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André Barcinski

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Justiça para John Belushi!

Por Andre Barcinski
07/05/13 07:05

Estava lendo “Wired”, a biografia que Bob Woodward escreveu em 1984 sobre o ator e comediante John Belushi. Logo no prefácio, um trecho me chamou a atenção:

“No verão de 1982, recebi uma ligação no ‘The Washington Post’, onde trabalho, de Pamela Jacklin, cunhada de John Belushi. O ator havia morrido de overdose três meses antes. Ela disse que havia muitas questões mal explicadas na morte de John, e sugeriu que eu as investigasse.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 1982, Woodward já era um astro do jornalismo.  Seus artigos sobre Watergate, escritos em parceria com Carl Bernstein, tinham ajudado a derrubar o presidente norte-americano, Richard Nixon.

Pamela Jacklin propôs a Woodward que ele escrevesse um longo perfil de John Belushi no jornal. Ela sabia que Woodward era um dos melhores jornalistas investigativos de sua geração, e que ele não deixaria de incluir no artigo informações que pudessem ser danosas à reputação de Belushi. Mas Pamela não queria um artigo chapa branca. Ela queria a verdade.

A investigação de Woodward deu tão certo e rendeu tantas histórias boas que ele decidiu escrever um livro. Nasceu “Wired”, um dos relatos mais escabrosos e impressionantes de um homem dominado pelas drogas.

Em outro trecho do prefácio, Woodward escreve:

“Fui a Nova York encontrar Judy Jacklin Belushi, viúva de John (…) Ela e a irmã, Pam Jacklin, que é advogada da família, me deram acesso aos documentos de John e a muitos de seus arquivos pessoais. Elas encorajaram outras pessoas a dar entrevistas, mas não pediram e nem receberam garantias sobre o que eu iria escrever. Elas não viram o manuscrito [do livro] antes da publicação.”

Que maravilha deve ser para um jornalista viver num país onde familiares de uma celebridade que morreu cheirando montanhas de cocaína não só não tentam esconder a história, como encorajam as pessoas a descobrir toda a verdade.

Não é segredo que John Belushi foi um dos seres humanos mais fora de controle que já pisou na Terra. Mas foi também um ator talentosíssimo, um bom marido e grande companheiro de trabalho, que marcou a história da comédia no cinema e na TV. E o livro de Woodward mostra todos os lados de John Belushi.

Se Belushi fosse brasileiro, a família provavelmente teria proibido qualquer menção a seu nome ou contratado alguém para escrever a história mais chapa branca e mentirosa possível. E se algum coitado ousasse escrever a verdade, receberia um processo na cabeça em cinco minutos.

Quer outro exemplo bacana de liberdade de expressão? Então assista hoje, às 14h, na HBO Signature, a “Will Ferrell dá Adeus a George W. Bush”, especial gravado na Broadway com a íntegra do show do comediante Will Ferrell em que ele esculacha o ex-presidente Bush, e depois responda: o que aconteceria se algum comediante brasileiro fizesse uma peça inteira esculhambando Lula ou FHC?

 


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Comentários

  1. Danilo comentou em 07/05/13 at 15:41

    O maior problema daqui não são as as famílias dos artistas e sim as leis e a forma como são interpretadas. Até biografias “chapa-branca” como a do Roberto Carlos podem ser proibidas.

  2. F de I comentou em 07/05/13 at 15:23

    Falando de drogas e morrer nos anos 80… alguém se lembra dos Engenheiros do Hawaii?

    • Roberts comentou em 07/05/13 at 16:56

      O papa é pop o pop não poupa ninguém…Humberto Gessinger gênio!

    • Leandro comentou em 07/05/13 at 17:04

      Hahahahahahahahaha!

    • Alex comentou em 07/05/13 at 17:05

      Uma das maiores bandas da historia do RS.

      • Jeremias comentou em 07/05/13 at 17:58

        Sou mais Os Replicantes.

    • Soares comentou em 07/05/13 at 17:51

      Eu lembro!… Infelizmente.

    • Eder K. comentou em 07/05/13 at 18:33

      Huahauhahuuaua

  3. Daniel comentou em 07/05/13 at 15:07

    André, cara se puder por favor comente sobre a trágica e triste morte do grande guitarrista Jeff Hanneman do Slayer.

  4. Luis Carlos Padial comentou em 07/05/13 at 14:47

    Fala Barça. O que você acha do James Belushi?

    • Capitão Óbvio comentou em 07/05/13 at 16:25

      Eu acho que James Belushi é irmão do John Belushi.

      • Andre Barcinski comentou em 07/05/13 at 16:26

        Sério?

  5. Leonardo comentou em 07/05/13 at 14:27

    Aposto que a citação sobre o FHC foi só pra cumprir tabela. Brilhante.

    • Leandro comentou em 07/05/13 at 16:22

      Aposto que a citação sobre o Lula foi só pra cumprir tabela. Brilhante….Dããã….

      • Capitão Óbvio comentou em 07/05/13 at 16:33

        Leandro e Leonardo discordando aqui.

        • Leonardo comentou em 08/05/13 at 8:59

          E o Leandro morreu né? Só quis dizer que o Lula é quem de fato merece a tal peça, mas que o FHC foi colocado no mesmo barco pra evitar maiores polêmicas.

  6. Bia comentou em 07/05/13 at 14:13

    É… Nossa Constituição precisa de uma “Primeira Emenda” urgentemente…

  7. pabloREM comentou em 07/05/13 at 13:28

    Peguei a parte final desse show do Will Ferrell nesse fim de semana na HBO. Muito bom.

  8. André Veiga comentou em 07/05/13 at 13:25

    Só para traçar um paralelo: No especial que a Globo fez sobre a vida de Elis Regina, ela não teve causa mortis. “Passou mal” e foi “encontrada inconsciente”

  9. Losovoi comentou em 07/05/13 at 12:59

    Aqui os artistas se esquecem que exercem apenas uma profissão e o corporativismo é muito forte. Ecos de uma sociedade patriarcal.

  10. Leandro comentou em 07/05/13 at 12:52

    Barça, não sabia que essa biografia era boa (pelo menos foi o que eu inferi do texto, me avise se estiver errado). Já tinha ouvido falar, mas nunca tinha ido atrás.

    Bom, só para corroborar sua conclusão, olha o que acontece quando alguém resolve escrever algo com que a família do falecido não concorda: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/11/25/justica-proibe-lancamento-de-livro-que-aponta-homossexualidade-de-lampiao-e-adulterio-de-maria-bonita.htm

  11. João Gilberto Monteiro comentou em 07/05/13 at 12:09

    André, dentro desta semana “Liberdade de expressão” iniciada ontem, vc sabe se o Wired tem ou teve alguma edição brasileira, ou em português????

  12. Diego comentou em 07/05/13 at 11:43

    A extinta revista ANIMAL em seu segundo número publicou uma matéria sobre os Blues Brothers e de quebra também uma pequena biografia de John Belushi. A revista chega a citar o livro de Woodward e também a desaprovação da família dele, que considerou o livro “policial e sensacionalista”. De qualquer forma não rolou nenhum processo.

    • Rodrigo Riul comentou em 07/05/13 at 18:16

      A família pode não ter gostado do resultado final, mas assumiu o risco ao pedir que o Woodward fizesse a investigação. De qualquer forma, nos EUA juizes em geral não tiram uma biografia de circulação como ocorre no Brasil, mas eles obrigam a estampar na capa que é uma “biografia não autorizada” quando é feita sem o consentimento da pessoa ou familiares.

      • Andre Barcinski comentou em 07/05/13 at 18:24

        Cara, não é exatamente assim. O James Ellroy fez quatro livros espinafrando o J. Edgar Hoover e nunca precisou dizer que não eram autorizados.

  13. Ricardo Carvalho comentou em 07/05/13 at 11:22

    Viu, Roberto Carlos? Deixa de ser chato e fica só cantando que você ganha mais…

  14. Washington comentou em 07/05/13 at 10:42

    Barça, o Danilo Gentili fez o “Politicamente Incorreto”, esculhambando Lula e Dilma…

    E taí, todo dia na TV aberta…

    Ton

    • Andre Barcinski comentou em 07/05/13 at 11:05

      Já respondi abaixo: o show do Ferrell tem o nome do Bush no título, não se chama “Politicamente Incorreto”. Sátira política se faz no Brasil há décadas,o Juca Chaves cantava música esculhambando o Figueiredo. Mas não lembro um show que levasse o nome de um político.

      • Tião Gavião comentou em 07/05/13 at 11:22

        Juca Chaves. Taí um talento meio esquecido. Vale um post para o pessoal mais novo se situar?

        • F de I comentou em 07/05/13 at 13:00

          Só se tiver um do Costinha… que só de olhar pra ele já dava risadas.

          Ou do Ary Toledo, outro injustiçado.

      • outro Edson comentou em 07/05/13 at 12:27

        Exato. Queria ver se alguém escrevesse um livro em que o Lula fosse esculhambado já no título. E chamado de anta, inclusive…

        • Andre Barcinski comentou em 07/05/13 at 13:29

          Só que uma peça é mais difícil, o ator está lá ao vivo, não é como um livro que vc escreve e manda pras livrarias. Livros, saíram vários: Privataria Tucana, País dos Petralhas, etc.

        • Mony comentou em 07/05/13 at 19:42

          “Lula é minha anta”?

    • Soldado comentou em 07/05/13 at 13:30

      Tem o livro do Diogo Mainardi: “Lula é minha anta”

      • Andre Barcinski comentou em 07/05/13 at 13:51

        Sim, mas não é uma peça, o autor não precisa ir à livraria todo dia confrontar ninguém.

        • leonardo comentou em 07/05/13 at 15:35

          isso me parece mais covarde, mas tudo bem. o Lula merece!

      • Ivan comentou em 07/05/13 at 15:55

        Bem, se ele escrevesse “FHC, Minha Anta”, apareceria um juiz rapidinho para salvar a pátria e confiscar os exemplares.

        • OSKAR comentou em 08/05/13 at 16:34

          Daquele que tinha um pé na cozinha ninguém ousa parodiar; o homem que assumiu dois filhos que não eram dele: o da jornalista (bem escondidinha na Europa pela Rede Globo) e do plano real que era do Itamar Franco!!

          • Andre Barcinski comentou em 08/05/13 at 16:40

            Plano Real era do Itamar?

          • OSKAR comentou em 09/05/13 at 11:18

            Plano real foi lançado em Julho de 1994, e se não me engano (ele não foi deposto) o presidente era Itamar Franco, goste ou não Barça!

          • Andre Barcinski comentou em 09/05/13 at 11:26

            Sim, mas isso não quer dizer que ele tenha sido o mentor de nada. O FH era Ministro da Fazenda.

  15. Ariel Rodrigo comentou em 07/05/13 at 10:36

    André, não vou discutir talento ou frases infelizes, mas o Danilo Gentili fez um show inteiro esculhambando e descendo a lenha sem dó em todos os partidos e suas figuras mais emblemáticas, e tome Lula, Roriz, supositório de cocaína do Collor e afins. Acho que vale a pena conferir: http://www.youtube.com/watch?v=usIavwJeOPs

    • Andre Barcinski comentou em 07/05/13 at 11:03

      Sim, mas o show não leva o nome de nenhum político, e se chama “Politicamente Incorreto”.

    • OSKAR comentou em 08/05/13 at 16:35

      Em todos os partidos? quaquaquaqua!!!

  16. Marcelo Almeida comentou em 07/05/13 at 10:26

    O que acontece com as biografias no Brasil é muito similar aos livros didáticos de história: reconta-se, reinventa-se tudo pra deixar os fatos mais lindos, bonitos e joiados . O famoso “verniz coxinha” come solto. Vergonhoso.

  17. luiz comentou em 07/05/13 at 10:26

    Basta assistir um episódio qualquer de South Park pra saber qual é a diferença entre E.U.A. e Brasil (sugiro aquele sobre a vagina da Mrs. Clinton).
    Existe outro cartoon, chamado Lil Bush, que simplesmente esculacha toda a cúpula do então presidente Bush.
    Infelizmente a gente está mais perto da Venezuela do que da América.

    • maria comentou em 07/05/13 at 18:10

      Realmente, South Park esculhabando políticos e artistas não ia durar nem uma semana.

  18. F de I comentou em 07/05/13 at 10:18

    Barça, sem zoeira agora… chegou a escutar o The Vaccines?

  19. jaime junior comentou em 07/05/13 at 10:16

    Caro André,

    Quem poderia escrever sobre o Lula?Se fosse o Franklin Martins o titulo seria:Lula Eterno.Se fosse o Augusto Nunes:Lula Enterro…

  20. F de I comentou em 07/05/13 at 9:26

    Não foi o que aconteceu com o Layne Staley (ex-vocalista do Alice In Chains).

    Durante o período de 1996 a 2002 a Laura Rubio fez diversas entrevistas com ele e com a irmã – que acabou tornando-se “amiga” dela. Layne confessou vários problemas pessoais – desde o sumiço de seu pai, passando pelo uso de drogas com ele quando reapareceu e como não é glamuroso ser um junkie – assim como a irmã que confessou diversos problemas familiares.

    Acontece que a autora lançou um livro – ainda não li – Angry Chair onde ela relatou todas estas entrevistas e o convívio com a família de Staley.

    Logo após o lançamento o restante da família processou a autora.

    A mãe do Layne sempre escondeu a história mas, de boca a boca – ou de site a site – ficamos sabendo que, quando ele morreu tinha até latas de spray de tinta junto, mostrando assim a atual situação do roqueiro. Engraçado que ele mesmo sempre citava estes abusos de substâncias e dizia que, como citado acima, não tinha nada de glamuroso em sua vida.

    E quando acontece isto, fornecem material para um livro e decidem processar?

    • F de I comentou em 07/05/13 at 9:28

      Data de lançamento fora Janeiro de 2003, menos de um ano após a morte dele.

    • Andre Barcinski comentou em 07/05/13 at 9:31

      Processar qualquer um pode, o negócio é se isso dá em alguma coisa. O Neil Young tb processou o Jimmy McDonough quando ele lançou “Shakey”, e o juiz mandou o Young pastar.

      • F de I comentou em 07/05/13 at 9:52

        “Parece” que não deu… pois o livro creio que esteja ainda a venda… hehehe

  21. Fernando Maia comentou em 07/05/13 at 9:25

    Barça…ouvi falar desse livro numa reportagem sobre o John Belushi na antiga revista Animal…sempre tive vontade de lê-lo…foi publicado no Brasil?

  22. Ricardo comentou em 07/05/13 at 9:22

    Artistas, Lula, FHC, tá, tá. Mas e os próprios meios de comunicação? Dá para imaginar um programa como The Soup no Brasil, sem tomar processo da Globo, Record, etc.? A Globo já impediu piadas do Tom Cavalcanti sobre suas novelas, o Silvio Santos agora impediu o Pânico de fazer piadas sobre ele. Juízes já deram liminares proibindo programas como Pânico de citarem (citarem) o nome de um ou outro artista. E o site Falha de São Paulo? Alguém imagina um grande jornal americano entrando na justiça para impedir um site de piadas contra o próprio jornal?
    Aliás, nos programas de humor brasileiros há mais piadas com políticos, incluindo imitações de Dilma, Lula e FHC (e tudo sem processo) do que com outros meios de comunicação ou com artistas.

    • Andre Lima comentou em 07/05/13 at 10:41

      Pois é, nunca entendi direito isso.. se as redes de televisão abertas utilizam concessões públicas, por que o material veiculado também não deveria ser considerado público? E sendo público, pode ser exibido onde quer que fosse.

    • Marcus comentou em 07/05/13 at 13:10

      Perfeito, Ricardo. Fora q quase não há pluralismo na grande mídia brasileira q aceite e nos ofereça o contraditório. Quem diz isso não sou eu, mas um tal de Janio de Freitas e um certo Alberto Dines…

      • Mario comentou em 07/05/13 at 17:01

        E o novo heroi da grande midia, Joaquim Barbosa, também.

      • OSKAR comentou em 08/05/13 at 16:38

        Já leva um pé na bunda da Folha, não deve demorar. A verdade incomoda a imprensa parcial brasileira. B

  23. Jean Garnier comentou em 07/05/13 at 9:16

    André,

    Concordo que as biografias lançadas no Brasil são fantasiosas, mas isso não é regra! Quando foram escrever uma biografia da “Maysa”, o filho, Jayme Monjardim colaborou ao máximo para que fosse escrito o que realmente aconteceu com a mãe.

    Mas essa chapa branca acontece lá nos Estados Unidos também. Há dezenas de biografias que só relatam o lado “facebookiano” do artista.

    • Andre Barcinski comentou em 07/05/13 at 9:18

      Nos EUA a lei é diferente. Você pode escrever o que quiser sobre uma pessoa morta. Não precisa da autorização da famíia. Isso muda tudo.

      • Jean Garnier comentou em 07/05/13 at 9:24

        Sim André. Aqui precisa?

        Digo isso pq cansei de ler sobre lançamentos de biografias no blog do Rubens Ewald e ele sempre escreve que tal biografia não cita casos extra conjugais, problemas com drogas ou envolvimento com máfia.

        • Bia comentou em 07/05/13 at 14:15

          Assim como há biógrafos loucos para tirar esqueletos do armário, há quem queria homenagear o artista de cinema que marcou sua vida… boa parte das biografias de hollywoodianos é escrita por jornalistas-fãs, então é normal que saiam bem amenas…

  24. Marcos comentou em 07/05/13 at 9:08

    O nosso problema – entre tantos – é que gostamos de ser infantilizados, de recebermos regras prontas sobre o que pode e o que não pode e ‘o que é feio não pode falar’.

    A sociedade brasileira prefere ser tutelada a ter que gastar tutano em uma discussão.

    Por essas plagas, Liberdade é consumir, Por mais que esse consumo seja uma imposição do meio, não uma escolha pessoal. Triste isso.

    Comento pouco, mas leio sempre e gosto muito.

    Abraços a todos,

    Marcos

  25. Guilherme Rey comentou em 07/05/13 at 9:07

    É meu amigo, estamos a anos-luz de ter uma liberdade como essa. E isso vale para qualquer coisa que diz respeito a informação no Brasil.

    E tem gente querendo limitar ainda mais esta suposta liberdade.

    Juro que esse tipo de coisa me deprime deveras…

    Aliás, sei que não tem nada a ver com o que escreveu acima, mas escutar o noticiário nacional dá mais depressão ainda. Hoje foi criado o 39a. Ministério no Brasil. Há 39 Ministérios aqui. E o novo ministro vai dividir este cargo com o vice-governo do Estado de SP e tudo bem!?!

    Desculpe o desabafo, mas tem dia que é melhor não acordar.

  26. Matias Blades comentou em 07/05/13 at 8:29

    Se um comediante brasileiro fizesse uma peça inteira esculhambando Lula, ele seria meu herói!

    • OSKAR comentou em 08/05/13 at 16:40

      Para você e mais 10% da população brasileira!!!

  27. Fred comentou em 07/05/13 at 8:13

    A diferença é que estamos num país de pessoas controladas pela burrice então nada que o governo ou qualquer celebridade faça que afete a liberdade de expressão ou até prejudique a população, como é o caso do governo, importa. Agora se a Carminha vai morrer na novela ou quem vai ganhar a dança dos famosos ou o Big Brother (Geoger Orwell se vira no túmulo) foi tudo planejado, povo burro é fácil de ser controlado. Cada dia que passa fica mais evidente o quanto somos lesados por atitudes que lesam nossos direitos, entre eles o de liberdade de expressão e imprensa.

  28. Vithor comentou em 07/05/13 at 8:04

    Mais uma no alvo!

    Já já chega o tempo do Lula marcar presença no Madame Tussauds… Pena.

  29. Antônio comentou em 07/05/13 at 7:57

    Senhor Jornalista. Estamos em processo de grandes alterações estruturais no país que aproveitam o governo de um partido controlado por interesses particulares para estabelecer privilégios definitivos de componentes ocasionais do poder. É um camonho em direção ao sistema venezuelano de executivo, legislativo e judiciário trabalharem por interesses excludentes da sociedade. Perto disto, a calcificação de personalidades em biografias “chapa branca” é só mais um pormenor de um panorama geral de falsificação da realidade.

    • F de I comentou em 07/05/13 at 10:17

      Um assunto que possa ser considerado mais importante não exclui a importância de um assunto que também possa ser considerado menos importante e, por conseguinte, também importante; porém em uma escala de importância diferente do primeiro.

      E vice e versa.

      Ou não… como diria Caetano.

      • OSKAR comentou em 08/05/13 at 16:41

        KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    • luiz comentou em 07/05/13 at 10:28

      Pode crê…

  30. Kbção comentou em 07/05/13 at 7:33

    Barça, e pensar que por aqui um ídolo das massas, de mãos dadas a certos juízes, proíbem a publicização de biografia (mesmo sendo chapa-branca), ou até mesmo de qualquer livro que ouse tocar no seu sacro nome…E ainda tem gente que apoia!

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