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André Barcinski

Uma Confraria de Tolos

Perfil André Barcinski é crítico da Folha.

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A fogueira das vaidades de Morrissey

Por Andre Barcinski
29/10/13 07:05

A primeira reação ao terminar as longuíssimas 480 páginas do livro de memórias de Morrissey, “Autobiography”, é lamentar a oportunidade perdida. Poderia ter sido um livro e tanto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Goste ou não de Morrissey e dos Smiths, não dá para negar que ele seja um dos personagens mais interessantes do pop dos últimos 30 anos.

Frasista inigualável, egocêntrico talentoso, Moz tem uma língua de serpente e uma verve de corroer chumbo. Atravessando a prosa rica e arrastada do livro, você se pega ora rindo das tiradas maldosas, ora com vontade de espancar o mala.

O ego de Morrissey não cabe num livro. A menos que seja um livro da Penguin Classsics, a respeitada série de obras-primas da literatura, que reúne de Dante a John Steinbeck.

O cantor exigiu lançar “Autobiography” como um título do selo Classics. Era isso, ou a Penguin arriscava perder um título que já é o segundo livro de memórias mais vendido na semana de lançamento na Inglaterra (o primeiro lugar ainda é de Kate McCann, mãe de Madeleine, a menina desaparecida em Portugal em 2007). E  Morrissey pode dormir em berço esplêndido, eternizado no cânone ao lado de seu ídolo – e companheiro da Penguin Classics – Oscar Wilde.

“Autobiography” pretende ser um livro sério. Morrissey enche as páginas de parágrafos quilométricos e metáforas criativas. A descrição da infância em Manchester – “onde pássaros abstêm-se de cantar” – é três vezes mais longa do que o necessário, mas traz algumas frases brilhantes.

Fica claro que o autor acha indigna a companhia de autobiografias pop como as de Keith Richards, Pete Townshend e Rod Stewart. Para dificultar as coisas, o livro não tem índice ou divisão por capítulos. Quem quiser ler uma história sobre Johnny Marr, por exemplo, tem de procurar página a página. Não é da índole de Morrissey facilitar a vida de ninguém.

A impressão é de que o livro não teve editor. Se teve – há uma editora creditada – a coitada não teve coragem de sugerir uma vírgula, certamente ofuscada pelo brilho intenso do ego do cantor.

Como explicar que um décimo do livro seja dedicado ao relato minucioso e insuportável do processo que o baterista dos Smiths, Mike Joyce, moveu contra Morrissey por royalties da banda? Ou a descrições intermináveis dos programas de TV ingleses que faziam a cabeça do pequeno Steven nos anos 60?

Mais que um livro de memórias, “Autobiography” parece um acerto de contas: com a escola, com Mike Joyce, com Geoff Travis, chefão da gravadora Rough Trade, escorraçado a cada página, com a imprensa, com entrevistadores, com pessoas que comem carne, enfim, com todo mundo que não compreende Moz.

Como pode um sujeito que escreveu “Hand in Glove” e “Still Ill” não gastar um mísero parágrafo descrevendo a gênese de suas letras? Morrissey só fala de música quando escreve – lindamente, aliás – sobre sua fixação por Roxy Music, Bowie e New York Dolls. Mas isso é papo velho. Todo mundo sabe.

O que qualquer fã queria saber – mas não vai encontrar em “Autobiography” – é como Morrissey e Marr criaram as maiores indagações existenciais do pós-punk e a trilha sonora perfeita para a Inglaterra cinza de Thatcher. E como fizeram isso em apenas quatro anos e quatro LPs que parecem conter as vidas de todos os moleques que já choraram por amores não correspondidos ou sofreram no escuro de seus quartos por um arrasador senso de deslocamento. Shoplifters of the world, unite and take over…

Dá raiva imaginar o que um bom biógrafo teria feito com material tão rico. Se alguém tivesse a chance de podar os excessos, as picuinhas e vingancinhas pessoais e extrair de Morrissey explicações para a química dele com Marr, “Autobiography” seria um marco.

Em vez disso, temos parágrafos como o que descreve a primeira turnê dos Smiths nos States, quando Moz foi hospedado em um hotel fuleiro e ligou choramingando para o empresário Geoff Travis: “Geoff, tem baratas do tamanho de hamsters na minha cama!” Moz conta, indignado, que Travis nada fez para livrá-lo da companhia dos insetos nojentos. “São só por algumas noites”, teria dito Travis. A reação de qualquer biógrafo decente seria perguntar: “Fofucho, você tinha 24 anos, já era um mocinho. Por que não foi para outro hotel?”

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Comentários

  1. João Gilberto Monteiro comentou em 29/10/13 at 21:29

    André, vc não acha que o Renato Russo é “muito influenciado” pelo Morrissey e pelo Ian Curtis????

    • Andre Barcinski comentou em 29/10/13 at 22:01

      Acho. E o primeiro disco da Legião é muito “influenciado” por The Cure também.

  2. Fernanda Machado comentou em 29/10/13 at 16:25

    Oi André, você assistiu ontem o Roda Viva? O que achou?

    • Andre Barcinski comentou em 29/10/13 at 17:52

      Oi Fernanda. Não consegui. Estou num local que não tem TV Cultura e a Internet é péssima. Tentei ver, mas a imagem ficava travando toda hora.

  3. Damarcord comentou em 29/10/13 at 16:13

    Que a Penguin Classics tenha cedido a este idiota mostra a que ponto chegamos.

  4. Pam Beesly comentou em 29/10/13 at 16:09

    Oscar Wilde + Félix Khoury = Morrissey

  5. Marcelo Lima comentou em 29/10/13 at 15:40

    André, quando você vai fazer um post sobre o documentário The Cave (aquele dos golfinhos no Japão)? Aposto que vai rolar um texto assim que vc assistir.

    • Andre Barcinski comentou em 29/10/13 at 15:43

      Acho que já fiz, Marcelo, mas posso estar enganado. O nome do filme é “The Cove”, não “The Cave”, e é fantástico.

  6. Igor Sousa comentou em 29/10/13 at 15:00

    Pois é, estou lendo o Chronicles do Bob Dylan e por mais que ele tb seja meio chato, o livro não se foca nestas babaquices que aparentemente têm na do Morrissey.

    Ele dá muito mais importância sobre a sua presença no contexto socio-cultural da época que qualquer outra picuinha…

  7. Evandro comentou em 29/10/13 at 14:57

    Olha o Forastieri falando do Lou:
    http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2013/10/28/lou-reed-colhe-o-que-plantou/

    • Pam Beesly comentou em 29/10/13 at 16:26

      Achei meio escroto esse texto.

      • Maurilio comentou em 29/10/13 at 20:28

        Teria Forastieri levado uma patada em alguma entrevista?-parece que o cara não era econômico nelas…
        Na real o texto de André Forastieri é um ponto de vista dele,válido. Não gostei muito,mas é melhor do que todo mundo dizer a mesma coisa.

        • Andre Barcinski comentou em 29/10/13 at 20:43

          O Lou Reed era o pior entrevistado do mundo. Já falei com o cara umas quatro vezes e só uma não foi um desastre completo, porque ele passou a entrevista inteira xingando o repórter do outro jornal que o havia entrevistado antes de mim, então foi até engraçado.

          • Agilberto Marcílio comentou em 30/10/13 at 1:08

            Gostei do texto do Forastieri pela iconoclastia e pela análise do aspecto moral. Mas fico com o do Barcinski, afinal é a música do cara que interessa e ela é magnífica.

          • Agilberto Marcílio comentou em 30/10/13 at 1:20

            Acho que já mencionei isso aqui no blog. Comprei em um sebo uma vez um VHS, um show pirata de alguma banda, não me lembro qual. Parece que “por baixo” havia outra coisa gravada e no final acabou aparecendo uma entrevista, legendada em português, do Lou Reed. Eu ficava eletrizado toda vez que a via, dava até medo. O entrevistador, culto, valente e muito inteligente, “peitou” o compositor e houve um embate que considero antológico. Lou, mais ácido que nunca, atacava, o entrevistador rebatia com competência e destemor. Um dia ainda vou revirar meus VHS só para achar essa entrevista.

          • Andre Barcinski comentou em 30/10/13 at 7:53

            Pô, fiquei curioso agora pra saber que entrevista é essa.

    • Paulo comentou em 29/10/13 at 23:01

      achei legal o texto.. cru e sincero..

  8. Danny comentou em 29/10/13 at 14:54

    Quem tb merece uma bio é Werner Herzog. Eu acabei de ler um livro, “Herzog on Herzog”, e é divertidissimo. Não chega a ser uma bio mas ele relata vários casos na infância, adolescência e tal. Sendo Herzog é difícil separar fato de ficção. Mas, para mim, isso pouco importa.

    Em um dos “causos” ele conta como quando morava na fronteira do México com o Arizona ele traficava TV ilegalmente para dentro do México usando um adesivo roubado da migração que ele colou em uma pickup que ele pegava emprestada. E por ai vai…

    • Andre Barcinski comentou em 29/10/13 at 15:19

      Verdade, esse tem história.

  9. Enaldo Soares comentou em 29/10/13 at 13:42

    Fiquei com mais vontade ainda de ler.

  10. Willian Ifanger comentou em 29/10/13 at 13:30

    Moz e sua autobiografia mi-mi-mi.

    Melhor esperar que um dia o Johnny Marr nos conte algo sobre a banda e sua música.

    Se depender do Moz teremos chororô, recalque e receitas de comida macrobiótica.

  11. pabloREM comentou em 29/10/13 at 13:19

    Smiths, Morrissey, o que ele lança de música eu compro. Adoro suas letras. Foi o primeiro show internacional que assisti, em 2000, em Curitiba. Foi algo inesquecível.

  12. João Gilberto Monteiro comentou em 29/10/13 at 13:04

    André, e mesmo sendo um cara cheio de frescura e com um ego ultramegagigantesco, gosto demais dos Smiths, mas nem tanto da carreira solo dele, e mesmo assim, fiquei curioso em ler a autobio dele, espero que seja lançada aqui na terra do Procure Saber. E vc, o que gosta do som dos Silvas ou da carreira solo dele????

    • Andre Barcinski comentou em 29/10/13 at 15:20

      Gosto muito, tanto dos Smiths quanto do Morrissey solo. Muita coisa boa.

      • Roberts comentou em 29/10/13 at 16:37

        Barça quais são os seus discos preferidos dos Smiths e do Morrissey solo? Dos Smiths o primeiro, o Queen is dead e Meat is murder são os melhores…da carreira solo meus preferidos são Your arsenal, Vauxall and I, Years of refusal e Viva hate.

  13. Ricardo Motta comentou em 29/10/13 at 12:10

    Só falta o Morrisey entrar no Procure Saber.

  14. Alex comentou em 29/10/13 at 11:32

    Vi um documentario que ele e’ atualmente idolatrado pelos adolescentes de origem hispanica no arredores de Los Angeles.

    Na minha adolescencia estes versos soavam como bombas.

    “To die by your side is such a heavenly way to die”.

    “Spending warm summer days indoor, writing frightening verse
    to a buck-toothed girl in Luxembourg”

    “A dreaded sunny day
    So I meet you at the cemetery gates
    Keats and Yeats are on your side
    While Wilde is on mine”

    “Punctured bicycle on a hillside desolate
    Will nature make a man of me yet?
    When in this charming car, this charming man”

    • Pam Beesly comentou em 29/10/13 at 16:19

      Os meus:

      “Haven´t had a dream in a long time
      See the life I´ve had can make a good man bad
      so for once in my life
      let me get what i want
      Lord knows it would be the first time”

      “15 minutes with you
      Oh I wouldn´t say no
      Oh people see no worth in you
      Oh but I do”

      • Alex comentou em 30/10/13 at 5:55

        O segunda estrofe eu tambem tinha pensado, a musica inteira e’ muito bonita. Ate’ nos discos mais recentes o Morrissey tem belas letras, so’ a parte musical que perdeu bastante sem o Marr. E’ aquilo que chamam de “quimica” que havia entre eles.

  15. neder comentou em 29/10/13 at 11:12

    Existem alguns livros sobre os Smiths que focam mais nessa parte musical. Inclusive um escrito por Johnny Rogan que se chama “Morrissey & Marr: The Severed Alliance”. Imagino que o grande barato da autobiografia do Morrissey está mesmo no que você comentou no post: dar risada e se divertir com suas observações. Já me incentivou a ler. Aqui estão algumas dicas de obras com maior abrangência (resenhando o livro de Tony Fletcher, o jornalista do The Guardian comenta outros títulos):

    http://www.theguardian.com/books/2012/sep/06/light-smiths-tony-fletcher-review

  16. cemf comentou em 29/10/13 at 10:06

    É o típico ” não fuma. não bebe e não f….”.hahahaahahah

  17. cemf comentou em 29/10/13 at 9:58

    Gosto de algumas músicas dos Smiths, mas o Morrissey é um chato mesmo, prefiro Echo and the Bunnyimen; alías Ian Maculoch disse que só topou uma entrevista com ele em 83 se estivesse bêbado, porque o cara era uma chato e “cheio de frescura”, não bebia e não comia carne, e queria passar a impressão de ter lido todos os livros de Oscar Wilde….

    • Roberto comentou em 29/10/13 at 15:22

      Eu te acho um chato!

  18. VissottoJr comentou em 29/10/13 at 9:55

    Se fosse um biografo não autorizado, ele proibiria? No Brasil ele seria associado do Procure Saber?

  19. F de I comentou em 29/10/13 at 9:08

    http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/2013/10/1363301-marinheiros-usam-britney-spears-para-espantar-piratas-na-somalia.shtml

    kkk

  20. Carlos Moller comentou em 29/10/13 at 9:02

    Estou com ele no meu Kindle, mas tá na fila ainda… Provavelmente Moz conta versões, não fatos, que sempre são mais interessantes 🙂

  21. F de I comentou em 29/10/13 at 8:58

    Barça, sei que é a terceira vez que comento aqui e não obtive resposta… ao menos sua hehehe.

    Porém sou brasileiro… e sabe como é…

    … chegou a ler a bio do Anthony Kiedis? Só recomendo que pule as dez primeiras páginas… ele discorre sobre toda sua árvore “ginecológica”.

    Dá a impressão que, dada a forma que o livro foi escrito, que você está lá junto como o cara… como uma câmera portátil que mostra as imagens da vida do própio cineasta… sei lá… kkk

    Muito bom!

    • Andre Barcinski comentou em 29/10/13 at 9:22

      “Scar Tissue”? Li sim, mas há anos. Lembro que gostei demais.

    • Pedro Carlos Leite comentou em 29/10/13 at 11:17

      Não sei se é um defeito meu, mas também acho um pé no saco a descrição da infância de boa parte das biografados que li… A do Kieds pelo menos é curta, mas me lembro que a descrição da infância do Paulo Coelho em “O Mago” me deu uma bela brochada. As páginas iniciais de Fernando Morais ali são de tirar o fôlego, mas quando cai na infância…

  22. Ricardo comentou em 29/10/13 at 8:58

    Sobre a gênese das canções, recomendo este livro:

    http://www.amazon.com/gp/aw/d/1781162581

    Não é perfeito (Morrissey não participou, então falta a posição dele), mas deve ser o que de mais completo temos atualmente.

  23. Czar comentou em 29/10/13 at 8:52

    Seu colega Álvaro Pereira Jr. já disse algumas vezes: não queira conhecer seus ídolos.

    Conhecer artistas cuja arte você detesta pode ser ainda pior: é capaz de você acabar gostando das pessoas…

    • William comentou em 29/10/13 at 9:52

      Hahahaa essa frase é do Morrissey!

  24. Guilherme Rey comentou em 29/10/13 at 8:37

    Pô André, depois dessa coluna me deu até uma certa preguiça de ler essa biografia, que achava obrigatória. Mas vou achar um tempo de ler, Morrissey é uma figura única.

    E falando em biografias, autorizações, etc. tem uma notícia boa, uma nem boa nem ruim, e uma bem ruim: a boa é que vão fazer uma filme sobre a vida do John Belushi; a mais ou menos é que quem vai interpretá-lo é o Emile Hirsh (até gostei dele no Into the Wild do Sean Penn) e a bem ruim é que o filme certamente vai ser chapa branca total. Pena…

    http://omelete.uol.com.br/cinema/emile-hirsch-vai-estrelar-biografia-de-john-belushi/#.Um-N13CsigI

    • Marco comentou em 29/10/13 at 11:22

      Um filme “chapa branca” do Belushi só se ele aparecer cheirando uma carreira em cima de uma chapa.
      Ou se o filme terminar quando ele largou as fraldas…

      • Andre Barcinski comentou em 29/10/13 at 11:33

        É que ele cheira tanto que a chapa embranquece.

        • Júnior comentou em 29/10/13 at 11:58

          Impossível fazer um filme chapa branca sobre esse doidão. Sabe aonde tem chapa branca? Não? Procure saber…

  25. Luciano comentou em 29/10/13 at 8:24

    Smiths, The Cure, P.I.L., Echo & The Bunnyman Minha trilha da adolescência. Morrissey realmente está no panteão dos grandes do pop, mas seu escudeiro Johnny Marr tornou as músicas da banda verdadeiros clássicos. Sem Marr, Morrissey seria bem menor ou não chegaria ao ponto que chegou. Assim como Will Sargeant, escorando McCulloch (outro mal agradecido). Barça, tem alguma sugestão de trabalhos solo ou em outras bandas dois dois guitarristas (desculpe a folga…).

  26. André Veiga comentou em 29/10/13 at 7:49

    Sou um defensor dos direitos dos animais, daqueles que recolhem os animais abandonados na rua. E sou carnívoro. Pelo simples fato de que a agricultura mata toneladas de animais. Se o sujeito acha que o boi tem mais direito à vida do que o macaco que teve sua árvore derrubada para o plantio, o que os insetos que serão mortos por pesticidas, então ele é, por assim dizer, um “racista de animais”.
    Quanto ao Moz, não sei se ele menciona isso em sua biografia, mas ele exige que até os seus seguranças sejam vegetarianos. Enfim, um chato. Talentoso, mas chato, muito chato, chatíssimo.

  27. dunha comentou em 29/10/13 at 7:48

    há alguma dica, mínima que seja, que dê a entender se morrissey afinal é gay ou não? ou bi ou assexuado ou mesmo hetero?

    • William comentou em 29/10/13 at 10:56

      Parece que é muito bem casado com uma berinjela. Não, sério, divulgaram aí que no livro ele fala sobre um caso com um cara que durou uns dois anos.

  28. lila comentou em 29/10/13 at 7:37

    Nao li ainda, mas pretendo, mas conhecendo Morrisey como todos conhecem..aahuahauha..realmente Andre voce falou pouco mas falou tudo, um ego insuportavel..mas um genio brilhante nas suas letras de musicas..adoro Smiths..

  29. Colugnati comentou em 29/10/13 at 7:33

    Ha…imagina a autobiografia do nosso rei RC. Acho que ele vai gostar da ideia, e só publicar se for pela Cosac Naify…

  30. Anderson. comentou em 29/10/13 at 7:29

    Pelo visto, para termos algo melhor só nos resta esperar pela autobiografia do Roberto Carlos, que, segundo o próprio, possivelmente será lançada em volumes (!)…

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