Tirem as crianças da sala, chegou Al Jourgensen!
12/07/13 07:05Semana passada, escrevi aqui no blog que a biografia de Nile Rodgers, “Le Freak”, havia batido todos os recordes de histórias insanas de drogas, sexo e niilismo.
Esqueçam o que eu disse: chegou um livro que faz a história de Nile parecer a de um escoteiro: “Ministry: The Lost Gospels According to Al Jourgensen”, autobiografia de Al Jourgensen, líder dos grupos Ministry e Revolting Cocks.
Escrito em parceria com o jornalista Jan Wiederhorn, o volume de Jourgensen traz algumas das histórias mais escabrosas e absurdas que já li. É uma barbaridade atrás da outra.
Jourgensen nasceu em Cuba, em 1958. Seu nome verdadeiro é Alejandro Ramirez Casas. Sua mãe tinha 16 anos e o pai prontamente sumiu. Al veio com a família para Miami, fugindo de Fidel Castro, e acabou em Chicago.
Adolescente, começou a tomar gosto por música, drogas e confusão. Obcecado pelo classic rock de Led Zeppelin, ZZ Top e Pink Floyd, virou um vagabundo em tempo integral, matando aulas para fumar maconha e cheirar cola. Fugiu de casa inúmeras vezes e chegou a ser internado em um manicômio, onde recebeu eletrochoques e, segundo o próprio, se esbaldou ao visitar uma ala reservada a jovens ninfomaníacas e perturbadas.
O livro conta a trajetória musical de Jourgensen, desde as bandas amadoras de rock na universidade – onde sobreviveu vendendo cocaína e anfetamina para os colegas – ao início de sua paixão pela música eletrônica na gravadora Wax Trax, de Chicago.
O Ministry, banda que ele fundou no início dos anos 80, começou imitando New Order e Depeche Mode, fazendo um som dançante e acessível, depois deu uma guinada e começou a incorporar guitarras barulhentas às batidas eletrônicas. Foi Al que misturou o som industrial ao thrash metal, tornando o Ministry um sucesso em todo o mundo com álbuns extremos como “The Mind is a Terrible Thing to Taste” e “Psalm 69”, influenciando Nine Inch Nails, Tool, Slipknot, Linkin Park e tantos outros grupos.
Al Jourgensen deveria ter o corpo estudado pela ciência. Perto dele, Lemmy e Keith Richards são exemplos de comedimento. Já sofreu inúmeras overdoses, foi internado pelo menos uma dúzia de vezes, esteve envolvido em incontáveis desastres de carros e motos, e viu, segundo o livro, ao menos dez amigos próximos abraçarem o capeta.
É impressionante a capacidade que ele tem de estar perto da morte. Os companheiros Jeff Ward (Lard) e William Tucker (Ministry) cometeram suicídio; Mike Scaccia e Paul Raven, ambos do Ministry, morreram de ataques cardíacos antes de completaram 50 anos; o amigo e colaborador El Duce (Mentors) morreu atropelado por um trem enquanto fazia saudações nazistas para o condutor. Al estava no palco do Viper Club, em Los Angeles, enquanto River Phoenix morria de overdose na calçada, e fazia um show no clube ao lado de onde o amigo Dimebag Darrell, do Pantera, foi morto a tiros. Isso sem contar as inúmeras groupies que sofreram overdoses e a partida de amigos como Timothy Leary e William Burroughs.
Al teve o dedão do pé amputado depois de usar, por dias, uma bota onde havia deixado uma seringa cheia de heroína. Estava tão anestesiado que nem percebeu que a agulha necrosou seu dedo.
Uma da melhores histórias do livro é sobre Burroughs, com quem Al teve uma longa amizade. Uma vez, no aniversário do escritor beatnik, Al resolveu surpreendê-lo e marcou uma apresentação exclusiva do circo de freaks de Jim Rose, especializado em suspensões, pirecings genitais, e que contava com um “artista” que levantava pesos com os testículos.
Burroughs parecia entediado. “O que foi, Bill, não está gostando?”, perguntou Al. “Isso é coisa de criança”, respondeu Burroughs. “Uma vez, no Marrocos, vi um homem que engolia três serpentes de cores diferentes, daí você escolhia uma cor e ele regurgitava a serpente certa. Aquilo sim era um show!”
Al morou com Timothy Leary por dois anos e foi cobaia de experiências com drogas conduzidas pelo papa do LSD. Na época, Leary vivia confortavelmente na Califórnia, bancado por amigos milionários. “Você sabe que é um sucesso quando as pessoas te pagam apenas para você ser você mesmo”, disse Leary a Al.
O livro tem histórias hilariantes com Madonna (Al cismou que ela cheirava mal e torturou a cantora com insinuações sobre seu odor corporal), Courtney Love (Al e Mike Scaccia passaram uma turnê inteira roubando pacotes de heroína do quarto de Courtney, até que ela, assustada, aceitou fazer sexo com ele), Fred Durst, do Limp Bizkit (Al ganhou uma grana preta para mixar uma música do grupo e disse a Durst que, para cantar igual a ele, Durst precisaria usar seu chapéu de caubói e gravar pelado, o que Durst imediatamente fez) e Ice Cube, a quem Al perseguiu, pelado, no camarim do Lollapalloza.
Isso sem contar lendas medonhas envolvendo sanduíches de peru defumado e o grupo The Cult, a noite em que Al e amigos viraram o trailer do Slayer dentro de um rio congelado, o “rito de iniciação” de um jovem roadie chamado Trent Reznor, Al atirando com uma pistola 22 no chão e obrigando Jello Biafra a dançar para não ser atingido, sexo com uma groupie esquelética e purulenta que, anos depois, Al descobriu ser Marilyn Manson, Gibby Haynes, do Butthole Surfers, fugindo da polícia e esquecendo de jogar fora o cachimbo de crack que segurava, El Duce tentando agarrar a sexagenária mãe de Al, uma festa de Natal da família Jourgensen onde Al e a filha de 7 anos passaram a noite vendo “Scarface” e sexo grupal envolvendo universitárias, Al, e o septuagenário Timothy Leary.
Sascha Konietzko, do grupo KMFDM, conta que ele e os roadies odiavam tanto Chris Connely, vocalista do Ministry, que se vingavam regravando os samples que Connely usava nas canções. “No último show da turnê, Chris tinha que disparar um sample com a frase ‘Kill, kill, kill! You will not kill!’ (na faixa “Thieves”); nós gravamos no lugar alguém dizendo ‘Por favor, quero um frango assado pra viagem!’, você tinha de ver a cara de Chris quando ele apertou o botão e o público todo ouviu o pedido da galinha. Al achou aquilo hilariante.”
Confesso que fiquei surpreso com as opiniões venais de Al sobre Paul Barker, seu companheiro no Ministry por 17 anos. Barker é descrito como um aproveitador sem talento, que não colaborou em quase nada com a banda. Al diz que ele é quem fazia todo o trabalho no estúdio e que Paul só colhia os louros.
Tive a sorte de ver algumas sessões de mixagem de “Psalm 69”, em 1991, e minha lembrança é bem diferente: os dois pareciam parceiros. Lembro que era Paul, inclusive, que estava na mesa de mixagem, testando efeitos e sugerindo mudanças.
O negócio agora é aguardar o livro de Paul Barker.
Nunca curti Ministry mas não consigo parar de rir com as histórias bizarras contadas no post e os comentários. Muito bom para começar bem o final de semana.
Já conseguiu parar de rir? Você acha graça numas coisas bem bestas, hein? Curte ‘A Praça É Nossa’?
No caso de caras como Mike Patton e Al Jourgensen não se pode contar com a verdade em entrevista/biografia. 50% do que eles falam pode ser mentira, porque inventar histórias absurdas é o esporte deles. 50% pode ser verdade, porque eles são lelés da cuca. Ter depoimento de testemunhas como Gibby Haynes e David Yow definitivamente não ajuda. Mas é diversão garantida. Curiosa essa do dedão, há pouco tempo o Dixie Collins, do Weedeater perdeu o dedão com um tiro acidental quando limpava uma espingarda. Já deve ter uma Irmandade do Dedão Perdido.
Fascinantes algumas das reações por aqui, na linha “se você lê bio do Hitler, você é um nazista”.
David Yow não é entrevistado, mas Trent Reznor, Luc Van Acker, Scaccia e outros são. O Gibby também é, mas é pior que o Al…
Lembrei do Yow por causa do depoimento dele no filme Fix. Você já entrevistou o Gibby?
Um livro que talvez, TALVEZ, tenha uma abordagem mais sóbria é o Concrete, Bulletproof, Invisible and Fried: My Life As a Revolting Cock, do Chris Connelly.
Já estive com o Gibby algumas vezes, mas entrevistá-lo é outro departamento. É extremamente mal humorado com entrevistas e um dos sujeitos mais antissociais que conheci. Mas adoro a música dele.
André, meu sonho é de ter duas coisas: o segredo de sobrevivência do Al Jourgensen e a sua paciência para alguns comentaristas “bom pais, bons filhos, de boa família, cidadãos de bem, sem defeitos, trabalhadores, religiosos, caretas, retrógrados”, que aparecem por aqui….
Pois é, tb me pergunto porque tanta gente “do bem” perde tempo lendo sobre um cara “do mal”.
É engraçado como alguns manés tentam desclassificar as pessoas que fazem críticas como ‘caretas’, ‘cidadãos de bem’ etc. Aposto que são dessas pessoas que posam de malvadas na internet mas que ao vivo arregam para qualquer um que fale mais grosso com elas. Tipo esse João Gilberto aí. Aposto que é arregão
A questão não é somente o Al Baitolinha ser um junkie sujo. A questão é que o quê Al Baitolinha fez ou deixou de fazer na sua vida pessoal não deveria ser importante já que o quê ele fez na sua vida artística é irrelevante. É música para retardados mentais.
Não tem ninguém na Folha que fale de música de verdade? Ficar lendo sobre Al Baitolinha, Britney Spears e Fred sei lá o quê é para adolescentes
Faz um esforcinho, André. Escreve um artigo sobre alguma biografia de Grieg ou Elgar. Ficar empurrando lixo para os leitores é muito cruel
Ah, que gracinha, Tiaguinho compara Grieg e Elgar ao Ministry. Fica arrotando suposta erudição para demonstrar sua superioridade intelectual e bom gosto. Mas não deu sinal de vida quando escrevi sobre Michel Petrucciani ou Glenn Gould. Tchau.
Uma vez na vida e outra na morte você escreve sobre música que presta para disfarçar sua admiração incurável por boqueteiros de rodoviária. Grande tática, quase me enganou
E as pessoas que ficam aqui falando mal de ‘pais de família’, como se tivesse alguma coisa de errado em ser um, devem fazer parte do Clube Internacional dos Sodomitas Organizados, pessoas que não tem culhão suficiente para encarar o desafio de ser um pai de família
Ser um traste viciado é fácil, desafio de verdade é ser pai de família. Isso sim é para poucos
Nossa, magoou agora. Faz o seguinte: chama os amigos, abre uma boa lata de Toddy, esquenta um leitinho e vai ver o DVD de “Friends” ouvindo o CD novo do Jack Johnson. Abraço.
Meu irmão tá certo… Como tem jornalista empurrando lixo pro povo!
Tiago, escreva sua biografia, deve ser legal pra caramba.
André, faz tempo que leio e participo do seu blog, e é a primeira vez que eu sou xingado hehehe. Então se o tal Tiago é um pai de família tão zeloso como ele diz ser, o que ele tá fazendo lendo e comentando (várias vezes) sobre um texto que, segundo ele, faz apologia às drogas e as más influências que assolam nossa juventude?????
E segundo lugar:que Clube Internacional dos Sodomitas Organizados é esse que eu nunca ouvi falar????
Se és um pai de família tão dedicado como vc diz, como ainda arruma tempo de ficar sabendo dessas coisas????
Aproveita e escreve sua biografia, deve ser legal pra caramba mesmo…
C-A-R-A-L-H-O!!!!!!
O paragrafo que você enumera as “lendas” é sensacional.
Agora, se esbaldar numa ala de ninfomaníacas e perturbadas é de uma canalhice sem tamanho…..hahahaha…..sensacional.
É uma das partes mais engraçadas do livro!
Na boa, Barça.
O texto foi ok, mas os comentários IMPAGÁVEIS, os melhores em muito tempo!!!
Verdade.
Lado a lado dos comentários feitos ao Chorão qdo o Barça falou que ele foi uma figura “punk”.
E o mais foda é que os malas começam a frase sempre dizendo “o jornalista tem uma admiração por drogados..”.
Lêem um post a cada três meses e começam a criticar. Pelo menos alegram a nossa tarde.
Rachei o bico aqui com o moralismo do pessoal!
E minha mulher ainda me enche o saco por causa da cervejinha no fim de semana. Vou imprimir esse post e deixar no bolso da bermuda pra usar como salvo-conduto.
kkkkkkk. Boa ideia!
Existe alguma biografia do GG Allin ? Ví um documentário sobre ele, esse também tinha um parafuso a menos …
Só vi o filme e o entrevistei, não li e não conheço nenhum livro sobre ele. Mas daria um ótimo personagem.
Caramba Barcinski, faz um post sobre essa entrevista com o GG Allin!
Olha, posso estar enganado, mas acho que já fiz. Procura aí, por favor, tenho quase certeza…
Isso. Só estava faltando quem costumava despejar merda na platéia. Vamos todos abrir bem a boca…
Em ocasião dos 20 anos da morte do GG, vai ser lançada, até o final do ano, uma biografia no Brasil. O autor é americano, da turma que conviveu com ele. E pelo que soube, o livro conta com fotos levemente escabrosas. Estou no aguardo!
Não ligue para os comentários alheios…histórias rock n roll são sempre as melhores! Continue com posts assim!
Agora sabemos pq ele consegue fazer os sons mais pestilentos e legais do mundo! Tem um documentário dele, que ainda não consegui ver inteiro… ele fica dando pico de heroina em plena entrevista.
Agora… estranha mesmo é a reação de alguns leitores quanto ao texto.
Entre as biografias citadas no blog, acho que essa deve superar até mesmo as insanidades narradas no livro do Iggy Pop, certo?
Lembro que um dos monstrengos do GWAR uma vez definiu o líder do Ministry assim: “Al Jourgensen não é humano, e sim uma criatura que cheira toneladas de cocaína e se alimenta de heroína e é viciado em strip clubs”. Fofo, não?
Ah, o Iggy não chega nem perto. E o livro cita várias vezes o Gwar. O Al conta que foi produzir um disco deles e o pagamento foi uma pizza, porque a banda não tinha dinheiro. O Al só fez uma exigência: que a banda fosse ao estúdio vestida de Gwar!
E imagina o Fred Durst obrigado a atender as exigências do produtor? Ele deve ter se sentido um jovem pueril perto daquele satanás cocainômano.
É hilariante a história. E o Durst ainda estava pegando a Britney Spears na época.
By the way: belo artigo: não economizou.
Barça, comecei a ler “Wired” e estou adorando! agora esse do Al Jourgensen, desse jeito eu quebro!
Ah, e assisti o documentário sobre o Basquiat, animaaaaalll!!!!
Valeu Barça!
Esse cara não tem parte com o capeta, é o próprio. Tem gente que morre engasgada com uva passas; atingida por raio; pega na calçada esperando o busão; porque escorrega na calçada e mete o côco no chão; ou porque uma árvore cai em cima do carro (um amigo meu morreu assim). Conclusão: Al Jougersen está roubando vidas, não é possível esse maluco estar vivo ainda.
Será? São tantas histórias completamente absurdas que é quase certo que muitas são totalmente exageradas ou mesmo mentirosas. O consumo exagerado de drogas pode fazer o cara perder o senso entre a realidade e as trips.
Longe de mim achar que Jourgensen não seja um completo maluco, mas vamos com calma. Quem compra uma auto-biografia de Jourgensen espera ler exatamente esse tipo de coisa. Uma espécie de “auto-ajuda” ao contrário e cheia de porralouquices….
Só pra constar: há também entrevistas com pessoas que participaram de alguns dos “causos”.
André! Achei em e-book e começarei a ler. Valeu a dica! Li o do Belushi pq tinha visto aqui e adorei. Continue indicando mais leituras pra nós!
Acho deprimentes e inúteis essas historiazinhas de farras e abusos de drogas. Realmente não consigo entender como alguém possa ter interesse nisso!
Pensando bem, o motor desse interesse deve ser o mesmo que leva as pessoas a comprar a revista Caras, a ler o OMG! do Yahoo e a consumir todo tipo de fofoca sobre artistas.
É isso! Para mim, gostar de histórias de roqueiros junkies decorre do mesmo mau gosto que leva as pessoas a acompanhar, sôfregas e ansiosas, o desenrolar do romance do Neymar com a Bruna Marquezine.
Falando sério… as vezes eu penso sobre isto no sentido de que… como seria nossa vida se ao invés de trabalhar, estudar, casar, envelhecer e morrer… nos deixássemos ser… não levar a vida… deixar ela nos levar – como diz a música de pagode lá.
Isto tudo não lhe causa curiosidade? O que foge do morno… do padrão… não te causa espanto e curiosidade ao mesmo tempo?
Em tempo… creio que quem gosta de celebridade sem conteúdo – maldade jogar o pessoal do Ministry no mesmo saco de globais – não tem conteúdo algum.
Não, não tenho curiosidade pelos excessos, que na verdade não me dizem nada. Posso ficar intrigado com as letras do Raul Seixas, com o interesse dele por Aleister Crowley e ter curiosidade por muitos outros aspectos da vida desse artista, mas não me acrescenta nada saber que antes de morrer todo dia ele bebia um litro de vodca misturada com Fanta (o que aconteceu mesmo).
Besteira sair com a tese de que o álcool estava entremeado na personalidade dele e que a vida e a obra do artista não poderiam ser compreendidas sem levar em conta o alcoolismo. Raulzão era mais que a pinga, então não entendo porque usar o fundo da garrafa como uma lente para esquadrinhar a vida dele.
Se eu gostasse de Ministry, compraria um CD, mas não contem comigo para comprar livro com histórias de zorras pantagruélicas de músicos doidões. Comprar um livro desse e uma Caras para mim é tudo a mesma coisa.
Uma coisa fora do campo da música…
Se eu fosse fã da banda talvez comprasse o livro. Comprei ontem a biografia do Neil Young, quero saber mais do cara que bem embalou minha vida com tantas horas de boa música. Gosto dos Sex Pistols, mas acho que não compraria a biografia do Rotten, até porque ele (também?) mentiria mais do que falaria a verdade. Enfim: cada livro trata de encontrar seu leitor, e ler sempre acrescenta.
Comprou a autobiografia do Young? Olha, não quero te chatear, mas o livro é bem ruim…
é a eterna discussao se se deve discutir a vida/o momento do artista para entender a obra de arte ou nao. Na minha humilde opiniao a resposta é sim e portanto se aplica no caso de artistas aos quais esses excessos influenciam de maneira relevante a vida deles… obviamente nao fazendo estou apologia alguma antes que alguem o diga…
Citei o Raul Seixas só para explicar meu ponto de vista, mas não conheço a fundo a obra ou a pessoa dele.
Contudo, pelo que sei, o álcool não aparecia com frequência nas músicas dele — se é que apareceu alguma vez. Então, pode até ser que ele compusesse as músicas bêbado ou chapado de drogas, mas, se ele não deixava transparecer esses vícios na sua música, acho sacanagem dar mais relevo à destruição pessoal do que à construção artística.
É bem verdade que outros “músicos” falam abertamente de drogas e alguns até arrumaram encrenca por apologia ilícita (como o tal D2), mas estes eu nem perco tempo ouvindo. Eu não consumo drogas ilegais, então seria ridículo eu curtir música que propagandeasse esse hábito ou estilo de vida. Esse Ministry eu nem sei do que fala porque nunca escutei, mas, a ver pela biografia do tal boqueteiro, boa coisa não deve ser…
Em suma, penso que se a música não fala de cana e drogas, não vejo porque buscar isso na vida de quem a fez; se ela fala, então não me interessa, porque não vejo sentido em escutar tal tipo de coisa.
Como assim, não deixava transparecer? Várias músicas do Raul são sobre paranóia, certamente amplificada pela quantidade imensa de cocaína que ele estava usando. Raul também era o maior fã de Aleister Crowley, ocultista que defendia o uso de drogas.
Barça, no livro ele fala só de histórias sobre drogas e celebs ou também entra em detalhes sobre a gravação dos discos do Ministry? Se for esse último, quero muito ler… mas com um pé atrás, pois o Jourgensen é um mentiroso nato – difícil achar alguma história contada por ele que não tenha sido desmentida por outras pessoas.
Fala, mas sobre algumas gravações ele confessa não lembrar muita coisa.
Algumas mentiras podem ser boa literatura.
O livro parece sensacional… será que sairá no Brasil? acho improvável.
Acabou de sair lá fora. Espero que alguém publique em português.
karakas,parece materia do N.P.
André, off-topic, mas ainda referente a biografias: vc viu que foi lançada uma do Stephen King? Comprei, mas ainda não li.
Não vi, valeu demais pela dica, vou procurar. Passei mais de dez anos tentando uma entrevista com ele, sem sucesso.
Já comecei a ler. Estamos esperando seu post!
Puxa, Pam BEesly, que otima informação!!! A partir de agora, contando os minutos para ler. Pelo que sei, King passou por períodos bem difíceis financeiramente, até lançar “Carrie”.
Ele era POBRE, pobre mesmo, PAUPÉRRIMO. O adiantamento da editora por Carrie foi de US$ 2.500 (mas lembre-se, era década de 70) e ele chorou de alegria :o)
Eu sinceramente não entendo a admiração por gente dessa espécie. Outro dia você colocou um comentário sobre James Taylor, percebi sua mudança de conceito (positiva) quando ele lhe revelou ser um doidão. Coragem também significa ficar longe das drogas, mesmo estando ao lado dela todos os dias.
Percebeu errado. Eu disse, especificamente, que não gostava da música de James Taylor. Por favor não invente. E pare de separar gente por “espécie”, isso é feio.
Ok André, me desculpe pelo equivoco. Pode deletar esse comentário se preferir. No entanto acho que essas pessoas que fazem isso gratuitamente, e que prejudicam os outros (a filha de 7 anos por exemplo) não mereciam ter publicidade. E quanto ao termo “Espécie” não acho pejorativo, (Aurélio) – 2 Condição, Caráter, Casta – ex. aquela festa tinha gente de toda espécie. Abraço
Se vc acha que eles não merecem “ter publicidade”, que tal não ler e não comentar artigos sobre elas?
André, vou responder porque me fez uma pergunta. Eu sempre leio seu blog, acho que você entende muito de rock e cinema e acho seus comentários sobre assuntos diversos muito sensatos. Fã do garagem também, inclusive ganhei um prêmio daqueles concursos culturais sobre a família Veloso. Eu leio seus comentários, por causa disso, porque gosto de saber sua opinião. No entanto nunca fiz comentários nesses posts e também não leio os livros que indica sobre os junkies. Ok o espaço é seu, me desculpe novamente por discordar dessa indicação de leitura. Vou continuar só lendo. Abraço.
Você pode discordar, concordar, acho tudo ótimo, só não entendo por que as pessoas perdem tempo comentando assuntos que dizem ser desimportantes. Se eu não me interesso por algo, a última coisa que faço é entrar numa discussão sobre isso.
O Marcelo podia ler as biografias do Padre Marcelo e do Padre sei lá… Reginaldo rs
André, estou no aguardo de algum comentário seu sobre o ECAD. Como pode os artistas nacionais receberem direitos autorais sobre rádios que mais tocam músicas estrangeiras? Tudo muito sinistro.
Boa ideia. Preciso ler a íntegra da nova proposta para poder opinar melhor, vou ver se faço isso semana que vem.
Nossa, Barcinski, inacreditável a forma combativa com que as opiniões divergentes são encaradas neste espaço. Então o Marcelo Martins não tem o direito de discordar e se manifestar a respeito? Acho estúpida a sua recomendação se não ler ou se calar quando se considera desimportante ou ruim o que você escreveu. Então este Blog é espaço apenas para quem puxa o seu saco ou é seu fã?
Aliás, o que não falta aqui são puxa-sacos de tudo o que você escreve. Bastou o Marcelo Martins escrever algo discordante de seu ponto de vista (e muito educadamente, por sinal), para já vir o Fabiano Puxa-Saco em sua defesa. Coisa mais ridícula e infantil!
Você não consegue diferenciar “discussão” de “briga”. Não só a participação é incentivada, como estou aqui discutindo com vc, certo? Qualquer um tem o direito de dizer o que quiser, só acho engraçado alguém falar mal de um livro que não leu.
Eu não ia responder, mas não me contive ao ver a distorção que você fez do que o Marcelo Martins escreveu. É muito feio de sua parte dizer que ele criticou o livro sem o ter lido, pois não foi isso o que ele fez. A finalidade do comentário dele era outra. Releia o comentário! Toda a a sua intimidação pra cima dele teve início quando ele insinuou que você tem uma predileção por artistas “doidões”, que determinados artistas “crescem” em seu conceito quando você descobre que consomem drogas (ele deu como exemplo James Taylor, inclusive). Portanto ele se referia não ao livro e, mas o que te move a escrever sobre aquele artista específico.
Não li o que você escreveu sobre o James Taylor, mas agora fiquei curiosa e quero conferir se o Marcelo Martins tem ou não razão naquilo que ele te acusa.
De resto, agradeça a todos os que aqui escreveram discordando da sua resenha, pois foram exatamente esses comentários que fizeram alguma diferença neste seu blog tão apropriadamente nomeado de “Uma confraria de tolos”.
“Acusa”? Ah, saquei: ele me “acusa” e eu que o estou “intimidando”? Tchau, Renata, bom dia pra vc.
Marcelo Martins, seja sincero… de verdade. Acha que a vida, por exemplo, de um xará seu como o Padre Marcelo seja interessante? A prova de que o post de hoje causou-lhe interesse é justamente o seu comentário no mesmo… ou estou errado?
Quando acho que o assunto abordado no blog não é interessante não leio E nem comento.
Amigo, eu não sou seguidor do padre Marcelo. Esse rótulo de careta pra quem não gosta de celebridades por seu nível de drogas no sangue é bem limitado. Leia também minha outra resposta ao André. Sempre fiquei quieto, e no dia que resolvo comentar… bem é isso ai.
Não disse que é seguidor do Padre Marcelo. Assim como eu não sou seguidor do Hitler (na verdade acho ele um babaca dos maiores da história) … mas acho fascinante a história do cara e da Alemanha do período. Isto me faz um pervertido? Creio que não.
Percebi – por favor me corrija se errado estiver – que “definistes” o autor como uma espécie de “pervertido” por ser fascinado por “espécies” de pessoas mais… polêmicas… digamos assim.
Confere?
Sobre Hitler, não você não é. Mas perceba que tem uma linha entre a curiosidade, o estudo e o voyeurismo. Eu acho que quem assiste todo dia aquelas notícias bestiais de crimes a tarde na TV já está gostando das histórias. Pode perceber nas bancas que aquelas revistas de história, sempre tem uma do Hitler, ai eu acho que já passou do estudo e da curiosidade também. Sobre Al Jourgensen ser pervertido, não disse isso. Classifiquei-o na categoria de junkies. Eu acho legal a história por exemplo do Ray Charles, que depois de muito sofrer com drogas se reabilitou. Uma coisa construtiva sabe? Já pegou algum parente seu na sarjeta de tanto beber? Ou teve um amigo seu morto por drogas? Eu não acho muita graça rever essas histórias gratuitas de drogas->decadência->morte. Só isso.
Existem biografias de junkies boqueteiros, existem biografias de padres boiolas e existem biografias de artistas de verdade. Os comentaristas culturais do nosso país estão totalmente convencidos de que ‘artista’ é o sujeito que tem uma vida desregrada, que luta contra o ‘sistema’ e de preferência morre em condições esdrúxulas em algum moquifo no cu do Judas
Pessoas como o Al Baitolinha aí não mjerecem nenhum tipo de publicidade não só por causa de suas vidas tristes e ridículas, mas principalmente porque fazem arte de baixíssima qualidade, coisas que não merecem figurar nem na lista dos 500 mil artistas mais importantes da História. É música pra gente que não conhece música, que tem gosto de adolescente e que está muito mais interessada em historinhas de junkies passeando em camarins com agulhas penduradas no braço do que em arte propriamente dita
Lixo cultural da pior espécie
Claro, Tiago, o Ministry é uma bandinha mequetrefe e sem importância. Cada uma…
Claro que não tem importância. Que importância tem essa banda? Você colocaria esse traste entre os grandes músicos da História? Se coloca, meu Deus, tá na hora de estudar uma pouco a música e a sua História
Tá bom, Tiago, hora do seu remédio…
Este comentario e o do Andre Fausto logo abaixo sao repletos de suposicoes acerca da opiniao do autor do blog sobre o assunto da postagem e licoes de moral. Muito politicamente corretos, e preocupante.
Eu era um grande fã do Ministry, e um dos incentivos para comprar seu livro Barulho, foi justamente a entrevista que você fez com os caras! Era um som totalmente insano e que na década de 90 fez muito a minha cabeça, o último álbum que ouvi deles de ponta a ponta foi o Houses of the Molé de 2004… Bateu uma saudade agora! Um abraço …
É engraçado que um colunista que nitidamente exalta personagens com histórias de vidas absolutamente deprimentes em um jornal que qualquer criança pode acessar de graça, ache que o governo deve proibir publicidade dirigida para o público infantil.
Vai ver que balas de gomas e pirulitos são mais nocivos do que heroína, crack e sexo com pessoas “purulentas”…
obs: eu não quero proibir nenhuma das duas coisas.
Nossa, que comentário absolutamente estaparfúrdio. Quer dizer que falar de um livro sobre alguém que usa drogas é apologia às drogas? Não sei se você está agindo de má-fé ou se realmente não consegue entender a diferença.
Não é falar de um livro apenas. Já li inúmeros comentários seus, e fica claro a atração que esse mundo de sexo, drogas e rock and roll exerce sobre você, tanto que acha muito interessante histórias como a do sujeito aí de cima.
Mas, veja bem, não estou te condenando nem querendo que alguém te censure.
Só acho uma baita hipocrisia da sua parte defender a proibição da publicidade infantil, por exemplo.
Eu acho que a exposição dos jovens a ídolos com vidas absolutamente decadentes é muito mais deletéria do que a publicidade de alimentos sem valor nutritivo.
Mas, eu acredito que o cidadão deve ser livre, e os pais são os responsáveis por dar limites aos seus filhos. Eu tenho uma filha, e, enquanto ela for sustentada por mim, obedecerá as minhas regras.
Da mesma forma, se você acha que faz bem para os seus filhos ouvir bandas que fazem apologia das drogas, por exemplo, beleza.
Eu não preciso de um estado babá. Eu assumo a responsabilidade sobre os meus atos. Só isso.
Vamos lá, bem devagar, pra vc entender: publicidade infantil é feita para crianças. Meu blog é feito para adultos. Crianças não têm capacidade para discernir o que devem ou não consumir, adultos têm. Entendeu agora?
1. Não precisa ir devagar, estou acostumado a ler textos muito mais complexos.
2. Teu blog fica hospedado na Folha, acessível a qualquer um, sem nenhuma restrição nem alerta quanto ao conteúdo (não estou dizendo que acho isso necessário). É claro que também é acessado por crianças e adolescentes.
3. Crianças não tem capacidade de discernimento? Não, mas tem pais, e cabe a eles determinar os limites.
4. Ou é isso, ou serão burocratas estatais que determinarão o que as crianças poderão ou não fazer, incluindo os teus filhos. Já imaginou se a burocracia concluir que a exposição a determinados artistas eleva o chance de um jovem começar a usar drogas e resolver elaborar uma lista dos artistas proibidos?
Vamos lá, mais uma vez: publicidade infantil é propositalmente realizada em horários onde os pais, na maioria das vezes, não estão presentes, como na TV no período da manhã. Se vc não consegue entender – ou prefere não admitir – que isso é feito para evitar o controle dos pais, então realmente não dá pra discutir com vc. E se vc não consegue diferenciar entre um texto sobre um personagem que usa drogas e um texto que faz apologia de drogas, aí é que não tem conversa mesmo. Abraço.
O André Barcinski se atrai por esse mundo de pessoas decadentes que fazem boquete em banheiro de rodoviária em troca de heroína.
Ele deve pensar ‘Nossa, esse cara sim é um verdadeiro artista, nunca se rendeu a nenhuma gravadora, fez uns boquetinhos sim pra comprar drogas, mas isso é o de menos. O cara teve uma vida mutcho loka, merece toda admiração, não é qualquer um que tem que cortar o dedão do pé por ser um traste idiota que não consegue nem cuidar da propria saúde. O cara é foda’
É tipo isso
Ui!
Eu tenho muito mais medo de minha filha Mariana de 10 anos ser exposta a comentários iguais ao do Sr. André Fausto
André Fausto = Paspalhão
André Fausto = Coxinha
André Fausto = Silva
André Fausto para o quadragésimo ministério.
Conte-nos sobre sua vida… caso seja mais interessante que a do Al, talvez valha um post. Que tal?
Sou médico hematologista, especialista em transplante de medula óssea. Sou católico. Sou pai. Nunca fumei ou usei drogas, mas já trabalhei com reabilitação de dependentes químicos. Bebo eventualmente. Leio constantemente. Nunca fiz sexo grupal ou com pessoas purulentas, mas trato com humanidade dezenas de pessoas que adoeceram por causa deste tipo de comportamento. Nunca tive um dedo necrosado por uma agulha. Sou, enfim, um dos milhares de seres humanos anônimos (talvez sem graça), que passam pela vida tentando fazer o bem que está dentro das suas possibilidades e tentando enxergar a beleza que existe em cada ser humano. Uma das milhões de pessoas que não precisam apelar para muletas como as drogas porque não aguentam a si mesmas.
Ah, entendi, você se acha no direito de decidir o que é bom para o resto da humanidade.
Então foi em você que o Raul se inspirou qdo escreveu “Ouro de Tolo” André Fausto? deixa de ser chato e não leia o blog, ora bolas!
“…Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês…
E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social…”
Caro André Barcinki,
Como coloquei antes, já li diversos comentários teus, e, até o momento, te considerava uma pessoa honesta.
Entretanto, terei que reconsiderar esta opinião, pois ou tu és desonesto ou não sabes ler.
Como você pode dizer que eu acho que tenho o direito decidir o que é melhor para a humanidade se os meus comentários foram exatamente no sentido contrário?
Ué, não foi você que disse ser “Uma das milhões de pessoas que não precisam apelar para muletas como as drogas porque não aguentam a si mesmas”? Você já fez o diagnóstico de todo o planeta, não é mesmo? Se você optou por levar sua vida de certa forma, ótimo, ninguém tem nada com isso e ninguém tem o direito de te julgar. Ou você já me viu julgando alguém por suas opções de vida?
Que discurso moralista e retrógrado esse, cara. Muita gente usa drogas recreativamente e não por que “não aguentam a si mesmas”. Uso de drogas é parte da história e da cultura da humanidade, goste você ou não. Esse seu comentário é o retrato da visão de drogas que, infelizmente, prevalece no Brasil. Moralista, obscurantista e pior: vindo de gente capaz e bem instruída, que você claramente é.
Álcool é droga. Uso para recreação. E sou muito contente comigo mesmo. Bingo.
André- o Fausto – Cara… eu ri muito aqui com seu comentário! Obrigado por alegrar minha manhã! Imaginei que não fosse fazer um resumo de sua vida… “falei por falar” mas agradeço o trabalho que teve para responder!
André – o Barcinski – as vezes os comentários conseguem ser melhores que os posts cara (que são sensacionais 99% das vezes)! Estou ANSIOSO esperando um dia que farás um post sobre os malucos que aqui aparecem… os malucos beleza… pra aproveitar o Raul aí acima também!
Não sei se já contei pra vcs mas… eu tenho uma tia que toca sanfona lá no Paraná
Será que ela toca uma pra mim, se eu pedir?
Boring…
Entendemos André Fausto e o meu julgamento é que tua vida é boa, honesta, mas não é interessante de ser compartilhada. Se não gosta, passe reto.
O interesse pelo louco junkie Jourgensen é justamente pelo fato de o cara ser um total desajustado, aloprado, fora dos padrões e NÃO SER UM MODELO SOCIAL. Nos interessamos também por aquilo que não deu certo, ok!?
André Fausto… “Q! vergonha”
Jesus Built My Hotrod… clássico!
Concordo. Nunca saiu das minhas playlists, from fita cassete to ipod :o)
Gostaria de entender o fascínio do público por histórias desse tipo. Seria uma vontade de fazer o mesmo, mas não ter “coragem”?
Ou de imaginar como seria se tivessem coragem. Matou a pau! Comentei isto acima!!!
Sim.
Impressionante mesmo.
Lembro-me no ”Barulho” da dica que o Jello Biafra te deu antes de visitá-los no estúdio, algo relacionado à ” Aspirador de Pó”, e penso se comprovaste in loco tal façanha.
Olha, tinha pó sim, mas nada de excepcional ou muito diferente do que eu já tinha visto em outros estúdios.
Baixo astral, hein.
Não era o Al Jourgensen que ganhou a vida durante um período boqueteando homens em uma parada de ônibus?
André, tem alguma previsão de o livro vir para o Brasil?
Oi Fernanda, não sei. Saiu dia 9 nos EUA, li em ebook.
ahahauh estorias do rock n roll, insano!! vou ver se consigo o livro por aqui..este eu nao posso perder..realmente os outros parecem ser escoteiros..txs andre..boa dica..
“Estórias”?
Desde “milnovecentosetralalá” que não leio isto!
Este homem é praticamente o filho do Cujo….