Chico, Gil, Caetano e Djavan: de censurados a censores
05/10/13 10:15Tive de ler a reportagem da “Folha” duas vezes para me certificar de que não estava delirando: Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Djavan, Milton Nascimento e Erasmo Carlos se uniram a Roberto Carlos na campanha para exigir autorização prévia de biografados (leia aqui).
De Roberto Carlos não se podia esperar outra coisa. Afinal, passou a carreira toda sem dar um pio contra a ditadura e viveu os últimos 50 anos como um verdadeiro monarca, decidindo tudo que podia ou não ser dito sobre ele (não é à toa que é chamado de “Rei”, enquanto Xuxa, outra figura pública que ainda acredita viver na Monarquia, é a “Rainha”) .
Mas Chico Buarque? Um dos compositores mais censurados do país? Gil e Caetano, exilados pelos militares? Gil, o ministro do Creative Commons? Absolutamente surreal.
Na coluna de Ancelmo Gois no jornal “O Globo” de sexta, Djavan justificou assim sua decisão:
“A liberdade de expressão, sob qualquer circunstância, precisa ser preservada. Ponto. No entanto, sobre tais biografias, do modo como é hoje, ela, a liberdade de expressão, corre o risco de acolher uma injustiça, à medida em que privilegia o mercado em detrimento do indivíduo; editores e biógrafos ganham fortunas enquanto aos biografados resta o ônus do sofrimento e da indignação. Nos países desenvolvidos, você pode abrir um processo. No Brasil também, com uma enorme diferença: nós não somos um país desenvolvido.
Brilhante. Quer dizer que, enquanto não formos um “país desenvolvido”, o melhor é recorrer à censura típica das repúblicas das bananas?
O parágrafo de Djavan é tão confuso quanto algumas de suas letras. Ele começa dizendo que é necessário preservar a liberdade de expressão “sob qualquer circunstância”, para logo depois justificar a censura sobre “tais biografias”.
Que biografias seriam essas? As que Djavan e amigos não aprovam?
Depois, o compositor diz que editores e biógrafos ganham “fortunas”. Não sei em que país Djavan vive. Onde eu vivo, se um autor vende dez mil cópias, sai dando cambalhota de felicidade (o escritor ganha, em média, 10% do preço de capa, então faça as contas e verá que escrever no Brasil, com raras exceções, é coisa de maluco ou diletante).
Vivo num país onde o Luis Fernando Veríssimo diz que não sobrevive de literatura. O Veríssimo.
E não adianta Djavan e turma dizerem que não se trata de censura. Claro que é. Só é disfarçada de preocupação de mercado.
Em setembro, durante a Bienal do livro, Ruy Castro leu um manifesto, assinado por 47 nomes, incluindo o historiador Bóris Fausto, o escritor Cristovao Tezza, o poeta Ferreira Gullar, o cineasta Nelson Pereira dos Santos e o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, contra a suspensão da tramitação do projeto de lei que libera a publicação de biografias sem autorização dos retratados (leia aqui).
Um dos trechos do manifesto diz:
“A dispensa do consentimento prévio do biografado não confere ao autor imunidade sobre as consequências do que escrever. Em casos de abuso de direito, uso de informação falsa e ofensiva à honra, a lei já contém os mecanismos inibidores e as punições adequadas à proteção dos direitos da personalidade”.
Ninguém é a favor de biografias mentirosas. Um autor que publica uma calúnia ou informação falsa deve ser punido. Mas também ninguém pode ser a favor de um mercado de livros “chapa branca”, como os ícones da MPB querem criar.
P.S.: Publiquei esse texto sábado, e o índice de leitura do blog cai muito durante o fim de semana. Portanto, esse texto ficará no ar durante a segunda-feira.
André, uma correção: o tal manifesto citado por Ruy foi uma iniciativa que surgiu na Flip, durante uma discussão sobre censura a biografias, e ele ironiza o interesse superficial naquele momento. Na Bienal, o texto lido foi de consenso dos escritores, ao que parece.
Oi Celso, acho que não, linkei o texto da “Folha” sobre a Bienal.
André, a correção na verdade é do meu comentario e não da sua citação, ja que misturei o artigo do Ruy sobre o tal manifesto da Flip com esse que vc cita, da Bienal, ja mais elaborado. Sobre o manifesto da Flip, ele escreveu sobre isso na sua cronica diaria da Folha, e era mais uma critica ao superficialismo com que alguns assuntos são tratados no oba-oba de alguns eventos, ao contrario do texto lido na Bienal, e que vc corretamente citou.
André, acho que os biografos aqui no Brasil deveriam seguir os passos de Janet Malcolm, que escreveu uma “não-biografia” de Sylvia Plath, um dos maiores embróglios sobre persona biografada, ja que sua história comprometia de certa forma sobreviventes (de forma relativa, na verdade, todos nós somos responsaveis por nossos relacionamentos e suas consequencias, então…). Proibida pela familia (leia-se o viuvo Ted Hughes e sua irmã Olwyn, nomeada por Hughes o leão-de-chacara do legado de Sylvia), Janet resolveu escrever um livro sobre a não-possibilidade de biografar Silvia, o magnifico “The Silent Woman” (se vc não leu, e gosta de Plath, corra ler agora!!..), que coloca no chinelo a biografia autorizada de Anne Stevenson “Bitter Fame”, que contou com a colaboração de Olwyn. “The Silent Woman” colhe todos os silencios pretendidos pela familia de Hughes e os preenche com relatos impressionantemente domésticos e incisivos de vizinhos, carteiros e correlatos, além de uma analise riquissima dos acontecimentos narrados pela própria Sylvia em seus poemas e narrativas (sua obra não poderia ser censurada pela familia). Os Hughes tentaram coibir a publicação do livro, mas nos EUA a coisa é outra, já que Malcolm não utilizou um unico documento particular da poeta e nenhum depoimento de pessoas que travaram relacionamento intimo com ela. Ali, e talvez no caso dos medalhões brasileiros, o que se temia? A vida de Sylvia atrelada a Hughes, que sai dela sem muitos louvores para um homem egolatra como ele. Aqui, talvez a vida pessoal dos “grandes” não permita a incidencia da luz do sol, quem sabe? Ruy Castro escreveu “Carmen”, na minha opinião sua obra-prima em termos de biografia, expondo completamente a mulher e a artista, deixando pouquissimo ao mito, e Carmen sai dela estupenda. Deve ser terrivel temer a própria história. Greta Garbo deixou em seu testamento uma clausula que proibia a utilização de qualquer documento pessoal em biografias, e como viveu como uma esfinge, impossibilitou completamente qualquer narrativa a seu respeito por falta de material, o que lamentamos profundamente, existem apenas cinebiografias. Ruy Castro escreveu recentemente sobre esse manifesto que vc cita, dizendo que com a mesma furia com que surgiu, por iniciativa de uma platéia entusiasmada, desapareceu em questão de horas, e foi impossivel reavivar a discussão no restante do evento (a Flip). Quanto aos nossos “monstros sagrados”, como Roberto e Caetano e cia, acho que suas atitudes vão desde problemas com a própria consciencia até interesses pecuniários (como as filhas de Garrincha, vampiras da fama do pai), e meu interesse por suas vidas é nulo.
A questão é que no Brasil todo mundo defende com unhas e dentes a democracia…mas uma democracia meio assim cor de rosa. Trata-se da democracia que é sempre “a favor”. Desde que seja para falar bem, engrossar o coro dos contentes, elogiar, então “viva a democracia”! Mas se é para criticar, falar mal, “nadar contra a maré”, expressar a própria opinião, ainda que magoe ou gere contrariedade, aí não pode, pois seria abusivo, ferir a privacidade alheia. Em suma, trata-se de democracia… mas no estilo chinês. Apenas um esclarecimento: emitir a própria opinião, ainda que de forma ácida, irônica, sarcástica, ofensiva, crítica ao extremo, integra o direito à liberdade de expressão. Que não se confunde com caluniar ou atribuir a alguém fatos inverídicos. Entre pessoas adultas e realmente democráticas, essa distinção é feita sem grande esforço. O resto é demagogia pura.
uma biografia autorizada não significa uma biografia chapa branca, vide a de paulo coelho escrita por fernando morais… esperamos até o ponto em que o sr. barcinski seja merecedor de uma, seja ela autorizada ou não, parece me fácil falar em liberdade de expressão quando não temos nada com o assunto, e apenas queremos alimentar nossa curiosidade bigbrothesca. Sugestão, leiamos os clássicos… caetano, gil, djavan, chico, apenas ouçamo-os
Tava demorando o argumento do “quem é você para falar de deuses?”
Pois é… sou obrigado a concordar com a máxima do Régis Tadeu: “Todo fã é um idiota”. Desde quando Gil, Caetanos e Cia. são modelos de conduta pra alguém? Podem ser grandes artistas, mas, como bons brasileiros, adoram fazer as coisas na base do corporativismo.
Como Vanessa disse anteriormente, penso q as vidas desses grandes gênios da nossa tão amada MPB falam por si só! Penso q é até descabido eles se preocuparem com possíveis equívocos insultantes da parte d algum biógrafo… Totalmente dispensável. Mas como isso também dá ibope… sejam felizes! rsrs
No Brasil com esta constituição confusa e sem regulamentação porque os deputados não trabalham, dá nisso. Qualquer pessoa , ela própria ou da família, próximo ou não pode censurar a tal biografia. Por isso eu digo o Brasil é um país Anti democrático e a tendencia é piorar!
Barcinski, voce chegou a ser processado por algum algum artista, seja por causa de um post aqui do blog ou alguma resenha/materia jornalistica? Eu sei que o Kfouri e muitos outros colunistas sofrem muitas acoes judiciais, queria saber isso afeta o seu trabalho, que por sinal é excelente.
Abraco!
Nunca cheguei a ser processado, só sofri ameaças de processo e ameaças físicas. Mas também, não cubro áreas mais “perigosas”, como política ou esportes, onde as máfias não são só do dendê.
Poxa, ameaca fisica? De quem?
Ah, várias vezes: de fãs de bandas, de seguranças, é normal.
Carlinhos Brawl? kkk
Ah, natural, imaginei um artista esquentadinho tirando satisfacao. Uns anos atras o Otto escreveu um texto na Folha repudiando um cara da Ilustrada por causa de uma critica ruim do DVD dele, publicado no jornal. Foi hilario.
Durante o primeiro Rock In Rio lembro-me de Erasmo Carlos ter dito algo sobre a vaia que tomou dos “metaleiros”: “Eu tenho História. Fiz parte da Jovem Guarda. Não posso ser vaiado”. Ney Matogrosso teria lhe dito: “Não fique chateado, Erasmo, eles também vaiaram a mim”.
Os medalhões da MPB são como os medalhões do movimento operário. Acham que são ungidos pela História, quem lhes profana a imagem comete crime de lesa-majestade.
Toda censura é burra. Mas o que esperar de uma país onde toda celebridade é “rei”? Nunca existiu um país com tantos monarcas como este, que utilizam sua fama para dizer o que as pessoas devem ou não fazer ou gostar. Lamentável. Para os nossos famosos aquela frase popular “Falem bem ou falem mal, mas falem de mim” não serve. Tem que falar bem sempre.
Invadir a vida de alguém sem permissão, vai contra as leis. Todos sabemos disso. Todos temos direitos de ir e vir e a liberdade de expressão. Censurar? Quando você não é convidado a entrar na casa alguém, você entra? Caso sim, sinto lhe informar que você esta indo contra a lei. Sou totalmente contra a censura seja ela qual for,mas escrever a vida de alguém sem permissão e sem por fatos que só a ela pertencem e escolher aleatoriamente fatos e publicar uma mentira. Concordo com a parte em que você diz que ele esta censurando,mas também percebo tons críticos vindo de seu textos com um alto grau de censura, sabe porq,? Você censura a liberdade dele. Gostei do texto. E resolvi que vou escrever uma bibliografia sua posso? Haha ou deles, será ? Ambos estão equivocados !
Então vc não é “contra a censura seja ela qual for”, desculpe.
escrever uma “bibliografia” pode !?…ou bibliografias tb serão “censuradas” ???!!!hehehehehe
Isso aí Camila, porque a pessoa é famosa não tem o direito de ver a sua vida intima preservada, eu que sou uma anônima, não gostaria de ver a minha vida devassada e exposta! O que se deve saber da vida do artista é sobre a sua obra, sua criação e aquilo que ele gostaria que o seu publico sobresse e ponto!! no mais, são seres humanos e muitos gostam de preservar sua intimidade! Concordo com ele, quando o artista ou outra pessoa qualquer autorizar a que um escritor faça uma biografia, aí tudo bem! Caso contrário, não se faz e pronto!!! não acho que isso seja censura! Algumas pessoas tem uma idéia errônea de que na Democracia pode tudo!! pode não!! E as liberdades individuais!!! onde fica meu direito de não qurer me expor!!!
concordo com vc, se uns tem o direito de escrever, outros podem ter o direito de não querer uma biografia sua…
Se alguém na rua diz certa coisa sobre você, seja ela verdade ou não, você não tem como calar a pessoa. Se for mentira, você pode entrar com um processo. Por que quando se trata de discurso escrito teria que ser diferente?
Engraçado que as pessoas acham que uma mentira em uma biografia ou mesmo um fato verídico mais obscuro acaba com a vida de uma pessoa, mas não pensam que diariamente fofocas são jogadas na internet sem prévia autorização dos envolvidos e são lidas por mta gente. Aliás, é só olhar o número de acessos em sites por aí e ver que as fofocas são as notícias mais lidas. E mesmo assim, eles sobrevivem a tudo. Até pq ser famoso tem seu preço e ter a vida pessoal exposta é um deles.
Gil pediu ao sertanejo para citar sua condição ? “Eu quase não falo. Eu quase não tenho amigo…” Caetano roçou a língua na língua de Luiz de Camões autorizado pela família? E para devorar Leonardo DiCaprio? Gosto muito da obra de todos eles, inclusive Roberto, independedele ser apolítico ou ignorante político não assumido, mas a obra se confunde com o artista, que passa a ser personagem da trama ou da fama. Refém de especulação, interpretação, leituras equivocadas que logo passam…feito revista de fofoca. Eles tão libertários, tão free…Não tem o que temer, nem às mentiras. Eles têm é que ler a biografia, rir dos equívocos e fazer uma canção bem divina maravilhosa.
Você foi absolutamente feliz em seu comentário! Não diria com melhores argumentos! De tudo, entretanto a parte q mais louvo é: “Eles devem ler a biografia, rir dos equívocos e fazer lindas canções!!!” Perfeito! rsrs Parabéns Vanessa!
“É proibido proibir”
Como envelhecem mal vossos ídolos, ó Brasil! Na verdade, morreram junto com a ditadura. Ou teriam ali nascido?
Chico Burque??? O pai do Eduardo Campos? rsrsrsrsrs
Tô contigo Barcinski… Quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela. Frase feita, antiga, e atual… A Justiça está aí pra isso, se sentiu ofendido, o fato narrado é mentiroso, procure o Tribunal. Agora CENSURAR, é f…
Eu não sei de nada, não sou famoso e tão pouco pretendo ser, mas uma coisa é verdade. Eu não gostaria que certos fatos da minha vida se torna-sem públicos.
Rapaz !
Prá mim isso é um baita conundrum.
Sou defensor da liberdade de expressão irrestrita, não aquela que temos no Brasil.
Nos EUA, por exemplo, divulgar idéias nazistas ou pedófilas, manuais de suicídio e coisas extremas assim caem na tal liberdade de expressão. Aqui não.
Lá é possível uma cinebiografia que muito pouco evoca da realidade e mesmo assim o biografado não obtém reparação nos tribunais. A lei permite a ficcionalização/inveracidade de fatos de pessoas públicas (vide os filmes “A Rede Social”, “Piratas da Informática”, “Patton”, etc)
Agora, me colocando no lugar de um eventual biografado, pessoa reservada que sou, me sinto inseguro e incerto.
E se publicassem uma biografia minha expondo os nomes dos meus familiares, meus locais de residência, instituições onde estudei e quaisquer outras informações de cunho pessoal que ninguém além de meu pequeno círculo conhecem ?
Não preencho cadastro de loja nem forneço qualquer tipo de informações pessoais a colegas de trabalho, de forma que isso para mim seria fonte de enorme angústia.
Questiono de verdade, sem tomar uma posição ainda : a liberdade de expressão deve contemplar a privacidade do cidadão ou limitar-se ao que repercute na sociedade ?
Quero ter a liberdade de criticar o que e quem quer que seja, nas esferas da vida social (politica, artistica, etc) mas para isso terei que abrir espaço a escrutinização do meu âmago ?
Sinceramente, não sei se essa conta fecha.
E não fecha pq não se pode contar com o bom senso dos biógrafos nem com a parcimônia dos biografados, posto que são todos humanos.
Exatamente assim, Peçanha. Bravo!
É do direito de qualquer pessoa autorizar, ou não, a publicação de detalhes de sua vida pessoal. Somente o trabalho artístico, dentro do contexto histórico-cultural, é um legado. A vida privada de qualquer pessoa não nos diz respeito! Caramba, estamos vivendo a síndrome do Big Brother, mesmo, hein?!
Fica claro que esta publicação é tendenciosa, Já que ao criticar a “complexidade” da letra das musicas de Djavan leva-nos a pensar que ele tem algo contra o músico( o que tira a credibilidade do autor), pois falta imparcialidade. Contudo essa “censura” abre um precedente perigoso, já que a mesma possibilita a escolha do que pode ser ou não publicado, como o exemplo citado em um dos comentarios(“Comprarei a biografia do Sarney (autorizada por ele) e estou com uma leve desconfiança de que deve ter algo meio falso escrito lá”).
André, é um erro confundir o artista Chico, o artista Caetano etc com os homens Chico, Caetano etc, pior ainda confundi-los com os homens de negócios Chico, Caetano etc.
Como compositores, são gênios incontestes, mas como homens são como qualquer outro, com todas as falhas de caráter mais prosaicas que possam existir.
São como quaisquer outros : quando a coisa é contra eles, é censura, é preconceito, discriminação; quando é a seu favor é, como é mesmo?, preocupação de mercado.
Eles querem é benesses do governo vermelhoide do qual tanto fizeram propaganda, querem privilégios, são os reis da lei Rouanet.
Dos que você citou, acho que Roberto Carlos é, no fim das contas, o mais honesto, pois nunca ficou posando de liberal ou de defensor da liberdade de expressão, sempre posou de Rei e fim de papo, bem menos hipócrita que os outros.
Esqueçamos os homens Chico etc, fiquemos apenas com suas obras.
Vejam:
http://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2013/07/decepcao-decepcao-danco-eu-danca-voce.html
http://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2013/05/amado-batista-muito-ensinar-chico-gil.html
Se eu disser que o autor desse post é um criminoso sem antes ter cido julgado isso pode ?
eu concordo com o que o djavan disse , o autor desse poste só ta vendo o lado do escritor , do escrito nada
Mas aí te processo, Roger, e vc paga por isso. Simples.
Cido? Alguém me explica o que é isso, por favor?
pode tudo, menos escrever “sido” com “C”.
“Cido”?
Preclaro Roger, todo autor que se preze não perde seu precioso tempo com mentiras ou acusações vãs e vis porque sabe que, depois de publicada a obra, o ‘bicho pode pegar pro seu lado’.
É proibido proibir
Todos eles gritavam por liberdade de expressão,liberdade sexual, liberdade de encher a cara e se drograr mas agora que ficaram ricos e velhos pensam exatamente como os burgueses os quais tanto criticaram. Esse velhos gagás da MPB não representam a juventude brasileira e deveriam se aposentar ir viver em Cuba junto com o Lula e o Zé Dirceu.
Na minha opinião esses artistas sabem de todos esses argumentos que estão sendo falados aqui e talvez ate concordem , o que aconteçe é que muitos deles tem fatos, comportamentos e atitudes no passado que querem deixar esqueçidos , Xuxa e o seu filme pornô por exemplo. então inventam um monte de argumentos sociais pra evitar que o numero 2 venha a tona.
Gostei muito Barcinski, absurdo dos absurdo isso tudo. Li a introdução do livro do Paulo César Araújo sobre o Roberto Carlos e bateu uma tristeza danada por saber que aquele livro, profundamente respeitoso, não está circulando por aí. Enfim, parabéns pelo texto!
Pergunto se interessa para muita gente além dos fofoqueiros crônicos a biografia de Djavan e os outros? tsc…tsc… estão se achando as divas, com licença!
Confusão está esta matéria
A liberdade de expressão foi uma linda conquista estampada nas primeiras páginas da nossa Constituição Federal. Entretanto, em pé de igualdade ao direito de livre expressão, está o direito à intimidade, à imagem. O direito de um termina onde começa o do outro. E se este outro se sente ofendido com certas coisas ditas e escritas a seu respeito, este tem todo o direito de invocar esta prerrogativa sua (intimidade e imagem).
A bem da verdade, a mídia hoje em dia não está contente em veicular as notícias nuas e cruas como elas são, mas sentem a extrema necessidade de maquiar, de sensacionalizar e até de inventar para atrair a atenção do público, leitores e espectadores, tudo em nome do Ibope, que, por sua vez, tem como resultado o lucro.
Vamos exercer nossos direitos respeitando o direito do próximo?
Com toda certeza sua vida e a vida alheia será bem melhor, mais feliz e mais plena.
Numa democracia são fundamentais: liberdade de expressão, liberdade de imprensa e direito ao voto. Atentar contra qualquer uma dessas prerrogativas é fascismo.
Ler o texto de André Barsin e comentários expostos aqui, me faz pensar em como as informações são distorcidas e imediatistas, sem profundidade e o mínimo de análise. O maior problema hoje são as pessoas “informadas” achar possuir informação. Mas eu me pergunto: Seria informação, o texto apontado aqui, que claramente induz à censura dos censurados?
Se não poder mais falar da vida dos artistas, como os parasitas vão publicar textos né? Vi o link deste texto compartilhado pelo Tas e que decepção. Perdi tempo lendo tanta besteira. Perdeu ponto Tas.
Puder*