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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Spock merecia um filme melhor

Por Andre Barcinski
14/06/13 07:05

Não tenho nada contra “Star Trek”. Nada mesmo. Não sou fã da série ou dos filmes, mas entendo o fascínio que Kirk, Spock e a Enterprise causam em multidões. Fui ver “Além da Escuridão – Star Trek” em 3D esperando um filme divertido (leia minha crítica na “Folha” aqui).


Que decepção: dirigido por J.J. Abrams (“Super 8”), é um desses “blockbusters” genéricos, sem nenhum charme ou novidade. Se você substituísse os personagens de “Star Trek” pelos de qualquer outra série de ficção-científica, o resultado seria o mesmo: uma correria desenfreada, explosões e perseguições que mascaram a falta de ideias do roteiro, diálogos obtusos e uma história que não faz o menor sentido.

Personagens aparecem e somem sem explicação, diálogos não levam a lugar algum, fios de trama são abandonados sem a menor cerimônia. Há uma personagem, uma louraça belzebu, que surge de repente e cuja única “função” na história é aparecer de calcinha e sutiã.

Uma das poucas cenas interessantes é cópia da famosa sequência do helicóptero que atira contra a reunião de mafiosos em “O Poderoso Chefão 3”.

Em certa parte do filme, a nave Enterprise precisa ir a um planeta dominado por velhos inimigos, os Klingons. A missão é secreta, porque a tensão entre terráqueos e Klingons é grande e qualquer rusga pode causar uma guerra.

Assim que chegam, Kirk e sua turma arrumam uma briga com vários Klingons, e a chapa esquenta. “Isso vai resultar em guerra”, diz Spock.

Pois bem: é a última menção a Klingons no filme. Depois da briga, os Klingons simplesmente somem da história, sem nenhuma explicação. E a guerra, não ia rolar? Ou não importa mais?

Sei que não dá para exigir bom senso de um filme estrelado por um sujeito de orelhas pontudas, mas qualquer grande história, mesmo a mais fantástica, precisa de um enredo criativo.

Vendo esse “Star Trek” de J.J. Abrams, a impressão é de que a história não interessa mais. Tire os efeitos especiais e o 3D, e o que resta é um fiapo de trama tão ralo que não se sustenta.

Filmes de ficção-científica são faroestes futuristas: bem contra o mal, mocinho contra bandido, honra e lealdade. Não é à toa que George Lucas fez “Guerra nas Estrelas” inspirado em um filme de samurais de Akira Kurosawa, e que Kurosawa era obcecado pelos faroestes de John Ford. No fundo é a mesma coisa, só muda a roupa dos personagens – e o formato de suas orelhas.

P.S.: Caso alguém se interesse, sábado, à meia-noite, estreia no Canal Brasil “Nasi Noite Adentro”, programa que eu dirijo e que mostra o lado “B” da noite paulistana. No primeiro episódio, Nasi entrevista Erasmo Carlos na rua Augusta. Nas próximas semanas, tem um bar de sósias de Raul Seixas, um grupo de anões que se reúne para ir ao samba, e uma festa de burlesco com strips estilo “pin-ups” dos anos 50.

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Comentários

  1. Marco Almeida comentou em 14/06/13 at 14:59

    Andre, o filme é bom sim…o problema é que muita gente como voce acha que estes filmes – que na verdade só tem a intençao de entreter e distrair a plateia um pouco, (como os antigos episodios da serie na TV faziam) – deveriam ter roteiros elaboradissimos e historias densas e complexas….. Se voce encarar o filme como ele realmente se propoe, ou seja, uma diversao sem maiores pretensoes, voce verá que o filme é sim muito divertido e entreterimento de primeira.

    • Vera Regina comentou em 14/06/13 at 15:12

      Concordo Marco….o filme é divertido sim e nao se preocupa muito com historias muito complexas…. filme cabeça nao consegue ser blockbuster e vice-versa

      • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 15:47

        Ah não? Poderoso Chefão foi o quê?

        • Vera Regina comentou em 14/06/13 at 16:52

          Poderoso Chefao é um filme sobre Mafia ….nao um filme de acao / aventura de ficcao cientifica….

          • Rodrigo Seixas comentou em 14/06/13 at 16:54

            Olha…assisti o filme Start TRek novo e achei o maximo….se propoe exatamente a divertir a plateia como o Marco menciona acima….. nada a ver a comparacao com o poderoso chefao….a unica coisa em comum é que ambos sao sucessos de bilheteria….

          • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 17:51

            E daí? Foi um blockbuster, mas é bem escrito demais. O primeiro Exterminador do Futuro é um filme futurista de ação e é muito bem escrito também.

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 15:48

      Não.

    • Diego Correia comentou em 17/06/13 at 7:25

      Já eu penso o contrário. Esse negócio de ficar dividindo cinema blockbuster de cinema de arte como se tivesse um muro entre as duas coisas uma bobagem. Um filme mesmo sendo um blockbuster pode ter algo por trás mesmo que seja implícito ou abordado sutilmente. Até porque a boa Ficção científica sempre comentou sobre temas sociais e/ou humanos sob o verniz fantástico.
      Tem muito blockbuster que dá um banho de qualidade como cinema em vários filmes “cabeça”, que às vezes são boabagens pretensiosas.
      Esse filme mesmo aborda o terrorismo; suas causas e consequências; a legitimidade, ou não, de se criar uma guerra com o objetivo de eliminar uma ameaça futura; a necessidade bélica do ser humano e os limites do militarismo. Algum dos conflitos que o filme mostra é a intenção de de se matar um homem sem julgamento justo, sob a alegação de que ele é terrorista. Se assistir algo sem preconceito e sem essa bobagem de “desligar o cérebro pra se divertir”, você vê algo mais além da superfície.

      • LMSCWB comentou em 17/06/13 at 9:25

        Pensei que só eu tinha notado essa coisas no filme. Achei um bom filme, diverte.

  2. Paulo comentou em 14/06/13 at 14:41

    Pois bem: é a última menção a Klingons no filme. Depois da briga, os Klingons simplesmente somem da história, sem nenhuma explicação. E a guerra, não ia rolar? Ou não importa mais? A GUERRA PASSOU A OCORRER DEPOIS, VÁ TENTAR LER UM POUCO SOBRE A SÉRIE ANTES DE POSTAR BOBAGENS

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 15:48

      Hahahahahaha! Depois do filme terminar? Putz, desculpe aí, não sabia que era preciso ser vidente pra ver o filme.

      • Diego Correia comentou em 17/06/13 at 6:38

        Mas não é questão de ser vidente ou saber a história pregressa da série. Ficou óbvio que é uma coisa a ser explorada futuramente. A situação com o Khan só piorou as relações.

  3. Paulo comentou em 14/06/13 at 13:39

    Sou fã de star trek, gostei muito do primeiro filme novo. Desse segundo sai com um sentimento estranho… várias referências legais, boas sacadas, boas frases… mas tudo perdido numa história sem pé-nem-cabeça… na saída minha namorada me perguntou por que a loira apareceu, respondi sem pestanejar: “o filme acaba com eles indo pra jornada de 5 anos da enterprise que é o enredo da série inicial, então eles prepararam o terreno para uma continuação e queriam uma namorada pro Kirk…. ” mas me senti bem mal com minha explicação…hehe

    aproveitando, como vc falou de lançar livro no brasil no último post, vc viu esse? já leu esse livro? vale a pena?
    http://www.dublinense.com.br/noticias/dublinense-ira-lancar-no-brasil-biografia-de-joey-ramone-escrita-por-seu-irmao-mickey-leigh/

    • Penfield comentou em 15/06/13 at 1:13

      Não sou o Barcinski, mas vou responder porque li o livro… vale sim, Paulo.
      Principalmente porque fala da infância e adolescência do Joey Ramone, do seu quadro psiquiátrico, assim como sobre alguns periodos da banda. Mas acaba sendo um livro do (e sobre) Mickey Leigh e a visão dele sobre a cena e a banda.

  4. Guilherme Braga comentou em 14/06/13 at 13:27

    As atuações salvam o filme de ser fraco, na minha opinião. Concordo que transformaram o Star Trek em um filme de ação genérico.
    Uma coisa que me incomoda é o fato de que todos os vilões agora atuam como terroristas (ver todos os filmes de super- heróis). É a mesma falta de imaginação que permeava a maioria dos filmes dos anos 80, onde o vilão era um “espião russo”.

  5. Rodrigo comentou em 14/06/13 at 13:01

    André, acho que seu texto pode dialogar bem com este da Ana Maria Bahiana http://anamariabahiana.blogosfera.uol.com.br/2013/06/12/apocalipse-em-breve-spielberg-e-lucas-preveem-o-colapso-do-arrasa-quarteirao/

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 13:10

      Valeu pela dica, não tinha lido.

  6. pabloREM comentou em 14/06/13 at 12:56

    Gostei do primeiro e por isso vou assistir o segundo. Normalmente não gosto de obras relacionadas a J J Abrams, acho ele superestimado, mas o primeiro Star Trek e o Missão Impossível 3 me divertiram.

  7. Evandro comentou em 14/06/13 at 12:50

    Não gosto desta sua definição de ficcção científica. Na minha opinião a FC lida com a ciência e tecnologia e seu impacto numa determinada sociedade, sua implicações existenciais e/ou psicológicas. Filmes como Matrix, Blade Runner e o primeiro Vingador do Futuro são bons exemplos. Assim, Star Trek e Star Wars são “apenas” isso que você escreveu. Faroestes futuristas, e não fc.

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 13:09

      Ué, e porque faroestes não podem ter implicações existenciais e/ou psicológicas?

      • Evandro comentou em 14/06/13 at 13:22

        Podem, quem disse o contrário?

  8. Rodrigo Goulart comentou em 14/06/13 at 12:41

    O primeiro Star Trek do JJ é até divertido, mas esse eu não tenho a menor vontade de ver. Aliás, tem acontecido isso comigo em relação aos blockbusters atuais: Transformes, Piratas do Caribe, Homem de Ferro, etc… Vejo o primeiro, me divirto um pouco e depois abandono. Acho tudo muito igual e pausterizado.

  9. Tadeu comentou em 14/06/13 at 11:41

    (OT) André, o que vc está achando dessas revoltas neo-punks em SP? É a volta do movimento Brasil: Desordem e Regresso?

  10. João Gilberto Monteiro comentou em 14/06/13 at 11:38

    André, e os outros filmes que estão sendo bastante incensados nesta temporada: O Grande Gatsby e o Faroeste Caboclo, vc gostou????

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 11:59

      Não, achei Gatsby uma breguice sem tamanho e o tal do Faroeste Caboclo achei OK, mas nada de excepcional. Filme policial correto.

  11. Carlos comentou em 14/06/13 at 11:34

    André, também achei o filme genérico, o roteiro mal escrito e a experiência toda muito aquém do que Jornada costumava significar. Pra quem gosta de séries, a Série original, a Nova Geração e DS9 tem alguns dos melhores episódios feitos pra tv em qualquer gênero.

    Aliás, vendo os seguintes episódios, você tira o gosto de isopor desses filmes do JJAbrams num instante:

    Série original: A cidade à beira da eternidade, A coleção, O reflexo do espelho.

    Nova Geração: The measure of a man, The inner light, Tapestry.

    DS9: Duet, The Visitor, In the pale moonlight.

    Quem conhece, fica com vergonha desses filmes de ficção/fantasia do verão americano…

  12. Geraldo comentou em 14/06/13 at 11:26

    Bem que eles poderiam misturar o Star Trek com o Star Wars, ia ficar muito engraçado ver o Chewbacca sendo analisado pelo Spock.

  13. Andre comentou em 14/06/13 at 11:02

    A musica. A grande maioria. Sao acordes plagiados do cifras.com. Kkkkkkk. Nao tem jeito. A garotada enyra na net. Escuta um som tipo da banda seaweed. Q eu acho ducarai. E pronto . Ta feito a melodia perfeita pro bonadio lancar. Kkk. Nos fimes e a mesma coisa. So quem tem um pouco mais conhecimento.cultura e inteligencia sabe.

  14. Roberto comentou em 14/06/13 at 10:58

    O roteiro é uma colcha de retalhos.

    Até a aparição do Spock original não teve muito sentido. No primeiro a idéia foi boa na medida em que o Spock velho volta no tempo criando uma linha do tempo alternativa.

    Eu até que me diverti com o filme. Não é lá grande coisa, mas dá para o gasto.

    André, irei assistir o seu programa. Achei muito interessante a idéia. É algo no estilo no Comando da Madrugada? Tem muita coisa interesante para ser explorada no “submundo” das noites de Sampa. Espero que o programa faça sucesso!

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 10:59

      Sim, a ideia é inspirada no Comando…

  15. Daniel comentou em 14/06/13 at 10:49

    Ora, a moça que aparece de calcinha não é a única da nave a saber desarmar os torpedos além de ser filha do almirante e ajudar na negociação? Além disso não tinha a mesma personagem no segundo filme (dos antigos)?Ela poderia não existir mas não vejo como o clássico personagem que não fez nada. Eu não sou fã se Star Trek mas achei bem divertido. Se você for racionalizar Blockbuster vai encontrar defeito em tudo. Ou então me diga alguns títulos dos seus blockbusters “bem escritos” e sem furos.

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 10:58

      Sem querer dar nenhum spoiler: ela sabia tanto desarmar os “torpedos” que resolveu a parada arrancando os fios, apareceu dentro da nave sem ninguém perceber, se fingindo de outra pessoa (como é boa a segurança da Enterprise, não?), tirou a roupa em 30 segundos na frente de Kirk, é filha do almirante mas foi teletransportada para a nave dele e não ajudou em nada a “salvar” a Enterprise. Ou seja: não fez falta alguma à história, certo?

      • Antunes comentou em 14/06/13 at 12:03

        Calma aí, a cena dela de calcinha e sutiã é a melhor do filme. Vale o ingresso.

        • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 12:08

          Vc acha que vale 20 e tantos reais e duas horas vendo aquela lenga-lenga?

          • Daniel comentou em 14/06/13 at 13:36

            Então, vc provou com sua resposta que está racionalizando bobagem. Quem se importa se as tentativas da moça não foram bem sucedidas? O filme inteiro não é isso!? Vc não gostou e pronto. Tem esse direito né não!?

          • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 13:47

            Não, o ponto é justamente que a personagem não tem função alguma na história, entra e desaparece sem motivo, é um apêndice totalmente dispensável. Parece que foi colocada ali com uma ideia, que depois foi abandonada. Mas não vou discutir, vc gostou e pronto.

  16. Pablo comentou em 14/06/13 at 10:36

    Filme de ação/aventura, dinâmico e com enredo simples, como um episódio qualquer da série assistido a esmo, não vejo pq ter um grande roteiro um filme a lá Coppola com conteúdo dramático e atuações perfeitas de atores renomados, é um simples filme “sessão da tarde”.

    Acho q vc que esperou demais do filme, sinceramente.

    Abraço

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 10:48

      A pergunta é outra: por que NÃO ter um roteiro decente? Quer dizer que filme comercial não pode ser bem escrito?

  17. Márcio Mello comentou em 14/06/13 at 10:32

    Coloquei na “agenda” o programa de entrevistas do Nasi. Gosto dele, e com direção do André, parece ser bem interessante. Vou conferir …

  18. Sandro comentou em 14/06/13 at 10:24

    Só pra confirmar: O programa do Nasi será à meia-noite de Sábado para domingo?

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 10:30

      Isso. Vou esclarecer isso no texto, valeu.

      • Fred comentou em 14/06/13 at 11:01

        Acho que o assunto programa do Nazi vai ser maior que o próprio post de hoje nos comentários..rsrs.

        • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 11:04

          “Nasi”, por favor.

          • Fred comentou em 14/06/13 at 11:19

            É uma piada antiga, depois da musica Pobre Paulista chamo de Nazi mesmo

  19. Júnior comentou em 14/06/13 at 10:18

    Não sei se vou ver esse, mas o de 2009 eu gostei. Principalmente na construção dos personagens, bem fiel à série clássica. Nesse ponto foi quase uma reverencia.

  20. Camila comentou em 14/06/13 at 10:01

    Uma pena! Star trek série original e Star Trek- Nova Geração tinham o intuito de debater temas como justiça, honra, amor, preconceito, identidade. E em metáforas belíssimas! Os filmes da série porém nunca fizeram jus às maravilhas que víamos nos 50 minutos de um episódio. Os filmes não fazem jus ao nome. E tudo piora, quando o diretor escalado é alguém que nem um episódio da série seguer viu.

    • Rodrigo E comentou em 14/06/13 at 10:53

      O Chaves também…

  21. Carlos comentou em 14/06/13 at 9:54

    A falta de criatividade (e qualidade) não é exclusividade de filmes, isso acontece até na música. Me cansa estas versões “requentadas”, versão 2013, 2014… e por aí vai. Star trek é o caso típico de franquia que já deu o que tinha que dar, e está acontecendo com Star Wars também. Gosto muito das duas, mas tudo tem um limite, e esse limite é ultrapassado quando o $ fala mais alto que o bom senso.

  22. Guilherme Lemos comentou em 14/06/13 at 9:47

    André, muito obrigado pelo post!
    Concordo inteiramente com você!
    JJ Abrams está acabando com a melhor característica de Star Trek, o conteúdo!
    Abraços!!

    • Rodrigo E comentou em 14/06/13 at 10:52

      Conteúdo? Star Trek? Hã?

      • Guilherme Braga comentou em 14/06/13 at 13:08

        Tem conteúdo sim, sabichão. A importância cultural do seriado foi muito grande. Vai se informar melhor.

        • João Carlos Gomes comentou em 14/06/13 at 15:06

          Você tem razão, Guilherme! Por certo, ‘criatividade’ e conteúdo para o sabichão seja o programa com o Nasi.

          • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 15:47

            Bom, João, talvez você tenha uma máquina do tempo do Spock, para falar mal de algo que nem estreou.

        • Rodrigo E comentou em 14/06/13 at 17:08

          Eu sei da importância. Ainda hoje há um monte de imbecis que se vestem como tripulantes espaciais, vulcans, klingon, mongols etc. Muito conteúdo…

          • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 17:54

            Deixa as pessoas se vestirem como quiserem, Rodrigo, e daí?

  23. Jean comentou em 14/06/13 at 9:29

    Não vi. Uma coisa que o Star Trek anterior conseguiu (do JJ Abrams mesmo) que os outros não tinham conseguido foi a minha paciência para assistir inteiro.

    Acho os primeiros filmes muito paradões…

    Não lembro de um blockbuster recente que realmente não se enquadre nesse padrão de “a história pouco interessa”. O próprio Vingadores, eu achei fraco e muita gente gostou…

  24. Norman comentou em 14/06/13 at 8:47

    Fã de Star Wars… tenham medo… muito medo. E, nós, fãs de ficção científica, ficamos nos livros ainda. O brabo é que esse gênero, infelizmente, depende de Hollywood e eles tratam como coisa de criança. Sei que houve outros ótimos filmes independentes ou sem muita grana que marcaram, mas, sem um grande estúdio, não tem nave que decole.

  25. Enaldo Soares comentou em 14/06/13 at 8:41

    O cinema mainstream anda tão mal que quando eu vejo filmes com boas narrativas como Django Livre eu me sinto como se estivesse assistindo um clássico, um produto da “alta cultura”.

  26. Filipe comentou em 14/06/13 at 8:41

    Barcinski, não acha que esse JJ Abrams é superestimado?

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 8:43

      Com certeza absoluta.

  27. Paulinho Perca de Sousa comentou em 14/06/13 at 8:32

    Só a série original presta.

  28. Eden Valerio comentou em 14/06/13 at 8:06

    André,OT ,que tal vc criar uma área de “blogs recomendados”.abraco Eden.

  29. David Marques Oliveira comentou em 14/06/13 at 7:57

    Assistir Star Trek e não querer um bloquebuster é um pouco demais, não?

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 8:44

      Eu escrevi blockbuster “genérico”, leia com atenção. Pode ser blockbuster e ser bem escrito.

      • Kin Cordeiro comentou em 14/06/13 at 16:53

        A maior prova disso se chama “Os Caçadores da Arca Perdida”.

  30. Vinícius comentou em 14/06/13 at 7:22

    Por falar em inspiração, outro dia parei numa novela da Globo, essa que tem o Fagundes, e toda uma sequência foi copiada do Expresso da Meia-Noite, em que o Brad Davis é preso por porte de drogas. Poderia ser uma “homenagem”, se a história tivesse a mesma sequência, com o infrator sofrendo uma pena cuja severidade causa repulsa a quem assiste etc, mas não foi o caso, copiaram só o formato mesmo. Comentando com um amigo, disse que fazem isso direto, não só com cenas como com partes de roteiros etc. Assim até eu.

    • Andre Barcinski comentou em 14/06/13 at 8:45

      O Fagundes arrancou a língua de alguém a dentadas também?

      • Vinícius comentou em 14/06/13 at 10:15

        Hahaa. Era um outro ator, um camarada com dreadlocks, não conheço. Foi a sequência todinha na cara dura, o sujeito vai ao banheiro, a droga presa com fita adesiva na cintura, depois cruza com guardas e, quando está quase se safando, vem uma nova triagem e ele é apanhado. A mulher sobe no avião sem entender nada e ele com cara de “me perdoa!” rs

    • Jean comentou em 14/06/13 at 9:35

      Sim fazem direto isso! Há pouco tempo uma novela copiou o final de “A Felicidade não se Compra” e o ator ainda citou Kapra.

      Teve uma outra do Falabella em que ele utilizou no último capítulo todo aquele discurso do Charles Chaplin em “O Grande Ditador”…

      • Vinícius comentou em 14/06/13 at 11:05

        Pois é!, espiando por aí vi que o assunto rendeu: http://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2013/05/21/diretor-de-amor-a-vida-volta-a-levantar-discussao-sobre-plagio-em-suas-novelas/ e http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/amor-a-vida-plagia-cena-do-filme-o-expresso-da-meia-noite/2013/05/21/

    • Matias Blades comentou em 14/06/13 at 11:07

      Qual é a surpresa? Alguém espera algo de criativo da chamada teledramaturgia brasileira?

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