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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Por favor, alguém cale a boca de Paul Stanley!

Por Andre Barcinski
08/05/13 07:05

Tempo livre é uma praga.

Algum desocupado teve a paciência de separar 45 minutos de gravações de Paul Stanley, do Kiss, falando com a platéia em diversos shows da banda. O resultado está no indispensável site “Dangerous Minds” (clique aqui).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Ótimo para quem quer acabar com uma festa ou torturar quem quiser dormir”, diz o site.

Achei engraçado demais. Só ouvindo as frases assim, separadas da música, para se ligar na baboseira que costuma rolar nas interações entre bandas e público, especialmente em shows grandes.

Gostaria que alguém fizesse o mesmo com Paul McCartney. Na última vez em que vi um show de Macca, um amigo jornalista, que tinha visto três shows da mesma turnê, ficava adiantando o que Paul iria dizer: “Agora ele vai suspirar e dizer: ‘You are beautiful!’”, e lá vinha o suspiro e a frase. “Agora ele vai botar a mão na cintura, olhar pro céu e dizer ‘What a night!’”, e era exatamente o que Macca fazia.

A coletânea de gritinhos de Paul Stanley me fez lembrar um dos shows mais ridículos que já assisti: Abba Gold, uma picaretíssima banda cover do Abba, que anunciou shows em São Paulo com a presença de Benny Andersson, do Abba. O local lotou para ver Benny, mas ele devia estar pescando em alguma ilha do Mar Báltico e não foi encontrado.

Durante o show, o vocalista do Abba Gold tentava animar a platéia com algumas das piores frases que já ouvi:

“O que vocês estão esperando? Divirtam-se!”

“Agora eu quero ver todo mundo dançando até desmaiar!”

E minha favorita:

“OK, São Paulo, agora quero ver todo mundo acendendo os isqueiros! Vou contar até três e quero ver esse local em chamas!”

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Comentários

  1. j.j. comentou em 10/05/13 at 10:54

    Detesto esse populismo dos artistas, foi um dos motivos que me levou a não ir mais a shows. Vc fez um post reclamando da frieza dos Pixies no palco, mas prefiro isso (honestidade) do que essas palhaçada de dizer que “vivemos um momento inesquecível” sendo que o artista está animado como quem espera no ponto de ônibus. Uma coisa é aplaudir uma música, outra um discurso dum velho milionário e drogado, quanto mais ricos mais adoram discursos. Por isso os shows punk sempre foram os melhores. Se o cara passa do “hello Brazil” o povo do gargarejo já começa a cuspir no palco.

  2. Diego comentou em 10/05/13 at 9:45

    Fui no show do Kiss em 2009 na Praça da Apoteose, aqui no Rio e o show foi muito maneiro. Mas realmente as interações dele as vezes enchem o saco. Ele ficou minutos fazendo corinho de “iê”, “iou”. Ninguém aguentava mais.

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