoa com foco, garra e carisma pra conseguir ser o ídolo de gerações. Fora que o tom do livro é de fã msm, o autor não esconde que adora o cara e, algumas vezes, até baba demais.

    Só que, infelizmente, parece que o RC criou um personagem que o sugou. Que ele costumou na fantasia. O medo da possibilidade de algo manchar a gd imagem que ele buscou por anos suplementa a possibilidade de novas pessoas se encantarem por ele, como aconteceu comigo. Uma pena.

    E qto à caricatura e perna mecânica, esse dois aspectos tem tanta importância para a liberdade de expressão quanto o tipo de papel em que o livro vai ser impresso.

    • Aline comentou em 26/04/13 at 11:20

      Olha só o que essa moça escreveu André, é mídia para autora, é mídia para o RC e mídia para você. Tá me dando vontade de ler o livro, ler é sempre bom, não importa o quê…

      • Adriano B. Oliveira comentou em 27/04/13 at 0:07

        Viu, Aline? Se não fosse o texto do blogueiro, (criticado por você) talvez você não se interessasse pelo livro.
        Mídia para você também, rsrs

  2. Aline comentou em 26/04/13 at 10:54

    Respeito seu ponto de vista, li por acaso essa matéria, mas sinto um tom de inveja, de despeito de sua parte, você não está defendendo a liberdade de expressão, você está quendo “espinafrar” com uma pessoa querida de uma carreira sólida. Ninguém quer seus “podres” espalhados por aí, nem você, neu eu. ele tem todo direito dee impedir sim a publicação se sentir ofendido, ou explorado. Se você com você, e você tivesse a grana que ele tem para pagar advogados faria o mesmo. Abraço.
    PS: Sinta-se homenageado, estamos lendo e comentando sua coluna (concordando ou não), o importante e a nossa participação que garante o seu emprego. Até.

    • Aline comentou em 26/04/13 at 10:56

      * querendo * Se fosse com você

    • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 11:10

      Quer dizer que falar da vida e carreira de alguém significa “espinafrá-la”? Ótimo, Aline, arrumou uma ótima justificativa pra censurar qualquer coisa. Ninguém pode reclamar de ditaduras porque seria “espinafrá-las”.

      • Aline comentou em 26/04/13 at 11:16

        Ditadura é um período horroroso de nossa História precisa se contado sim, com riqueza de detalhes, assim como a escravidão, o holocausto, as guerras no Oriente, nas favelas… Mas a respeito de uma pessoa apenas, da vida dela que não muda nada para ninguém, não há necessidade. Obrigada por responder.

        • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 11:47

          Ah, saquei. Pela sua lógica, não se poderia falar mal do Medici então, porque é “uma pessoa só”.

  3. Tetsuo Shimura comentou em 26/04/13 at 10:40

    Enquanto a “poderosa” Globo achar que vale a pena pagar milhões para que ele não apareça em shows de outras emissoras o cantor de outrora se julgará o “rei”, de quê ninguém sabe. Já está mais do que chegada a hora dele vestir pijamas.

  4. Mirian comentou em 26/04/13 at 10:39

    Sinceramente, não acredito que o próprio Roberto Carlos dê a palavra final nessas incursões contra publicações que citam sua história. Acho sim, que tem um trupe que está ganhando muito dinheiro com essa palhaçada toda.

    • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 11:11

      Claro que ele sabe e aprova. Os caras trabalham pra ele.

      • Aline comentou em 26/04/13 at 11:21

        Você é CRÍTICO messsssssmo

  5. Emidio José comentou em 26/04/13 at 10:36

    Roberto Carlos = lixo. Simples assim.

    • Anônimo comentou em 26/04/13 at 12:14

      Pare. O cara é bom. Só é vaidoso e se acha a azeitona da empada, enquanto nós somos o franguinho hormonado. Difícil discordar da análise do Barcinsnki. O Roberto quer que compremos a mitologia ursinhos carinhosos dele. Eu quero saber onde ele comprou a perna mecânica. Simples assim.

  6. André R Freitas comentou em 26/04/13 at 10:31

    Mas existe maior caricatura que ter que cantar com Michel Teló? Também não me agrada essa postura da globo de colocar suas estrelas numa redoma de vidro, como seres intocáveis. Se ele é “rei” acho que é justo que todos saibam o porque dele ser “rei”.

    • Sérgio comentou em 26/04/13 at 11:03

      Ninguém cobra nada deste indivíduo. A postura dele nunca foi politicamente correta, é deficiente físico e nunca abraçou a causa, tem vergonha de ser perneta.

      • josé garcia comentou em 26/04/13 at 11:20

        O problema é que ele não assume nada, nem uma coisa que todo mundo sabe, ou seja, a tal perna mecânica…

  7. Luix comentou em 26/04/13 at 10:17

    A “zelites culturais” brasileiras só se indignam quando um dos “seus” sofre alguma violência. Relembrem o atropelamento do filho de uma global ou o assassinato de outra. Se indignam contra a prisão ou tortura de qualquer um dos “seus”, mas não tem capacidade de se indignarem contra as injustiças sociais, os esquadrões da morte, as torturas diárias na prisões, os espancamentos da popuplação dessassistida……etc. etc. etc.

    • André R Freitas comentou em 26/04/13 at 10:34

      Além do que as verbas destinadas ao cinema nacional, não sei se totalmente, mas boa parte vai somente para artistas globais…

    • Adriano B. Oliveira comentou em 27/04/13 at 0:02

      Pois é, a lei “Carolina Dickman” está aí para provar.
      E sabe o que mais está me atormentando? É que o funk foi divulgado na novela e agora eu não durmo bem nos fins de semana aqui do meu bairro. Todo mundo tocando o terror, rsrs

  8. Vivian comentou em 26/04/13 at 10:10

    André achei muito bacana sua observação, artista nenhum comenta nada sobre esse assunto, nem mesmo a insatisfeita Luana Piovani, e você também comentou sobre a Juliana Paes, olha só que engraçado ,a alguns anos atrás um amigo me mostrou um filme pornô e eu juro que era a Ju mais nova, mas era ela, sem sombra de dúvidas, e aí comentei com algumas amigas e saí de mentirosa, porque a Dona Juliana Paes provou que não era ela….vai entender….

    • REINALDO MENDONÇA comentou em 26/04/13 at 10:33

      ELE É O REI ,O RESTO SÃO UNS INVEJOSOS.

      • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 10:35

        Vc acha mesmo? Vc ajoelha quando o rei passa?

    • Luíz comentou em 26/04/13 at 10:48

      …
      Qual é o nome do filme?

  9. Marina comentou em 26/04/13 at 10:06

    Que ilustração péssima, deve ter sido por isso. Erasmo canhoto e tocando uma guitarra sem cordas, Roberto parecendo um mensageiro de hotel e Wanderléa aquelas bonecas de papel que vinha com roupas para a gente recortar.

    • Rodrigo Oliveira comentou em 26/04/13 at 10:17

      Concordo com a Marina. As ilustrações são ruins mesmo. Mas não abre margem pra censura. O advogado dizer que o problema é a caricatura, é balela das grandes.

      • Marina comentou em 26/04/13 at 10:40

        Claro que não abre margem pra censura, mas com o link da Veja postado é possível deduzir que ele nem leu o livro, então só pode ser pela ilustração e pelo fato de ser sobre ele. Basta o Roberto Carlos querer, porque uma parte em um processo que recebe pedido de autógrafo de juiz, faz o que quiser e fica tudo por isso mesmo. O que eu acho estranho é ele não ter proibido o livro do Pedro Alexandre Sanches (“Como 2 e 2 são Cinco”), vai ver não entendeu…

    • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 10:26

      E?

      • Rodrigo Oliveira comentou em 26/04/13 at 11:12

        Eles podem achar a ilustração uma merda, mas isso não é motivo pra vetar o livro. O advogado fala sobre a caricatura mas a gente sabe que isso é o de menos. O que eles querem é vetar o texto.

    • Matias Blades comentou em 26/04/13 at 11:14

      Segundo a autora do livro, não se trata de caricatura, mas de reprodução de croquis de moda que circularam na época da Jovem Guarda…

      • Rodrigo Oliveira comentou em 26/04/13 at 15:49

        Então, beleza! Tá explicado!

        • Matias Blades comentou em 26/04/13 at 16:41

          Jegue, “caricatura” é um desenho que ressalta traços caricatos de pessoas ou fatos. Na caricatura há uma intenção burlesca, picaresca, mas o mesmo não ocorre num croqui de moda, que visa — olha só — ressaltar coisas de… moda! Caricatura do tal “rei” deve existir às pencas (apesar dele) e a autora poderia ter usado uma delas. Mas não: preferiu esse croqui, que volto a dizer não parece ter intenção satírica.

    • Ian comentou em 26/04/13 at 11:25

      Olha, do jeito que é o Roberto Carlos, acho que eu sei porque proibiram por causa da caricatura. Reparam bem: a canhotinha do Roberto segurando o microfone está bem na altura do..do…da genitália! Eu aposto que é por isso.

      • Bia comentou em 26/04/13 at 12:19

        E o sobretudo roxo? ROXO!!!!! Uma afronta colocá-lo usando essa cor maligna.

  10. fabricio comentou em 26/04/13 at 10:00

    É uma vergonha o dito ¨REI¨ que tanto lutou contra a censura agora quer monopolizar a historia da musica (jovem guarda), quando for lançado algo pela globo ele libera pois ele só trabalha pra ela. Lamentável

    • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 10:03

      Mas o “Rei” nunca lutou contra a censura. Até apareceu recentemente um vídeo dele no Youtube agradecendo ao do Pinochet, vc não viu?

      • Paulo Roberto Gadelha Santi comentou em 26/04/13 at 10:25

        A verdade André, é o medo de vir a tona coisas que ele mantém em segredo e pode arranhar a imagem de “Rei” que deram a ele.
        Eu vi esse vídeo também.
        Tem mais coisa nesse angu.

      • Evandro comentou em 26/04/13 at 13:24

        Robertão também apoiou a censura do filme Je vous salue Marie

  11. Pedro. comentou em 26/04/13 at 9:57

    Esta semana eu li o editorial da Folha comentando este caso patético e a sensacao que tenho de que o Brasil nao vive realmente uma democracia só aumentou. Os debates nao sao realizados em bases minimamente adequadas para aprofundarmos os pontos críticos. Nao sei quando poderemos discutir de maneira racional o aborto ou a discriminalizacao das drogas, sem termos que cair nos extremos da miopia religiosa acrítica e do discurso hipócrita policial. A maneira como tratamos os assuntos mais cruciais da nossa realidade e o amor a que devotamos a Roberto Carlos, bem com a audiência que damos para telenovelas em que figuras caricatas saidas e alcadas à musas como Juliana Paes ou ao estatus de pessoas do bem como Luciano Huck só me faz crer que gostamos mesmo é de um bom ditador, um cara carismático ao estilo Getúlio Vargas, o pai dos pobres. Uma pena, meu caro, indignacao é pouco. E o que me revolta é que quando uma par de artistas da chamada nova MPB tem espaco e voz para fazer algo de novo acaba reproduzindo o que foi feito bem melhor 30 anos atrás e competindo para quem é mais fofinho. Tá faltando um pouco de cultura para “cuspir na estrutura” aqui. Um Raul, um Tim Maia. Triste demais.

    • Cassiano comentou em 26/04/13 at 10:53

      Olá Pedro, assino totalmente embaixo os seus pontos de vista. Entre estes, destaco o que mencionastes a respeito desta nova geração da MPB, que deixa a criatividade e a originalidade de lado e investe, de forma burocrática, em requentar interpretações de artistas consagrados, não acrescentando nada de original e de novo no panorama musical brasileiro de hoje.

      • Pedro. comentou em 26/04/13 at 21:08

        Pois é Cassiano, falta originalidade e o pior de tudo, parece que tá faltando ousadia nao só no tratamento dos temas, mas nos temas em si. Um bom final de semana para todos.

  12. Marcio Barbosa comentou em 26/04/13 at 9:51

    Alguém leu o livro ? Eu não… não me sinto à vontade para opinar mas posso adiantar que se houve no livro a disposição de revelar assuntos da vida intima de Roberto Carlos, seus cacoetes pessoais (quem não os tem ?), seus erros expostos e suas tendencias psicologicas ou sexuais, acho que tem mesmo de ser barrado na justiça. Ninguém tem o direito de esmiuçar (salvo em processos legais) a vida pessoal de quem quer que seja e divulgar isso como se a pessoa envolvida não tivesse direito à sua privacidade. No fundo o que fica por detrás disso é que tem gente querendo ganhar dinheiro com a fama alheia e isso não está certo! RC é um ícone da MPB; junto com o Erasmo escreveu algumas das mais lindas páginas musicais da nossa musica moderna e é um dos maiores intérpretes do Pais. Merece, portanto, respeito, independente se tem ou não uma perna mecânica (who cares?)!

    • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 10:05

      Desde quando contar a história de alguém configura desrespeito?

      • Erick Gabriel comentou em 26/04/13 at 10:22

        Marcio, nessa obra nem da vida dele a autora fala direito. Veja essa entrevista: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/parece-que-roberto-carlos-nao-leu-o-livro-diz-autora-censurada

        • Aline comentou em 26/04/13 at 11:12

          Espero que essa autora ganhe muita mídia e próximo livro dela venda como água. Essa “censura” é ibope para ela, veja pelo lado positivo.

      • Aline comentou em 26/04/13 at 11:10

        Quando, e se sair a sua biografia a gente conversa.

        • Rodrigo comentou em 26/04/13 at 12:12

          Nem é preciso, vai no histórico daqui do blog do Barça e você encontrar muitos “causos” da vida dele.

    • oliva45 comentou em 26/04/13 at 10:16

      cara…. vc é um imbecil completo !!!!

  13. ubirajara de macedo comentou em 26/04/13 at 9:51

    Se a turma dos petralhas que algemar o STF, o que importa algo sobre o Roberto Carlos? O cara é apenas um cantor.

    • Giovana comentou em 26/04/13 at 11:00

      Que infelizmente influencia mais gente que todas as composições de ministros do STF, STJ, TST juntas.

    • Aline comentou em 26/04/13 at 11:01

      Adorei! A pessoa ter uma coluna num jornal respeitado e ficar de “picuinha” com um cantor, preenchendo espaço com assuntos tolos… Boa, colega!

      • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 11:08

        Bom, Aline, se vc acha que censurar um livro é “picuinha”, estão realmente discordamos.

        • Aline comentou em 26/04/13 at 11:27

          Censurar é mídia, é dar ibope. RC censura a autora: ela vende mais livros. André critica o RC: RC ganha mais fãs. E André ganah mais gente comentando sua coluna e “bombando” a Folha on line, mesmo que com assuntos tolos… Agora tenho que ir, abraço, respeito seu trabalho, que é CRITICAR mesmo, positivamente ou não, e ficarei no aguardo da próxima matéria.

          • Carlos Campos comentou em 26/04/13 at 14:52

            Meu Deus, desgraçadamente, li todos os comentários dessa Aline aqui. Ela é uma dessas fanáticas idólatras, que simplesmente não suportam que falem qualquer coisa de seus ídolos semi-deuses que não seja adulação e adoração.

            Talvez tomando o Barcinski por ela própria, acha que tudo o que uma pessoa faz é para se promover e ganhar dinheiro! Então, esse post foi só pra “bombar” o blog e promover as vendas do livro! Ai, meu car$#@&!

            E só uma última, Ali(enada)ne: tenho muitos pontos de concordância com o André, agora, você insinuar, mais de uma vez, que um cara que dedicou grande parte da sua vida ao rock alternativo e que durante anos fez/faz um programa de rádio DE GRAÇA e sem patrocínios é só alguém querendo, como diria você nesse se português aí, “se crescer”, é coisa de fanzoca recalcada mesmo: à falta de argumentos, sai jogando m#@$ no ventilador. Aline, se você não tem argumentos bípedes, não fale.

          • Carlos Campos comentou em 26/04/13 at 14:53

            Ops, eu quis dizer: “tenho muitos pontos de discordância com o André”.

    • neder comentou em 26/04/13 at 11:23

      O reinaldete se esqueceu que tais assuntos costumam parar no STF… Tem tudo a ver censura e judiciário.

  14. Ricardo Carvalho comentou em 26/04/13 at 9:32

    Longe de querer fazer apologia ao que vem de fora, mas nos EUA pipocam biografias (boas e ruins) de qualquer pessoa “relevante” – até Justin Bieber já tem a sua. Cabe ao leitor – ao LEITOR, somente – decidir se é boa ou ruim.

    Tais manobras no Roberto e seus advogados só trazem mais holofotes a essas publicações. Ou alguém duvida que a biografia dele, se liberada pela legislação, vai direto pro 1o. lugar dos mais vendidos? Esse livro sobre a moda da Jovem Guarda passaria quase despercebida, mas agora todo mundo já sabe do que trata (“mais um livre que o Roberto censurou”).

    Roberto, todo mundo tem um lado B – inclusive o “Rei”. Se seu lado A parece bastante por ser quem você é, chega a ser um desreipeito com seus fãs e seus admiradores em geral negar informações que em última análise geram obras-primas do seu repertório.

  15. Julio comentou em 26/04/13 at 9:19

    Acho que o ex-Robertão merece um esculacho. Barcinski, que tal voltar a campanha “dê o melhor apelido para a perna mecânica”?

    O meu, aí vai: Evinha “você-não-serve-pra- mim” Braun.

    • Tremendão comentou em 26/04/13 at 9:36

      Pé – de – atleta….

      • Júnior comentou em 26/04/13 at 11:02

        Vai ver que é disso que ele tem medo..

    • Bia comentou em 26/04/13 at 9:52

      Papo firme

    • Psycho comentou em 26/04/13 at 11:52

      se a perna estiver desregulada, voto por “tremendão”.

  16. Thyago comentou em 26/04/13 at 9:18

    Barça, cuidado, não fala que da Xuxa que ela te processa…

  17. Celso comentou em 26/04/13 at 9:09

    Gostei da argumentação do Igor, mais abaixo, apesar de discordar. Acho mão pesada atribuir todo e qualquer interesse na vida particular de um artista a “curiosidade mórbida inflamada pela alienação consumista”. Pode ser, mas não necessariamente; ao contrário, muitas vezes ajuda e muito a compreender a obra em questão. Se isto é importante ou não, essencial ou não, me parece que cabe a cada um escolher. Além do mais, desta vez não tem nada a ver com detalhes da vida particular, é uma tese sobre “moda, música e juventude”! Outra coisa: Barça, Roberto Carlos parece ter critérios (para liberar ou não) que só ele consegue compreender, inclusive na gravação de músicas suas. Simone, por exemplo, já se queixou que um disco dela estava pronto e RC não liberou uma regravação. “Coisas do Roberto”, ela disse. Muita gente acaba regravando canções de outros autores que foram sucesso na voz de RC (em vez de regravar as do próprio) por este motivo. Ele simplesmente veta algumas regravações e libera outras, aparentemente sem uma explicação plausível.

  18. Edgar comentou em 26/04/13 at 9:03

    Roberto Carlos e seus causíduicos fizeram o enorme favor de divulgar um livro que muito provavelmente ficaria inofensivamente desconhecido.

    • LuizHG comentou em 26/04/13 at 10:33

      Pois é, mais uma vez, um holofote direcionado sobre um ponto até então invisível. De tão óbvio, chega a parecer proposital.

  19. Marco comentou em 26/04/13 at 8:56

    Roberto Carlos é funcionário da Globo. Isso explica bem a “liberdade de expressão” que essa gente defende.
    Esse cara a gente sabe quem é.

  20. Jo Lima comentou em 26/04/13 at 8:52

    O problema não é a paranoia de RC. É a lei dar amparo a essas paranoias. Na prática, hoje é impossível fazer biografias sem dar problemas jurídicos pra quem a fez. Veja o caso de Rui Castro com a biografia do Garrincha e, na minha opinião, o caso mais triste que é a biografia do Noel Rosa, que praticamente virou um item raríssimo em sebos.

    Os livros de biografias – autorizados e não, bem feitos ou mal feitos – são pecinhas que formam um mosaico que dão uma visão não completa, mas aproximada de uma personalidade.

    E a questão que você levanta, André, é realmente séria = a classe artística, tão atuante contra a censura ( e com toda a razão!) não emite um pio sobre essa paranoia anti-biográfica (será uma espécie de toc ? rs ).

  21. Dhiancarlo Miranda comentou em 26/04/13 at 8:52

    André, posso reproduzir esse texto no meu blog ou informar o link para meus leitores?

    • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 9:08

      Claro, fique à vontade.

    • Roberto comentou em 26/04/13 at 9:32

      La vai o CTRL+C e CTRL+V….rsrs. Desculpe não resisti.

      • Dhiancarlo Miranda comentou em 26/04/13 at 9:40

        kkkkkkkk… mas fique tranquilo, é só para discutir sobre o tema, a ideia não é “chupar” a notícia

        • Roberto comentou em 26/04/13 at 10:59

          Tranqüilo…O texto é do Barça e ele liberou, vai fundo…Quando mais gente discutindo esse tema melhor. abs.

  22. Dhiancarlo Miranda comentou em 26/04/13 at 8:51

    Casos recentes de melindres de Luciano Huck, Xuxa, Ana Maria Braga, Vanessa Camargo, entre outros, mostra o quanto o Brasil perde tempo defendendo as mesquinharias de seus ídolos e se esquece de seus verdadeiros problemas.
    Quando um apresentador ou artista censura uma piada sobre ele tem a evidente ideia de tomar para si os holofotes. Não importa o teor da piada, o que importa é se é boa ou ruim e isso não é crime.
    O fato de Roberto Carlos fazer isso pela segunda vez censurando um trabalho jornalístico também evidencia um cacoete do brasileiro com atos ditatoriais, mesmo depois de mais de vinte anos após o fim dessa forma de governo no país. Pior ainda quando numa simples discussão de botequim você ser achincalhado ao falar que não gosta da postura de ídolos como Ayrton Senna, Roberto Carlos, Luciano Hulck… São pessoas que, por serem celebridades, pensam ou pensavam que estão acima do bem e do mal. O pior é que tem gente que avaliza isso dando corda para esses famosos.

    • Aline comentou em 26/04/13 at 11:08

      Eu vejo isso como uma criança que sofre bulying na escola, a piada é engraçada pros outros, não pra ela. A piada perde a graça quando a pessoa não ri, quando se sente ofendida. Liberdade de expressão, ok, respeito, mas respeito também não querer alguém falando de mim algo que não me agrada. No caso do RC vira isso tudo por que ele é mega famoso. E a gente que nem bobo aqui discutindo isso…

      • Gus comentou em 26/04/13 at 12:06

        Impedir alguém de falar algo de você só por que não te agrada é o fundamento de qualquer ditador.

  23. Galocha comentou em 26/04/13 at 8:48

    Falou e disse, bicho.

  24. césar jacques comentou em 26/04/13 at 8:30

    Essas coisas acontecem num país onde o povo não perdeu a mania de prestar vassalagem. E tome “rei” disso, “rainha” daquilo, “príncipe” ou “princesa” daquilo outro. E por aí vai. É um povinho vira-latas pulguento.

    • Mangini comentou em 26/04/13 at 10:40

      Perfeito. Não me processe por plágio, mas adotarei a sua locução “mania de prestar vassalagem”.

  25. eduardo comentou em 26/04/13 at 8:23

    Roberto Carlos pode ter tido sua importancia, mas hoje é apenas um anacronico que não percebe o tempo a sua volta. Não faz falta a ninguém.

    • Paulinho Perca de Sousa comentou em 26/04/13 at 8:38

      O Roberto Carlos é um herói. Respeito!

      • Tim comentou em 26/04/13 at 9:28

        Ex-herói….Depois da proibição do acústico MTV Roberto Carlos e a biografia, ele perdeu meu respeito.

      • Bia comentou em 26/04/13 at 9:48

        Herói? Menos, né?

        • Roberto Carlos comentou em 26/04/13 at 11:50

          Esse cara não sou eu.

      • Matias Blades comentou em 26/04/13 at 11:19

        Herói merda nenhuma! Mais respeito com a palavra “herói”, por favor! Não a atribua a qualquer zé-ruela!

  26. Igor comentou em 26/04/13 at 8:05

    Há dois elementos interessantes. Primeiro, a questão da disposição da imagem é um direito constitucional, previsto também no Código Civil de 2002. Sem entrar no mérito da “justeza” das normas, elas não são uma característica brasileira. Ao contrário: em todo e qualquer país sob a a égide do tal Estado Democrático de Direito existem proteções similares.
    Em segundo lugar, boa parte dos problemas que vivenciamos vem da falta de critérios razoáveis, racionais, entre o que é público e o que é privado, particular. Isso vale tanto para corrupção quanto para essas questões “biográficas”. O que é público é a obra do Roberto Carlos, o que ele colocou à disposição do público, volitivamente. Qual o grande interesse em saber detalhes de sua vida particular? Seja numa “Caras” ou numa “pesquisa jornalística séria e bem feita, sem nada que possa ferir o orgulho de ninguém”, a demanda por informações completamente irrelevantes é sintoma de uma patologia social grave. Sob o disfarce de “compreender o artista” se esconde uma curiosidade mórbida inflamada pela alienação consumista, que eclipsa os grandes problemas do mundo atual.
    Certamente há algo de errado quando as pessoas não tem educação, saúde, saneamento básico, mas tem televisões de LCD e lutam pelo direito de saber que um cidadão septuagenário não tem uma perna, como se isso fosse necessário para entender “Café da Manhã”.

    • Paulinho Perca de Sousa comentou em 26/04/13 at 8:37

      Ótimo texto. Parabéns.

    • Bruno comentou em 26/04/13 at 8:47

      Diante desta análise utilizando o viés psicosocial em uma camada da sociedade contemporânea, o senhor não deveria ocupar com os seus comentários um espaço que vai em direção oposta ao seu direcionamento interlectual. Sua contribuição não agregou valor ao real ponto colocado em discussão pelo autor deste espaço virtual.

      • Igor comentou em 26/04/13 at 10:26

        Meu “direcionamento interlectual” (sic) não abrange “viés psicosocial” (sic) algum. O espaço aqui é aberto, e o debate de ideias, saudável – quando, e somente quando, há ideias.

      • luiz comentou em 26/04/13 at 11:07

        Certamente há algo de errado quando intelectuais não reparam que “detalhes” são importantes para compor qualquer visão mais abrangente e complexa do nosso mundo ao redor, que vai desde um bom dia do dono da padaria até aspectos da vida de uma pessoa influente no país.

        • Igor comentou em 26/04/13 at 11:51

          Certo. Então esses “detalhes” que constituem essa visão abrangente e complexa são formados por elementos como a falta de uma perna, se o sujeito transou com a Wanderleia?
          Eu tenho uma certa pena do sujeito que vai escrever a História dos nossos tempos. Uma História de passividade, fofocas e consumo. Uma História sem ideias.

          • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 11:55

            Então proponho um desafio, Igor: faça um texto de 3 linhas analisando a letra de “O Divã”, SEM mencionar o acidente que custou a perna ao RC. Aguardo.

          • neder comentou em 26/04/13 at 12:24

            Basta observar que a letra de “O Divã” diz

            “Relembro bem a festa, o apito
            E na multidão um grito
            O sangue no linho branco
            A paz de quem carregava
            Em seus braços quem chorava
            (…)
            Afinal, de que me queixo
            São problemas superados
            Mas o meu passado vive
            Em tudo que eu faço agora”

            Como se vê, sua história de vida é irrelevante para a obra. “Mas o meu passado vive m tudo que eu faço agora”…

    • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 9:10

      Bom, vc está supondo que todo mundo que lê a biografia do RC só quer saber da perna. Mas existe outo ponto: RC escreveu músicas sobre o próprio acidente, como “O Divã”, por exemplo. Como falar da história dele e dessa música sem citar o acidente?

      • Igor comentou em 26/04/13 at 10:41

        Não estou supondo restritivamente. Usei um exemplo de um detalhe irrelevante sobre a vida do sujeito. Mas existem outros: com quem ele fez sexo, problemas da sua saúde e uma infinidade de coisas.
        Nenhum destes dados é importante para a sua obra. O Roberto Carlos se quiser falar do assunto (o acidente) numa música, numa entrevista, vá lá. Mas qual a necessidade de tocar no assunto, quando o próprio não faz questão de mencioná-lo diretamente?
        O sujeito escrever e interpretar canções não confere nenhum direito ao público de esquadrinhar sua vida particular. Quem justifica este comportamento não se distancia dos leitores de revistas em que celebridades anunciam casamentos, divórcios, nascimentos e por aí vai.
        A sede atual por irrelevâncias é diretamente proporcional à mediocridade, ou mesmo ruindade, da produção artística.

    • Júnior comentou em 26/04/13 at 9:42

      Mas não é só isso, Igor, não é só curiosidade mórbida que leva as pessoas a lerem sobre seus ídolos. E também não é só para “compreendê-los”. Se voce for ver bem, existem “n” motivos para se ler uma biografia, inclusive saudáveis. Eu goste de ler sobre pessoas que admiro, por vários motivos, mas sem nenhuma obsessão. E até hoje pelo menos, não fui diagnosticado como sociopata, rs. E também muitas vezes biografias não trazem só informações irrelevantes. Não acredito que as pessoas querem ler só sobre a perna. Acho que voce está vendo só “um lado da coisa”, rs

      • Igor comentou em 26/04/13 at 10:47

        Sim, a abundância de biografias do Hitler ilustra esse seu pensamento.

        • Júnior comentou em 26/04/13 at 11:26

          Cara, o Hitler é o único que cabe no que escrevi aí?????

          • Igor comentou em 26/04/13 at 11:57

            Eu aposto que se o sujeito se esforçar encontra esses tais motivos “saudáveis” para ler centenas de biografias do Hitler, cada uma delas mais “jornalística” que a outra. Possibilidades de argumentação: “compreender” a História, aprender alguma lição positiva dos eventos, etc.
            Seja Roberto Carlos, seja Hitler, a falta de uma perna de um ou o vegetarianismo do outro são completamente irrelevantes para a obra de ambos. Genocídios e músicas sobre taxistas tem esse ponto em comum.

          • Júnior comentou em 26/04/13 at 12:21

            Igor, desculpe, mas continuo insistindo que voce está enxergando a coisa toda apenas de um referencial: o do leitor de biografias malicioso ou mórbido. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, diz o outro. Impossível ler sobre Einstein, por exemplo, sem entender o contexto em que suas idéias nasceram, como era a física da época, qual a sua visão sobre ela, o relacionameno dele com professores, etc. Todo mundo que vai estudar a Teoria da Relatividade, fica conhecendo pelo menos um pouco da biografia dele. Não dá pra dissociar.

    • Fernando Souza comentou em 26/04/13 at 10:59

      Concordo com o afã do público em consumir informações irrelevantes sobre a vida pessoal de “celebridades”. De fato, uma demanda social muito pouco saudável, apesar de histórica. Mas devemos considerar um crescente interesse, especialmente nos últimos 30 anos em processos de produção artísticos e não apenas na obra pública produzida por um artista. A crítica genética vem se debruçando sobre manuscritos, diários e anotações pessoais de escritores a fim de compreender de maneira mais ampla o processo que gerou determinada obra. E a mesma metodologia vem sendo aplicada às artes visuais e à música.

    • neder comentou em 26/04/13 at 11:16

      “Data maxima venia”, acho que o Sr. está equivocado, Dr. Igor. Não é possível separar a obra de um artista de suas experiências de vida e do contexto histórico em que ela foi criada. Não é possível desconectar a obra da biografia do artista. “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos” se torna muito mais bela e relevante quando sabemos que sua inspiração veio do encontro com Caetano Veloso no exílio. Não é imprescindível ter conhecimento disso para apreciar as canções do cantor, mas aqueles que querem se aprofundar na obra e vida do artista têm o direito de receber informações de sua biografia. Talvez não da vida do carteiro do bairro, do caixa do banco, mas de um mito da música popular, sim. Por mais que reprima e censure, ele não conseguirá ser excluído da história da música brasileira, onde estará com suas músicas, shows históricos, acidentes, amores, gestos nobres e mesquinhos. E mesmo com o pacote completo de informações não deixará de ser o maior cantor popular do país.

      • Adriano B. Oliveira comentou em 26/04/13 at 23:49

        Este debate é muito interessante. Admitamos, existem as duas correntes: daqueles que utilizam sua vida pessoal para alavancar popularidade, e os que não precisam empregá-la para se tornar um popstar ou uma referência na sua arte.
        A primeira, que hoje transforma gente fútil em “estrela” em segundos, é abominada também pelas mesmas pessoas que agora criticam o Roberto Carlos pela sua discrição. Aí fica difícil entender.
        Eu sinto no Roberto Carlos o receio em humanizar seu personagem, sustentando uma aura que vem de tempos. Deve ter mais fãs que preferem e respeitam essa escolha.
        Eu acharia um porre expor na mídia, compartilhar sua vida pessoal para além da sua linha artistíca.

        • Júnior comentou em 27/04/13 at 22:14

          Eu até nem discordo tanto da opção dele de não querer se expor. Mas a gente precisa a aprender a contar nossa história (Brasil), e como vamos conta-la corretamente se ficam “escondendo”? O Roberto é parte de nossa história cultural e fez parte de um movimento (Jovem Guarda) , que gostem ou não, foi importante.

          • Adriano B. Oliveira comentou em 29/04/13 at 21:21

            Mas em quê outra pessoa como artista se inspiraria naquilo extraído da sua vida pessoal, que faz parte de um passado com outras referências da época? Não está bem claro que quem quiser se influenciar pelo seu estilo, arte (e isto vale para qualquer outro artista) está tudo aí diante de seu nariz?
            Agora o nome é ‘Velha Guarda’ mesmo, rsrs

          • Júnior comentou em 30/04/13 at 10:25

            Então, Adriano, mas não é só uma questão de inspiração para artistas, o que eu defendo é a qualidade e disponibilidade da informação, estamos precisando muito! Mesmo sendo velha guarda ou bossa velha, rsrs

  27. José comentou em 26/04/13 at 8:02

    Todos da monarquia de “Caras” que vc citou são funcionários da Globo, seria coincidência a censura?

    • Mangini comentou em 26/04/13 at 10:42

      Nem um pouco, com certeza é uma constatação…

  28. Roberto comentou em 26/04/13 at 7:36

    Não é a toa que muitas biografias se chamam não-autorizadas. E isto é sempre salientado na divulgação, na própria capa dos livros, etc.
    Agora, se mesmo não-autorizada, ela contiver mentiras, ofensas, etc., sempre existe a via jurídica.
    Pelo menos em países civilizados é assim que funciona.

  29. Carlos comentou em 26/04/13 at 7:30

    Esses advogados do “Rei” também devem fazer um esforço enorme pra justificar o dinheiro que eles querem ganhar às custas de seu cliente. Enxergam verruga até em unha.

  30. Bia comentou em 26/04/13 at 7:27

    Outro tabu é a perna mecânica. Algo que ele poderia ter dado a volta por cima, e ainda como artista ter ajudado a levantar a moral doa deficientes físicos, é assunto proibido.

    RC corre o risco de manchar todo o seu legado artístico. Capaz de ter um fim parecido com o de Michael Jackson: ser mais conhecido pelas bizarrices do que pelo repertório. Primeiro, por renegar todo o seu passado mais original e criativo, justamente o da Jovem Guarda. Robertão virou um ícone brega. Segundo, o seu claro transtorno psicológico, algo em que que pelo visto, seu bando de assessores puxa-sacos não ajudam. André, você soube que ele realizou um empreendimento imobiliário numa área nobre de SP e mandou suprimir o 13º andar do projeto?

    • Isabela comentou em 26/04/13 at 9:08

      Concordo 100%. O Roberto está encobrindo seu talento e sua contribuiçao à MPB com todas essas neuras, transtornos e complexos.
      Dá pra ver que ele ainda tem o timing do sucesso (vide a repercussao dessa última musica dele na novela das oito), mas acaba atraindo muita antipatia por essas posturas autoritárias e egocênticas como no caso dos livros.
      Essa questao da perna ou pé mecânico nem se fala. Ele perde uma grande chance de contribuir com a aceitaçao e integraçao do deficiente fisico ao negar sua condiçao. Passa a mensagem de que ter uma deficiencia é motivo de vergonha e deve ser escondido. Um verdadeiro desserviço ao povo mais humilde que poderia ver nele um exemplo.

      • Andre Barcinski comentou em 26/04/13 at 9:22

        Concordo 100%. Ajudaria a muita gente se ele assumisse.

        • Diego comentou em 26/04/13 at 10:37

          Eu tenho uma perna mecânica(sério) e o RC não me representa !!!!
          Hehe

      • Her Filho comentou em 26/04/13 at 10:31

        Isabel, você analisou a situação por um excelente ângulo de visão. Concordo plenamente que ele, ao censurar verdades sobre a sua vida, está se auto-censurando e se auto-rebaixando, quase que admitindo que a sua condição de deficiente físico é uma inferioridade. Isso é um disparate emocional de quem pensa que a vida deve ser 100% repleta de perfeições e imagens. Vou te parafraserar, com licença: “Um verdadeiro desserviço”.
        Sou músico, Produtor Musical, e um apaixonado pela gigante obra do Roberto Carlos, mas puxa vida, como me entristeço e me angustio quando ele toma atitudes déspotas que remetem aos nebulosos tempos onde não podíamos expressar o que sentíamos.

      • Seven comentou em 26/04/13 at 10:32

        Se ele seguisse o exemplo do Lars Grael seria muito mais produtivo

    • Jonas comentou em 26/04/13 at 9:49

      Podia aprender com Wagner Montes… Ele faz até piadas com a perna mecânica dele.

      • Vaguinho comentou em 26/04/13 at 11:52

        Ele poderia até entrar para a seleção de futebol da paraolimpíadas, meu.

        Apoiar o esporte…

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