Spock merecia um filme melhor
14/06/13 07:05Não tenho nada contra “Star Trek”. Nada mesmo. Não sou fã da série ou dos filmes, mas entendo o fascínio que Kirk, Spock e a Enterprise causam em multidões. Fui ver “Além da Escuridão – Star Trek” em 3D esperando um filme divertido (leia minha crítica na “Folha” aqui).
Que decepção: dirigido por J.J. Abrams (“Super 8”), é um desses “blockbusters” genéricos, sem nenhum charme ou novidade. Se você substituísse os personagens de “Star Trek” pelos de qualquer outra série de ficção-científica, o resultado seria o mesmo: uma correria desenfreada, explosões e perseguições que mascaram a falta de ideias do roteiro, diálogos obtusos e uma história que não faz o menor sentido.
Personagens aparecem e somem sem explicação, diálogos não levam a lugar algum, fios de trama são abandonados sem a menor cerimônia. Há uma personagem, uma louraça belzebu, que surge de repente e cuja única “função” na história é aparecer de calcinha e sutiã.
Uma das poucas cenas interessantes é cópia da famosa sequência do helicóptero que atira contra a reunião de mafiosos em “O Poderoso Chefão 3”.
Em certa parte do filme, a nave Enterprise precisa ir a um planeta dominado por velhos inimigos, os Klingons. A missão é secreta, porque a tensão entre terráqueos e Klingons é grande e qualquer rusga pode causar uma guerra.
Assim que chegam, Kirk e sua turma arrumam uma briga com vários Klingons, e a chapa esquenta. “Isso vai resultar em guerra”, diz Spock.
Pois bem: é a última menção a Klingons no filme. Depois da briga, os Klingons simplesmente somem da história, sem nenhuma explicação. E a guerra, não ia rolar? Ou não importa mais?
Sei que não dá para exigir bom senso de um filme estrelado por um sujeito de orelhas pontudas, mas qualquer grande história, mesmo a mais fantástica, precisa de um enredo criativo.
Vendo esse “Star Trek” de J.J. Abrams, a impressão é de que a história não interessa mais. Tire os efeitos especiais e o 3D, e o que resta é um fiapo de trama tão ralo que não se sustenta.
Filmes de ficção-científica são faroestes futuristas: bem contra o mal, mocinho contra bandido, honra e lealdade. Não é à toa que George Lucas fez “Guerra nas Estrelas” inspirado em um filme de samurais de Akira Kurosawa, e que Kurosawa era obcecado pelos faroestes de John Ford. No fundo é a mesma coisa, só muda a roupa dos personagens – e o formato de suas orelhas.
P.S.: Caso alguém se interesse, sábado, à meia-noite, estreia no Canal Brasil “Nasi Noite Adentro”, programa que eu dirijo e que mostra o lado “B” da noite paulistana. No primeiro episódio, Nasi entrevista Erasmo Carlos na rua Augusta. Nas próximas semanas, tem um bar de sósias de Raul Seixas, um grupo de anões que se reúne para ir ao samba, e uma festa de burlesco com strips estilo “pin-ups” dos anos 50.
Todos estes movimentos, como todos os movimentos sociais na história, são principalmente emocionais, não são pontualmente indicativos. Em São Paulo, não é sobre o transporte. Em algum momento, há um fato que traz à tona uma indignação maior. Por isso, meu livro se chama REDES de indignação e de esperança. O fato provoca a indignação e, então, ao sentirem a possibilidade de estarem juntos, ao sentirem que muitos que pensam o mesmo fora do quadro institucional, surge a esperança de fazer algo diferente. O quê? Não se sabe, mas seguramente não é o que está aí. Porque, fundamentalmente, os cidadãos do mundo não se sentem representados pelas instituições democráticas. Não é a velha história da democracia real, não. Eles são contra esta precisa prática democrática em que a classe política se apropria da representação, não presta contas em nenhum momento e justifica qualquer coisa em função dos interesses que servem ao Estado e à classe política, ou seja, os interesses econômicos, tecnológicos e culturais. Eles não respeitam os cidadãos. É esta a manifestação. É isso que os cidadãos sentem e pensam: que eles não são respeitados.
Barcinski,
Por falar em filmes, comprei a Mojo de abril e veio uma lista de 100 filmes que a revista indica.
Vc chegou a ver tal lista?
Abraços
Vi sim, é muito boa, mas acho que faltou muita coisa lá – como em toda lista.
Filmes como 2001: Uma Odisseia no Espaço, Solaris e Stalker são faroestes?
Ricardo, por favor, vc é melhor que isso. Será que eu realmente preciso escrever, em toda frase, que HÁ EXCEÇÕES? Ou os leitores do blog são inteligentes o bastante para saber isso?
sinceramente, J.J. Abrams sempre foi um péssimo diretor. minha curiosidade pelo filme é para ver o ator britânico que faz também o sherlock holmes na série da BBC
É uma pena. Qdo saiu o primeiro em 2009 eu fiquei empolgada, pois eram os personagens clássicos de volta, aqueles q eu sempre gostei. Não odiei o filme, mas não adorei tb, no entanto, depositei nesta sequência a esperança de ver um desenvolvimento melhor das relações entre os personagens. Odiei saber q o vilão deste “Além da Escuridão” é… (bom, adiantaria eu tentar não cometer spoiler?). Preferia q fosse algum vilão novo. “Jornada nas estrelas II” está longe de ser uma obra-prima, mas é divertido e emocionante de assistir pq tem tudo o q parecer não ter neste novo Star Trek 2. Tem enredo de verdade, um vilão com uma motivação interessante (tá, uma coisa meio melodramática, mas é um vilão carismático e humanizado), a exploração da bela amizade entre Spock e Kirk em q o ponto máximo é qdo um se sacrifica pelo outro. No novo filme, há a tentativa de repetição deste momento, mas é feito de maneira tão rasa. A única vantagem é mesmo a parte técnica, efeitos visuais etc. Tá certo q o original teve 3 temporadas de TV e 6 filmes de muita “calmaria” pra construir personagens cativantes e relacionamentos ricos (especificamente os 3 principais personagens). Mas não dava mesmo para balancear melhor roteiro, construção de personagens com agilidade e efeitos visuais?
Ah, e por favor, né, gente. Referências aos filmes anteriores e à série não isentam este filme da obrigação de ter um roteiro bem costurado. O expectador não tem q ver os filmes antigos ou adivinhar, até pq este filme não é uma continuação daqueles filmes, mas apenas do filme de 2009. Esse reboot foi feito justamente pra atrair pessoas q nunca viram ST na vida, pô!
A série na TV era bem melhor. Não gostei de nenhum do cinema.
foi só você dizer que não gostou do filme para que o anti ético crítico do Estadão metesse a lenha em você. que cara chato, meu!
Normal. Ele deve ter levado de presente um lanchinho ou um óculos 3D. O cara vive de puxar saco de estúdio, cineasta e festival de cinema.
Discordo da grande maioria das opiniões do crítico de cinema do Estadão. Inclusive alguns gostos dele me causam muito estranhamento. Mas (posso estar enganado) as críticas dele me parecem sinceras. Não sei se o mesmo chegaria ao ponto de regular suas opiniões de acordo com os brindes recebidos.
Chegaria sim. É conhecido puxa-saco de diretores e estúdios.
No próximo fragmento tudo se esclarecerá quando à ira de Oliver Khan, goleiro que fará uma participação defendendo um pênalti com cavadinha cobrado por Spock, o orelhudo.
Sim, eu vi isso na bola de cristal que distribuem antes do filme!
É impressionante a má vontade do Barcinski com esse tipo de filme. Diz que não tem nada contra, mas logo em seguida escreve “Sei que não dá para exigir bom senso de um filme estrelado por um sujeito de orelhas pontudas…” demonstrando pouco caso só por causa dos elementos fantásticos. Foi a mesma coisa com o Batman, fazendo pouco caso só porque era um personagem fantasiado.
Acho válido criticar pontos falhos da história, roteiro, atuações, mas simplesmente menosprezar os elementos fantásticos sem prestar atenção no que está por atrás da história é o típico julgar pelas aparências.
Diego, você certamente não é leitor do blog. Vivo recomendando filmes de terror e fantasia aqui.
Leio o blog há mais de um ano quase todo dia e gosto muito de várias recomendações que você dá aqui e concordo com vários textosq. Só acho que você tem preconceito contra esse tipo de filme mais pop.
Caro André,
Entendo que você não saiba que é a “louraça belzebu”, mas você poderia ter pesquisado um pouco mais antes de dizer que a função dela é apenas “aparecer de calcinha e sutiã”: http://en.memory-alpha.org/wiki/Carol_Marcus
Quanto aos Klingons, calma, espere pelo terceiro filme. Eles estarão lá com quase toda certeza, assim como o filho de Kirk e Marcus.
A propósito, várias cenas desse filme foram inspiradas em “Star Trek II: The Wrath of Khan”. Você saberia dizer quais?
Eu disse “no filme”. Não interessa se ela tem outra função fora dele. A pessoa que pagou pra ver o filme – caro, diga-se de passagem – não tem que adivinhar nada.
OK, pode até ser. Mas os críticos deveriam saber. Por exemplo, para escrever uma crítica de “O grande Gatsby” seria razoável ler o livro e assistir, pelo menos, a versão cinematográfica de 1974, você não acha?
O que diabos isso tem a ver? Que comparação esdrúxula. O filme Grande Gatsby é baseado no livro, mas o filme do Star Trek não foi vendido como “parte” de nada, nem foi dito que o público deveria adivinhar o que o filme não mostra.
Sem querer comparar “Star Trek” com “O grande Gatsby”, obviamente.
Só faltava essa.
O filme é um insulto à inteligência. Querem bestializar o expectador, entorpecendo-o com orgia digital. Roteiro, enredo, nexo, ação e consequência ? Que nada, é mesmo um amontoado de ideias mal concebidas: Enterprise embaixo da água para se esconder de índios (!). Spock precisando descer a um vulcão para deixar uma simples sonda. O raquítico diretor não desenvolveu a única idéia boa do filme, que é questionar a ação de um Estado que em face de um inimigo, o mata sem julgamento. O filme é um pastiche, ouro de tolo.
P/ ajudar no seu post de amanhã:
www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1295714-servico-secreto-da-pm-diz-que-psol-recruta-punks-para-protestos.shtml
A proposito, o que você achou do set list do Planeta Terra?
André, sei que não justifica, mas o J.J. Abhrams está tratando Star Trek como se fosse a série dos anos 60, portanto essa batalha com os Klingons fica para o próximo filme. É uma pena que essa parte II tenha ficado abaixo da crítica, pois o primeiro dirigido pelo cara foi bem interessante
E como alguém vai adivinhar isso?
Tendo assistido alguns filmes e alguns episódios da série clássica.
Se vc tivesse assistido aos filmes de Jornada, teria achado ainda pior essa aberração do JJ Abrahams. Porque o que esse filme tem de “bom” é cópia de Jornada nas Estrelas II- A Ira de Khan.
Off Topic: E a questão do aumento de preço da tarifa dos ônibus, o que tá achando de td isso?
É tema do post de segunda. Acho as manifestações válidas se pacíficas, e a reação da polícia, pelo menos do que vi em SP, foi desproporcional e truculenta.
Gente, muito divertido os comentarios… Tem razao quem diz que certas situacoes do filme (a futura guerra com os Klingons, a mulher com a qual Kirk terá um filho, etc. etc. etc.) so fã (ou quem assistiu à serie) vai entender. Mas o Andre Barcinski tambem tem razao quando diz que acaba ficando tudo muito solto para quem nao acompanhou o seriado (primeiro) e os filmes de cinema (depois)…
André, e eu jurava que o Star Trek era uma imitação barata e bem sucedida do Star Wars (outra porcaria…)
cronologicamente impossível esse seu comentário.
Hahaha, quando li “sei que não dá para exigir bom senso de um filme estrelado por um sujeito de orelhas pontudas”, fiquei com vontade de pular logo para os comentários. Mas pelo visto não há tantas “Trekketes” como há “Tarantinetes”… que bom!
Olha, não é pre-requisito conhecer a serie toda, mas é necessario um certo conhecimento acerca da serie sim.
Digo isto porque esse filme nao foi feito pra ser isolado, prova disso é que o filme esta ligado diretamente ao inicio da serie classica (fica claro no final): a dita guerra contra os klingons há de acontecer na série classica, assim como o desfecho da historia com Khan.
Assim, nem te culpo por ter ficado um pouco confuso. Mas nao deveria julgar o filme dessa forma. Foi filme pra fã mesmo.
Não, Ricardo, na boa, em nenhum lugar está escrito que é preciso ser fã pra ver o filme. O preço do ingresso é igual para todos.
Pelo que entendi até agora, esse filme foi feito pra todo mundo, MENOS para os fãs…
De fato, há a ligação com a série original. Os klingons somem porque são mortos pelo Khan. Simples assim. Abre-se a possibilidade para confronto com Klingons nos próximos segmentos, tendo como pretexto a morte daqueles que patrulhavam Kronos, assim como com o próprio Khan, cujo destino não é revelado. Simples assim. Aliás, não vi nada de errado com o filme, atualiza a série para novas gerações. Quanto a gostar ou não, aí é outra história.
“Simples assim” uma pinóia. Quer dizer que quem não acompanha a série tem de adivinhar isso? Só faltava essa. Daqui a pouco, além dos óculos 3D, os espectadores vão ganhar uma bola de cristal também. Cada uma…
Não falei isso. Achei apenas que o filme faz bem a ligação com a série e com A Ira de Khan. No entanto, faltou acrescentar, quem nunca viu a série ou só viu o filme anterior não vai se sentir perdido. Quanto a gostar ou não, aí depende de cada um. Simples assim. Cada uma…
Disse sim: “De fato, há a ligação com a série original. Os klingons somem porque são mortos pelo Khan. Simples assim. Abre-se a possibilidade para confronto com Klingons nos próximos segmentos”. Ou seja: segundo você, quem vai assistir a esse filme precisa adivinhar o que rola nos “próximos segmentos”.
“Ou seja: segundo você, quem vai assistir a esse filme precisa adivinhar o que rola nos ‘próximos segmentos’.”
Se você conhece o mythos envolvendo os klingons, sim, você já tem uma noção disso. O novo filme os apresenta como uma raça que não quer nada a ver com a Federação. Como quando lançado o primeiro filme, muita gente se questionou sobre se Khan iria aparecer algum dia. Pelo que deu pra ver, os romulanos remanescentes do Universo Prime acabaram avançando um pouco as coisas, dando novos contornos mesmo a personagens que já eram conhecidos com outro histórico.
Não conheço mythos nenhum e não acho que ninguém que pagou ingresso precisa conhecer, certo?
Errado. Se faz parte de uma franquia, de uma série, o diabo-a-quatro, pra criticar com justiça precisa, sim. É como chegar no cinema e assistir “O Poderoso Chefão, Parte III”, e querer criticar o flashback final de Michael sem entender o que houve nos filmes anteriores, ou ficar se perguntando onde foi parar o elfo de Harry Potter assistindo “As Relíquias da Morte – Parte II” sem ter visto o que ocorreu no primeiro. Querendo ou não, todo esse universo de Star Trek faz parte de um cânon, mas ocorre que os produtores resolveram criar uma linha do tempo paralela mas dependente da história original. Franquias funcionam assim (O RLY?).
Concordo com o roteiro que tem muitos furos, mas aí entra a subjetividade, pois me diverti bastante com o filme. Talvez seja o excesso de vontade de honrar a série original, pois muitas coisas têm mais sentido quem conhece a série original. A “loira belzebu” na série acaba tendo um romance com o Kirk, e tem até um filho juntos. Achei que a personagem sobrou no filme sim, mas entendi a vontade de apresentá-la. Assim como os Klingons, me deu a sensação que estão segurando para o próximo filme. Ou seja, talvez o erro foi tentar apresentar muitas coisas do universo sem aprofundar em nenhuma. Difícil esse equilíbrio, entre a homenagem e novas platéias. Pessoalmente achei que fizeram um bom trabalho no final das contas. Não perfeito, mas um bom cinema pipoca.
Entendo, mas o o público não é formado apenas por quem conhece a série, certo?
É, mas é como querer assistir “Harry Potter” a partir do 4º filme e querer tentar entender tudo sem um referencial.
Eles dão desconto pra quem não conhece a história de Star Trek? Não, né?
Considerando que é mistura de sequência com reboot – algo deixado claro com a aparição do Spock do Universo Prime -, explicar os eventos anteriores que ligam todos os filmes à série levaria ao risco de parecer didático.
E não explicar levou a ser ininteligível para quem não tem a menor ideia do que seja “Universo Prime” ou entenda o que seja “mistura de sequência com reboot”.
Ah, mas aí é que está: se você assistiu “Star Trek” (2009), você já tem uma noção do que aconteceu, pois foi ali que surgiu esse “Universo Alternativo” que a franquia segue atualmente.
Desculpe, não vi na entrada do cinema nenhum cartaz dizendo que eu precisava ter visto o filme de 2009.
E precisava? Imagino que quem foi assistir “Sempre Bela” sabia que era uma continuação de “A Bela da Tarde”, apesar da mudança de elenco e diretor.
Sexta feira e você mexendo com Star Trek?
– Você mencionou “Super 8” e não sei se você comentou sobre o filme na época. Mas eu achei muito divertido no cinema.
– Você tinha deixado de falar sobre esse seu novo programa com o Nasi e agora vai estrear…não imagino pessoas melhores pra filmar e se infiltrar na selva da Augusta. Parabéns.
– O “Preliminares” mudou o formato?
– Manifestações pelo Brasil…Copa da Confederações…..sério mesmo que não quer voltar pro Twitter? Tá fazendo falta.
Cara, todo dia agradeço por ter saído do Twitter. Nem quero ver como está aquilo hoje…
E Super 8 é divertido sim, concordo com vc.
Quanto ao Preliminares, foi desmembrado: a Rogéria ficou com o talk show dela, “Com Frescura” (quarta, 21h) e o Tonhão apresenta os filmes sábado, meia-noite.
Abraço!
Helena de troia também não era de verdade, e os tres mosqueteiros e Dona Benta e por aí vai. Voce precisa parar de beber antes de responder as perguntas. Mais auto estima,cara, e educação. Voce, com certeza, não é o último ser inteligente na face da Terra. Agora, Erasmo Carlos? Francamente, prefiro o Yoda e o Spock. Anão no samba? Já dá pra escrever um policial brasileiro. Erasmo Carlos e anões. Eles são da Hungria? Abraços, pelo menos voce irrita, não deixa a gente indiferente.
Rubens, na boa, é sexta-feira, chama seu amigo Yoda e vai prum karaokê, que você tá precisando desopilar. Abraço.
Hahahaha, Yoda num karaokê, só se for pra cantar “All you need is love”
“All Yoda Needs is Love’.
Eu adoro esses comentários como “Você precisa ler os livros, você precisa ver a série, você precisa ver a hq, etc.” Como se para assistir a certos filmes o espectador tivesse que fazer um vestibular primeiro. André, experimente falar mal de um super herói para ver o que acontece. É como mexer com a mãe.
O filme é divertido, mas também fiquei com a impressão de que é tudo muito over, muito efeito, muita correria. Muita lantejoula para a gente não prestar atenção no resto (hiotória, por exemplo). E pensar que a série original conseguia divertir com efeitos toscos e luzinhas coloridas…
Cara você NÃO ENTEDE NADA MESMO de Star Trek, nem deveria ter visto o filme. Quem não conhece a série e todo o enredo da mesma não tem condições de avaliar os filmes. VocÊ entrou na sala com uma opnião pré-concebida e sua avaliação é totalmente parcial e sem nexo.
Bom, eu poderia dizer que você,por ser fanboy (ou fangirl, não sei) também não é qualificado para opinar, mas nunca farei isso.
OK, não vou ver o JJ Abrams, mas vou assistir ao seu programa..
Se o Sr. não tem nada contra, não é fã da série televisiva ou dos filmes, então não espere diversão destas séries de ficção científica…Isso é coisa para fã. É melhor se divertir com outros gêneros, como comédia…tipo esses filmes nacionais que estão em cartaz que querem sim ser GRANDES blockbusters, e que todos os críticos adoram….. na maioria das vezes para fazer média…Também não gostei desse filme, mas dizer que Star Trek no fundo é a mesma coisa que Guerra nas Estrelas, é forçar um pouco né ???
Não é não.
Pessoal do politicamente correto, não vão falar nada sobre “anões”?
Ou o correto seria, quando falamos deles, citar os “desfavorecidos verticalmente”?
“Sei que não dá para exigir bom senso de um filme estrelado por um sujeito de orelhas pontudas…”
Já resumiu todo o seu preconceito ;D
É sério isso? Preconceito contra vulcans? Não sei se vc sabe, mas Spock não é de verdade.
tá de brincadeira??? kkkkkkkkkkkkk
olha, dá nojo essa coisa de politicamente correto em todos os lugares, e tem gente que nem faz idéia do que ta se referindo. O mundo tá ficando uma M… mesmo.
Yoda também não vai gostar nada em ler isso…