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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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A família brasileira e o navio-fantasma

Por Andre Barcinski
30/07/13 07:05

Há alguns dias, fiz um texto sobre o documentário “Deep Water”, que contava a história da famosa regata de volta ao mundo solitária e ininterrupta, disputada em 1968 (leia aqui).

 

 

 

 

 

 

 

Fiquei impressionado com a quantidade de comentários e o interesse dos leitores por histórias sobre navegação. Muita gente recomendou outros livros e filmes.

Por coincidência, poucos dias depois de publicar o texto, recebi um e-mail de um amigo, Marco Mendonça, que é navegador.

Marco e a família – a esposa, Cris, e os filhos pequenos, Zelu, Luque e Marina – partiram do Brasil há mais de um ano em uma viagem de volta ao mundo em um catamarã de 44 pés, o Delphis.

A família passou alguns meses no Caribe e, recentemente, cruzou o Atlântico em direção a Portugal, onde estão hoje.

Marco me contou uma história curiosa, ocorrida quando o Delphis estava a cinco dias de chegar aos Açores. Ele detalhou a história no blog que mantém sobre a viagem da família. Sugiro ler, que vale muito a pena (leia aqui).

Qual a chance de achar um barco abandonado de um milhão de dólares no meio do Atlântico? Pra começo de conversa, você tem de passar próximo ao barco, de dia, e estar olhando na direção do barco ao passar por ele. E vale lembrar que o Atlântico ocupa quase 20% da área total da Terra.

O que prova que não é preciso ser nenhum Shackelton, Moitessier ou Amyr Klynk para viver uma aventura memorável no mar. Uma família brasileira com três filhos passou por uma experiência que, certamente, nenhum deles vai esquecer.

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Comentários

  1. David Marques Oliveira comentou em 31/07/13 at 9:09

    Pô, tem muita história incrível por aí. A mais escrota que li foi sobre um velejador que estava a quase dez milhas da costa do Rio de Janeiro quando avistou uma pessoa no mar. A mulher foi resgatada e estava super calma. A outra parte da história: a mulher teve um dano cerebral (sei lá como) e teve afetada a parte do seu cérebro que cuida do medo. A mulher não tinha nenhuma noção do que fosse o medo. No dia anterior ela foi nadar na praia e a corrente a levou para longe. Não conseguiu voltar e ficou boiando quase 24 horas, calma como se fosse um fato rotineiro.

  2. darcio comentou em 30/07/13 at 18:12

    Caramba, que história incrível dessa família. Lembrei de um “livro de mar” que li há algum tempo que me impressionou paca: No Coração do Mar.

    abs

  3. Marcelo comentou em 30/07/13 at 16:51

    Off-topic André, o que achou da contratação do Luxa?

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 17:29

      Fiz um texto sobre isso no meu outro blog, especificamente sobre assuntos futebolísticos: http://piorparaosfatos.wordpress.com/2013/07/30/o-profexo-e-o-fluminenxe-vai-dar-xerto/

  4. Thiago comentou em 30/07/13 at 16:21

    André, tava dando uma organizada na bagunça aqui em casa e achei o livro Cem dias entre céu e mar, do Amyr Klink. É bom? Vale a pena ler?

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 16:41

      Vale sim, a história é ótima.

    • Júnior comentou em 30/07/13 at 23:17

      Não é todo dia que você vai ler sobre um sujeito que vai tentar atravessar o atlântico remando.

  5. Caio Leao comentou em 30/07/13 at 15:56

    Relato sensacional. Parabens ao amigo pelo blog.

    Eu tenho acompanhado alguns amigos que tem viajado de bicicleta (ja rodaram 4 continentes em 3 anos – http://www.worldbiking.info/wordpress/),
    de trailer, carona de trem (tem um ensaio fotografica legal sobre um cara que ficou 10 anos cruzando os EUA de trem – http://entretempos.blogfolha.uol.com.br/2013/03/20/a-vida-como-um-trem-em-movimento/)…

    Enfim, eu sempre achei muito interessante essa vida em movimento meio a margem, no mar, estrada ou o que for. E isso tudo, bizarramente, me fez lembrar o filme do Enconters in the end of the world to Herzog. Viajei, eu sei. hahaha

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 16:17

      Muito bons esses links, valeu.

  6. Willian Ifanger comentou em 30/07/13 at 12:53

    Que relato sensacional.

    Mas, na boa, eu não sei o que faria numa situação dessas, ainda mais sendo a tripulação a sua família.

    A leitura já me deixou tenso, imagine ali na hora. Subir no outro barco foi bem corajoso. Eu não sei se faria isso.

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 13:32

      Verdade, mas é necessário. E se tem alguém passando mal dentro do barco, ou desacordado?

      • Willian Ifanger comentou em 30/07/13 at 19:01

        Com certeza a atitude dele foi a correta. Acho que alguém que veleja há um certo tempo já tem esse tipo de atitude como instinto mesmo.

  7. Franklin Lima comentou em 30/07/13 at 12:24

    Não sei se comentaram no outro post, mas uma estória que achei legal foi a da Jessica Watson, australiana que deu a volta ao mundo com 16 anos. Tem polêmica dizendo que ela não cruzou a linha do equador e tal, mas mesmo assim o documentário é bem legal. Só de se meter no meio do oceano com 16 anos, sozinha e passar o estreito de Magalhães já é um feito fantástico.

  8. Sérgio M comentou em 30/07/13 at 10:49

    Já que você citou o Shackleton, o livro Endurance, de Caroline Alexander (Cia das Letras) , que conta a história da viagem dele à Antartida é uma ótima leitura. É considerada a pior viagem de todos os tempos, tudo deu errado, eles ficaram presos por meses no gelo e mesmo assim ninguém morreu. É um ótimo exemplo de companheirismo e liderança positiva, sem contar que as fotos feitas pelo fotógrafo da expedição,Frank Hurley, são sensacionais.

  9. Júnior comentou em 30/07/13 at 10:31

    Já falei aqui, mas recomendo a todos que gostam do assunto que leiam sobre o explorador norueguês Roald Amundsen e a conquista dos polos. Fosse eu roteirista de hollywood escreveria uma filme sobre isso. Conheci a história assistindo a uma palestra do Amyr Klink no youtube.

  10. jAH comentou em 30/07/13 at 10:24

    Muito legal o blog do Delphis.

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 12:39

      Também acho, as fotos e os textos são muito bons e explicativos.

  11. Pierre comentou em 30/07/13 at 9:36

    Pow Barça… nada a ver com seu post ,eu sei, mas… fui conhecer Parati este findi, mataram um cara com 5 tiros na cabeça em frente a pousada em que estava… a uns 150 metros de mim…. KM 2.5 da Parati-Cunha… Enfim, muita violência aí hein 🙁

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 9:39

      Tá brabo. Com as UPPs no Rio, muito bandido veio pra região de Angra e Paraty, tá rolando muito crime entre quadrilhas, o negócio tá feio. Posso te pedir um favor? Me escreve (andrebarcinski.folha@uol.com.br) e me dá detalhes do que rolou? Obrigado.

  12. Rodrigo E comentou em 30/07/13 at 8:50

    Muito legal o relato do barco fantasma. Cara. Tem que ter colhões para botar a família em um catamarã e cruzar o Atlântico. Abraço!

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 9:07

      Que nada, acho mais temeroso deixar todo mundo engarrafado na Marginal!

      • Henri comentou em 30/07/13 at 9:27

        Podicrê!!!!
        Tenho mais receio de parar o carro na rua, descer meu moleque, bebê conforto, carrinho, mala com fraldas e afins do que cruzar qualquer oceano….

  13. Vithor comentou em 30/07/13 at 7:28

    Barça,

    Dentro do tema navegação, já ouviu a respeito de “All is Lost”, novo filme do Robert Redford?

    Ainda não tive a oportunidade de conferir, mas as críticas são bastante positivas, sendo do mesmo diretor de Margin Call.

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 8:49

      Não ouvi não, Vithor, mas vou conferir. Tem a ver com navegação?

      • Vithor comentou em 30/07/13 at 9:04

        Sim, mostra o desenrolar de um naufrágio numa tripulação de um homem só (Redford). Idéia simples, mas executada de maneira instigante.

        Eis o link do imdb:
        http://www.imdb.com/title/tt2017038/

  14. Eden comentou em 30/07/13 at 7:26

    Andre Muito legal esta história,vc já ouviu dizer que nos EUA a alguns tempo atras barcos estavam sendo afundados devido a dificuldade de pagar impostos?

    • Andre Barcinski comentou em 30/07/13 at 8:49

      Deve ser verdade. Estavam abandonando casas, então nada mais natural que abandonar barcos também.

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