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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Entrevista com ambientalista do governo expulsa do Rio de Janeiro à bomba

Por Andre Barcinski
30/04/13 07:05

Dia 9 de abril, uma bomba foi colocada na casa de uma analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A explosão não teve feridos, mas danificou a casa da analista, que trabalha na Área de Proteção Ambiental Cairuçu, em Paraty, no sul fluminense. A Polícia Federal investiga o caso.

A APA Cairuçu é responsável pela preservação de 63 ilhas na Baía de Paraty e de 33 mil hectares (330 km2) de área continental, É a maior concentração de áreas remanescentes de Mata Atlântica da Serra do Mar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se os autores do atentado queriam assustar a ambientalista, conseguiram: depois de seis anos trabalhando na região de Paraty, ela acaba de pedir transferência para fora do Rio de Janeiro. “Tenho família e estou com medo.”

Não foi o primeiro caso de profissional que abandonou a Cairuçu: há dois anos, uma fiscal ambiental pediu transferência depois ter dois carros queimados, em 2008 e 2011, na porta de casa.

A vítima deste novo atentado concordou em falar à “Folha”. Só pediu para não ser identificada. Ela diz que o trabalho da APA é sabotado (“abandono institucional” foi a expressão usada) para favorecer a especuladores imobiliários e que os fiscais não contam sequer com um barco, mesmo sendo responsáveis pela fiscalização de 63 ilhas.

 

– Qual a sua função na APA Cairuçu?

– Sou analista ambiental. Meu trabalho é emitir pareceres. Eu não sou fiscal. Meus pareceres são usados para embasar o auto de infração feito pelo fiscal. Todos que trabalham na APA são analistas ambientais, mas alguns se capacitam e fazem um curso extra para virar fiscal. Esses fiscais são quem podem ir a campo e dar multas.

 

– E quantos fiscais trabalham na APA Cairuçu?

– Hoje temos um fiscal e cinco analistas.

 

– Um fiscal para 63 ilhas e 33 mil hectares? Não é pouco?

– Sim, e este fiscal é nosso chefe, que acumula o trabalho de fiscalização com o de chefia.

 

– Quando você chegou a Paraty para trabalhar na APA Cairuçu, quais foram suas primeiras impressões sobre o trabalho?

– Cheguei em 2007, quando ainda era Ibama. Fiquei surpresa. Não imaginava que, entre Rio e São Paulo, pudesse existir um escritório tão carente em todos os aspectos. Para você ter ideia, até o ano passado a gente não tinha nem limpeza nos banheiros. Temos uma área insular para fiscalizar e não temos barco. Quem banca o barco, e mesmo assim alugado, é o S.O.S. Mata Atlântica. Percebi que, ao longo dos anos, o abandono institucional do escritório fez com que muitas ocupações irregulares fossem surgindo na área. A sensação que dava era que seria interessante que a gente não funcionasse, para esses especuladores imobiliários poderem atuar.

 

– Quais os principais problemas que você verificou nesses seis anos?

– Aqui existe especulação imobiliária de luxo na costeira e nas ilhas. Tem privatização de praias, que também é promovida pela classe alta. Claro que temos conflitos ligados a classes sociais mais baixas, mas são conflitos menos impactantes. Geralmente é o morador das ilhas que não tem fossa e que joga esgoto nos córregos. Também é um problema, mas é bem mais fácil resolver.

 

– Você diria que os principais problemas são ligados a casas de luxo?

– Sim, os maiores conflitos são ligados a mansões de veraneio e ocupação irregular das ilhas. Claro que essa ocupação irregular interessa a vários grupos, desde os comerciantes locais que querem abrir negócios nas ilhas aos veranistas de luxo.

 

– E a privatização das praias, como ocorre?

– Há pouco tempo, fizemos uma operação para combater essas privatizações. Batizamos a operação de “Farofa 1”. Fomos às praias à paisana, mas fomos abordados até por seguranças armados. Também fomos filmados e fotografados, e acho que isso pode ter dado problema para mim também. Essa operação foi só na costeira. Íamos fazer a operação “Farofa 2”, que seria nas ilhas, mas agora não vou mais fazer, vou embora.

 

– Em que praias ocorreram essas abordagens de seguranças?

– No Saco do Mamanguá tem privatização de praia. E na costeira de Paraty também. Lá os seguranças nos filmaram e fotografaram. E ali já teve ação judicial para tirar estruturas particulares deles. Já fizemos relatório e mandamos para o Ministério Público. A mansão tem uma piscina na areia da praia e seguranças armados. Eles abordam quem chega à praia.

 

– Qual seria a intenção de quem mandou colocar uma bomba na sua casa?

– Na região de Paraty existe uma intenção de alterar o decreto da APA que protege as ilhas. Esse decreto é de 1983. Existe um movimento, que tem apoio de alguns vereadores e políticos locais, para flexibilizar esse decreto, anistiar quem fez coisas erradas e permitir a especulação imobiliária nas ilhas. Esse movimento é ligado a grandes especuladores e a grupos ligados aos veranistas de luxo.

 

– Você acredita que esse movimento pode conseguir mudar a lei?

– Não sei, mas tenho certeza que esses conflitos não estão resolvidos e vão dar muito o que falar.

 

– Como foi a decisão de pedir transferência de Paraty?

– Eu vim morar em Paraty para estar perto da natureza e ajudar a protegê-la e para viver sossegada, mas estou vendo que nem a natureza está sendo protegida e nem eu estou vivendo em paz. Tenho família e não dá para trabalhar aqui com meio ambiente. Essas pessoas realmente querem um lugar sem lei entre Rio e São Paulo, que elas possam privatizar e usar como quiserem. E conseguiram.

 

P.S.: Há pouco mais de um um ano, chamei a atenção para uma reportagem da revista norte-americana “Bloomberg Markets” que trazia fotos e mais informações sobre as mansões construídas irregularmente em áreas de preservação. Você pode ler meu texto aqui.

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Comentários

  1. André Veiga comentou em 30/04/13 at 12:52

    Providências das autoridades: nenhuma. O de sempre.

  2. Rogerio Machado comentou em 30/04/13 at 12:25

    Caro André, isso que aconteceu é terrível e é ainda mais assombroso o Governo Federal nem sequer deu o mínimo de apoio para a Servidora. Só transferí-la não resolve o problema. Foi um ataque de um grupo criminoso e articulado contra o Estado de Direito. Veja o que aconteceu em Boston, todas as instâncias governamentais foram acionadas e contou inclusive com ampla participação da população. E aqui fica essa cara de paisagem…. Gente, as vésperas de eventos mundiais aqui no Brasil, acontece um ato Terrorista desses e fica por isso mesmo? Os brasileiros estão perdendo completamente a noção do certo e errado.

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 12:34

      Claro. Além de cidadã, ela é funcionária do governo, precisa ser protegida.

      • Paulo Henrique Andrade comentou em 30/04/13 at 13:12

        Pela lógica, deveria estar sob proteção da Polícia Federal, ou do Programa de Proteção às Testemunhas.

        O problema é que nem sempre a lógica funciona no Brasil. Veja o caso do Marcelo Freixo, que presidiu a CPI das Milícias na Assembléia Legislativa do RIo. Ele teve que se refugiar na Suiça, bancado por uma ONG de direitos humanos.

  3. Rui comentou em 30/04/13 at 11:46

    Se o rapaz não foi simplesmente pertubar os outros com questões de “EU FAÇO OU DEIXO DE FAZER” ai a coisa é séria. Mas a bonba de macho mesmo tem de explodir no congresso, não é na casa de mero trabalhador.

  4. Cabral comentou em 30/04/13 at 11:45

    O maior problema não é chover no molhado como se está fazendo aqui. Saber o q foi dito é fácil, pois no brasil inteiro tem corrupção dos dois lados, governo e particulares. O problema é que está sendo comum a aceitação do errado. Se existe lei tem que ser cumprida. E è só mudar a lei que não teremos mais a obrigação. Brasileiro é foda, reclama mais não aceita a coisa quando é com ele. Quando o assunto são as dorgas todo mundo acha cerfto matar bandido e salvar mocinho ( os mesmos que compram as drogas) mas quando é meio ambiente o cara não é bandido, é infrator…Me poupem bando de hipócritas…

    • Paulo Henrique Andrade comentou em 30/04/13 at 13:07

      Existem os crimes ambientais e as infrações de natureza civil. Os crimes correspondem às violações mais graves.

      Quem pratica crime ambiental é bandido, sim.

  5. Ivens Irati comentou em 30/04/13 at 11:44

    Ótimo podermos comentar e nos indignar. Porém, pelo jeito, só isso não tem adiantado muito, não é?
    Ao colunista eu pediria que se aprofundasse no tema, pois a metralhadora giratória de denúncias não tem feito mais do que nos fazer resmungar como lavadeiras em beira de rio. Vende muito bem mas acredite, não satisfaz.
    Porque não entrevistar o promotor local? Levantar o que esta sendo feito e quem são os envolvidos. Não há nomes para proprietários de ” construções irregulares”?
    Nas portas de que ou pelo menos importunar debaixo da janela?
    Será que podemos pedir um jornalismo ainda mais comprometido e investigativo?
    Será que os indignados ainda se interessariam pelos desdobramentos e leriam a sua coluna? Ou é só mesmo pelo exercício da língua e dos dedos ( no pior sentido possível ) que reclamamos tanto?
    Ou talvez a internet não seja mesmo o fórum adequado…
    Enfim, à todos nós…
    Se não gosta, mude, mude-se ou conforme-se.
    Em qualquer das três, viveremos melhor.

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 11:49

      Você leu a matéria que eu linkei na página? Então faça isso, por favor. E o que mais um jornalista pode fazer a não ser denunciar? Existem órgãos do governo cuja função é justamente não permitir que abusos aconteçam, não é verdade?

      • Roberts comentou em 30/04/13 at 12:55

        Quanta merda né Barça?

        • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 13:00

          Nem me fale. O pior é que algumas dessas mansões ficam a 5 minutos de barco da cidade, todo mundo que sai de barco vê. Não estão escondidas, a coisa é escancarada.

        • Matias Blades comentou em 30/04/13 at 13:22

          Um verdadeiro mar de merda, afe maria!

    • Paulo Henrique Andrade comentou em 30/04/13 at 13:03

      Qualquer cidadão tem direito a obter, no Cartório do RGI (Registro Geral de Imóveis), responsável pela área, uma certidão de ônus reais, detalhando todos os proprietários das áreas, bem como seus respectivos CPFs.

  6. Fluidoo comentou em 30/04/13 at 11:38

    Já não ficou claro que isso aqui não foi feito pra dar certo?

  7. André Moraes comentou em 30/04/13 at 11:28

    Oi, André,
    Parabéns pela entrevista. O que dizer, não? Nossa, que tristeza que é defender o bem público neste país…
    Um abraço,
    A.

  8. Rodrigo comentou em 30/04/13 at 11:23

    Por isso apoio eco-terroristas. Identificar quem é interessado nessa terra-sem-lei deve ser muito fácil, para poder revidar. Revidar é feio, mas acredito que se fizer bastante barulho, alguma providência seria tomada. O lugar é muito bonito pra ficar ao deus dará…

    • Paulo Henrique Andrade comentou em 30/04/13 at 12:59

      Nessa área o Greenpeace é “expert”, mas não dá pra apoiar atos de violência.

      O que pode ser feito é a ocupação sistemática e pacífica dessas praias privatizadas, por grupos organizados contando com dezenas de pessoas, munidas de filmadoras e de preferência com a presença de jornalistas.

      Isso já dá pra fazer um bom barulho…

      • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 13:00

        Isso sim daria um barulho.

  9. Cesar comentou em 30/04/13 at 11:22

    Gostei da chamada em que não se entende nada, mas mesmo assim, chamou-me à atenção para ver sobre o que se tratava.

  10. ROLF AMARO comentou em 30/04/13 at 11:21

    Uma denúncia grave, tema de extrema importância e o povo prefere brincar de Professor Pasquale.

    Triste que casos como esse, os grupos de extermínio, o massacre de moradores de rua, a escravidão de bolivianos por marcas como a Luigi Bertolli não tenham a repercussão devida, enquanto qualquer peidodo Feliciano motiva passeata. A que se deve isso???

  11. Peixotano comentou em 30/04/13 at 11:18

    Gente como o bom moço de araque das tardes de sábado agradece a debilidade da fiscalização e a fuga, mediante coação, de quem deveria exercer o poder de polícia e fazer a legislação ser cumprida.

  12. Paulo Henrique Andrade comentou em 30/04/13 at 11:17

    Uma bomba caseira e dois carros queimados… Isso é coisa de terrorista, e deveria ser tratado como tal.

    Ministério Público, Polícia Federal, e demais autoridades. Onde estão vocês ?

    Está faltando mais jornalismo investigativo. Jornalistas com câmeras ocultas, e jornalistas filmando os seguranças dessas praias privatizadas. Se eles podem filmar os outros, também podem ser filmados…

    Onde estão o SBT Repórter, o Domingo Espetacular, os programas investigativos da Band, da Record ? Onde estão os canais estrangeiros ? O Dossiê TV-5, a BBC Brasil ?

    Taí uma excelente pauta…

    • ROLF AMARO comentou em 30/04/13 at 11:35

      exatamente isso: “Isso é coisa de terrorista, e deveria ser tratado como tal. “

    • Cabral comentou em 30/04/13 at 11:49

      Nunca se faz nada quando um agente ambiental sofre um atendado..Vários morrem ou são feridos em ação e o estado os abandona..Mas nada sai na imprensa..PF? MP? me poupe….

  13. Alexandre comentou em 30/04/13 at 11:02

    No Brasil ninguém gosta de obedecer à Lei. Cada um quer ter a sua própria lei.
    Outro dia mesmo o Barcinski tava reclamando dos Fiscais chatos de Prefeitura, com suas burocracias inúteis.
    Se perguntar para um ricaço destes, ele vai dizer que a lei é que está errada, os Fiscas é que são uns burocratas chatos, que está tudo certo nas suas ilhas particulares.
    O raciocínio do ricaço, do Barcinski, do brasileiro em geral é este mesmo: a lei é inútil, a lei só atrapalha, o fiscal é pentelho, o fiscal é corrupto, e por aí vai…

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 11:05

      Não inventa que é feio. Eu reclamei justamente da burocracia que não permite que o sistema funcione. Você está distorcendo o que eu escrevi. Isso é desonesto e feio demais.

      • Alexandre comentou em 30/04/13 at 11:20

        Na boa, Barcinski, eu não inventei nada. Seus textos estão aí publicados e todo mundo pode ler e tirar as suas próprias conclusões. E se eu te acusei de alguma coisa, foi de incoerência apenas, enquanto você me acusa de desonestidade.
        Existe sim uma clara diferença entre o tom do texto sobre os Fiscais de Prefeitura, como se fossem todos uns corruptos, e a analista do IBAMA, como se fosse uma heroína.
        Os ricaços também podem estar reclamando da “burocracia ambiental”.
        O meu ponto é que há uma predisposição geral a tentar sempre contornar a Lei quando ela nos afeta.

        • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 11:28

          Inventou sim. Não existe diferença nenhuma entre os textos. Em ambos, eu reclamo do sistema que não funciona. E não funciona, às vezes, porque parte da fiscalização é corrupta e em outras, porque os fiscais honestos são impedidos de trabalhar. Você está sendo desonesto ao distorcer o que eu escrevi. Nunca defendi que não se cumpram as leis e nunca disse que “todos os fiscais são corruptos”.

          • Alexandre comentou em 30/04/13 at 11:51

            O principal motivo que faz com que o sistema não funcione é cultural.
            Se tivesse o mínimo de consciência, o dono da ilha, acessorado pelos melhores profissionais, não infringiria nenhuma lei ambiental. O dono da boate também não infringiria dezenas de regras de segurança.
            Se isso não muda, nenhum sistema fiscalizatório nunca vai funcionar, porque as burocracias são criadas justamente para tentar controlar os “jeitinhos”, aí novos “jeitinhos” são criados para burlar as regras, num ciclo interminável.
            Quanto à escassez de recursos para a fiscalização, a própria sociedade reclamaria se mais recursos fossem direcionados para dar mais condições aos profissionais.

    • Peixotano comentou em 30/04/13 at 11:20

      A burocracia faz parte da corrupção ao criar chicanas para vc não aguentar mais e pagar por fora para ter sua vida resolvida, esse era o mote do texto.

      • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 11:21

        Ele sabe disso, mas obrigado pelo esclarecimento.

        • Peixotano comentou em 30/04/13 at 11:38

          Bem esperemos que sim, ou então podemos classifica-lo como analfabeto funcional.

          • Alexandre comentou em 30/04/13 at 12:01

            Assim não me resta saída: ou eu sou desonesto, ou analfabeto funcional.
            Ao menos eu me preocupo em atacar idéias, ao invés de ir para o caminho fácil de tentar desqualificar o seu autor.

          • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 12:23

            Pra encerrar: eu não te chamei de “analfabeto funcional”. E estou discutindo argumentos, não pessoas. Estou dizendo que vc distorceu o que eu escrevi. Isso não é “desqualificar o autor’.

  14. Bruno comentou em 30/04/13 at 11:01

    Barca, este acho que eh o seu segundo texto dobre o assunto, apareceu alguem tentando te processar ou criar algum tipo de problema?

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 11:02

      Não, nunca tive esse tipo de problema.

  15. Mauro comentou em 30/04/13 at 10:54

    Isso é muito grave. Tem que investigar os poderosos das construtoras de hotéis, pousadas, condomínios e etc…Claro que tem mãozinha de políticos e famosos. Meu irmão, engenheiro florestal quando trabalhava para IBAMA um dia foi investigar com a equipe dele numa fazenda naqueles sertões bahianos foram recebidos a balas! Sem brincadeira… A coisa é séria. Criticamos atitudes dos sem-terras, mas os bacanas com granas agem feitos terroristas também. lamentável este país.

  16. Samuel comentou em 30/04/13 at 10:44

    Nunca ví nada tão mal escrito. Falta português básico. “Ambientalista do governo expulsa
    do Rio a bomba relata medo “… Meu Deus! .. Outra coisa.. Se fosse colocado acentuação, ficaria mais legível.. EXPULSA À BALA… Qua tal Ambientalista do Governo que foi expulsa à Bomba, relata medo. Não fica melhor???

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 10:50

      Samuel, numa boa: há maneiras e maneiras de apontar erros. Eu vivo agradecendo aqui aos leitores quanto apontam algum erro. Escrevo cinco textos por semana e respondo a 50 ou 60 comentários por dia, então é natural que erros aconteçam. Mas você se mostrou um leitor extremamente arrogante e mal educado. E uma coisa: você escreveu “ví”, com acento. O correto é “vi”, ok?

      • F de I comentou em 30/04/13 at 11:31

        Barça, que tal?

        Entrevista com ambientalista do governo: expulsa do Rio de Janeiro à bomba.

        • F de I comentou em 30/04/13 at 11:33

          Opa… sem a crase.. claro!

      • Seu Nélsu comentou em 30/04/13 at 14:49

        Barcinski, acompanho o seu blog há uns três anos, e sempre leio os comentários, embora raramente comente algo. À exemplo do Samuel, ultimamente tenho notado que tem uma galera que só acessa o blog para espinafrar, e não acrescenta nada ao tema apresentado. Acho legal você repercutir alguns dos comentários, mas parece que tem gente que se aproveita disso somente para merecer alguns segundos da sua atenção. Só isso explicaria tamanha persistência para encher o saco. Haja paciência viu… Um Abs!

        • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 15:00

          Tô ligado, valeu pelo toque. Depois eu não aprovo um comentário de um desses trollers e eles ficam esperneando contra a “censura”.

    • henrique comentou em 30/04/13 at 10:50

      Concordo. Os canais online de notícia tem suas matérias escritas por analfabetos funcionais. Triste ver que não existe um mínimo de controle de qualidade.

      • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 10:52

        Henrique: “tem”, no caso, deveria ter o acento circunflexo, ok? O correto é “têm”.

        • henrique comentou em 30/04/13 at 10:57

          Pelo menos você entendeu o que eu queria dizer. O mesmo não pode ser dito do título da sua notícia. Ok?

          • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 11:01

            Admita que errou, gênio. É um começo para acabar com a arrogância.

    • Celso comentou em 30/04/13 at 10:54

      Samuel, antes de aplicar rudimentos da sua “pedagogia da humilhação”, procure escrever melhor. “Vi” não tem acento. O correto seria “Se fosse colocada acentuação”, em vez de “colocado”. Por último, “qua tal” está em que idioma? Latim?

    • Caio V. Z. C. comentou em 30/04/13 at 10:54

      O André está certo e você errado, Samuel. Não há acento grave aí porque não há crase. Um dica: na dúvida substitua por um substantivo masculino ou qualquer plural. Expulsa a chutes, expulsa a golpes de marreta e por aí vai. Viu? Sem acento grave porque não há crase. E outra coisa: vi não tem acento.

      • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 10:56

        Obrigado pelo esclarecimento.

        • Marcelo Santos comentou em 30/04/13 at 11:14

          As manifestações desses “Samuel” e “Henrique” são tão inoportunas e truculentas, que chego a acreditar que eles possam ser pessoas diretamente interessadas em que os absurdos aqui relatados sigam impunes. Seus artigos são mais do que necessários, Andre, parabéns!

          • Peixotano comentou em 30/04/13 at 11:24

            Há patrulhas on-lines, verdadeiras acessorias de imprensa ao inverso, pagas por governos para tumultuar pautas on-line e setores de comentários dos jornais em assuntos que sejam contra os interesses da “crasse”

      • Elaine P. comentou em 30/04/13 at 11:17

        Eu também achei o título da matéria um tanto confuso, mas não por erro de português. E acho chatíssimo esse patrulhamento ortográfico, sempre feito por pessoas mal-educadas e que, no mais das vezes, cometem elas mesmas deslizes no português.

    • wagner comentou em 30/04/13 at 11:03

      enquanto vcs brigam por um acento eles tomam assento das nossas riquezas naturais…. vamos somar pessoal. Na Ilha Bela tem hotel que construiu piscina para os hospedes na praia, bem na areia e o mar, um luxo…cade o fiscal? Deve estar hospedado no proprio hotel…Cadeia!!!!
      Parabens pela coragem da denuncia.

    • Daniel comentou em 30/04/13 at 11:09

      Concordo com você, Samuel. Eu vim ao blog por curiosidade mesmo, já que não consegui entender do que se tratava.
      André, entendo que erros acontecem, mas ao invés de corrigir o seu texto, você desperdica tempo e energia corrigindo os erros dos outros. Um erro não justifica o outro.
      Ah, eu moro no exterior e infelizmente não tenho a cedilha no meu teclado. Eu sei que “desperdica” se escreve com cedilha, ok? Abracos

      • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 11:19

        Ué, e não corrigi o texto? Confira antes de escrever coisa errada, por favor.

      • F de I comentou em 30/04/13 at 11:48

        Então desperdi”SS”e seu tempo procurando um “cê cedilha” no Google. Copie e cole. Já era!

    • Eder K. comentou em 30/04/13 at 16:42

      Como você é culto, Samuel! Hehehe Vai ganhar uma estrelinha no caderno!

  17. Mony comentou em 30/04/13 at 10:35

    Nada pior para uma sociedade do que políticos e elites deslumbradas. Nada pior.

  18. Roberto comentou em 30/04/13 at 10:27

    Não me espantei com a entrevista.

    Ela é o reflexo do Brasil. Um país corrupto onde os poderosos ditam as regras e são imunes às leis.

    O pior de tudo é que NADA será feito contra as construções irregulares e “privatização” das praias.

    O filme é velho o nós já sabemos como ele vai terminar.

  19. Júnior comentou em 30/04/13 at 10:17

    Eu sei que nesse país a gente vê uma inversão de valores a cada esquina. Mas isso é grotesco. O $$ é que comanda tudo mesmo. Coisa mais jeca.

  20. Luiz Prado comentou em 30/04/13 at 10:17

    Pena! Esses abusos acontecem também nas ilhas da Baía da Ilha Grande. Ali, foi fácil mudar a lei para beneficiar o Luciano Hulk. De todaf roma, o abandono do escritório não se justifica. Onde é que foram parar os rios de dinheiro para compensações ambientais recolhidos aos cofres do IBAMA? Deveriam ir para unidades de conservação.

  21. Afranio Azevedo comentou em 30/04/13 at 10:11

    Barça,

    Situação semelhante ocorre na minha Manaus. Os igarapés e lagos próximos da cidade foram ocupados por casas de veraneio e condomínios fechados com marinas próprias, todos muito bem valorizados. Triste pensar que os poucos balneários públicos já se encontram, em sua maioria, poluídos. O Estado não adotou uma política de utilização sustentável dos espaços públicos e “resolveu” o problema, “privatizando” a costa fluvial. Na cidade construída no coração da maior bacia hidrográfica do planeta, o popular tem que ralar pra conseguir tomar o seu tradicional “banho de rio”.

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 10:21

      Uma pena. O problema é nacional.

  22. paulo silveira comentou em 30/04/13 at 10:00

    Encarregado de fiscalizar e denunciar nao pode ter familia,precisa andar de gorro de ski,dormir sentado no canto da sala longe das janelas trocar sempre de veiculo e residencia…dja quem mama na viuva e brinca de banco imobiliario com o alheio curte o sol no deck.
    Po a ambev podia dar um patrocinio pro orgao sei lah,muito toscas essas historias,
    desanima legal.

  23. Luiz comentou em 30/04/13 at 9:59

    Compradores dessas casas de luxo:… políticos, juízes, empresários e artistas estrelados…Você acha que a lei vai funcionar?? Seja sincero, por favor!!

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 10:05

      Bom, a situação só pode mudar se o pessoal reclamar, não é verdade?

      • Luiz comentou em 30/04/13 at 12:33

        Concordo…mas fico puto com alguém desistindo não pela vontade própria, e sim, pela vontade “alheia”…Essa moça tem mais é que cair fora…

  24. Berto Viu comentou em 30/04/13 at 9:51

    Isso mesmo, tem que botar esses fiscais encheridos para correr mesmo e por todos os meios. O poder econômico aliado ao poder financeiro tem que prevalecer mesmo e o povo pobre tem que ser enxotado dessas praias para dar lugar a mansões bem grandes e bonitas e a praia tem que ser ocupada por algum dono bem rico e influente e o povo tem que ficar no seu lugar, que é trabalhar o dia inteiro em algum lugar e ficar quieto. Povo é povo, tem seu lugar garantido em algum ônibus velho e os milionários são os milionários, tem seu lugar garantido em mansões e cargos do governo. Além do mais o povo assim que dá sorte e fica milionário faz o quê? Faz a mesma coisa que estão fazendo, afinal a corrupção é o maior valor das famílias brasileiras, que sempre a usaram para conseguir um merecido lugar na praia.

    • VissottoJr comentou em 30/04/13 at 9:55

      espero que seja uma ironia.

    • Paulinho Perca de Sousa comentou em 30/04/13 at 10:12

      Troll.

    • Soares comentou em 30/04/13 at 10:34

      Luciano “Kcuh”, é você?

  25. VissottoJr comentou em 30/04/13 at 9:45

    A anos eu ouço a respeito de como o turismo é uma fonte de renda importante para algumas comunidades e cidades. Vários países tiram do turismo (urbano ou ecológico) muito proveito e desta forma, conseguem equilibrar o desgaste natural do ambiente nessa exploração com as medidas necessárias para revigorá-lo. No Brasil isso não ocorre e apesar de haver um Ministério do Turismo, este pouco faz para transformar o turismo em real fonte de renda. Um exemplo simples:
    Torres del Paine na Patagonia. Época de maior fluxo (devido as nevascas de inverno) – dezembro a março. Volume de visitantes- mais de 150.000 (montanhistas e hikers). Hotéis dentro do parque (inclusive cassino), abrigos com lojas de comida e banho quente para visitantes.
    Serra dos Orgãos, RJ. Época de maior fluxo – todo o ano. Volume de visitantes – 36.500 (100 montanhistas e hikers ao dia). Dois abrigos sem grande infraestrutura, banho apenas para os que pernoitam no abrigo.
    A exploração ordenada destas área de proteção poderiam gerar lucro e com isso desestimular este tipo de problemas. Mas nossa politica é de não investir e não deixar investirem, relegando as áreas de proteção aos cuidados da mãe natureza, o que não garante a manutenção destas mesmas áreas.
    As pessoas que fazem a guarda do parque, ou a fiscalização, são verdadeiros heróis. Trabalham por muito pouco, sem equipamento adequado, sem apoio efetivo do Governo e da comunidade (essa muitas vezes também esta de olho nessas terras) e sem força politica. Na Serra dos Órgãos, o botijão gás utilizado no Abrigo é levado pelo próprio guarda parques, por 8km numa subida de mais de 1000m.
    Como acreditar que se pode conseguir manter estas áreas de proteção?

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 9:50

      Concordo. Mas no Brasil não se consegue equilibrar o turismo com a preservação. Parece que qualquer lugar que não é preservado legalmente vira um depósito de lixo.

      • VissottoJr comentou em 30/04/13 at 9:52

        No Brasil não se consegue equilibrar!

  26. Willian Ifanger comentou em 30/04/13 at 9:45

    A ilhas são privatizadas?

    Achei que eram feitas concessões pra quem quisesse utilizar.

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 9:48

      Quando ela diz “privatizadas”, quer dizer que são usadas privadamente de forma irregular. Ninguém pode impedir o acesso de outra pessoas a uma praia, mas os donos das mansões fazem de tudo para evitar “indesejados”.

    • VissottoJr comentou em 30/04/13 at 9:54

      Fiz a travessia da Ponta da Juatinga (Barça, recomendo) recentemente. Você pode ir atravessando todas as áreas sem ser impedido, mas quando surgem os seguranças você se sente como se estivesse de havaianas e camiseta Hering na Daslu.

      • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 10:06

        Conheço aquela área, é isso mesmo. Tenta ir à praia no Condomínio Laranjeiras; da última vez que fomos, um segurança ficou ao nosso lado o tempo todo. Uma vergonha.

        • Antônio Carlos comentou em 30/04/13 at 10:11

          Mas como assim? Do lado de vocês fazendo o quê? Você não falou nada, não perguntou se ele estava vendendo alguma coisa? Que absurdo!

          • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 10:20

            Juro que não entendi. Vendendo o quê?

          • Antônio Carlos comentou em 30/04/13 at 10:31

            Cara, outro dia fui com a família visitar uns amigos e enquanto aguardávamos na portaria veio um segurança de rua e ficou perto da gente. Falei “Boa noite, tudo bem? O senhor está precisando de alguma coisa?”, ele ficou sem graça e se afastou. Sei que é até arriscado, mas foi o que me ocorreu na hora. Não podemos ser tratados como bandidos até prova em contrário, que é isso?

          • mauricio lau comentou em 30/04/13 at 10:42

            Se vocês acham que esta ruim, podem acreditar, vai ficar muito pior, nosso pais vai virar uma utopia que não foi imaginada nem em nossos sonhos mais loucos, é só colocar na equação ,governo + bolsa familia – emprego – educação – segurança² x corrupção = povo brasileiro.

  27. andrews comentou em 30/04/13 at 9:39

    pelo visto, a impunidade que anima os devastadores, não se alastra apenas na Amazônia…

  28. F de I comentou em 30/04/13 at 9:31

    “Loucura loucura!”.

    Nojo deste pessoal que prega uma coisa e faz outra.

  29. Matias Blades comentou em 30/04/13 at 8:56

    Desculpe o OFF-TOPIC, Barcinski, mas a empresa que detém os direitos de fabricação e venda da “genial” caxirola disse que, a depender da demanda, pode fabricar 100 milhões de unidades dessa merda, cujo preço divulgado é de R$ 29,90. Pergunta que eu lhe faço: não seria isso um exemplo de um otimismo quase patológico?

    • Andre Barcinski comentou em 30/04/13 at 9:09

      Tô escrevendo sobre isso amanhã

    • Paulinho Perca de Sousa comentou em 30/04/13 at 9:30

      Ouvi dizer que as caxirolas são fabricadas por uma empresa norte-americana. Procede?

      • F de I comentou em 30/04/13 at 10:32

        Procede!!!

        http://www.copa2014.gov.br/sites/default/files/publicas/10012012_promocao_brasil_editado.pdf

        Ontem li neste periódico uma matéria que linkava o Carlito com a Caxirola, inclusive com prestação de contas por parte do Governo Federal… não estou achando mais! Que ódio!!!

    • Vitor comentou em 30/04/13 at 9:42

      Reparou que são 3 bi só nessa continha? Quem lucra quer mais é que todo mundo compre, com otimismo patológico ou não.

      • Matias Blades comentou em 30/04/13 at 11:49

        Querer lucrar é normal (entendo e respeito), mas achar que 100 milhões de caxirolas podem ser vendidas exige um otimismo e um arroubo imaginativo fora do comum!
        Faço uma aposta e coloco o Barcinski como beneficiário: se essa empresa “oficial” vender, digamos, 10 milhões de caxirolas (ou seja, a décima parte da expectativa mais otimista), pago dez chopes para o Barcinski na Adega Pérola.
        Note que me refiro à empresa oficial, não às piratas que também vão inundar o mercado caso essa besteira dê alguma possibilidade de lucro…

        • Vitor comentou em 30/04/13 at 12:27

          Você é muito esperto, Matias Blades, Barcinski (segundo já disse aqui) não toma chopp rs

          • Matias Blades comentou em 30/04/13 at 16:05

            Barcinski, você está com a palavra: escolha a bebida!

    • Willian Ifanger comentou em 30/04/13 at 9:44

      R$ 29,90?????? Se nem de graça eu chego perto disso, quanto mais pagar esse valor absurdo.

    • Guilherme Braga comentou em 30/04/13 at 14:00

      R$ 29,90??? Seria uma caxirola gourmet com ingredientes top?

    • Asterias rubens comentou em 30/04/13 at 16:27

      A caxirola não é uma variação do caxixi e, inclusive, é mais sustentável, afinal é feita de plástico verde e polímeros! Ou não…

      http://www.youtube.com/watch?v=9cSsCeal-2o&feature=share

      • F de I comentou em 30/04/13 at 17:06

        Plástico verde e amarelo! Afinal de contas é Brazil… zil… zil…

  30. Antonio Duarte comentou em 30/04/13 at 8:30

    Quem viaja pela costa brasileira, visitando praias e afins, tem noção de como os absurdos são normais… Aqui no Nordeste os “assessores” de Lampião estão em todos os cantos… em lugares que são verdadeiros paraísos, mas… infestado de vermes.

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