Larguem o Twitter!
10/09/13 07:05Cada vez que vejo outra polêmica sobre declarações no Twitter me sinto aliviado por ter largado essa porcaria.
O último arranca-rabo envolveu o jornalista – e meu amigo – Flávio Gomes, que discutiu, em sua conta pessoal no Twitter, com torcedores gremistas depois de o time gaúcho ter vencido a Portuguesa, time de Gomes, com um pênalti polêmico (leia mais aqui).
O tom das frases postadas por Gomes não agradou à direção da ESPN Brasil e a emissora demitiu o jornalista.
Não consigo tirar uma coisa da cabeça: se tudo que eu disser em casa durante a transmissão de um jogo do meu time parar nas redes sociais, eu seria não apenas despedido, mas processado e, provavelmente, preso.
Por sorte, não tenho mais Twitter e não corro risco de dizer algo de que vou me arrepender depois.
Quantas vezes você não publicou uma frase no Twitter e depois se arrependeu? Aconteceu recentemente com Luana Piovani e Alexandre Herchcovitch.
Quem nunca “tuitou” algo que não devia que atire o primeiro Iphone.
Não estou dizendo que as pessoas não devam ser responsabilizadas pelo que dizem. No fim das contas, cada um escreve o que quer, e aqueles que se sentirem ofendidos têm todo o direito de protestar.
Mas o imediatismo do Twitter é um convite à insensatez. E os ridículos 140 caracteres eliminam a ponderação e transformam qualquer discussão numa briga de foice.
Num mundo sem Twitter, Gomes teria xingado o juiz e o adversário, desabafado sua frustração, e seria o fim da história. Mas quando as palavras aparecem numa tela e se propagam por incontáveis seguidores, não dá para conter o tsunami de julgamentos e opiniões. Uma vez no domínio público, aquela frase, muitas vezes impensada, raivosa e inadequada, cola na pessoa como uma mancha que não sai.
Alguns leitores escreveram perguntando o que achei da atitude da ESPN Brasil.
Nunca trabalhei na emissora e não conheço sua hierarquia e diretrizes, então acho que seria leviano opinar sobre isso. Mas sou telespectador assíduo do canal, gosto muito da programação, e quero acreditar que um pedido de desculpas seria suficiente para acalmar os ânimos dos ofendidos. Afinal, estamos falando de futebol.
Futebol, tuíter… é tudo uma porcaria…
Agora que vc percebeu isso, cara? Nem sequer entrei. Serve tb para o Facebook, e-mail ou qualquer mídia que deixar a sua opinião escrita.
Fiquei surpreso tanto com o conteúdo dos comentários do Flávio, de quem eu gostava bastante, quanto com a atitude da emissora de demiti-lo. Acho que, como dizem os gaúchos, ambos “se passaram”. O Arnaldo também foi demitido? André, se fosse na Folha, acha que a reação do jornal seria semelhante à da ESPN?
Não sei dizer, cada caso é um caso.
Nunca tive Twitter nem Facebook e não me faz a menor falta, muito pelo contrário.
Egotrip total achar que todo mundo quer saber o tempo todo o que você está fazendo e o que pensa.
E ainda pode te tirar o emprego, se vc não tiver sutileza suficiente ao dizer o que pensa…
Isso eu concordo e assino junto contigo, Adriana. Desculpem, mas Facebook e Twitter sao uma tremenda egotrip .
Acho que os recursos eletrônicos de comunicação são para somar e agregar.
Não estão para ,diminuir, eliminar, ofender
coisas e Pessoas. Se o cara não tem controle sobre suas emoções e atitudes, não deve usá-los. A vítima pode ser ele, mesmo,
como ocorreu. Use e abuse com moderação.
A máxima da cerveja, ilustra o tema.
Opa, aguenta mais um comentário?
Ele trabalha com esporte. Ao contrário de muitos jornalistas, vai a todos os jogos possíveis como torcedor e escreve sobre segurança e violência, como já li bons textos no seu site. Conhece o assunto por experiência, não por relatos.
Trabalhava em uma emissora esportiva que passa dias discutindo as brigas nos estádios. Inclusive documentários estrangeiros sobre o assunto passam a rodo lá. Você não acha estranho ela manter um cara que perde horas desrespeitando torcedores, clubes e, pior de tudo, com mensagens homofóbicas a rodo?
As coisas da internet passam pra vida real. Brigas de imbecis organizados são marcadas em redes sociais, as pessoas acabam deixando o pior lado aparecer atrás do anonimato (só o Obama sabe quem eu sou).
Eu não concordaria em manter um funcionário que vai frontalmente contra com tudo o que a companhia que eu dirijo. Eu, inclusive, vou a todos os jogos do meu time e tenho motivo suficiente para passar 90 minutos xingando jogadores, polícia, dirigentes, imprensa e a torcida adversária.
Esse recuo de caráter nas ofensas do futebol não me dá o direito de ofender negros – como fez a torcida do inter no twitter outro dia, nordestinos – como fez a independente contra o Bahia na arquibancada, mulheres – como fez a da lusa em um jogo no começo do ano, homofóbico – como faz todas organizadas, muitos jornalistas em programas esportivos e fizeram a mancha e a gaviões outro dia.
O futebol nos dá muita liberdade de expressão, mas isso é inaceitável. O jornalista demitido é inteligente a ponto de saber que deve eliminar do seu vocabulário incitação a violência e transformar em ofensas o comportamento homofóbico demonstrado (e também do seu preconceito, se houver). Seria péssimo para um estudante de exatas, muito pior pra quem trabalha com comunicação há tanto tempo…
Não foi a primeira vez – por isso um pedido de desculpas não é válido.
Saquei. Você é que decide se um pedido de desculpas é válido.
Não entendi a parte do “estudante de exatas”…
Sagrado para as televisões é defender a credibilidade dos resultados no futebol, caso o futebol passe a ser visto como um tipo de telequete a audiência dispensaria. Quando um insider como esse jornalista aponta manipulação de resultado chuta o santo do patrão. A verdade sobre as marmeladas aparece nas transmissões da Libertadores, o Arnaldo cansa de apontar quando o juiz está tentando influenciar o resultado e os blogueiros descrevem os encontros de bastidores que definem quem está forte politicamente. No Brasil acredito que boa parte dos resultados seja armada pois a TV tem seus favoritos e não entra para perder. Um juiz que erre contra os irmãos metralha está lascado, mesmo que seja o melhor juiz do continente, como foi o caso do Amarilla.
Quando vi o tal pênalti, fiquei indignada também, e não torço para a Portuguesa. Às vezes leio o blog do Flavio Gomes, ótimo comentarista de automobilismo, mas péssimo em aceitar ideias contrárias às suas. Ofende, xinga e expulsa quem demonstra não concordar com suas posições, principalmente políticas. Se ele é seu amigo, é seu direito defendê-lo, mas nunca vi respostas ofensivas de sua parte aqui no seu blog. Ele exagerou nos comentários, sim e muito. Mas fiquei surpresa com a atitude da ESPN, já que ele vive falando mal dos EUA, pais da matriz da ESPN e achei que se ele fosse demitido algum dia, seria por este motivo. Não concordo com a demissão, mas também não condeno a ESPN que tomou a atitude que achou correta. Bem, pelo menos agora ele poderá xingar e ofender à vontade quem quer que seja e, provavelmente, já deve estar fazendo isto no blog dele.
Por muitas vezes discordei do FG no blog dele, e nunca fui expulso, o segredo é discordar de forma inteligente e não ficar de nhem nhem nhem
Discordar de forma inteligente,? é só apontar incoerências nas opiniões dele, com vários argumentos, principalmente na política, que você leva um vai se f…, vai tomar no c…, nenhuma resposta contra argumentando, nada, só um belo palavrão.
Se a Portuguesa tivesse sido favorecida e o Grêmio ou um dos irmãos metralha (Flamengo e Corinthians) fosse o prejudicado, o jornalista poderia ter detonado que a ESPN endossaria. A ESPN foi populista ao demitir um jornalista que tomou uma posição impopular e politicamente incorreta.
Barça, seguindo essa sua lógica, se você descarregar merda no ventilador aqui no blog, a reação das pessoas seria diferente da que você falar um monte de groselhas no twitter??? Juro que não vejo diferença….. na verdade não existe diferença!
Marcel, por favor, pense um pouco antes de fazer uma afirmação dessas. Meu blog está dentro da Folha.com. Não é meu blog pessoal. Eu tenho um blog pessoal onde só falo do meu time.
Devo ter me expressado mal, acho que mesmo sendo um twitter pessoal/profissional, a conduta da pessoa deveria ser a mesma. E acho que independente de ser uma rede social particular ou empresarial, a repercussão também seria a mesma…. A ESPN demitiu o Flavio por ter dito groselha numa rede social, não mudaria nada se o twitter do Flavio fosse da ESPN.
Eu não tenho nem “feicebuk”. Esse Twitter então, é coisa pra dependente emocional. Pelo que acompanhei na mídia o Flávio Gomes extrapolou mesmo. É isso aí, compartilhou peido e deu merda.
Quanto mais vc participa dessas “redes sociais”, menos ideias individuais vc pode ter.
Concordo contigo em relação ao Twitter. Também sou telespectador da ESPN e acho que devido ao vínculo entre o jornalista e a emissora, e ao conteúdo dos comentários que ele fez, a demissão foi justa.
Infelizmente tudo que é postado nas redes sociais toma proporções extraordinárias.
E quando o profissional tem um vinculo com uma empresa, onde grande parte de seus seguidores nas redes sociais, na verdade, o seguem por conhecer o seu trabalho nesta empresa, é preciso se ter cuidado com que tipo de postagem coloca.
Brincadeiras ok, mas ofensas…
Se ele tivesse apenas xingado o juiz, acredito que sequer seria repreendido, mas ao invés disso agrediu o outro time e os torcedores.
Enquanto isso, o juizão que cometeu o descalabro e deu início a toda esta confusão continua por aí, livre, leve e solto.
Os seus argumentos contra o Twitter fazem sentido (eu mesmo não o tenho). Mas o jornalista em questão depois deu sua mea-culpa dizendo que era só uma brincadeira, e blablabla… todo aquele tom ofensivo para depois dizer que era brincadeira? Bate e assopra, é assim? Achei uma desculpa bem carregada de hipocrisia… A propósito: qualquer empresa séria tem uma política de uso de redes sociais, política essa que é ainda mais séria quando se trata de profissionais de imprensa, o cara não fez isso de desavisado, ele sabia que estava enfiando o pé na jaca…
Concordo com a atitude da ESPN. Mesmo considerando que o Flávio Gomes tenha usado seu twitter pessoal, todo mundo sabe que ele é jornalista da ESPN Brasil, o cara é uma figura pública, fica difícil desvincular as opiniões. Além disso, uma coisa é você usar uma rede social pra manifestar indignação por uma jogada, um erro do juiz ou pelo resultado de um jogo. Outra coisa é tuitar um monte de baixarias que não tem nada a ver com futebol e achar que ninguém vai se ofender, que não vai ter consequência nenhuma. Depois é muito fácil enfiar o rabo no meio das pernas, dizer que foi tudo ‘brincadeirinha’ e culpar os ‘politicamente corretos’, como se o incorreto fosse demonstrar respeito e educação, ainda mais em uma rede social.
Só mais uma coisa: se a ESPN demitiu sem justa causa, tá no direito dela. Paga o que deve para o cara e acabou. Independente do motivo. Afinal, passaralhos em redação se dão por muito menos.
Agora, se tiver alguma cláusula no contrato sobre vinculação de imagem, sendo preconceituoso ou coisa do tipo, é justa causa tranquilamente. A emissora deveria instituir isso. Se o profissional não concordar, não trabalhe lá, oras. Independentemente se a conta não for vinculada à emissora.
Liberdade de expressão é quando você exerce seus direitos. Destilar preconceito não se trata disso. Se acha que “o mundo tá ficando chato”, pede pra descer. Ou encontra alguma empresa que queira seus serviços nessas condições. Se bem que instituir a igualdade entre todos deveria ser o mínimo do bom senso, né? Pena que os mal intencionados insistem em não compreender.
O episódio é lamentável. Não tem ninguém certo nesta história. Nem o twitter.
Acompanho o blog do FG ha muito tempo. Fora assuntos automobilísticos, ele sempre teve gosto por criar briguinhas virtuais destemperadas, geralmente por política ou futebol. Mas quando ele usa tal (des)temperamento virtual em causas nobres (como denunciar playboys que postam vídeos fazendo acrobacias no trânsito, ou bêbados que matam ao volante), todo mundo adora.
Costumo dizer que tenho amigos incríveis mas que nas redes sociais são uns “malas”, assim como tenho amigos “malas” mas que nas redes sociais parecem uns santos. O FG é do primeiro tipo, apesar de não ser seu amigo.
Acho que a ESPN foi precipitada no tratamento deste caso. Acredito que a batata do FG já estava assando ha algum tempo lá, ou, ao ser repreendido, o FG deve ter mandado a ESPN “enfiar o dedo”.
Acho sensacional uma coisa: jornalistas, da ESPN ou não, condenam o racismo e xenofobia na Europa, além da homofobia, como o apoio da lei antigay na Rússia pela Isinbayeva e, agora, pelo Marat Safin. Mas quando uma coisa dessas acontece no nariz deles, ficam em silêncio, demonstrando conivência.
Na noite de sábado, qdo o FG tava barbarizando geral, vi gente como o Malia e o Antero Greco interagindo com o indivíduo como se nada estivesse acontecendo. Outros profissionais da casa, tão corretos, ficaram simplesmente quietos. É pura hipocrisia. Até compreenderia depois, quando o Palomino declarou a demissão. Poderia ter pedido para os profissionais não se pronunciarem. Mas antes… Já sei, é tudo amigo, né? “É o jeito dele”.
Aí eu olho para os colegas de fora da emissora. Muitos elogiando seu trabalho, fechando os olhos para o que realmente aconteceu. Na verdade, comportando-se como adolescente nas redes sociais ao abordar o assunto de trabalho, ele foi pouco profissional. Pq não falam isso? É tudo amigo…
Maldito corporativismo. A gente vê isso entre médicos, advogados e funcionários públicos. Em jornalismo, não é novidade. Vide os que se posicionaram contra a desobrigação do diploma. Aí vem uma coisa dessas.
Quando rola passaralho na redação q trabalham, e vcs sobrevivem, nem rola apoio os colegas demitidos. No máximo uma despedida hipócrita. Vc pode ser o próximo, mas ignora isso. O que importa é o dinheirinho pingando na conta, mesmo como PJ. Os outros que se lasquem, mesmo que o problema não seja só delas.
Agora, qdo o colega está em outra firma, é fácil defendê-lo. Ainda mais quando é amigo. Não vi nenhum jornalista famoso condenar os atos do FG. Até gente “polêmica” como Caio Maia e Jorge Kajuru ficaram na deles. Porque nessa e em outras áreas, não importa o caráter, mas o networking. Muito lamentável.
O Arnaldo Ribeiro insinua que existe um esquema de compra de árbitros envolvendo o Fábio Koff e não é demitido. O FG faz claramente brincadeiras e provocações, e é demitido e agora acusado de, err, homofobia. Ou seja, chamar alguém desonesto, beleza; mas dizer que fulano é gay (e ele nem disse isso!) é caso de demissão. Quem será que é homofóbico?
Audácia da pilombeta !!
Agora entendi o porquê o F.Gomes ficou daquele jeito:
“Para Guto Ferreira (treinador da Portuguesa), seu time joga futebol, mas é prejudicado. Além disso, fez um apelo: ‘Quem comenta futebol tem que dizer alguma coisa’.”
Vcs têm que concordar gente, na crônica esportiva há poucas pessoas que torcem para a lusa, Flavião quis salvar a pátria.
Dá-lhe Flavião! Merece estátua no Canindé e uma porção de tremoço!!!
Diversos jornalistas que cobrem futebol assumem o time que torcem e são respeitados. Juca Kfouri, Antero Grecco e etc… são gigantes, tem contas no twitter e publicam comentários pessoais. Quando o Palmeiras perde o Greco desce a lenha e não há problema pois faz tudo de forma respeitosa.
Outra coisa completamente diferente é o cara ofender o time adversário, os torcedores, os companheiros de profissão do canal concorrente e o juiz (bom, esse último faz parte…) num meio público, o que é completamente diferente de xingar dentro de casa como você citou.
Se ele tivesse feito um pedido de desculpas público e deletado as postagens acho que teria sido suficiente, mas isso não foi feito e inclusive as agressões continuaram no dia seguinte, o que mostra que não foi um momento de instabilidade pontual e sim um traço de personalidade.
Neste caso específico acho que a ESPN foi correta.
Uma emissora de esportes que defende a paixão pelo futebol, o fim do mimimi, a não elitização do torcedor… Quanto discurso, não? Achei a demissão pequena e hipócrita, porém, infelizmente reveladora.
André, não ha como separar a pessoa pública da privada. Como falara, quantos seguem ele por ele ser da ESPN e quantos seguem por ser o Flávio? Para ver como a empresa deve agir, pense se ele tivesse feito comentários racistas. Homofobia tudo bem, certo?
Como assim, não dá pra separar a pessoa pública da privada? Claro que dá, e é um sinal de maturidade. Acho um absurdo, por exemplo, manifestantes acamparem em frente à casa de figuras públicas, e não em frente a onde elas trabalham.
Primeiro, se for falar em maturidade, então não fala em futebol. Segundo, a profissão dele é essa, se ele fala de futebol, está falando do emprego dele e está no local de trabalho. Isso que você está falando, considera em outro ramo de atividade. Supõe o Obama usando o twitter pessoal dele pra dizer que a Dilma se faz de “macha” mas fica dando a bunda por aí. Vai estar tudo ok? Óbvio que não, figura pública e privada são uma coisa só, o máximo que se faz é relevar o que o privado faz se ele compensa no público, o que com a perda de dinheiro e audiência no sul com um comentarista desses não aconteceria. E quanto a figura pública com manifestantes na frente de casa, se o trabalho dele me atinge na vida privada, posso sim ir na casa dele reclamar. Se não aguenta, vai trabalhar no Banco do Brasil.
Tá bom. Quer dizer que quem usa Twitter está no “local de trabalho” e um jornalista deve ter a mesma preocupação com o público/privado que o presidente dos EUA. Entendi. E se um funcionário do Banco do Brasil fizer algo errado com sua conta, vc vai reclamar em frente à casa dele em vez de ir à agência? Bela democracia a sua.
Se você acha que não, beleza, explica porque sai tanta coisa na imprensa… (o Banco do Brasil foi uma piada com uma frase do Felipão sobre o cargo de técnico da seleção, e você fala que não posso comparar o Obama com o jornalista mas compara o funcionário do BB com um governador. Fica difícil de conversar se não há coerência). Um governador (e é sobre ISSO que estamos falando agora?) é governador o tempo todo, até ele acha isso, tanto que ele justifica usar o helicóptero do governo para ir a praia pois lá é residência oficial. Além disso, se um jornalista de futebol falando sobre futebol não está no trabalho, por que a ESPN teria que dar ferias, exigir desculpas ou qualquer outra coisa que você falou? Se ele quer falar sobre isso, cria um perfil fake, que aí pode dizer o que quiser sem ninguém se importar se ele é o Flávio. Só posso concluir que ele, assim com quase todos com mais de 30, ainda não mim,trabalhou em uma empresa de que nunca um cara entendeu qual é a da internet. E você respondendo pra mim, que nunca trabalhou com jornalismo, torna isso mais explícito ainda. PS1> A do Obama foi forçada, vi na hora que publiquei. PS2> Fala pra aumentarem a janela onde escrevemos, assim perde a fluidez do texto pois fica defícil de ver o que já escrevemos.
Se vc tem um problema com um funcionário público, reclame onde ele trabalha, não na casa dele. Quem é vizinho do governador, ou do funcionário público qualquer, não tem nada a ver com isso, assim como a família dele. Entender a diferença entre pessoa pública e pessoa privada é prova de cidadania e respeito.
Vários erros de digitação…
Como falei antes, por que “residência oficial”? Então porque ficha limpa pra crime comum? Se ele nunca foi punido como funcionário público, porque ele não pode ser eleito?
A discussão não é essa (você sabe?), o problema é a imagem que a empresa passa tento um funcionário que tem esse tipo de atitude: não respeitar o seu público e ser intolerante, no caso tentando debochar dos gremistas dizendo que eles dão a bunda (!). Mais uma vez, passe pra outra área: Um policial defendendo executar bandido no facebook, tem problema?
Não entendi essa do banco do brasil …
Caralho, galera… é só futebol! Vão beber cerveja e ser feliz, que chatice!
Pisada na bola da Espn. Conseguiram fazer uma bola de neve num caso que até amanhã já teria todo mundo esquecido. Flavio Gomes sempre agiu desse modo no twitter. Não sei qual foi o espanto dessa vez. O cara vive tirando sarro de tudo e de todos. Sinceramente esse pessoal que ficou ofendido com as provocações do Gomes provavelmente deve ser tudo uns lordes, né. Ninguém jamais deve ter dado um pio sobre o rival ou o adversário que seu time joga.
Gomes é explosivo e bocudo.
Não imagino as coisas ocorrendo de outra forma.
Se quisesse mesmo cutucar seriamente o time gaúcho teria que fazer de forma objetiva e fria como o Rizek fez.
O jornalista d Sportv, certamente incomodado com estilo do jogador Valdívia – ainda que seu time
esteja rebaixado, direcionou sua fúria para uma hipócrita e calculada ligação para o presidente do tribunal
desportivo cobrando uma “atitude” para uma situação pra lá de recorrente no mundo do futebol, que é
forçar o terceiro amarelo.
Tudo bem que o sujeito agora está quase correndo risco de vida quando aparece na frente de algum membro da Mancha Verde. Lamentável. Mas isso já é outra história.
Não acredito que FG se preste a este tipo de viadagem. Ir direto na canela é o seu estilo. Como ele mesmo já declarou: está arrependido porque isso provocou sua demissão, mas não se arrepende nem um pouco do desabafo…
– A conta no twitter é pessoal, mas a figura do Flávio é inevitavelmente ligada à ESPN, pois ele integra a equipe do canal e não raro é mediador de debates pós-rodada no canal. Sua credibilidade influi e é influenciada pela credibilidade do canal.
E mais: as twittadas dos jornalistas da ESPN normalmente aparecem no site do canal.
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Gosto muito do Flavio, um baita jornalista, bom apresentador, conhecedor de automobilismo, crítico, escreve muito bem, tem um excelente blog, possui boa cultura e é bem informado.
No caso, entretanto, ainda que declaradamente tenha tido a intenção de brincar, ele errou feio.
Concordo com o Flávio quando ele diz que o mundo está ficando cada vez mais carrancudo, moralista, coxinha e hipócrita, mas há de se ter limite.
Mais uma vez, provada a tese de que o Twitter é uma grande oportunidade… grande oportunidade que seu usuário perdeu de ficar calado.
Força ao Flávio e que dê a volta por cima em breve!
ESPN age de acordo com sua linha editorial. O caso do Amigão nada tem a ver com esse.
Poxa, toda empresa que se presa tem condutas a serem seguidas. Se você trabalha na Coca Cola e tirarem uma foto sua tomando um Guaraná Antartica no churrasco do seu tio, você é demitido! Por ser um jornalista e pessoa publica ele tem total responsabilidade sobre o que fala no twitter pessoal, ou ele nunca falou mal de um jogador que foi pra noite?
André, acho que o problema não é o twitter, se ele não existisse ele teria escrito a mesma coisa em qualquer outra rede social e a polêmica seria a mesma. Lembra do Ed Motta? foi no face…
Acho essa situação do Flávio Gomes bem parecida com a deputado Marco Feliciano…criticado por falar o que pensa, com a diferença que o Flávio Gomes baixou bastante o nível ao expressar suas opiniões.