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André Barcinski

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Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Sinatra: o nascimento do mito

Por Andre Barcinski
07/08/13 07:05

Frank Sinatra é uma das personalidades mais dissecadas e analisadas da cultura pop. Impossível saber quantos livros, teses, ensaios, filmes e reportagens foram feitos sobre ele. E mesmo com um tema tão batido, ainda tem gente disposta a gastar anos de pesquisa e suor para tentar explicar o que fez de um filhinho de mamãe de Hoboken o maior cantor pop de todos os tempos.

 


 

Acaba de sair no Brasil, pela Cia. das Letras, “Frank – A Voz”, de James Kaplan, autor de textos para a revista “The New Yorker” e de biografias de Jerry Lewis e do tenista John McEnroe. Fiz um texto sobre o livro para a revista “São Paulo”, da “Folha” (leia aqui).

Se você já leu outros livros sobre Sinatra, não vai encontrar grandes novidades –  o que há de novo para contar que outros mil livros não contaram?  Mas se você quer uma análise interessante e profunda do fenômeno Sinatra, além de um relato biográfico minucioso, pode comprar sem medo.

O livro de Kaplan começa em 1915, quando o pequeno Francis nasce em um parto difícil e quase morre ao ser retirado a fórceps (ele chegou a ser dado como morto), e termina em 1953. Kaplan já anunciou um segundo volume, que vai contar a segunda metade da vida do cantor.

Segundo o autor, Francis era um “poseur”, um garoto mimado que fez de tudo para vender ao mundo uma imagem de durão (sua ligação com mafiosos, diferentemente do que Frank dizia, não foi tão próxima, pelo menos durante a adolescência). A mãe, Dolly, era parteira e também ganhava uns trocados fazendo abortos. Dolly era uma personagem importante e influente da vida social de Hoboken e mexeu os pauzinhos o quanto pôde para ajudar a carreira do filho.

Desde muito jovem, Sinatra sabia que era um cantor especial. Em seus delírios, se via destronando o todo-poderoso Bing Crosby do trono de maior cantor da América, o que não tardaria a acontecer.

Era uma ególatra talentoso, que não vacilava em pisar no pescoço de quem o havia ajudado para subir na vida e na carreira. Tanto que, pouco depois de conseguir o cobiçadíssimo posto de cantor da big band de Tommy Dorsey, seu grande ídolo musical e figura paterna, já começou a tramar para abandoná-lo. Sinatra era grande demais para ser coadjuvante de qualquer um, mesmo de Dorsey.

Uma figura importante do livro é George Evans, assessor de Sinatra. Evans não só cunhou a expressão “A Voz” para definir o cantor, mas contratava meninas para desmaiar e dar chiliques durantes seus shows. Foi ele que ajudou a criar o mito de Frank.

Kaplan escreve muito bem sobre Sinatra e sua época, um dos períodos mais fascinantes da cultura pop, quando as “big bands” foram dando lugar aos cantores na preferência do público e o rádio começou a dominar. Frank foi o primeiro popstar do mundo, um artista que surgiu durante a depressão da Segunda Guerra e soube aproveitar bem o nascimento do mercado adolescente a partir do fim dos anos 40. A transformação de Frank Sinatra, de ídolo “teen” das “bobby soxers” a maior cantor do mundo, é uma história é tanto.

 


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Comentários

  1. Ramón Guimarães comentou em 08/08/13 at 11:36

    Depois de ver vários filmes, shows…assisti até o Rat Pack em Vegas, acho que o Sinatra tinha uma atração/desejo de ser como o Dino.

  2. Adriano B. Oliveira comentou em 08/08/13 at 10:04

    E aí, galera, inclusive você, Barça, qual foi a melhor música do Sinatra?

    Para mim, foi “You Make Me Feel So Young”, principalmente quando interpretada no palco, aliás para mim toda música do Sinatra é melhor ao vivo (ainda que com playback, não sei se ele usava na época)

    http://www.youtube.com/watch?v=ckaVs9BIALs

    Esta música dá uma sensação de nostalgia descomunal.

  3. Jair comentou em 08/08/13 at 8:39

    Tem uma atribuída ao Sinatra: “O álcool é o maior inimigo do homem, mas aprendi que devemos sempre procurar amar nossos inimigos”. E a piadinha infame: que música Sinatra cantou quanto estavam só ele e Lassie à beira da piscina, o cantor caiu na água e estava se afogando? “Lassie me traaz, alguéeem…”.

  4. Evandro comentou em 07/08/13 at 21:05

    Nada a ver com o post mas acho que o Jello aprovaria essa versão http://www.youtube.com/watch?v=1IFnmS0RnDs

  5. Guilherme Rey comentou em 07/08/13 at 19:34

    André, dá pra dizer que o Tony Bennett tem o segundo posto na categoria de cantor depois do Sinatra?

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 21:56

      Briga dura: Nat King Cole, Bennett, Bing Crosby, Sam Cooke, Marvin Gaye…

    • osvjor comentou em 08/08/13 at 18:51

      Lembrando que o Sinatra disse que o Tom Bennett era o melhor cantor do mundo…

    • jAH comentou em 09/08/13 at 8:55

      E um certo Al Hibbler (ouçam “Do Nothing ‘Till You Hear It From Me”)

  6. Laerte comentou em 07/08/13 at 17:40

    Interessantes as discussões e as diferentes opiniões sobre quem é o melhor. Metendo minha colher no melado, Sinatra foi dono da maior e melhor voz. Na minha juventude ele se tornou um fantástico facilitador do meu aprendizado do Inglês, tal a perfeição de sua pronuncia. Elvis foi o estouro do Rock, vibrante, impactante. Hoje, ouço meus discos de vinil de ambos e vou curtindo com saudades, foram os maiores de todos os tempos!

  7. osvjor comentou em 07/08/13 at 17:31

    contam que uma vez o Sinatra estava num night club tentando ouvir a Billie Holiday (ou a Ella?) e um cara ficava falando o tempo todo, desrespeitando a artista. o Sinatra sentou o braço nele…

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 17:33

      Não tem isso no livro, pelo menos não lembro. Mas ele realmente idolatrava a BH.

  8. Matheus comentou em 07/08/13 at 17:01

    Barça, nada a ver com o post, mas assistiu ao Roda Viva com os caras do Midia Ninja? Podia opinar sobre eles em um post futuro?

    Abraços!

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 17:05

      Tentei ver anteontem, mas a conexão pela Internet estava péssima e ficava pulando direto, travando, muito ruim. Vou ver se assisto à reprise.

  9. Paulo comentou em 07/08/13 at 15:58

    Quem sabe tudo de Frank Sinatra inclusive sobre o envolvimento dele com a máfia ou não e o Renzo Mora que tem um blog muito interessante

  10. Paulo Cooper comentou em 07/08/13 at 15:26

    Barça, vc ouviu alguma história sobre papel do cantor Johnny Fontane do filme O Poderoso Chefão, ser inspirado no Frank devido a sua familiaridade com a máfia?
    abraços.

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 16:09

      Sim, isso está no livro, mas na verdade não teve nenhuma cabeça de cavalo, foi só uma ameaça…

  11. Marcop comentou em 07/08/13 at 14:24

    Boa tarde. Gostaria de dizer algumas palavras.

    Frank Sinatra, Elvis e MJ tiveram estilos diferentes. Elvis e Sinatra ainda compartilharam, em atividade, alguns anos de música. São como maçãs e laranjas. Não se compara. São diferentes e todos tem seu valor.

    A preferência por cada um deles é questão pessoal. Eu ví Elvis cantar na tv, tive vários lps dele e curtí e curto muito até hoje. MJ a mesma coisa, apesar de que MJ era mais uma “personagem” e as letras de suas música, seus clipes, são prova cabal disso. Tive muitos cds dele e curto até hj, também.

    Já Sinatra, foi Sinatra. Menino mimado ou não, soube trilhar, pavimentar e consolidar uma carreira inigualável. Realmente, sua dicção era perfeita. Foi um cidadão elegante, briguento, fanfarrão. Tenho numerosos livros biográficos desse cantor. Envolveu-se com a máfia, sim, até o pescoço. Morei nos EUA e é ponto pacífico dizerem que Sinatra não era santo e nem flor que se cheirasse, fora dos palcos. Entretanto, cantava com técnica inigualável, dicção perfeita e as letras feitas para ele falavam do amor e da vida real, numa época em que as pessoas eram mais felizes. Por isso esteve no topo; sua arte perdurou por 5 décadas (em atividade!) e perdura até hoje.

    Questão de gosto? Sem dúvida alguma. Mas vale lembrar de uma coisa: quando Sinatra começou, a música era ao vivo, só fazia quem sabia fazer. Não haviam recursos que existiram na época de Elvis e MJ. Eis a diferença.

    A diferença era feita na voz e na pura competência. Nada mais.

    E por isso ele foi sim, o maior cantor pop, crooner, showman entre seus pares à época e de todos os tempos. Não me falem, por favor, de quantidade de discos lps ou cds vendidos.

    Falar de Sinatra não é medir quantidade, é falar da qualidade de uma música artesanal, refinada e, para poucos.

  12. andre comentou em 07/08/13 at 13:48

    no que diz respeito à técnica o maior de todos é o Tony Bennett. o próprio Sinatra dizia isso…
    e o Tom Jones? o cara era power! a Janis dizia que ele era o maior cantor de todos os tempos…
    mas confesso que prefiro o old blue eyes…seu carisma é incomparável

    • Agilberto Marcílio comentou em 07/08/13 at 17:42

      É outro estilo, mas para mim o Ray Charles é o dono da voz masculina mais bonita de todos os tempos (pelo menos é a que mais me emociona).

      • Bia comentou em 07/08/13 at 22:31

        Não esqueçam de Nat King Cole!

      • Eder K. comentou em 08/08/13 at 11:22

        Ray Charles é bom demais, muito bem lembrado! Ninguém falou, mas um cantor excelente, que anda bem esquecido: Jackie Wilson. O cara é muito fera!

        https://www.youtube.com/watch?v=Vrb5aQqXuG0

    • Mario comentou em 08/08/13 at 9:59

      Tom Jones está vivo, e lançando discos ótimos.

  13. Rodolfo comentou em 07/08/13 at 13:28

    Acho que antes de falar mal de um mito como Frank Sinatra você deveria pensar na sua vida de jornalista e analisar seus textos.

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 14:30

      E acho que você deveria fazer um curso de compreensão de texto. Quem falou mal do Sinatra?

      • cesaroliv comentou em 07/08/13 at 15:40

        eu adoro ler os comentários! um melhor que o outro!

        • Vithor comentou em 08/08/13 at 7:54

          Realmente, tem cada um…

          Imagino a tortura que seria a interpretação de um texto de Clarice Lispector!

    • Danilo comentou em 07/08/13 at 16:12

      Me soou como uma ameaça. Será que é o braço brasileiro da máfia em ação?

      • Anônimo comentou em 07/08/13 at 19:50

        Boa!

  14. pabloREM comentou em 07/08/13 at 13:20

    André, além do livro, existe algum documentário sobre o Frank Sinatra que você indica? Sabe como é, sou mais de vídeos do que de livros… rs

    • Augusto dos Anjos II comentou em 07/08/13 at 17:29

      pabloREM
      Sem querer me intromenter, masss taqui:
      Gravar sem os Autotunes-Protools da vida, com orquestra, platéia e convidados presentes só mesmo pra quem é do ramo:
      (remarem na mesa, mínima, de som)

      http://www.youtube.com/watch?v=dJIN4-bPMto

      • pabloREM comentou em 08/08/13 at 13:43

        Valeu, obrigado.

  15. João Gilberto Monteiro comentou em 07/08/13 at 12:16

    André, e a segunda metade da vida dele, seria tão ou mais interessante que a primeira????

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 12:21

      Acho que sim. Não posso esperar pelo segundo livro.

  16. zenon marques tenorio comentou em 07/08/13 at 11:07

    Frank custeou o enterro de Johnny Hartmann, estupendo cantor hoje pouco lembrado e ainda ajudou financeiramente a família por longo tempo

  17. Maria Guimarães comentou em 07/08/13 at 10:49

    As pessoas de hoje não entendem que artistas não cantem sem fantasias vistosas e com auxílio de outros cantores e com bandas porque simplesmente tenham o mais precioso que era a voz de barítono de Frank Sinatra ajudada por uma dicção perfeita e compositores muito talentosos Muita gente treinou seu inglês ouvindo-o.

  18. Carlos comentou em 07/08/13 at 10:31

    O autor dessa matéria é a única pessoa do universo a achar que Sinatra é o maior cantor “pop” de todos os tempos; qualquer ser humano minimamente informado pensaria imediatamente em Elvis Presley ou Michael Jackson; Sinatra, até pelas limitações da época em que esteve no auge da carreira, nunca chegou a ter a fama universal nem as vendagens astronômicas de um Elvis ou Michael; além disso, nunca cantou POP, é mais conhecido no jazz (por isso mesmo, um cantor muito mais elitizado e muito menos ouvido do que Elvis ou Michael)… Simples assim…

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 12:25

      Você está equivocado. Sua noção de pop é errada. O termo é usado desde os anos 1930. Pop não é só Michel Teló.

      • Thiago comentou em 07/08/13 at 13:18

        Fora que Jazz é música popular. Nasceu em New Orleans, tocado por ex-escravos em bordéis vagabundos.

        Só porque décadas depois gente branca, velha e chata começou a ouvir o ‘Duets’ tomando uisque com remédio tarja preta – pra fugir do stress – não significa que o Jazz seja elitizado.

    • Diego Correia comentou em 08/08/13 at 9:17

      Mas acho que, como alguém disse aí, os arranjos das músicas dele ficaram muito datados. Há anos que a música dele é considerada coisa de gente velha. Houve muita pouca renovação de público. Diferente de Elvis que apesar das breguices, tem umas coisas mais modernas. E MJ nem se fala, é acessível pra todos os tipos de público e gerações. Mas a verdade é que os três tiveram sua importância. Pra mim, estão no top 5 de artistas musicais mais importantes e influentes do século XX, junto com os Beatles.

  19. Rodrigo Oliveira comentou em 07/08/13 at 10:10

    Oi André! Esse tá na fila! Uma coisa que acho incrível na voz do Sinatra, e não sei se tem algo relacionado a isso no livro, é como a dicção dele era perfeita. Você entende cada palavra que ele canta com clareza. E isso deixa tudo muito mais bonito! Abs!

  20. celso lima comentou em 07/08/13 at 9:47

    André, que maravilha esse post, te agradeço por Sinatra nessa quarta-feira, tô saindo para o magistério agora mesmo, e vou com Sinatra no bolso: posso dizer sem vergonha nenhuma que sou absolutamente louco por esse homem, sua voz, seu estilo, foi com certeza o grande cantor do século XX, e talvez mais. La nos idos dos anos 90 eu participei de um quiz-show na Radio Cultura respondendo sobre a vida do Sinatra, e ganhei!! O prêmio era uma coleção dos anos Columbia, qdo fui retirar vem uma caixa de madeira, linda!! com livro, e todo o repertório do periodo da Columbia, de 1943 a 1952, é uma caixa magnifica. Sai da radio com lagrimas nos olhos, coisa que até hoje esse cara é capaz de fazer comigo, ja cinquentão. Maravilhoso, e o livro do Kaplan tb.

  21. Paulo comentou em 07/08/13 at 9:44

    passando pro lado musical da coisa – a voz dele era inegavemente extraordinaria, mas eu nao suporto os arranjos que faziam pra ele (Nelso Riddle)… música pra vovó gostar… acaba que nao gosto de ouvir Sinatra, apesar do respeito que tenho por ele…

    • Celso comentou em 07/08/13 at 12:37

      Já escutou o “Ol’ Blue Eyes is Back”? Discão.

      • Adriano B. Oliveira comentou em 08/08/13 at 9:55

        Os arranjos eram minimizados, por que justamente o cantor, a interpretação, tinha que ser o destaque. Isto é muito comum, eu diria.

  22. paulo r. siqueira comentou em 07/08/13 at 9:31

    Já que existem tantas biografias sobre ele, tem alguma mais recomendável e completa do que essa? Gostaria muito de ler alguma.

  23. José AB. comentou em 07/08/13 at 9:19

    “o maior cantor pop de todos os tempos.”

    Eu achava que ou era o Elvis ou Michael Jackson…

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 9:24

      Você acha que Elvis e Jacko cantavam mais que Sinatra?

      • José AB. comentou em 07/08/13 at 9:35

        André é questão pessoal, se vc acha Sinatra mais pop do que os que eu citei, é sua opinião, com certeza vc não apenas apontou o dedo e achou que os olhos azuis dele brilhavam mais do que os do Jacko ou do ex-genro dele…

        Para mim o “topo of pops” é o tipo de artista que é reverenciado tanto por classes mais abastadas quanto pobres, por idosos quanto por crianças, por empresários quanto por desempregados…

        Ao menos na época que eu acompanhei, vi que Frank Sinatra era um artista mais de elite, ao menos aqui no Brasil. Lembro de quando ele morreu, comentava com pessoas e elas nem sabiam de nada além de “New York, New York”.

        Ele era um baita de um artista. Lembro dele em Além da Eternidade gritando o “Pay Day, Pay Day!”

        Mas é a minha opinião apenas. só isso.

      • Paulo Roberto comentou em 07/08/13 at 9:50

        Permita-me me meter na conversa: se levar em conta apenas a voz (trocadilho infame e acidental), o Sinatra ganha, claro.

        Mas como o pop foi se transformando e o visual ficou tão importante quanto, acho que o Jacko supera, foi eu acho que ele foi o que mais equilibrou talento vocal com talento visual (produção dos videoclipes e PRINCIPALMENTE a parte dançante das músicas – ainda não vi alguém que faça o moonwalk com o mesmo ‘charme’ – sim, subjetivo, mas acho que deu pra entender…).

        • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 12:27

          Eu disse “cantor pop”, não dançarino ou entertainer.

          • Paulo Roberto comentou em 07/08/13 at 14:01

            Mas o pop não é justamente ‘entertainer’?

          • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 14:26

            Tá bom, Paulo, quem falou em dançar foi você. Eu disse “cantor”.

          • Paulo Roberto comentou em 08/08/13 at 11:35

            Calma, eu não quis causar discussão! Tanto que concordei e concordo que, em termos de voz (ou seja, canto), o Sinatra ganha, claro.

            Só que no próprio texto são citadas as meninas pagas para desmaiar, elevando de forma esperta a idolatria em torno dele. Pergunta: Isso não é ‘entertainer’?

          • Andre Barcinski comentou em 08/08/13 at 11:58

            Mas Sinatra só cantava, não dançava nem nada.

      • cesaroliv comentou em 07/08/13 at 15:44

        eu acho difícil decidir quem era melhor, no auge, entre Frank e Elvis…

    • Alex comentou em 07/08/13 at 9:55

      Os titulos de rei do rock e do pop tem muito a ver com a performance corporal dos dois diante do publico. Mas no quesito voz, acho que Elvis cantava mais sim.

  24. Marcelo Almeida comentou em 07/08/13 at 9:10

    Mais um que tá na lista de espera em casa. Preciso arrumar um tempinho pra ler.
    O que seria da música pop sem as fãs histéricas contratadas pelos empresários!? Sinatra, Beatles, Stones…vixe, a lista é longa.

  25. José Horta comentou em 07/08/13 at 8:51

    André, tem uma frase atribuída ao Burt Lancaster que mostra bem quem era o Sinatra, “se você tem problemas e é amigo do Frank, fala com ele que tudo se resolverá”.

    • Andre Barcinski comentou em 07/08/13 at 9:22

      Boa frase.

  26. Alex comentou em 07/08/13 at 7:30

    Dois fatos interessantes a respeito do lado “cool” Sinatra. Quando estava no auge, claro.

    1. BB King declarou que era eternamente grato a Sinatra, pois ele ajudava os cantores negros a se apresentarem nos cassinos de Las Vegas, numa epoca de enorme preconceito.

    Sinatra cantava ao lado de Ella Fitzgerald na televisao. Ruim para Sinatra pois ao lado de Ella, a voz dele soava como de um calouro.

    • Rodrigo E comentou em 07/08/13 at 10:58

      Discordo Alex.
      Sinatra, além de uma voz belíssima, era também muito técnico e tinha uma dicção perfeita ao cantar, algo bem raro.
      Abraço!

    • francisco comentou em 07/08/13 at 11:42

      sinatra calouro? Acho que vc nunca ouviu sinatra, vc pode ate não gostar de sinatra,mas cmpara-lo a calouro e muita ignorancia.

      • Alex comentou em 07/08/13 at 13:43

        Ignorancia ‘e um massacre como este. http://www.youtube.com/watch?v=mQwRhMn6D2U

        • paulo r. siqueira comentou em 07/08/13 at 21:09

          Bela escolha, mas eu não vi massacre nenhum, os dois brilhantes, apenas uma questão de gosto.

          • Banana Joe comentou em 08/08/13 at 1:06

            Que espetáculo.
            Frank + Ella cantando juntos são um verdadeiro presente para a humanidade…

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