"O Mágico de Oz" em 3D? Não, obrigado!
07/06/13 07:05Foi o amigo Celso Lima, leitor do blog, que deu o toque: “Viu que vão relançar ‘O Mágico de Oz’ em 3D?” Logo depois, vi a notícia na Folha (leia aqui).
Em setembro de 2014, celebrando os 75 anos do lançamento do filme, a Warner vai relançá-lo nos cinemas IMAX, em 3D. Espero estar a pelo menos cem quilômetros de distância de qualquer cinema que exibir essa monstruosidade.
É impossível celebrar o passado sem destruí-lo?
A desculpa de que crianças modernas não agüentariam ver um filme tão velho é esfarrapada. “O Mágico de Oz” foi um fracasso de bilheteria em 1939, e só se tornou um clássico amado por gerações depois que foi exibido na TV e em relançamentos nos cinemas, a partir dos anos 50.
Ou seja: quem realmente levantou o filme foram gerações posteriores àquela que o assistiu no lançamento; gerações para quem o filme já era uma “velharia”, mas que não deixaram de se encantar com ele.
Será que os jovens cinéfilos não seriam capazes de se encantar com “O Mágico de Oz” na versão original do filme? Ou precisam de um recurso tão grotesco e intrusivo quanto o 3D? Um pai que gostaria de mostrar o filme original aos filhos, numa sala de cinema, terá essa chance?
Acho que a desfiguração do “Mágico de Oz” tem muito a ver com outra notícia triste que recebemos há pouco: a destruição criminosa da marquise do Maracanã, um patrimônio tombado (veja aqui a excelente reportagem de Gabriela Moreira e Lúcio Castro na ESPN) e que foi posto abaixo em desrespeito à lei, ao bom senso e à memória nacional.
Não será a primeira vez que “O Mágico de Oz” sofrerá transformações: em 1949, quando foi relançado, o filme teve suas sequências iniciais, que originalmente tinham um tom sépia, exibidas em preto e branco; em 1955, chegou aos cinemas uma versão em “widescreen”, formato diferente do original.
Mas nenhuma mudança será tão drástica e desrespeitosa quanto ver Dorothy e O Homem de Lata em 3D.
Sabe o que é pior? Será um estouro. Já vejo as reportagens dizendo que o 3D “apresentou o filme a uma nova geração de fãs”, e todo esse blá-blá-blá plantado por assessorias de imprensa.
Não se trata de ser contra ou a favor do 3D, mas de exigir um mínimo de consideração pelo passado e não tratá-lo como algo que deva ser esquecido e desvirtuado. O que vem depois? Hologramas de pinturas clássicas, para o público que não suporta ficar em pé na frente de um quadro?
Minha filha também não curtiu o 3D. Vejo nas redes sociais e por aí afora falarem tanto do medo do consumismo nas crianças, etc, relacionando-o à demanda de produtos que o mercado de entretenimento lança tirando proveito dos personagens, que minha primeira saída foi: ter em casa clássicos como “Mágico de Oz”, “O Cão E A Raposa”, “Tom e Jerry” e “Snoopy”, por exemplo. Sabe o que aconteceu? Minha filha se encantou demais com as histórias, por que elas não estão em todo seu universo fora dali, já que soam para nós como obsoletas e não estão nas prateleiras!
O único 3D razoável é do Nintendo 3DS, que não precisa de óculos e dá pra ajustar a intensidade. Ainda assim, a maioria dos jogos não usa, porque já ficou claro que não melhora o conteúdo do jogo. Mas para vídeos rápidos de esportes radicais tem sua utilidade.
Barça, gosto muito das sua visão meio ranzinza do mundo, mas às vezes eu leio algumas coisas suas e fico pensando “e daí?”. Sinceramente, isso é como esses relançamentos de filmes em dvd, blu-ray ou o que for: não vai fazer a menor diferença – a versão original do filme vai continuar sempre por aí, cada vez mais mágica e curiosa por nos mostrar, e às novas gerações, como se faziam grandes filmes no passado. Se a molecada vai ver isso ou não, é outra história – mas também existe justamente o lado dessa pivetada que adora filme em 3D. Yes, eles existem. Conheço e já vi nos shoppings de SP criançada optando por filmes em 3D simplesmente porque… sim. Tomara que elas vejam O Mágico de Oz em 3D, curtam e vejam que o cinema é muito mais do que Crepúsculo e Transformers. E o estúdio sai ganhando e todos ficam felizes. Em tempo: detesto 3D, faço o possível pra evitar ver filmes nesse formato ( em Sampa, nem sempre dá ) e tenho uma tv em casa que veio com 3 óculos 3D – todos devidamente na caixa até hoje. Entendo perfeitamente que é um artifício passageiro da indústria pra ganhar mais uns trocados. É só comércio, simples assim.
Não vai não, esse é o ponto. Vc ouviu falar que vão relançar o filme original? Eu não. E porque temos de aceitar essas imposições? Essa filosofia do “e daí” é extremamente perigosa.
É o filme original, pegando a versão HD lançada há uns anos atrás e convertida em 3D. Que vai ser (re)lançado em dvd/bd logo em seguida, incluindo a versão original, HD, 3D, making of, brindes e o cacete numa caixa caríssima. Coisa de estúdio. E no big deal, desde que continuem a disponibilizar a obra original. Acho mais danoso fazer uma refilmagem qualquer coisa, como foi o reente Oz-Magico e Poderoso, com o James Franco. Esse sim deve ter afugentado um eventual novo público de conhecer a obra original!
Acho curiosa essa desculpa, afinal o conteúdo do filme não muda. Acredito que a criança que não aguentaria assistir ao filme em seu formato original pouco se importaria se a “velharia” estiver em 3D.
Minha filha tentou ver filmes em 3D duas vezes e não aguentou.
André, minha filha de 7 anos assistiu ao Mágico de Oz em DVD no ano passado e adorou. Essa conversa de que criança não aguenta assistir filme velho é realmente uma bobagem sem tamanho.
Claro que é, só desculpinha pra relançar em outro formato e tentar faturar pela enésima vez com o mesmo filme.
Verdade, inclusive aqui em São Luís do Maranhão uma sala de cinema alternativo daqui teve a ótima percepção de inserir isto na programação de sábados e domingos pelas manhãs, já que notou que muitos pais estavam reclamando da ditadura 3D nos infantis. É bem verdade que poucos tem ido, mas os que foram, como minha filha, estão adorando. Ela já conferiu “Mágico de Oz” (original), “Você já foi à Bahia?” (com Zé Carioca e a irmã da Carmem Miranda) e até “Aristogatas”
Será que terá uma versão 3D do filme sincronizada com uma versão ultramegaremasterizada pelo U2 para “Dark Side Of The Moon”?
Pelo U2?
Claro tem que ser uma banda bem coxinha pra combinar com o 3D. o Pink Floyd seria muito “retrógrado”. Understand?
Papagaiada achar que as novas gerações só gostam de 3D. Minha filha tem 6 anos e vai comigo no cinema desde os 3 e ela odeia colocar aqueles óculos. Em relação a diferentes gerações e diferentes tipos de filmes, temos em casa uma grande dvdteca de filmes infantis, desde os clássicos até os mais recentes e os 3 filmes que ela mais gosta são “O mágico de Oz”, “Mary Poppins” e “As aventuras de Gigi” todos filmes que prezam pela fantasia e são contados de forma lenta o que, segundo a opinião atual, não atrai a criançada.
Parece quando relançaram Casablanca colorizado, vixe. Mas acho que 3D pode funcionar sim. Vc não gostou nem de “Pina” ou “Caverna dos sonhos esquecidos”? E “Disque M para matar”? No lançamento de “O Manto Sagrado”, os produtores diziam que era uma revolução e que você iria se sentir dentro do filme. Fritz Lang disse que Cinemascope era bom para cenas de funeral. E o Cinerama então? Esse negócio de concorrer com a TV e querer colocar o espectador dentro do filme vem de longe.
Que susto! Pensei que destruíram a Marquezine no saudoso Maraca é nosso. Com relação ao filme, em protesto, assistirei sem óculos 3D, mas ouvindo junto o Pink Floyd…
Exagerando um pouco, mas acho esse 3D (e agora também essas salas com cheiro, movimento, o diabo a quatro) a versão tecnológica de drogas alucinatórias. As pessoas andam tão anestesiadas que precisam desses trancos sensoriais. Você não vê gente indo ao cinema mais pop pra ver um filme, mas pra ficar “chapado”…
Horrível… Me lembrou quando na década de 90 começaram a colorizar filmes clássicos que eram P&B porque as “novas gerações” não gostavam de filmes sem cores…
Abespinhei com os filminhos da visa , “posso te falar uma coisa? pagar com visa eh bem melhor”,beleza, papel moeda eh sujo mesmo mas ai os caras abusaram.
Vou ouvir algum alien sex fiend velho pra ver c me acalmo que o stegossaurus aqui anda stressildo.
Fala Barça! Há uns dois anos assisti este filme no Cinusp com o Dark side of the moon do Pink Floyd ao fundo. Realmente é impressionante o sincronismo do disco com o filme. Será mesmo que eles fizeram isto de forma planejada ou é apenas coincidência?
Fizeram. Gravaram o disco em uma sala de cinema com o filme rolando, já que na época não havia videocassete.
Não duvido nada que eles tenham feito isto mesmo….
Criancas nao suportam o 3d. Adultos acham incomodo.
Pq a industria segue com essas tecnologia?
Porque enquanto o iMax não se estabelece, o 3D é uma razão para cobrarem ingressos mais caros.
Exato.
Poderiam me explicar melhor essa jogada? Gosto de adquirir conhecimentos e entender como as coisas funcionam…
Achei que seria o contrario: cobrar menos antes, para depois que se estabelecer cobrar mais caro.
Grato.
E as outras produções que em refilmagens estão destruindo? Como por exemplo, Evil Dead e The Texas Chain Saw Massacre?
Pô a graça do filme era a limitação e tosquice…
E o Spielberg que mexeu no ET e depois se arrependeu?
Concordo que a obra é única e deveria permanecer como foi feita.
Mágico de Oz 3D? Quero ver agora qual a versão que a Vênus Platinada vai passar no próximo Réveillon…
E pensar que todos assistem a “disque M para matar” em 2D hoje em dia.
3D me dá labirintite. Passo longe. Mas o importante é que o original ainda é acessível em dvd. Já a marquise do Maraca….essa não volta mais. Eu não sou avesso a modernidades, pelo contrário. Mas acho importante que os originais não se percam. Acho sensacional poder carregar 3 mil músicas comigo no iPhone e poder ouvir no carro. Não conseguiria fazer isto se ainda só existissem vinis. Mas acho importante que os vinis ainda continuem existindo, pois fazem parte da história da música.
No caso, há controvérsias. O 3D é incrível em filmes de terror, afinal quem gosta quer sentir medo e levar sustos. Também foi ótimo em Avatar, apresentando uma profundidade nas cenas de maneira incrível. Agora, na maioria dos filmes de outros gêneros é mal explorado tecnicamente e bem explorado comercialmente já que mesmo com péssimos recursos em 3D cobra-se mais do consumidor por isso. Todo filme convertido em 3D realmente não fica muito bom.
Os grandes filmes se sustentam sozinhos em seus formatos originais e muitas vezes um ângulo de visão é mais impressionante do que um recurso em 3D. Agora, sem sabermos de fato, é possível que essa versão 3D tenha sido o determinante pro projeto de relançamento ser aprovado e é um fato que pode fazer com que muita gente hoje vá ao cinema para assisti-lo. Concordo com a torcida de nariz de puristas, mas acho válido como opção para o público em geral e suas, duvidosas ou não, preferências.
Ótimo pra vc. Eu saí de Avatar com uma dor de cabeça que durou duas semanas.
André, não obstante a péssima qualidade da “história” do filme, preço do ingresso, falta de educação do público, etc., eu tb saí com uma baita dor de cabeça, pensei que meus olhos fossem sair pra fora do corpo…
Foi uma experiência inesquecível (no mau sentido)!!!!
Barça…acho que o problema dos filmes mais antigos pra atual geração nem é o formato e sim a narrativa… o público atual não tem paciência de acompanhar uma história decente cujos personagens são apresentados aos poucos ou a ação demora a acontecer, logo ficam incomodados na cadeira, já olham pro celular ou arrumam outra distração…pra se ter uma idéia…tentei outro dia exibir aqui em casa o primeiro Star Wars (uma das maiores aventuras do cinema de todos os tempos!!!) e como a ação demorou um pouco a rolar…o povo ignorante começou a puxar conversa e sair da sala…rsss
Concordo plenamente. Prova disso é o “sucesso” da escabrosa série Velozes e Furiosos…
Pode parecer simplório e escrachado, mas por isto gosto do desenho South Park, pois ele parece realmente que é uma coisa sem compromisso mas na verdade é engajadíssimo!
Certo dia estava vendo um episódio onde foi retratado o relançar de filmes antigos, em formatos e pequenas alterações novas, para ficar “atrativo as novas gerações” e “politicamente correto”. Enfim… o ato de “gourmetizar” os filmes antigos/clássicos. Neste episódio parodiavam o George Lucas e o Spielberg; assim como o personagem Indiana Jones; que era personificado e interagia com os diretores.
Fato é que fizeram uma associação deste processo de relançamento com um estupro e literalmente, o Indiana Jones era estuprado várias vezes pelos diretores. Aí os personagens fundaram uma associação para combater a refilmagem.
Acho que é este o sentimento de ver clássicos sendo mutilados… a de ser testemunha de um verdadeiro estupro.
O outro aí embaixo diz que não é “serie de tv” no cinema…
Que pena que não é.
Na minha opinião 98% do cinema de hoje é produzido para o público infantil. Ou infanto-juvenil.
Felizmente a vida inteligente do cinema migrou quase toda para as melhores séries de tv: The Wire, Breaking Bad, The Boardwalk Empire, Community, Game of Thrones, Homeland, House of Cards e etc.
São essas séries e muitas outras que transformaram a TV em algo muito mais interessante.
Ao cinema cabe esses recursos circenses de 3D e outras bugigangas tecnológicas.
O cinema de arte ou autoral praticamente desapareceu. Aqui ou acolá surge um bom lançamento, Normalmente filmes feitos fora dos EUA.
DIRETO AO PONTO,MARCO!!!!!!!!CLAP,CLAP,CLAP,CLAP,CLAP…..
Games of Thrones acho meio infantil, mas concordo com vc que as melhores histórias saíram das telonas para TV. Até atores renomados que antes era inimaginavel estão migrando para telinha, temos exemplo como Al Pacino, Dustin Hoffman, Glenn Close, Tom Hanks…
Gosto tanto do 3D de “Hugo”, quanto de “A Vida de PI”. Utilizaram o recurso mais para dar profundidade aos cenários e perspectivas do que a noção de relevo das cenas (aquelas imagens “saltando” da tela).
Barça…faço questão de mostrar pras minhas filhas alguns filmes infantis antigos que comprei em blu ray como o Mágico de Oz e a Fantástica Fábrica de Chocolate e fico muito feliz quando vejo que elas gostaram, sinto como se estivesse passando um legado cultural pra elas…
Filme 3D? Tô fora, me dá dor de cabeça…
Espero que também lancem em 3D o maravilhoso “O Mágico de Oróz”. Acorda, Renato Aragão!
Assisti o novo Star Trek ne pré-estréia em 3D pois não tive outra alternativa. Saí da sessão com dor de cabeça devido às legendas flutuantes e minúsculos que me obrigaram a forçar minha visão desnecessariamente. Essa tecnologia não contribui em nada para a narrativa de um filme. Não consigo aceitar o argumento de que o 3D de tal filme deixa uma sensação de profundidade, como se isso fosse algo memorável.
Vou ver na quarta.
Barcinski, indo um pouco além da questão que você levanta (em relação a obras antigas), não acha que o 3D pode ser adequado para certas obras atuais?
Eu, por exemplo, vi coisas em 3D que achei bacanas (por exemplo, Os Vingadores foi ótimo). É um nicho em que acho que cabe.
Não dá pra fazer um paralelo dessa aversão ao 3D com a resistência ao cinema falado no passado?
Fico imaginando se quem não gosta ficaria menos incomodado ou se achariam irrelevante o 3D caso o Paul Thomas Anderson ou o Darren Aronofsky fizessem um filme de qualidade (cinema mesmo, não série de TV na tela grande) nesse formato.
Cara, já pensei muito sobre isso, e não consigo imaginar UM filme que tenha ficado melhor em 3D. Nem o Hugo, do Scorsese. Acho um recurso horrível, intrusivo, e não acho que possa ser comparável à chegada do som, que era um processo tecnológico natural e inevitável. Mas é só minha opinião.
Consegui passar incólume à essa moda 3D. Não vi nenhum filme com esse recurso. Zero, nenhum mesmo. Um história bem escrita/bem contada, com elenco decente, boa direção e fotografia não são mais suficientes? Pra quê objetos e pessoas saltando da tela? Imagina então essas TV’s 3D… Tecnologia que já nasceu anacrônica. Algum dia, no futuro, vamos rir lembrando desses aparelhos, pode escrever.
OK Max, mas esse mesmo argumento foi utilizado contra o cinema falado. Por que o vagabundo do Chaplin precisa falar, se a história é bem contada e o cara é um mestre da direção? Só o tempo dirá se essa tecnologia vai ter seu lugar na história ou não.
A reação do jornalista me parece a mesma reação de algum crítico conservador em 1955 ao saber que o filme seria colorido através da então nova tecnologia Technicolor.
Em 1939 ele era todo em sépia e PB, e só na década de 50 foi possível colorí-lo.
Comparar com a queda de uma marquise? A versão em 3D não impede a original de existir, é apenas mais uma opção, mais uma nova forma de assistir.
A obra continua aí. Ninguém falou em substituir Over de Rainbow por Lek Lek Lek, por favor!
Vc está pessimamente informado. O Mágico de Oz foi filmado com uma câmera chamada Technicolor DF-24. Não foi “colorido” nos anos 50. Dizer que Technicolor era “novidade” nos anos 50 é um absurdo sem tamanho. Os primeiros filmes em Technicolor foram lançados nos anos 20.
Sem falar que o próprio 3D é uma tecnologia requentada. Willian Castle já fazia inúmeras invencionices em seus filmes décadas atrás e no fim os filmes se sustentaram da forma mais convencional.
Vejo o dia em que não será possível comprar um aparelho de tv ou tela de computador que não seja 3D,ou ir ao cinema idem.Os produtores dessa m**** deveriam cobrar comissão da indústria farmacêutica,vai vender muito remédio para cefaléia.
André
Lançaram a versão 3D mas a versão original continua existindo e pode ser exibida, inclusive também na comemoração.
Já a marquise do Maracanã……
Agora uma coisa me intriga, como é que a Marquise foi demolida a Luz do dia e somente após a finalização da reforma é que isto vem à tona ?
“Pode”, mas será?