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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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Um filmão sem medo de ser comercial (e a confissão de um biógrafo "milionário"...)

Por Andre Barcinski
11/10/13 07:05

O horário é ingrato, mas você sempre pode gravar: domingo, às 7 da manhã, o canal Maxprime exibe “City Hall” (1996), de Harold Becker.

É o tipo de filme adulto que Hollywood produzia aos montes até o meio dos anos 90: sem ambições de mudar o cinema ou ser exibido em cinematecas, mas um produto comercial de excelente qualidade.

 


 

“City Hall” é um drama político sobre corrupção e tráfico de influências. Al Pacino faz John Pappas, o carismático prefeito de Nova York. John Cusack faz seu assistente e cão de guarda, Kevin Calhoun.

Numa manhã chuvosa, um policial troca tiros com um bandido numa esquina do Brooklyn, e uma bala perdida mata um menino de seis anos.

O que parecia um acidente acaba por se revelar uma trama complexa, envolvendo um mafioso (Tony Franciosa), um respeitado juiz da Suprema Corte (Martin Landau), um influente político local com ligações mafiosas (Danny Aiello) e uma investigadora (Bridget Fonda).

Além desse elenco absurdo, a história tem um ritmo frenético e diálogos geniais.

O roteiro foi criado a oito mãos por um timaço: Paul Schrader, grande cineasta e roteirista de “Taxi Driver” e “Touro Indomável”; Nicholas Pileggi, que escreveu “Os Bons Companheiros” e “Cassino”; Bo Goldman, vencedor de dois Oscar e roteirista de “Um Estranho no Ninho” e “Shoot the Moon”, e Kenneth Lipper, ex-funcionário da prefeitura de Nova York que ficou famoso pelo best seller “Wall Street”, baseado no roteiro de Oliver Stone.

O diretor, Harold Becker, é daqueles nomes que nunca são mencionados em listas de melhores cineastas, mas que têm uma carreira sólida em Hollywood.

Lembro pelo menos quatro ótimos filmes do sujeito: “City Hall”, “The Onion Field” (1979), adaptado do romance de Joseph Wambaugh, um dos melhores livros policiais que já li; “The Boost” (1988), um drama pesadíssimo com James Woods e Sean Young, e “Sea of Love”, o policial “noir” com Pacino e a deusa Ellen Barkin.

Becker tem 85 anos e não filma desde 2001. A exemplo de Paul Schrader, Michael Mann, William Friedkin e outros artesãos do cinema comercial hollywoodiano, deve estar cansado de pedir dinheiro a produtores que cresceram vendo “Friends” e acham que o futuro do cinema é adaptar videogames em 3D.

P.S.: Sugiro ler o blog de Mário Magalhães no UOL (aqui), em que ele calcula a fortuna que ganhou por sua aclamada biografia de Marighella. Você está certo, Djavan, todo mundo quer explorar você e outros os pobres coitados da MPB…

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Comentários

  1. André Montoro comentou em 14/10/13 at 14:35

    Olá Barcinski, vim aqui por conta de sua crítica do filme “É o Fim!”, mas esse post me pegou, achei uma avaliação do cenário atual de Hollywood genial!

    Quais exemplos de filmes adultos você daria que continuam a serem lançados com qualidade?

    Vi Arbitrage (A Negociação) esse ano e me lembrou, não é nenhum filme revolucionário, bem tradicional, aliás, mas me pareceu um exemplo de assistir a filme mais adulto que parece um item de luxo hoje em dia em salas de cinema. Você concorda?

    Sucesso e até mais!

  2. Celso comentou em 12/10/13 at 19:34

    Olha o Caetano aí. Como quase sempre, parece se esforçar em busca de um pensamento claro sobre determinado tema, mas se perde na própria verborragia e em falar sobre si mesmo para finalmente ir do nada a lugar nenhum. Se alguém entendeu diferente por favor elucide como caetanear o que há de bom: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/10/1355897-censor-eu-nem-morta-defende-se-caetano-sobre-biografias.shtml e http://oglobo.globo.com/cultura/cordial-10348401

    • Andre Barcinski comentou em 12/10/13 at 22:31

      Vou escrever sobre isso amanhã, achei o mesmo que vc.

  3. j.j. comentou em 12/10/13 at 11:44

    O problema da temática adulta e política é que ela tende a ser apropriada por panfletarios e militantes, o que também afasta adultos. Acho os discursos do Coringa no Batman , inspirados por décadas de trabalho de bons escritores de HQ, bem mais adultos que a a militância política dos filmes brasileiros ou de um Oliver Stone. Game of Thrones é outro exemplo de obra alegórica que consegue ser política.

  4. Michel Vidal comentou em 12/10/13 at 10:35

    Qual a surpresa? Os caras são admiradores de Fidel! rsrss é muita ingenuidade acreditar que eles lutam por liberdade e democracia.

  5. Henrique Crispim comentou em 12/10/13 at 8:50

    E vem aí o novo filme do David O’Russel (Três Reis, O Vencedor, O Lado Bom da Vida): http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=VO03gtSUOaw

  6. Maurílio comentou em 11/10/13 at 20:34

    Sobre o texto do Mário Magalhães não há o que dizer.Se fossem honestos,os novos censores deveriam assumir a própria canalhice e dizer alto e bom som:”Proíbo porque posso,eu tenho a força e a canalha que manda nessa joça tá do meu lado,nossos interesses são os mesmos”.Argumento racional eles não tem mesmo. Sinto cheiro de medo…

  7. João Gilberto Monteiro comentou em 11/10/13 at 20:13

    André, gostemuito do testemunho do Mário Magalhães, e nos comentários, alguém falou uma verdade: esse lobby da tchurma da MPBesta tem grandes chances de ser bem sucedida no Congresso e no STF pq os políticos e juízes tb podem querer que partes de sua história nunca venham a tona…

  8. Amauri Cesar dos Santos comentou em 11/10/13 at 19:52

    Que beleza! Aqui é o forum de cinema mais legal que já vi!

  9. João comentou em 11/10/13 at 16:14

    No Brasil a realidade da corrupção é muito mais ficcional. Não tem filme que supere!

  10. Rodrigo Oliveira comentou em 11/10/13 at 14:51

    Pra mim, esse entra na lista de grandes nomes como Michael Mann, Walter Hill, entre outros. Aliás, sempre comento o Fogo Contra Fogo por aqui. Não passo 1 ano sem assistir esse filme.

    • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 16:56

      Eu também. Revejo sempre que posso. Aquele tiroteio no meio da rua em Los Angeles depois do assalto a banco é impressionante. Dia desses revi também o “Miami Vice” do Mann, cada vez gosto mais. Aquele passeio de lancha de Miami a Cuba é sensacional.

      • Rodrigo Oliveira comentou em 11/10/13 at 17:36

        Verdade! Mas a crítica recebeu mal na época, né? Outro que muita gente desceu a lenha foi o Colateral. Eu adoro! Jamie Foxx tá muito bem e a sequência do capotamento do táxi é demais!

        • Jeferson comentou em 14/10/13 at 17:22

          Achava que era um dos poucos que tinha “Fogo Contra Fogo” como filme de cabeceira. Feliz por ver algumas histórias por trás do filme (pra mim, as mais emblemáticas são a) do “não se apegue a uma pessoa que você não possa abandonar em 30 segundos” e b) a cena em que Ashley Judd “não identifica” o Val Kilmer) vivas.

  11. João AC comentou em 11/10/13 at 14:36

    Obrigado por repercutir o texto do Mário Magalhães. Desanimadora e decepcionante (???) essa turma de artistas e empresárias (???) que apoiam a censura prévia às biografias…

  12. Wilha comentou em 11/10/13 at 14:23

    De pato pra ganso, vai aqui meu modesto e sincero pedido :

    Ô Ruy Castro – esse é Craque ! – biografa o Carlos Lacerda que eu quero ler . Você é o Cara pro serviço !!

    Obrigado de verdade .

  13. Willian Ifanger comentou em 11/10/13 at 14:01

    City Hall é um puta filme. O elenco é de primeira e, vendo os colaboradores, dá pra entender a razão do filme ser tão bom.

    Aliás, posso estar enganado, mas antigamente era comum ver grandes roteiristas se juntando pra “criar”um filme. Existia uma certa “brodagem” entre esses caras. Hoje há muita vaidade.

    E que inveja poder dirigir Ellen Barkin e Bridget Fonda no alto de sua formosura, não?

    • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 16:58

      Muita inveja. Sempre adorei as duas. E acho a Bridget Fonda muito subestimada. Aquele filme do Sam Raimi em que ela faz a mulher que convence o marido a ficar com a grana dos traficas é muito legal.

      • Guilherme comentou em 11/10/13 at 17:23

        Cara, ia te perguntar da Bridget Fonda justamente quando li esse post. Sempre achei ela uma graça, além de boa atriz. Pena que ela anda meio sumida.

        O que me fez ir ao IMDB e ver que ela não faz nada desde 2002. E em 2003 ela casou com o Danny Elfman!?! Será que tem algo a ver?

      • neder comentou em 11/10/13 at 18:48

        Tem também a maconheira de “Jackie Brown”.

  14. jo-jo comentou em 11/10/13 at 13:58

    E DAÍ?

  15. Leonardo comentou em 11/10/13 at 13:47

    Ainda não vi esse. Gosto de “sea of love” e “malícia”, dirigidos por Becker. Mas não curto tanto “código para o inferno” e acho “inimigo em casa” fraco. Agora, concordo quanto à falta de qualidade do cinema comercial americano. Acho até que a tv vem se saindo melhor nesse sentido, com tramas muito boas e atores excelentes, vide a maravilhosa “breaking bad”, um verdadeiro triunfo da teledramaturgia. Me parece que, no cinema, em razãos dos custos maiores, a vontade de arriscar é menor, enquanto na tv os autores têm mais liberdade para experimentar. O Polanski já comentou que um filme como “chinatown” dificilmente veria a luz do dia nos tempos atuais.

  16. Claudio comentou em 11/10/13 at 13:03

    Muito bom o filme realmente. Foi ele que me ensinou – até hoje cito a frase – que “a vida não é em preto e branco, mas em vários tons de cinza”. Parabéns pela coluna.

  17. Mauricio comentou em 11/10/13 at 13:03

    Acho que a mídia é responsável por isso, hoje em dia um filme sobre um playboy solteirão que se veste de morcego pra combater o crime cometido por um palhaço que queima dinheiro é considerado uma obra prima com direito a oscar e tudo mais, o que esperar de outros filmes?

    E a próxima moda é realmente adapitação de video games, entreterimento que adoro, mas eu sou da velha guarda, da época que jogar era usar a cabeça, ter estratégia, técnica e superar desafios, estamos numa época onde GTA bate recorde de vendas, um jogo na minha opinião bem fraco e com um enredo risível, fora a falta de sensibilidade e qualidade das cenas, mas quem diz que que essas abobrinhas digitais são boas são os mesmos que acham que o filme do playboy gay que espanca palhaços na rua é bom, então acho que sso explica muita coisa.

    A gota da água pra mim foi o filme “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” ter fracassado, ele encaixa perfeitamente na descrição do teu post, um filme comercial para adultos, um excelente suspense bem atuado e dirigido, não agradrou o público mesmo com um marketing gigante, acho que já podemos colocar o último prego no caixão de Hollywood ou continuar assistindo filmes de zumbi sem sangue.

  18. Andre comentou em 11/10/13 at 13:00

    Ótimas dicas Barça! Juro que não conhecia esses filmes.

    A divulgação de ótimos filmes adultos (enquadrando política e suspense) depende de você mesmo porque se for depender da mídia em geral…. tamofu.

    Abs

  19. Bruno comentou em 11/10/13 at 12:56

    Barcinski, boa tarde.

    Tenho acompanhado o seu blog e seguido e aprovado das suas sugestões.

    Mas queria uma opinião sua, a respeito do principal site de filmes, o IMBd, que confere notas e comentários a quase todos os filmes mundialmente produzidos.

    Os filmes que você últimamente citou estão com notas baixas nesse site, o que as vezes me desencoraja ir adiante na sua sugestão.

    Você tem alguma opinião formada sobre o IMBd?

    Abraço,

    Bruno

    • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 13:26

      O IMDb é como o Yelp! ou a votação de melhores do ano do Multishow: votado pelos usuários. Numa boa, se eu quero saber onde jantar, busco a opinião de pessoas especializadas no assunto, não da maioria, ou vou acabar sempre no McDonald’s.

      • Willian Ifanger comentou em 11/10/13 at 13:52

        Putz…..penso exatamente assim…nunca levo em consideração a tal “opinião popular”.

        E fico mais interessado ainda quando há gente que entende do assunto falando bem e mal.

      • Bruno comentou em 12/10/13 at 18:27

        Valeu!

    • Marcio comentou em 11/10/13 at 19:20

      Acho legal saber saber a quantas anda a opinião popular, afinal, faço parte dela. Mas o que sempre leio são os links “critic” e não os “user” do site, quase sempre acho uma interessante.

  20. André A. comentou em 11/10/13 at 11:22

    O discurso do Al na igreja é visceral!

    • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 11:27

      É sim, grande momento. E o encontro dele com o Danny Aiello no teatro também…

  21. pabloREM comentou em 11/10/13 at 10:57

    Putz, vi esse filme faz mais de 10 anos, muito bom mesmo. E Sea Of Love também. Em um comentário você diz: “Virou pecado ser adulto e gostar de cinema”. Sou obrigado a concordar.

  22. Pedro Carlos Leite comentou em 11/10/13 at 10:55

    O conhecimento e a naturalidade do André em falar de cinema me deixam embasbacado. Esse blog aqui aqui é uma mina de referências!

  23. Henrique Crispim comentou em 11/10/13 at 10:29

    O Steven Soderbergh também desistiu. Filme pipoca-caríssimo-PG-13 também não é a praia dele. Apesar disso, os resistentes ainda estão aí: gente como irmãos Coen, Alfonso Cuarón, James Gray, Spike Jonze, Paul Thomas Anderson, Michael Mann e David Fincher ainda nos fazem lembrar que existe vida inteligente no cinema norte-americano.

  24. Gil comentou em 11/10/13 at 10:22

    Eu gosto de Friends e video games… Também gostei de City Hall, vi na época que saiu nas locadoras. Sou Fã do Al Pacino, lembro que aluguei 3 filmes de uma vez: Fogo contra Fogo, City Hall e Donnie Brasco… Fiquei maluco.

  25. João Gilberto Monteiro comentou em 11/10/13 at 9:56

    André, um filme com esse elenco de atores, roteiristas e direção, não tem como não ser um filmaço, mas vc sabe se na época, ele fez algum sucesso comercial, pois nem me lembrava mais dele….

    • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 10:02

      Acho que não foi muito bem não. Precisaria checar no Box Office Mojo, mas não acho que tenha sido nenhum estouro…

      • Juan Alloza comentou em 11/10/13 at 13:08

        acho que fez pouco mais de 20 milhões nos EUA, num ano que Trainspointing fez uns 30 e Fargo uns 25. os blockbusters foram Independence Day com 300 e Twister com 240, pra referência.

  26. Marcel Augusto Molinari comentou em 11/10/13 at 9:50

    PQP… assistirei!!! pra quem gosta do tema, assistam House of Cards no Netflix, é demais!

    • Eder K. comentou em 11/10/13 at 10:13

      Muito bom mesmo!

  27. Mauricio comentou em 11/10/13 at 9:10

    Thriller politico……infelizmente tem poucos fãs hoje em dia,mas as obras primas dos anos 70 tipo Parallax View estão por ai..

  28. Luciano comentou em 11/10/13 at 9:01

    The Onion Field……. Filmaço..

    • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 9:09

      Se vc gostou do filme, leia o livro, é dez vezes mais legal.

      • Peçanha comentou em 11/10/13 at 10:25

        Pô Barcinski !

        Devia ter postado essa ontem …

        Fiz um pedido grande na Thriftbooks e se soubesse desse Onion Fields tinha incluído. Agora só em dezembro …

        Valeu pela dica !!

        • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 10:32

          Compra em ebook na Amazon, baratinho. Aproveita e pede também “The Choirboys”, do Wambaugh, que é uma obra-prima.

          • Peçanha comentou em 11/10/13 at 10:57

            Fiz uma lista meio de cabeça agora e dos 40 livros que li esse ano, 12 decorrentes de indicações suas.

            Keep it coming !!

          • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 11:19

            Legal, gostou de algum? Fiquei curioso agora…

          • Peçanha comentou em 11/10/13 at 11:44

            Os mais recentes : Cogan’s Trade (citado qdo morreu E.Leonard), Rum Punch, Swag, Mosquito Coast (vc disse num comentário que o livro era melhor e é mesmo !) e três do Philip Roth : Portnoy’s Complaint, Nemesis e The Ghost Writer (vc elogiou o Roth e fui atrás da obra dele).

            Dos que li em função de alguma menção sua, até hj, só não curti o My Dark Places do Elroy. Mais em função do tema que não me pegou, não sei exatamente pq. Gosto dos outros livros dele, esse não rolou.

          • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 13:27

            Muito legal, que bom que as dicas funcionaram. Cogan’s Trade é tão melhor que o filme, não?

          • Peçanha comentou em 11/10/13 at 13:35

            Putz, não vi o filme. Tenho má vontade com filmes do BP e nem sabia que era uma adaptação do livro.

            Neste fim de semana revi o Mosquito Coast, desta vez sob a ótica do livro. Não é um filme ruim. É menos detalhado que o livro e comete um ou dois pecados. Mas gostei mais do que quando vi em 1990 em VHS.

          • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 13:46

            Desvirtuaram a história toda.

          • Peçanha comentou em 11/10/13 at 14:34

            Desvirtuaram qual vc diz ?

            O Mosquito Coast achei que até mais da metade tava o qto dava dentro da proposta …

          • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 16:57

            O Cogan’s Trade.

          • Maurílio comentou em 11/10/13 at 20:25

            Vou atrás desse.Suas dicas de livros são excelentes.A biografia do Jerry Lee Lewis pelo Toshes é demais.Lí e reli.Fosse Jerry Lee brazuca jamais veria a luz,provavelmente.Estou começando outra indicação do blog,”In the Garden of Beasts” e mal consigo parar.Obrigado.

  29. Pedro Ivo comentou em 11/10/13 at 8:59

    Barcinski, achei bacana você ter lembrado de City Hall. E achei mais bacana ainda sua constatação a respeito do cinema comercial norte-americano até meados dos anos 90. É a mais pura verdade. E porque eu vi isso, com certa clareza, pois tive uma videolocadora durante muitos anos (de 1989 até meados de 2000). Toda semana tinha algum filmão policial ou de suspense, ou mesmo um drama, para assistir. Ás vezes filmes que você não daria nada (algumas capinhas eram tacanhas), mas terminava por ser um ótimo entretenimento. Filmes como City Hall era um desses. Minhas tardes de sábado e domingo era garimpar filmes nas prateleiras. Filmes adultos, para adultos, que não ofendiam nossa inteligência, títulos com Al Pacino, James Woods e outros (claro que uma comédia ia bem de vez em quando).
    Hoje, o cinemão hollywoodiano está sequestrado pela “nerdofilia”. Vejo isso acontecer desde o final dos anos 1990. Seu diagnóstico no último parágrafo resume bem o “espírito” do cinema comercial atual.

    • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 9:10

      É o que penso. Dizem que o entretenimento adulto foi todo pras séries de TV. Como não gosto de ver séries de TV, fico refém das porcarias que infestam os cinemas. Virou pecado ser adulto e gostar de cinema.

      • Luizlv comentou em 11/10/13 at 9:20

        Caro Barça, é isso mesmo… Mas mesmo nos seriados, talvez já dêem alguns indicios de que começam a ir pelo mesmo caminho. Na virada do milênio, produzia-se “A família soprano”, “A sete palmos” e “A escuta”. Ainda que tenhamos Mad Men, The Walkind Dead (que tem algumas qualidades), por exemplo, é vendida hoje como entretenimento para adultos.

      • Enaldo Soares comentou em 11/10/13 at 9:49

        André, na boa, eu acho que você iria gostar de The Big Band Theory.

        • Max Demian comentou em 11/10/13 at 10:36

          Bazinga!

          • Luis comentou em 11/10/13 at 10:48

            Eu gosto também, mas o André não iria gostar.

          • Pedro Carlos Leite comentou em 11/10/13 at 10:58

            A petulância do protagonista às vezes cansa a minha beleza.

        • Danilo comentou em 11/10/13 at 16:49

          Também gosto. Mas também acho que, como quase todas as séries, tem a tendência para cair em uma fórmula ao longo do tempo e se tornar repetitiva.
          Acho que os criadores das séries deveriam ter coragem e seguir o exemplo de Seinfeld, que terminou enquanto ainda estava no auge.

      • Peçanha comentou em 11/10/13 at 10:36

        Dizem e no meu caso é verdade.

        Sempre fui cinéfilo e costumo dizer que último grande ano do cinema foi 1999. Depois disso, só farofada : Transformers, Crepúsculos, etc …

        As séries, por sua vez, adquiriram uma profundidade que não tinham antes. Grandes orçamentos atraíram bons elencos e bons criadores/roteiristas. O público “de conteúdo” foi migrando e as audiências crescendo. Nichos se formaram.

        O seu desgosto por séries, Barcinski, prá mim que acompanho seu trabalho há muitos anos, parece algo derivado de como elas eram no passado.

        Se vc arriscar se expor um pouquinho pode encontrar algumas boas fontes de diversão saudável.

        • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 11:20

          Cara, tentei ver “Newsroom”, aguentei 15 minutos. Mês que vem devo ter o Netflix e tentarei assistir a “Breaking Bad”, de tanto que nego fala.

          • Peçanha comentou em 11/10/13 at 11:49

            House of Cards deve te agradar bastante.

            Em comédias, meu favorito atualmente é “Louie”. Bem fora do mainstream e visceral.

          • Fluidoo comentou em 11/10/13 at 12:11

            Seriados geralmente necessitam de uma paciência inicial (maior que 15 min) até compreender a atmosfera e os personagens. Faça isso e terminará vestido de Seu Madruga no próximo carnaval.

          • Guilherme comentou em 11/10/13 at 17:17

            André, se for Breaking Bad, um aviso. O bicho pega mesmo só depois do 5/6 episódios. Antes é bom, mas depois fica bem melhor.
            Abraços

          • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 17:56

            Ih, já começa mal. Preciso ver SEIS HORAS antes de começar a melhorar?

          • Guilherme comentou em 11/10/13 at 18:45

            Não é isso, o começo é bem bom também.

            Acontece que e o ritmo é meio devagar nos primeiros episódios, mas mesmo assim acontecem coisas bem legais. Tanto que tem uma cena no terceiro episódio que nunca mais vou esquecer, e o primeiro também é bem legal, com começo meio e fim bem estruturados.

            Mas é que o vício vem só depois deste começo. Vai lá, com um pouco de paciência que você não vai se arrepender. Sem contar a vantagem que você tem de poder assistir a série do começo ao fim, sem ter de ficar seis anos passando por isso. (é, colocando assim, parece chato, mas não é. rs)

          • Andre Barcinski comentou em 12/10/13 at 8:43

            Verei!

        • paulo r. siqueira comentou em 11/10/13 at 13:37

          Não estou gostando tanto de séries, até gostava há alguns anos, mas depois que descobri filmes antigos antológicos que nunca havia visto, as séries perderam bastante a graça. As atuações das séries e roteiros ficam muito aquém dos filmes de alta qualidade. Portanto estou explorando outros ramos do cinema que ainda não conhecia.

          • Andre Barcinski comentou em 11/10/13 at 13:46

            Tenho de concordar com vc.

      • David Marques Oliveira comentou em 11/10/13 at 10:53

        Dois. Não consigo gostar de séries. Já tentei várias dessas que o povo adora.

    • Peçanha comentou em 11/10/13 at 10:55

      Só discordo do “nerdofilia”.

      Sou nerd desde criancinha e detesto o movimento do cinema atual. Nerds curtem conteúdo e quem curte as porcarias atuais são os adolescentes (nerds ou não). A questão é mercado. Hj em dia os adultos não formam um público que sustente Hollywood.

      Basta ver que a indústria dos games já é maior que Hollywood e esta é formada e sustendada quase que totalmente pelo público “under 30s”.

      Meu pai teve uma videolocadora que perdurou até 1997 e o quer vc disse é totalmente verdade.

      Curiosidade : “Heat” (Fogo contra Fogo), do Michael Mann, por exemplo, teve uma versão anterior feita pelo próprio Mann, chamada L.A.Cops que era sucesso com nossos clientes. Quando saiu o Heat muita gente reclamou conosco dizendo que o LA Cops tinha sido pirateado mas com bons atores …

  30. Vithor comentou em 11/10/13 at 8:41

    Revi dia desses! A cena em que o mafioso Zapatti visita o político Anselmo e ilustra o personagem do Cusack como um cão terrier é excelente…

    “Take the pressure off yourself.” Sinistro.

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