Como explicar o rock dos anos 90?
03/05/13 07:05Ontem passei um bom tempo escolhendo CDs para tocar numa festa “anos 90”. Acabei tirando da estante um monte de discos empoeirados que não ouvia há muito tempo.
Quando juntei os CDs foi que dei conta: impressionante a quantidade de discos bons lançados nos anos 90, especialmente no início da década.
E não falo só de clássicos manjados como “Nevermind” (Nirvana), “Loveless” (My Bloody Valentine), “Every Good Boy Deserves Fudge” (Mudhoney), “Bandwagonesque” (Teenage Fanclub), “Bloodsugarsexmagik” (Red Hot Chili Peppers), “Ritual de Lo Habitual” (Jane’s Addiction) e tantos outros.
A primeira metade dos 90 foi a época de “Copper Blue” (Sugar), “Pod” e “Last Splash” (Breeders), “Cure for Pain” (Morphine), “Circa Now” (Rocket from the Crypt), “Sweet Oblivion” (Screaming Trees), “Independent Worm Saloon” (Butthole Surfers), “Steady Diet of Nothing” (Fugazi), “Meantime” (Helmet) e muitos outros.
Saíram também ótimos discos de bandas hoje pouco lembradas, como Neds Atomic Dustbin, The Donnas, Porno for Pyros, Therapy, Mercury Rev, Luna, B.a.l.l., Eugenius, etc.
A onda nostálgica dos anos 90 já chegou, e alguns dos discos mais cultuados do período, como “Copper Blue” e “Last Splash”, estão sendo relançados em edições comemorativas de 20 anos, com faixas-bônus (você sabe que está ficando velho quando um disco que você ouviu no lançamento está sendo relançado com pompa de velho clássico).
O início dos anos 90 foi uma época interessante para o rock. Depois da explosão do Nirvana, as grandes gravadoras começaram um intenso leilão para contratar qualquer banda alternativa. Vários selos foram comprados por multinacionais e acabaram desaparecendo quando o “hype” evaporou.
É curioso lembrar como bandas esquisitas e radicais como Flaming Lips, Meat Puppets e Butthole Surfers, acabaram lançando discos por grandes selos.
Para mim, foi a última grande época do rock alternativo. Não lembro um período em que tantos discos bons saíram ao mesmo tempo.
P.S.: Se você estiver em São Paulo hoje e gosta de rock dos anos 90, sugiro dar uma passada na festa Freedom 90’s, do amigo Mexicano. Paulo Cesar Martin e eu vamos representar o “Garagem”. A festa acontece no Clube Glória e terá também sets de Focka, Bezzi e Roots Rock Revolution.
Estarei sem acesso à Internet até o meio da tarde e, portanto, impossibilitado de moderar os comentários. Se o seu comentário demorar a ser publicado, por favor não me xingue ou reclame de censura. Obrigado.
Eu particularmente gosto muito do pop rock dos 90, do rock radiofônico. Stone Temple Pilots, Soundgarden, Presdentes Of USA, Oasis, Foo Fighters, REM, Offspring, Smashing Pumpkins, etc. Todos eles tiveram boas músicas executadas nas FMs. Não sei se é nostalgia minha, mas curto muito o som dessa década.
The Afghan Whigs , Rocket from the crypt, Luscious Jacksons, Ministry, Pavement, Ocean Colour Scene,
A maioria desses “grandes discos” me parecem bem datados.
Mano Negra.
Barça. Acompanho quase q diariamente seu blog, porem, nao nenhum comentario spbre a volta da 89 FM sob tutela da UOL q tb chancela a folha on line
Queria muito ouvir sua opiniao
abs
Todas as vezes que eu tentei ouvir alguma coisa feita depois de 1978, com raríssimas exceções, eu voltava para os anos 70. A medida em que a tecnologia ficava mais disponível, acessível e evoluída, a sensação que tinha era que o talento passou a ser obsoleto. Jimi Hendrix usava apenas uma guitarra ao contrário e um pequeno amplificador e, até hoje, ninguém chega nem perto do que ele fez, apesar de toda a tecnologia disponível.
ninguém ainda lembrou do Pearl Jam?! Ten é de 1991.
André, a nostalgia dos anos 90 é um dos temas da sitcom Portlandia, cuja atriz principal é a Carrie Brownstein, guitarrista do Sleater-Kinney, que era bem legal. O Outro é o Fred Armisen (SNL). É um programa de esquetes, muito bom e todo rodado em Portland, “a cidade onde os anos 90 nunca acabaram”. Tem um quadro / clipe sensacional que resume o espírito do programa: Dream of the 90’s (Is Alive in Portland). Já viu? http://www.youtube.com/watch?v=FE_9CzLCbkY
Putz eu tava precisando de uma balada dessas pra afogar as mágoas de ontem a noite.
Agradeça ao Lúcio e ao gênio que perdeu aqueles dois gols (Ademilson, é isso?)
Ademilson é um menino… é injusto falar dele assim!
Classificamos também por um gol dele!
Mas que ele é azarado é… fez o gol na rodada passada e se machucou… ontem entrou e já teve de sair… justamente para cobrir o espaço da zaga que o Lúcio deixou.
Enfim.
http://esportes.r7.com/futebol/noticias/apos-expulsao-torcida-do-sao-paulo-coloca-zagueiro-lucio-a-venda-na-internet-20130503.html
o cara pode ser Fluminense Barcinski ate pq perdeu também 😀
Não, ele sãõ-paulino, meu camarada.
como eu vi no twitter ontem de noite, não lembro de quem, que dizia: “o time da fé foi afundado por um fanático religioso”
?
Impressionante como RC incomoda muita gente.
Pois é…o muleque perdeu um gol imperdível (os outros o goleiro está ali pra defender).
E o Lúcio deveria ir direto pro RH do clube.
Esqueceu do Counterparts, do Rush e do Badmotorfinger, do Soundgarden!!!
Eu também penso que o rock rendeu bons frutos regularmente até mais ou menos ’95. Depois disto só pesquisando muito.
Pois é, lembro-me das tardes de sabado, que eu amarrava uma flanelada na cintura e ia pra garagem fazer um barulho com os amigos. cabe nessa lista “The Presidents of the USA” desenterrei sabado passado pra ouvir por aqui…
Presidents é classico!
Bons tempos…Tudo estava OK, MTV, rádio e até bandas demos no Brasil estavam exelentes, lembro de bandas como Killing Chainsaw, Second Come, Low Dream, De Falla, Os Cervejas…Putz, era muita banda. Concordo com você, primeira metade dos anos 90 foi melhor fase de bandas alternativas. Minha banda favorita na época era Butthole Surfers e Soundgarden (principalmente no disco badmotorfinger). Até rap que não era muito minha praia era bom (Public Enemy era o que dominava), hoje está lamentável. A criatividade musical estava no auge.
PS: Desculpe a ignorancia, não conheço esse Clube Glória, endereço do local?
Falando em Low Dream, os caras estão voltando para uma sequência de shows no segundo semestre.
E o “Screamadelica” do Primal, “Superunkown” do Soundgarden e “Facelift” do Alice in Chains não cabem nessa lista?
Off topic: O que aconteceu com o Pastor que não conseguiu transformar o galo em pintinho?
me mudei recentemente e pude reencontrar, mais uma vez, minha coleção da Bizz. nas últimas semanas pude reler algumas coisas que você escreveu por lá, André. algumas delas importantíssimas, que formaram o caráter daquele adolescente de 15 anos – que hoje já passou dos 35.
comprei o “Copper Blue” por causa do texto que você escreveu (‘Tesão Renovado’ era o título, se não me engano); me liguei no Ned’s por conta da resenha do show deles em NYC com Paw (outra banda sensacional!) e o Therapy?. mais importante ainda: aquela Bizz que tinha o Edu K, Samuel Rosa, Cherry do Okotô e Carlinhos Brown na capa tinha uma outra matéria sua sobre “o próximo Nirvana”; e foi ali que eu tive contato com Sebadoh, Grotus, Fastbacks e outras coisas. e, claro, além de tudo que rolou na Bizz ainda teve o “Barulho”.
uma vez pude agradecer pessoalmente ao Massari por ter me ensinado a gostar de Ultravox. agora, posso agradecer a você por todas as dicas preciosíssimas passadas há 20 anos.
Valeu, nem lembrava desse show do Neds com o Paw!
Não vai ter post sobre a morte do Hanneman?? Como explicar o metal se não existisse o Slayer? Os riffs de Hanneman e King?
Aliás a morte dele, que pelo que sei foi desencadeada por uma oicada de aranha, já é uma dessas histórias que irão se transformar em lenda.
Raining Blood total.
O cara morreu ontem à tarde. O texto de hoje já estava escrito. Calma.
Será que vão cancelar a turnê aqui pelo Brasil que está marcada pro segundo semestre? Era o show mais aguardado por mim no ano, pq já perdi duas chances de ver os caras. E Seasons In The Abyss é do começo dos anos 90. Tipo de som diferente do que se refere o post, mas tb um grande disco.
Nem acredito que o cara morreu…
Tem tambem os dois primeiros do Alice in Chains “Facelift” de 1990 e “dirt” de 1992 e mais dois do Pantera “Cowboys from Hell” tambem de 1990 e “Vulgar Display of Power” tambem lancado em 1992.
Muita coisa boa, sem dúvida. Um cara menos conhecido/lembrado é o Ron Sexsmith, pelo menos o Other Songs eu acho obrigatório. Barcinski, mudando de pato pra marreco, algumas novidades “lúdicas” vão criar um efeito devastador a longo prazo: sorvete e milk-shake de cerveja. Nada como cativar um público consumidor desde cedo, não? Porque obviamente o “para maiores de 18 anos” é para inglês ver. Quem viver, verá.
Outra máxima é o velho desdém pelo 2000. Grandes albuns foram lançados em 2000 e não acho que fica tão atrás da década de 90: TV on The Radio, Yo La Tengo, Broken Social Scene, QOTSA, Arcade Fire, White Stripes, Amy Winehouse, Spoon, Blonde Redhead, Ryan Adams, Kills, Franz Ferdinand, Strokes, Interpol, Regina Spektor…enfim centenas que você escutou com muita mal vontade
Ah, ficam sim.
Desses aí só curti (e curto) , Reina Spektor, Arcade Fire e Spoon, acho que o indie rock de 2000 pra cá não trouxe muita coisa de destaque em relação aos 90.
Curioso que no Brasil grandes bandas inglesas da década de 90 passam/passaram batidas. E você é mais uma prova disso. Eu acho que uma das razões é que na época pré-internet (que eu tb vivi, já “trintei”) a informação era mais filtrada e rolava uma dominação Yankee. Mesmo assim surpreende você mencionar até uma besteira como Donnas e não mencionar bandas como Supergrass, Blur, Pulp, Radiohead, Elastica, Dove, Elbow, Jesus and Mary Chain, Suede etc
E o “Republic” do New Order? Hoje ele completa 20 anos de idade.
Republic é talvez o pior disco do New Order. Envelheceu muito mal. Se salva apenas pelas 3 primeiras faixas.
Alguém lembra do:
Dishwalla
Kula Shaker
No Way Sis
Collective Soul
Que brisa! kkk
gostava do L7 tambem.
Pode crer!
311 também era massa!
O Show dos caras no SWU foi massa!
Dishwalla é demais! Um amigo meu comprou o Pet your friends dia desses! Clássico! Collective soul era legal também com o mega hit “Shine”. Eu tinha o clip do No way sis gravado….era um bela zoeira com o Oasis.
Ouvindo Grant Lee Buffalo aqui…
Vale a pena lembrar também que o Faith No More lançou o cd Angel Dust em 1992, citado como uma das maiores influências da maioria das bandas que surgiriam no final dos anos 90. Outro ponto bem válido foi a explosão do Alice In Chains, também em 1992. Engraçado que ambas as bandas – em diferentes épocas, claro – tiveram o aval (e ajuda) do pessoal do Metallica.
Acho que, para finalizar o comentário sobre os 90’s, a morte do Queen (Freddie), creio que tenha sido muito simbólica – analisando agora anos depois – para a época; pois literalmente marcou o fim de uma banda que simbolizava TUDO que o rock representava para e nas gerações passadas.
Esqueci também de citar que nos anos 90 tivemos a volta do Buzzcocks e a tour do Sex Pistols, o que também trouxe atenção a bandas até então alternativas como Greenday e Offspring – esta última tinha em seus álbuns indies uma qualidade muito boa!
Fala Barça, pena que não rola eu ir nesta balada.
Mas tem muita coisa boa mesmo dos anos 90: Redd Kross “Phaseshifter”, Eels “Beatiful Freak”, Beastie Boys “Check Your Head” e “Ill Communication” The Black Crowes “Amorica” e “The Southern Harmony and Musical Companion” Beck, Suede, Charlatans e mais uma porrada.
Em tempo eu vi ontem aquele filme daquela artista plástica Marina não sei lá o que, tosco ao extremo uma das minhas partes favoritas é quando ela encara o público numa mostra. Tinha um loirinho emocionado que é o máximo, ele coloca a mão no peito e chora e chora.
Abraços
The Wild Ones… Suede é lindo!
Esse disco novo do Suede é muito bom!
Se tem uma música do Suede que lembra muito os anos 90 é The Drowners o clip é legal e a musica fantastica.
André, pelo seu texto parece que não vai rolar britpop nessa festa. Mas acho que bandas como Suede, Blur e Pulp tem trabalhos ótimos. E você lembrou dos Neds Atomic Dustbin. Esse grupo, que tinha apenas um guitarrista e dois baixistas, não é tão reverenciado quanto deveria, mas tem um som muito legal. “God Fodder” (1991) é um tesouro que merece ser descoberto.
ainda mais legal que o “God Fodder” é “Are You Normal?”. grande banda, o Ned’s. eles ainda fazem pelo menos um show por ano na Inglaterra. lançaram um dvd e um (ótimo!) single há uns anos.
Sem falar que artistas consagrados anteriormente também lançaram discos geniais na década de 90 (Neil Young, R.E.M, Sonic Youth, Cure, New Order).
P.S : E não é que o Emeleca aprontou!
Pois é, o Barça esqueceu destas maravilhas. R.E.M. não foi só “Losing My Religion” nessa época.
O The Cure fez o Desintegration e o Wish no final dos 80, não foi isso? É som dos anos 90 e o melhor do The Cure.
Pois é Adriano, estava me referindo a o Wish de 92. O Desintegration é de 89. A melhor década do Cure é a de 80, sem dúvidas. Quanto ao R.E.M, nem se discute, discos como o Automatic For The People, Monster e Out Of Time…….
Off Topic – algo sobre o manifesto do Lobão e reação dos citados como Mano Marrom???
Não li o livro do Lobão ainda.
ah, se todo mundo reagisse assim a manchetes…
Barça, e o “50 anos a mil”, vc leu?? Se sim, o que achou? Gosta do Lobão?
Na minha opinião, Lobão é só um playboyzinho que ao envelhecer virou “intelectual”.
O cara só fez musiquinha chinfrim e se meteu em problemas, mas agora apareceu com essa marra de crítico, cobrando dos outros um padrão artístico que nunca teve.
A espessura cultural das músicas dele nunca foram maiores que uma gilete, mas agora ele vem posar de filósofo, vem citar grandes nomes da arte e do pensamento, como se bastasse só isso para se emparelhar com eles.
Bom mesmo foi quando esse mané se meteu a dizer que teria subornado com uma caixa de uísque um desembargador do TJRJ, numa de suas muitas detenções por uso de droga. O próprio advogado que tinha atuado em defesa dele à época disse que então o Lobão vivia de “vender autógrafo para comprar cachaça”, e que ele não teria sequer dinheiro para comprar uma caixa do goró escocês. Agora esse sujeito fuleiro se “intelequitualizou” e posa para fotos com a mãozinha no queixo ou apontando o indicador para a própria fronte, naquele clichê em que recaem todos os se passam por “pensadores”.
Fico bolado com a possibilidade de viver num país cujos pensadores reconhecidos sejam Lobão, Caetano Veloso e Arnaldo Jabor…
Ele não fez só músicas chinfrins. Teve grande importância a banda da qual ele fez parte, por exemplo, a Vímana. E gravou muito bons álbuns nos anos 1980. Não concordar com sua postura atual, bem como com suas opiniões, não desmerece o passado do sujeito como músico e compositor.
“Vimana” quem, menino? Nunca ouvi falar…
Mas ó: reconheço duas fundamentais contribuições do Lobão para a história cômica da nossa música: ele foi um dos perpetradores da famigerada Blitz e foi também o alvo de copos e garrafas de mijo na Noite do Metal do Rock in Rio. Será que o Lobão imaginava que cantaria “Vida Bandida” e a galera faria “head bang”?
As letras de Lobão são ótimas: “eu ligo o rádio e blá, blá, blá, blá, blá, eu te amo”. Note a profundidade, o sentido implícito, a poesia e a sutileza!
Ah, sim, o Vímana foi uma banda quase sem importância, formada por três músicos que tiveram pouca influência na cena do pop-rock brasileiros dos 70 e 80: Lobão, Lulu Santos e Ritchie. Só isso. Nunca ouvir falar do Vímana não quer dizer que a banda não seja importante e influente.
Lulu Santos, Ritchie… quem, menino?
Minha vida não vai ser a mesma agora que conheci o Vimana. Mesmo que nenhuma música desse pessoal tenha sobrevivido, eis aí o divisor de águas! Meu pobre gosto musical será dividido, a partir de hoje, em a.V. e d.V.
Uma coisa é não gostar da banda, outra – bem diferente – é não saber dar valor a quem merece, mesmo que vc, pessoalmente, não goste do som. Não conhecer o Vímana é perfeitamente compreensível, a banda gravou pouco e não fez sucesso. Mas não admitir que Lobão, Ritchie e Lulu Santos sejam personagens importantes do pop-rock brasileiro não faz o menor sentido.
Não farei caso por isso! Lobão, Ritchie e Lulu Santos são personagens importantíssimos do “pop-rock brasileiro”.
O problema é que isso é absolutamente indiferente para mim. O ponto é que sempre achei as músicas do Lobão mais insípidas que água destilada. Não consigo entender o passo lógico que o leva de um personagem importante do pop-rock (vá lá!), graças a sua participação no Vimana e outras coisas do gênero (!!), a um pseudointelectual dono da verdade e sabe-tudo.
Vamos falar sério: citem uma música do Lobão que realmente presta! Por que esse cara está “se achando” agora?
Tá bom, Matias. “Me Chama” é uma música que não presta, e ninguém conhece nem o Lobão, nem Lulu Santos e nem Ritchie. Tá combinado. Abraço.
realmente, andre. muita coisa boa nessa epoca. lembro tb de bons discos do oasis e, pra mim, o grande album do screaming trees, dust. se nao me engano, de 96. isso sem falar de automatic for the people, ten, dirt e superunknow, o grande disco do soundgarden. pena que a excelente qualidade da primeira metade da decada nao se repetiu na segunda metade, ne? abracao.
Tipo Limp Bizkit… éca.
Tipo assim, o Nirvana e o grunge ecoaram tão fortemente que depois todo mundo começou a deixar o som menos melódico e introduzir muita guitarra suja em qualquer hit, vide Bush, Creed, Collective Soul, NX Zero e outros “mais do mesmo”.
O WithoutYou I’m Nothing do Placebo merece uma menção, vai.
Eu acredito que os anos 2000 tem os discos de referência também, como o Antics do Interpol, Is This It do Strokes, Hot Fuss do Killers, Songs for the Deaf do Queens…
André, gosto de muitos discos dos anos 90 (inclusive esses que você citou). Na verdade, aprecio os bons sons de todas as décadas, não me restrinjo a um período apenas, pois para mim, música boa não tem época. Sério, não consigo entender como tem gente que ainda ignora bandas que surgiram depois dos anos 70, principalmente o público mais veterano. Ou a molecada de atualmente que acha qualquer álbum lançado em 1967 “som de velho”. Não sei qual é o pior tipo. Tenho 24 anos e gosto tanto de Doors, Cream, King Crimson, Nick Drake quanto de Pixies, Korn, Nine Inch Nails, Queens of the Stone Age, Mastodon e tantos outros que eu poderia citar.