Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

Perfil completo

O gênio que botou o mundo para dançar

Por Andre Barcinski
25/06/13 07:05

Quando leio um livro e acho que vale a pena indicá-lo aqui no blog, costumo marcar as páginas que trazem histórias relevantes e que merecem ser citadas. Normalmente, termino um livro com 15 a 20 páginas marcadas. Quando terminei “Le Freak”, autobiografia de Nile Rodgers, havia marcado quase 50.

“Le Freak” – ainda não lançado no Brasil – já entrou para minha lista pessoal dos livros mais incríveis sobre música.

 


 

Nile Rodgers foi o criador do grupo de discoteca Chic, famoso por sucessos como “Le Freak”, “Good Times” e “Dance, Dance, Dance”. Foi também produtor de alguns dos álbuns mais marcantes dos anos 80, como “Let’s Dance” (1983), de David Bowie, “Like a Virgin” (1984) de Madonna e “Notorious” (1986), do Duran Duran. Trabalhou com Diana Ross, Michael Jackson, Mick Jagger e centenas – centenas mesmo – de outros artistas.

Mas vamos deixar de lado por um momento a carreira musical de Nile Rodgers. Só a vida dele daria um livro espetacular. Não é à toa que um terço de “Le Freak” conta a infância e adolescência do sujeito.

A mãe de Nile, Beverly, tinha 13 anos quando ele nasceu. Beverly era negra, mas tinha raízes européias e indígenas. O pai de Nile era um percussionista de jazz de família africana. O casal logo se separou. Beverly teve filhos com vários outros homens – Nile é o único filho negro – enquanto o pai de Nile, que sofria de alcoolismo, acabou morando na rua, mendigando. E isso é só a primeira página.

Beverly se casa com um beatnik judeu, Bobby Glanzrock, vira junkie em tempo integral e manda o pequeno Nile morar com vários parentes, incluindo uma avó durona e uma tia com problemas mentais por ter sido violentada na infância.

São tantas as histórias incríveis sobre a infância de Nile Rodgers que é difícil destacar alguma. A que mais me deixou pasmo foi a de um criminoso chamado “Bang Bang” que se apaixona por Beverly, leva um fora dela e ameaça matar os filhos – incluindo Nile – se ela não voltar para ele. Beverly se esconde com as crianças e chama a polícia, que inicia uma caçada em todo o país por Bang Bang, então procurado por vários crimes. Esse era um dia normal na vida da família Rodgers.

Adolescente, Nile começa a se interessar por jazz, vira hippie depois de tomar LSD com uma comuna de freaks chefiada por Timothy Leary – 20 anos depois, numa festa, Nile ouve Leary contar a história do dia em que converteu dois jovens negros ao LSD e percebe que o personagem da história era ele próprio – trabalha limpando aviões num aeroporto de Los Angeles, onde acaba fazendo faxina no avião de Frank Sinatra, estuda música clássica, começa a tocar guitarra e consegue uma vaga na banda do lendário teatro Apollo, no Harlem.

No meio dos anos 70, Nile e seu parceiro musical, Bernard Edwards, montam o Chic. A inspiração veio do Roxy Music e – pasmem – do Kiss.

O Roxy Music é compreensível: com sua sofisticação sonora e aquelas capas chiques com supermodelos em poses de revista, o Roxy Music inspirou toda a discoteca. Já o Kiss interessou a Nile pelo anonimato da banda. Nile achou interessante o fato de os integrantes não se mostrarem e decidiu que o Chic também seria assim, mais um projeto que uma banda.

Entre 1975 e 1986, Nile Rodgers foi um dos grandes nomes do pop. Explodiu com o Chic e os discos que produziu – Sister Sledge, Bowie, Madonna, Dura Duran – lideraram as paradas. Com o sucesso e a fortuna, vieram imensos problemas com drogas, especialmente cocaína.

Nile cheirava tanto que seu contador um dia o aconselhou a presentear os amigos com pingentes de ouro: “Nile, ouro é mais barato que cocaína; em vez de comprar pó pra eles, dê ouro. Eles vão gostar e você vai poupar uma fortuna.” Uma vez, em plena paranóia cocainômana, Nile, que havia transado com a namorada de um traficante e achava que o marginal iria matá-lo, passou dias trancado no armário de um hotel de luxo, empunhando uma pistola 45 e uma espada de ninja.

Quem gosta de ler sobre os bastidores da música vai se fartar.  Nile conta encontros com Michael Jackson, Diana Ross, Eddie Murphy (Nile fez a trilha de “Um Príncipe em Nova York”), Blondie e Bowie, entre outros. Numa festa na mansão de Madonna, na Flórida, Niles termina a noite no banheiro, cheirando e chorando – “Cara, você é demais! Eu tem amo, cara!” – com Mickey Rourke.

Os casos com Madonna são hilários. Certa vez, a “Material Girl”, triste porque Nile não havia dado em cima dela, pergunta se ele não a achava sexy. “Madonna, você é a coisa mais sexy que já vi na vida”, responde Nile. “Então por que você nunca quis me comer?” Nile, atordoado pela pergunta, explica que é o produtor do disco e não achava isso seja legal. “Isso não impediu nenhum dos meus produtores de tentarem me comer”, diz Madonna.

Nos próximos dias, contarei aqui no blog detalhes do encontro de Nile Rodgers e David Bowie, que resultou num disco clássico, “Let’s Dance”.

E aqui vai a íntegra de um documentário da BBC sobre Nile Rodgers, chamado, apropriadamente, “The Hitmaker”. Aproveite…

 


Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
  • Comentários
  • Facebook

Comentários

  1. André Veiga comentou em 25/06/13 at 22:05

    Uma vez perguntaram ao cara se ele gostava de dançar. Resposta:
    “Não. Eu sou casado e tenho três filhos”

  2. Willian Ifanger comentou em 25/06/13 at 18:49

    Putz, se o pouco que você conta no post já é fantástico, imagine no livro.

    Imperdível.

  3. Eduardo comentou em 25/06/13 at 16:53

    Acho bacana quando você comenta os livros que esta lendo, ainda mais quando é autobiografia, que eu particularmente adoro.

    Vou correr atrás desta do Nile Rodgers, no momento estou lendo a autobiografia da produtora Julia Phillips “You’ll never eat lunch in this town again”.

    Ainda estou no começo, mas ouvi dizer que tem histórias bem cabeludas com Spielberg, Scorcesse, Barbra Streisand entre outras figuras de Hollywood.

    Você já leu?? se sim o que achou???

    Abcs de Berlim

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 17:17

      Já li sim, faz muito tempo, mas é uma bomba, no bom sentido – que destrói tudo e todos. Vale a pena.

  4. Jacó comentou em 25/06/13 at 16:13

    Não entendo porque dar espaço pra esse lixo afro-americano.

    • F de I comentou em 25/06/13 at 16:59

      O Barça deixou até passar um comentário de bosta de um lixo brasileiro igual a vossa senhoria… porquê não?

  5. jorge luiz maluf comentou em 25/06/13 at 16:07

    André,uma vez li não sei onde que a música “Le freak” tinha o refrão “freak out”devido a uma ocasião o pessoal do Chic antes da fama,não sei se todos ou só o Niles com algum deles,terem sido barrados na porta de algum clube,e em homenagem criaram a música de volta ao hotel só que o refrão era “fuck of”e depois claro,foi mudado no hit. Existe algo no livro sobre isso?Abs.

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 16:41

      Sim, a história é famosa, foi no Studio 54. Nile conta que, 30 anos depois, o segurança que o barrou o achou no Facebook e pediu desculpas!

      • augusto comentou em 26/06/13 at 10:51

        tem também um historinha de uma dona de bordel em Ribeirão Preto, que não foi aceita como compradora de um apartamento chique em RP. De raiva abriu um novo bordel com o nome do condomínio onde o apto. ficava….

  6. Roberts comentou em 25/06/13 at 15:52

    Barça você já escutou o novo do Black Sabbath? Achei do caralho!

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 16:41

      Já, tô adiando há dias pra escrever sobre ele. Dessa semana não passa.

  7. lucmes comentou em 25/06/13 at 13:13

    Deve ser muito legal esse livro, vou comprar em papel, pois ainda não gosto do formato digital. Eu adoro biografias de artistas geniais e ainda mais com a vida sofrida. Alguns que comentam aqui no Blog, acham que relatos de sofrimento superestimam o valor da obra da pessoa, eu já acho que influencia no resultado final da arte. Enfim, muitos artistas sublimam o sofrimento realizando grandes trabalhos e exemplos não faltam.

    • F e I comentou em 25/06/13 at 13:47

      … Vide Roy Orbison.

  8. Marcello comentou em 25/06/13 at 13:05

    Nunca vi ou li nada sobre isso, mas o Chic sofreu alguma influência da música brasileira do início dos anos 70? Aquela música “São Paulo” do primeiro álbum do Chic tem um climão danado de Azymuth, Banda Black Rio e similares.

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 13:11

      Cara, o primeiro disco da Banda Black Rio, “Maria Fumaça”, é de 77, o Chic já existia. Quanto ao Azymuth, sinceramente, não sei, o Nile Rodgers não cita no livro.

      • Marcello comentou em 25/06/13 at 13:17

        Pois é, isso pra mim sempre foi um mistério rs, tenho 40 anos, não vivi a época, mas sempre quis entender isso. E por que São Paulo?

        • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 13:36

          Boa pergunta, ele nem cita o Brasil no livro…

  9. ANDERSOUL comentou em 25/06/13 at 13:04

    Nile Rodgers, tocou guitarra em duas musicas do novo disco do JOTA QUEST, numa dita volta da banda as suas raizes, estão prometendo um disco bem funk e soul.

    • Leo comentou em 25/06/13 at 15:15

      Confesso que quando vi os caras tocando “Encontrar alguém” no início da carreira cheguei a ter uma ponta de esperança, desfeita logo na sequência. Quem sabe agora eles voltam a ser o que deveriam ter sido.

  10. pabloREM comentou em 25/06/13 at 12:58

    Em 2009 fui a Buenos Aires com minha esposa e tive o prazer de assistir Nile Rodgers & Chic. Que baita show. Em determinado momento, Nile para o show e diz: “agora tocaremos algumas músicas que muitos não sabem, mas são minhas”. E foi um festival de hits dos anos 80.

  11. Roberto comentou em 25/06/13 at 12:54

    Andre, para você que curte livros e música, recomendo a leitura “Nos Bastidores do Pink Floyd”, escrito pelo Mark Lake, que conta os podres dos integrantes da banda, especialmente sobre o incontrolável ego do Roger Waters. O livro é interessante pois vai justamente na contramão da biografia chapa branca da banda escrita pelo baterista Nick Mason.

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 13:00

      Boa, não conheço o livro…

    • Cledes comentou em 25/06/13 at 16:59

      Muito bom esse livro do Floyd. É de ler rapidinho apesar das 500 e tantas páginas!

      • Cledes comentou em 25/06/13 at 17:02

        Além da egolatria do Waters me chamou a atenção o que ele fala sobre a loucura do Barrett. O declínio dele nos anos pós-Floyd é assustador, a banda tem suas razões para ter ficado chocada!

  12. Roberto comentou em 25/06/13 at 12:46

    Faz alguns anos que enchi o saco de ouvir as mesmas coisas que escuto desde que me entendo por gente (final dos anos 70/início dos anos 80).

    Por conta dos seus posts acabei descobrindo bandas, músicos e discos muito interessantes. Foi uma boa oxigenada!

    Eu mal me lebrava do Chic!!! : )

    Minha irmã curtia discoteca. Ela ouvia esse grupo direto, enquanto eu ficava ouvindo os discos do Abba! : )

    !

  13. William CP comentou em 25/06/13 at 12:42

    Lerei-o.

    Cabra bom, obrigado !

  14. Agilberto Marcílio comentou em 25/06/13 at 12:37

    Estou me referindo ao Chic.

  15. Agilberto Marcílio comentou em 25/06/13 at 12:36

    O que é fundamental na discografia deles para ter em casa?

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 13:01

      Do Chic? Os dois primeiros LPs, sem dúvida.

  16. João Gilberto Monteiro comentou em 25/06/13 at 11:34

    André, o fato de você fazer dois posts um próximo do outro sobre a era disco, tem algo a ver com o seu novo projeto literário, ou é apenas mera coincidência para relaxar desta onda de protestos????

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 13:02

      É que estou pesquisando bastante sobre a época pra esse livro, então é normal a coincidência de temas…

  17. Guilherme Braga comentou em 25/06/13 at 10:30

    Muito legal. Comprarei pro Kindle também.

  18. alexandre comentou em 25/06/13 at 10:14

    e ele tb é figura importante no disco mais comentado do ano até agora, o novo do daft punk

  19. jAH comentou em 25/06/13 at 10:08

    Hahaha! A Madonna não queria ele a pegasse, just try! Para entrar pro caderninho…

  20. Renzo comentou em 25/06/13 at 9:12

    Nile é daqueles monstros sagrados que, curiosamente, podem andar tranquilamente na rua sem serem reconhecidos.
    Aliás, com seu visual atual, o Nile corre o risco de ser confundido com a Woopi Goldberg.

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 9:22

      Gêmeos!

  21. Marco comentou em 25/06/13 at 9:07

    Ele e Bernard Edwards fizeram a trilha sonora do fim dos anos 70 e anos 80. Tempo em que havia inteligência na musica pop. Fizeram o que a Motown fez nos anos 60.

    • Max comentou em 26/06/13 at 13:11

      Exato! E ainda tem o fato de que, além de grande produtor, Nile era/é um exímio instrumentista. Pra mim, um dos melhores guitarristas ainda em atividade.

  22. Eidur Rasmussen de Sousa comentou em 25/06/13 at 8:58

    Já adquiri o meu por R$ 20,50 na Livraria Cultura.

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 9:22

      Em ebook ou livro físico?

      • Eidur Rasmussen de Sousa comentou em 25/06/13 at 10:02

        Ebook. Tem um por 20 e outro por 34:

        http://www.livrariacultura.com.br/Produto/E-BOOK/FREAK-LE/17056063

        http://www.livrariacultura.com.br/Produto/E-BOOK/FREAK-LE/30488955

        • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 10:12

          Legal, hein?

          • Eidur Rasmussen de Sousa comentou em 25/06/13 at 10:35

            Na Amazon tá um pouquinho mais caro:

            http://www.amazon.com.br/Le-Freak-Upside-Destiny-ebook/dp/B005O6YMJA/

            http://www.amazon.com.br/Le-Freak-Upside-Destiny-ebook/dp/B004KPM16C/

  23. F de I comentou em 25/06/13 at 8:55

    Djavan on acid….

  24. Carlos Moller comentou em 25/06/13 at 8:54

    O duro mesmo, Barça, é saber que um cara como esse está com os dias contados, pois tem um tumor superagressivo de próstata. Aliás, no blog dele e diz que aproveita agora TODOS OS DIAS pra fazer o que mais gosta: música!

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 8:56

      Verdade, muito triste. A história da morte do Bernard Edwards também é de arrasar.

      • Pdr Rms comentou em 25/06/13 at 18:17

        Naquele livro de entrevistas do Neil Strauss tem um relato desse episódio e realmente é muito triste, talvez um dos pontos mais marcantes do livro pra mim.

  25. Marcel de Souza comentou em 25/06/13 at 8:41

    Parece muito bom! Histórias de bastidores são minha preferidas. Mais uma pra lista. Aliás, aquela sua lista de melhores livros sobre música já precisa ser revisitada. Abraço!!

  26. LuizHG comentou em 25/06/13 at 8:29

    Sensacional. Será que lançam por aqui?

  27. Rodrigo Lopes comentou em 25/06/13 at 8:16

    Já que o assunto é o Nile Rodgers, você gostou do novo Daft Punk?

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 8:43

      Não ouvi ainda, Rodrigo, tô no final de um trabalho longooooooo…. mas tá na fila.

      • Clarisse comentou em 25/06/13 at 9:30

        Uma curiosidade: qual o mínimo de audições necessárias para você se sentir seguro para falar a respeito de um disco?

        • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 10:01

          Putz, Clarisse, não tem muita fórmula, difícil dizer.

          • Rodrigo Lopes comentou em 25/06/13 at 10:13

            Eu acho que já ouvi tanto esse disco que sou a pessoa com mais segurança pra falar sobre ele…rsrs.

            Get Lucky é a música do ano pra mim. E o álbum só perde pro Next Day.

          • Renzo comentou em 26/06/13 at 10:37

            Também acho genial o novo álbum do Daft Punk.

            Já devo ter falado isso por aqui, mas não percam a chance de ouvir o álbum de estreia do jovem Lucas Arruda, “Sambadi”.
            Remete aos bons momentos de Eumir Deodato, Azymuth, Black Rio, Robson Jorge & Lincoln Olivetti, por aí…

            Não tenho interesse pessoal algum nessa divulgação. Só fico incomodado porque muita gente ainda não conhece esse discaço.

            Opinião do Kassin:
            http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/questoes-musicais/geral/lucas-arruda

            Opinião do Ed Motta:
            http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/2013-04-24/para-ed-motta-a-ruindade-musical-e-mundial-ouca-nova-faixa.html

            Para mim, os dois discos do ano: Daft Punk e Lucas Arruda.

          • Renzo comentou em 26/06/13 at 10:50

            Catei essas no VocêTubo para vocês:

            Tamba (Part 1)
            http://www.youtube.com/watch?v=N_XZcRI8aiw

            Who’s that Lady (aquela mesma…)
            http://www.youtube.com/watch?v=ocezx5xknZs

            Sambadi
            http://www.youtube.com/watch?v=UdvvZfjTwDQ

            Pena que não achei “Batuque”, minha preferida…

      • Lucas S comentou em 25/06/13 at 9:35

        Não deixe de ver o episódio em que ele aparece no The Collaborators, que conta os bastidores do disco. Tá no youtube. https://www.youtube.com/watch?v=da_Yp9BOCaI

        • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 10:00

          Demais!

  28. Carlos Moller comentou em 25/06/13 at 8:14

    Tá no meu Kindle faz um mês, esperando pra ser lido! Legal que agora tem seu aval 😉

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 8:44

      Tá esperando o quê?

  29. Elson comentou em 25/06/13 at 7:53

    O problema de biografias com artistas vivos é que logo elas ficam defasadas. Vai faltar o capítulo mais emocionante de todos http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/10/novo-disco-do-jota-quest-tera-participacao-de-nile-rodgers-colaborador-do-daft-punk.htm

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 8:44

      Isso merece uma segunda edição!

    • pabloREM comentou em 25/06/13 at 12:59

      Chamar o Nile Rodgers de “colaborador” do Daft Punk chega a ser uma ofensa.

    • pabloREM comentou em 25/06/13 at 13:00

      Chamar o Nile Rodgers de “colaborador” do Daft Punk chega a ser um ofensa.

  30. Afonso Henriques comentou em 25/06/13 at 7:17

    E o cara era bom em descobrir talentos. Não sei se ele foi o responsável, mas o guitarrista de Let´s Dance do Bowie era um desconhecido texano que, pouco tempo depois, se transformou em um dos maiores guitarristas de blues da história: Stevie Ray Vaughan.

    • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 8:44

      Não foi ele que descobriu o SRV, o Bowie é quem queria que ele tocasse no disco.

    • LuizHG comentou em 25/06/13 at 8:48

      Eu me lembro de uma entrevista traduzida na Bizz em que o Bowie dizia que “Let’s Dance”, a música, foi composta como uma coisinha “para encher linguiça”. Aí o Nile Rodgers falou para deixar com ele e produziu a obra-prima.

      • Andre Barcinski comentou em 25/06/13 at 8:49

        Amanhã escrevo sobre o Let’s Dance…

Comentários posteriores →
Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Emailandrebarcinski.folha@uol.com.br

Buscar

Busca
  • Recent posts André Barcinski
  1. 1

    Até breve!

  2. 2

    Há meio século, um filme levou nossas almas

  3. 3

    O dia em que o Mudhoney trocou de nome

  4. 4

    Por que não implodir a rodoviária?

  5. 5

    O melhor filme do fim de semana

SEE PREVIOUS POSTS

Arquivo

  • ARQUIVO DE 04/07/2010 a 11/02/2012

Sites relacionados

  • UOL - O melhor conteúdo
  • BOL - E-mail grátis
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).